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História Julgando Pela Capa - Solangelo. - Pôr Do Sol Acima Das Nuvens


Escrita por: h20escrevendo

Notas do Autor


Hello, queridos leitores! Tudo bom?
Peço perdão pela demora.
A fanart no começo do capitulo foi feita por Spobyforefer em homenagem a minha fanfic. Spobyforefer muito obrigado pelo lindo presente.
Antes do capitulo quero explicar para quem não conhece, nos Estados Unidos tem uma expressão “A penny for your thoughts?” que significa “Uma moeda pelos seus pensamentos?” que é usada quando alguém está pensativo.

Link para capitulo no Wattpad nas Notas Finais!

Capítulo 25 - Pôr Do Sol Acima Das Nuvens


Fanfic / Fanfiction Julgando Pela Capa - Solangelo. - Pôr Do Sol Acima Das Nuvens

POV Will

Enfim chegamos ao lugar da onde iremos assistir ao pôr do sol, nós não somos os únicos turistas aqui, há mais algumas pessoas espalhadas pelo lugar também esperando pelo pôr do sol.

Nico não disse mais nada no caminho do observatório até aqui o que não é estranho, mas ele parece estar pensando em algo sério, se o olhar severo em seu rosto e seu cenho franzido é qualquer indicação.

Nós retiramos novamente as toalhas que usamos no piquenique e estendemos no chão para podermos nos sentar enquanto esperamos o pôr do sol, faltam apenas 15 minutos.

Nico e eu nos sentamos em uma segunda toalha afastados de nossos pais o suficiente para que eles não ouvissem nossa conversa, mas perto o suficiente para que eles pudessem nos ver.

Eu decidi dar tempo ao Nico e não interromper seus pensamentos, mas isso só dura dez minutos:

— Porque está tão quieto? — Eu questiono Nico em voz baixa.

Estávamos em um lugar magnífico. E aqui, acima das nuvens, falar alto não parecia certo:

— Eu sou uma pessoa silenciosa. Você devia saber isso sobre mim. — Ele responde ligeiramente mal humorado.

— O que quis dizer é que você parece pensativo. Um dólar por seus pensamentos?

Isso o faz sorrir como eu havia planejado:

— Um dólar?

— Uma moeda me parece muito pouco.

Nico nega com a cabeça ainda sorrindo:

— E então? — Eu pergunto.

Nico me olha, seu olhar não é exatamente intenso, é mais contemplativo e por alguma razão me aquece por dentro:

— Estou tentando entender. — Ele sussurra voltando seu olhar para o horizonte, para as nuvens que parecem tão próximas.

— Entender o que? — Eu pergunto delicadamente não querendo que ele pare de falar, quero que Nico confie em mim e que ele saiba que pode me dizer qualquer coisa.

— Tudo.

— Você vai ter que ser um pouco mais especifico. — Eu digo observando seu rosto, ele ainda está olhando para frente.

— Estou tentando entender como tudo entre nós mudou tão rápido. Como você mudou tanto de uma hora para outra. — Ele diz tudo ainda sussurrando, seu tom de voz, porém fica mais agudo e urgente conforme ele fala.

Me aproximo mais de Nico, nossas pernas se tocam, Nico se vira para me olhar aumentando nossa proximidade, a atração entre nós antes imperceptível por tantos anos agora crepita como eletricidade ao nosso redor, nos atraindo um pro outro:

— Eu posso explicar para você. — Eu sussurro. 

Pego a mão de Nico na minha, ele olha para nossas mãos entrelaçadas por um longo minuto. Eu uso minha outra mão para acariciar sua bochecha o que o faz voltar seus olhos para os meus.

Neste momento Nico parece tão encantador que meus lábios formigam pedindo por mais um beijo:

— Vamos aproveitar o restante da viagem para entender melhor um ao outro e toda essa situação.

— Tudo bem.

A sensação de formigamento em minha boca aumenta. Acaricio a bochecha de Nico:

— Eu realmente quero te beijar agora.

