História Junjou Egoist Drabbles - 11 - Invocação

Hiroki chegou em casa exausto, mas feliz. Relativamente feliz. Ele acabou de ser contratado pela Universidade Mitsuhashi, poderia trabalhar com o homem que admirava, e só começaria a dar aula na próxima semana. Ele queria dizer a Nowaki. Compartilhar sua alegria com ele. Mas o moreno não estava aqui. Não estava em sua casa, não estava no trabalho. Ele sequer estava no Japão.

"Eu odeio isso." E realmente odiava. Não importasse o quão traído ele se sentia por Nowaki, ainda o amava. Era repugnante. Mais repugnante, era que ele não tinha vontade de deixar de amar Nowaki, ele ainda tinha esperanças que ele voltasse. Ele ainda foi traído por sua própria mente, que o fazia se lembrar de Nowaki.

De seu toque eletrizante, de seu corpo quente, de sua voz, que não era tão profunda, mas sexy. E de seus olhos. Aqueles olhos azuis como a noite, que transmitiam todo o amor, paixão e luxúria que sentia por ele. "Que ótimo." Ele disse, e foi para o seu quarto. Era de se esperar que se lembrando de tudo isso ele fosse ficar exitado.

Se deitou na cama, respirou fundo algumas vezes e fechou os olhos. Invocando a imagem do homem que tanto amava. Hiroki passou a mão pela sua ereção por cima do tecido que a cobria e gemeu fracamente. Ele deslizou a cueca de seus quadris e jogou no chão em um lugar qualquer, pegou um tubo de lubrificante e despejou um pouco em sua mão direita, agarrou seu pênis e começou a se masturbar languidamente, apertando um pouco algumas vezes.

Quando, depois de pouco tempo, seu corpo começou a pulsar, esquentar e suar, ele aumentou a força e a velocidade da sua mão e esfregou o polegar na fenda de seu pênis, soltando um gemido contido do fundo de sua garganta. Sua outra mão correu por seu abdomen e beliscou um de seus mamilos, o fazendo estremecer. Ele desceu sua mão até seus testículos e os apertou suavemente, brincando prazerosamente com eles.

Sua mão desceu um pouco mais e começou a provocar seu buraco rosado, suas costas arqueando de puro prazer, a mente nublando e sua boca soltando um gemido trêmulo. "Nowaki..."

Seus quadris empurravam contra sua mão, como se buscasse por ainda mais fricção. Ele levou dois dedos à boca e os revestiu de saliva para logo depois um dedo forçar caminho por sua entrada, trabalhando para acabar com a leve sensação de queimação e trazer prazer. "Nowaki..." Ele suspirou contente. Hiroki gemeu quando seu dedo afundou mais, procurando por aquele ponto especial.

Rapidamente um segundo se juntou ao primeiro e ele fez uma careta, mas logo se ajustou. Seus longos dedos mexiam-se ansiosos dentro de si, enquanto sua outra mão ainda se ocupava de seu pênis duro, imaginando o quão bom seria se fosse aquela boca quente lhe envolvendo, aquelas mãos correndo e desbravando novamente cada centímetro de seu corpo, se fosse aquela tão habilidosa língua o fazendo gemer, estremecer, sussurrar, gritar e arquear em prazer sublíme "Nowaki!"

Hiroki gritou quando seus dedos, procurando mais fundo, encontraram aquele amontoado de nervos que mandaram ondas de prazer por suas veias, deixando sua mente em branco momentaneamente, e gemeu alto e sem restrições enquanto abusava sem piedade de sua próstata. "Nowaki!"

O aperto de sua mão aumentou e seus quadris perderam o ritmo. "Nowaki!" Suas costas arquearam, seus olhos rolaram em suas órbitas, seus músculos enrijeceram, seus dedos sentiam os espasmos dentro dele. "Nowaki!" E pôde ouvir o pedido silencioso que estava contido em sua voz quando gritou mais uma vez seu nome enquanto seu orgasmo lhe acertou forte o suficiente para quase perder a consciência.

Hiroki continuou deitado, sem fôlego, suado, cansado e gozando no céu pós-orgásmico. Mas não se sentia satisfeito. Nem um pouco. Faltava alguma coisa.

Faltava aquela respiração ofegante que não lhe pertencia, aquelas mãos quentes acariciando seu rosto, faltavam aqueles olhos que irradiavam amor, aquela voz suave lhe dizendo, maravilhado "você foi incrível, Hiro-san", faltava o peso confortável daquele corpo acomodado no seu.

Faltava ele.

"Nowaki..." Ele sussurrou tristemente, logo caindo em um sono profundo e sem sonhos