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História "Juntos?" - Capítulo Único


Escrita por: Jhonny-chan

Notas do Autor


Seguinte, a linda maravilhosa e perfeita pessoa que eu tirei, eu não conheço muito bem, nunca cheguei a conversar direito, mas adoro-a e gostaria de dizer que se quiseres, podemos conversar e fazer amizade, okay? És tu, Kushi. Não sei muito do que gosta então eu me esforcei para criar alguma coisa dramática e tristemente poética. Dois beijos, te adoro.

Capítulo 1 - Capítulo Único


O estomago de Katsuki deu voltas após encarar perplexo a cena aterrorizante que jamais quis que acontecesse.

 

Não era para ser assim, era para que Kanji lhe desse uma surra. Para ser gravado através da câmera emprestada de Izuku e Katsuki postar o video na internet. Ele nunca quis que sua mãe o defendesse. Não era para Kanji assassina-la.

 

Katsuki foi deixado em seu quarto, trancado com o corpo da Matriarca, dando-lhe tempo para que, com lagrimas nos olhos e desespero, enviasse o vídeo à Izuku.

 

Ele tinha noção de que Kanji conhecia o pai de seu amigo mas não esperava que seu avô ligasse para o senhor Midoriya e pusesse a culpa da morte de Mitsuki nas costas do neto, visando acabar com o contato do amiho em relação ao louro.

 

Foi uma surpresa para Katsuki quando a mãe do amigo lhe mandou mensagem dizendo que Izuku estava a caminho. 

 

Por estar trancado, teve de sair pela janela e descer através pos parapeitos alheios e grades nas janelas para poder chegar na praça onde Deku o esperava desesperado durante um início de chuva.

 

"- Eu sinto muito Kacchan... Mas nós temos que ir".- Resumiu rapidamente, como escutou a ligação de seu pai com o avô de Katsuki e enviado o vídeo para a matriarca em prol de correr para ajudá-lo. "- Minha mãe esta indo para a delegacia fazer a denúncia, mas meu pai vai vir atrás de mim, temos de correr".

[...]

Izuku sentiu o rosto bater contra o chão enlameado ao ser lançado por cima da grade, limpando da cara a lama que lhe tapou a visão, olhou em volta e viu os pés do melhor amigo atingirem o chão e perder o equilíbrio caindo sentado ao seu lado. No segundo seguinte, Katsuki já estava de pé tomando o pulso do amigo com pressa e o arrastando por entre as densas arvores. De dia, o numero de arvores já dificultava a orientação, mas numa noite tempestuosa como aquela? Era impossível de se enxergar qualquer coisa em menos de dois palmos à frente do rosto. Os trovões soavam alto, ressoando pela caixa torácica dos garotos e acompanhando o ritmo forte e a respiração pesada. 

"- Kacchan?! Você ao menos sabe para onde está indo?"- Fez sua voz soar mais alta que a chuva, mas Katsuki nem mesmo se dera ao trabalho de responder, já estava difícil o suficiente manter o equilíbrio, o ritmo e a direção à qual estavam indo sem ter de responder às perguntas difíceis do garoto de cabelos verdes. 

Pouco à pouco o estreito de árvore começou a aumentar, estavam chegando à uma parte menos densa da floresta, mas mesmo assim a chuva torrencial acima deles não lhes dava trégua, descarregando sua ira sobre as cabeças dos garotos como quem os quer castigar. Izuku tentava olhar ao fundo para ver se estavam mesmo longe o suficiente ou se encontrariam-nos mais rápido do que o esperado, mesmo que fosse impossível de se enxergar qualquer coisa por lá e assim que se virou para continuar acompanhando com o olhar o caminho do louro teve de agarra-lo pelo abdômen e segurar para que não caíssem do penhasco, acabando por parar à menos de um metro da ponta. O olhar de ambos voou para o fundo daquela queda e Izuku murmurou algo sobre agradecer à Hefesto, influência de sua vontade de ler alguns livros da saga preferida da mãe.

O lugar para onde tinham corrido era um pouco mais afastado que o ponto de costume que eles iam, acabando por ser um estreito corredor após o fim das árvores e mais alto que eles esperavam. Katsuki com o peito à subir e descer, olhou para os lados e depois para baixo procurando saídas e, bem... não lhes preciso realmente dizer que saída nosso louro encontrou.