Nico dá um pequeno sorriso:

— Você não pode. — Ele diz apontando para nossos pais.

Eu suspiro:

— Eu sei.

Nico olha para trás para os nossos pais, vendo que eles estão distraídos com outras coisas que não nós dois ele se vira de volta para mim de repente e me dá um selinho demorado. Ele então me olha e sorri ao ver a surpresa em meu rosto:

— Vai ter que se contentar com isso por um tempo. — Ele diz.

Eu sorrio:

— Tudo bem. É perfeito.

O pôr do sol então se inicia, um festival de cores se apresenta diante de nossos olhos, as nuvens ao nosso redor apenas acrescentam misticidade ao que por si só já é belíssimo. E com o pôr do sol se erguem as estrelas, inúmeras estrelas cobrindo todo o céu, estrelas que nunca me cansaria de observar.

A única falha nesse momento era não poder assisti-lo com Nico em meus braços, mas esse dia iria chegar, disso eu tenho certeza.

***

Depois das baixas temperaturas que enfrentamos no topo da montanha era um alivio estar de volta ao hotel onde pudemos voltar a nos aquecer.

Já era tarde quando chegamos e estávamos cansados então depois de um lanche rápido todos fomos direto para nossos quartos nos preparar para uma boa noite de sono. Nico e eu nos alternamos ao usar o banheiro, após o meu banho me vesti com uma calça moletom cinza e uma blusa branca de manga fina, o clima poderia estar mais quente aqui do que no topo das montanhas, mas ainda assim estava ligeiramente frio.

Nico saiu do banheiro com uma roupa semelhante a minha, a única diferença é que elas eram pretas.

Nós nos sentamos cada um em sua cama virados de frente um para o outro:

— Você disse que me explicaria sua mudança repentina... — Nico começou a falar se referindo a conversa que tivemos antes do pôr do sol.

— Não foi exatamente repentina. — Eu digo o interrompendo.

— Repentina ou não você disse que me explicaria.

— Sim.

— Pode começar. Estou ouvindo.

— Eu me lembro da primeira vez que te vi. Você chegou no meio do ano letivo, sua família tinha acabado de se mudar para nossa cidade. Éramos apenas crianças... Mas me lembro de o observar enquanto você se apresentava para a classe e você parecia tão sério, também notei que você era o único da nossa turma a usar óculos...

— E essa foi sua primeira brincadeira. Mexer comigo por causa dos meus óculos. Tão original. — Nico diz revirando os olhos.

— No começo não foi por mal. Éramos crianças. Todos faziam esse tipo de brincadeira.

— Eu nunca fiz isso.

— Você sempre foi diferente.

Nico dá de ombros:

— E?

— É só que era tão divertido te provocar. Eu adorava ver suas reações. Você ficava todo vermelho. — Eu digo, Nico faz uma careta — Eu sei que eu te fiz passar por muita coisa, mas nunca te machuquei fisicamente. Isso, é claro, não desculpa tudo o que fiz.

— Você se comportou como um verdadeiro babaca. Você pode não ter me machucado fisicamente, mas suas palavras muitas vezes foram cruéis e as vezes passaram dos limites. Você tem sorte por eu ser uma pessoa forte o suficiente para bater de frente com você.

— Você tem razão. Muitas vezes não pesei o impacto que minhas palavras poderiam ter sobre você e estou imensamente arrependido e grato que você tenha me dado uma segunda chance apesar de tudo que fiz.

— Se você tivesse chegado a essa conclusão antes teria nos poupado muitas visitas a diretoria. — Nico diz aliviando a tensão que se estabeleceu no ar com seu bom humor.

Não suportando a distância entre nós saio da minha cama e vou até a sua me sentando em cima da cama ao seu lado cruzando as minhas penas, Nico se vira em minha direção se ajeitando em cima da cama sua posição espelhando a minha.

Pego suas mãos, Nico encara nossas mãos entrelaçadas por um momento antes de votar seu olhar para mim, quando nossos olhares se encontra percebo certa vulnerabilidade em Nico que nunca notei antes:

— Sinto muito. — Eu digo mais uma vez.

— Pelo que exatamente?

— Eu sinto muito pelos aborrecimentos que te causei, por ter escolhido te provocar ao invés de ser seu amigo e não ter percebido antes que você é ... — Eu me detenho por um momento constrangido com o que estou prestes a admitir — incrível. — Eu finalizo a frase inseguro sentindo meu rosto corar.

— Você está vermelho?!

— Não!

— Sim, você está!

— Foque na conversa. — Eu exijo desesperado para mudar de assunto.

— Ok. — Nico diz levantando as mãos em sinal de rendição, mas logo que ele abaixa as mãos e retorna a posição original um sorrisinho convencido toma conta de seu rosto antes dele perguntar — Então... Eu sou incrível?

Imediatamente caio na risada:

— Você é impossível!

— O que?! Você disse para focar na conversa!

Me aproximo com a intenção de beijá-lo, Nico não se afasta permanecendo no lugar:

— Eu disse? — Eu pergunto quando nossos narizes se tocam em uma espécie de beijo de esquimó.

— Sim. — Nico sussurra aproximando seus lábios dos meus.

— Então deve ser verdade. — Eu digo fechando a distância entre nos.

Beijar Nico se tornou viciante para mim, quando nossos lábios se tocam é como se todo meu corpo respondesse a esse contato pedindo por mais.

Seus lábios são tão macios, sem pressa para aprofundar o beijo eu me delicio com a sensação de seus lábios contra os meus, Nico beija meu lábio superior e então meu lábio inferior para então o mordiscar, uma onda de necessidade atravessa meu corpo me fazendo avançar para cima de Nico que cede a minha vontade.

Apoiando minhas mãos na cama eu deixo Nico me guiar até que estou em cima dele, com as pernas de Nico agora descruzadas eu me instalo entre suas pernas tudo sem separar nossos lábios.

Nossos ereções se pressionam uma contra a outra com apenas duas finas camadas de tecido entre nós nos fazendo gemer com a sensação de prazer que corre pelo meu corpo, algo que nunca senti antes.

Eu nunca me senti tão excitado na minha vida, todas as sensações passando pelo meu corpo eram ampliadas pelo fato de eu finalmente estar fazendo isso com a pessoa certa, com quem eu realmente queria, com o gênero certo para mim.

Nico aprofunda o beijo o que arranca gemidos de nós dois, minhas mãos passeiam por suas pernas enroladas em minha cintura, por sua bunda, sua cintura, suas costas, tocando tudo ao que tenho acesso.

Nico separa seus lábios dos meus ofegante jogando a cabeça para trás em seu travesseiro, sem perder tempo eu passo a beijar seu pescoço o que o faz gemer longa e prazerosamente.

Ao recupera o folego Nico me puxa para mais um beijo, suas mãos também exploram meu corpo, passando por meus ombros, minhas costas, meu tórax e meu abdômen para depois voltarem a minha nuca.

Quando tento esgueirar minhas mãos por baixo de sua blusa Nico tira as mãos de minha nuca e agarra as minhas parando meu progresso:

— Não. — Ele diz com os lábios ainda nos meus.

— Porque?

Nico libera minhas mãos e nos rola na cama até que seja ele aquele que está por cima.

Ele passa a distribuir uma trilha de beijos pela minha mandíbula indo para meu pescoço fazendo com que a tarefa de pensar fique extremamente difícil para mim, ele então volta a beijar meus lábio e então diz:

— Porque não vou perder nossa aposta Mas só porque não vamos transar — ele se senta em cima do meu quadril, tento pensar em outra coisa para diminuir minha excitação, não dá certo, é claro, Nico sorri ao sentir as evidencias, ele passa a mão por meu abdômen por cima da minha blusa — Não quer dizer que eu não possa me aproveitar de você.


Notas Finais




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