"- Me desculpe. Desculpe por eu te envolver nisso, tu não devias de estar aqui, devias estar no teu quarto, na tua casa, na tua cama e não num penhasco à beira da morte".- Os olhos avermelhados de choro se fixaram nas orbes esmeraldas.

"- E tu estar aqui sozinho e abandonado? Nunca, morrerias se não me tivesse aqui à proteger-te".- Os olhos de Izuku admitiram um brilho orgulhoso e um tanto carinhoso ao pronunciar tais falas. 

'Kacchan soltou uma risada o mais animada que ela conseguira sair no momento, antes de olhar de volta para sua saída e respirar fundo. "- Nós estamos claramente ferrados... Vá pra casa Deku, não posso te arrastar comigo nessa, não era para ser assim". - Apanhou o rosto do melhor amigo barra namorado nas mãos e juntou suas testas de olhos fechados, já ouvia ao longe os gritos e pessoas correndo pela mata. 

"- Nunca. Qualquer que seja o destino, eu vou estar contigo. Não quero nem saber de objeções". - Pousou as mãos pequenas sobre as do garoto sendo estas um pouco maiores que as suas. 

"- Você esta dizendo que pularia de um penhasco por mim?".- Perguntou num tom cômico, mas a tensão por trás da ideia não era tão engraçada quanto foi transmitida. 

"- Estou dizendo que com você, eu pularia de qualquer lugar".

Do meio das árvores, saíram as duas figuras que mais aterrorizavam os garotos, fazendo com que ambos dessem mais um passo para trás para perto do penhasco. 

"-Esqueçam, não tem mais para onde correr".- Hisoshi foi o primeiro à se pronunciar, assustando ao garoto de sardas e o fazendo segurar com mais força no namorado. "- Vamos, tens de voltar para casa Izuku. _Tua mãe tens saudades de ti_". - O tom com que pronunciou aquela frase, arrepiou Izuku dos pés à cabeça. 

"Ela vai estar livre de ti depois disso" Pensou o garoto com o olhar fixo no pai.

"- É melhor que pares agora Katsuki. Não tem escapatória é melhor que aceite agora o teu destino, que talvez tenham pena de ti e te sentenciem à no mínimo seis anos. Se ao menos não tivesse ido atrás de algo que desafia ao Senhor, isso não teria de ser assim".- A voz grossa de Kanji soou como um trovão, tirando a estabilidade debaixo dos pés de Katsuki. 

Lanternas se fizeram presentes atrás deles, denunciando a chegada da policia e anunciando aos garotos que eles deveriam ser breves em sua escolha. 

Izuku olhou decidido nos olhos vermelhos do melhor amigo e fez sinal positivo com a cabeça. 

"Vou contigo para onde for que você vá."

"- Não vou aceitar um destino que não é meu, muito menos deixar que vocês acabem com o que somos".- Katsuki abraçou Izuku e o garoto de sardas olhou no fundo dos olhos do pai num desafio mudo. Nunca mais esconderia de ninguém seu amor pelo Kacchan. "- Nosso amor é eterno".- O louro deu um passo para trás, sentindo o calcanhar alcançar a ponta do penhasco. "- E em breve, posso te garantir que nós também seremos". Mais um passo. Os policiais chegaram e alguns deles junto com Hisoshi começaram a se aproximar dos garotos pedindo para que parassem, enquanto os outros renderam Kanji e o algemaram anunciando voz de prisão por assassinato. 

 

"- Juntos?". A voz do garoto de cabelos verdes se fez presente por um breve momento e assim que Katsuki confirmou, Izuku se virou com um sorriso triste antes de o beijar, dando mais um passo para frente que os levou à queda. 

Em meio àquela confusão toda, os pingos de chuva que caiam junto deles, Hisoshi que acabava de chegar ao penhasco gritava o nome do filho, policiais pedindo uma ambulância e Kanji que esperneava querendo fugir do seu destino, os garotos que iam penhasco abaixo, olharam-se nos olhos e se beijaram poucos metros antes de acertarem as pedras ferozmente.


Notas Finais


Espero que tenha gostado e me desculpe qualquer erro ou algo que não tenha gostado. Bejinhoos.


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