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História Just a Consolation? - Fique comigo - parte II


Escrita por: PokeMyeong

Notas do Autor


Oi gente, eu tô bem triste que esta é a última parte do último capítulo, mas fazer o que né?
Eu sei que o capítulo tá beeem grande, mas eu não queria ter que dividir ele de novo :v

ENFIM, boa leitura!

Capítulo 18 - Fique comigo - parte II


-Como conseguiu isso? - ele perguntou, após longos segundos em silêncio.

-Sua mãe me mandou cartas durante alguns meses... E junto com a última, veio isso - expliquei e guardei novamente o diário na bolsa.

-Então você já sabe de tudo... - ele suspirou e enterrou o rosto nas mãos.

-Eu ainda não li o diário - Jin tirou as mãos do rosto imediatamente -, por isso estou aqui.

-O quê? Como assim?

-No início, quando recebi as cartas da sua mãe, eu não as li, porque estavam com o seu nome. Mas alguns dias atrás, sua mãe me ligou e pediu desesperadamente que eu a respondesse. Ela quer que eu impeça seu casamento, acho que foi por isso que ela marcou nosso encontro neste lugar lindo... - suspirei e admirei a paisagem em volta, evitando olhar nos olhos de Jin. - Nessas cartas, ela também contou algumas coisas sobre mim que eu mesma não sabia. Coisas que você e meu pai esconderam de mim por um motivo que desconheço. Mas ela não contou tudo, ela me enviou este diário para que eu mesma descobrisse a verdade, porém eu não tive coragem de ler sozinha... Eu queria ler ao lado de alguém que pudesse me explicar as coisas que estão escritas nele e me dizer por que essas coisas foram escondidas de mim, sabe se lá por quantos anos.

-O que... O que exatamente minha mãe já te contou?

Abri minha bolsa e tirei as cartas da mãe de Jin que eu também havia levado comigo. Dei as cartas a ele. Enquanto eu absorvia cada minuto daquele maravilhoso pôr do sol refletido no lago congelado que havia ao redor do coreto, Jin lia silenciosamente as cartas. Sua expressão não era das melhores, certamente ele estava um pouco incomodado por sua mãe tê-lo exposto daquela maneira e pude ouvi-lo sussurrar algo como "Eu estou num estado tão deplorável assim?"

Depois de mais alguns minutos, Jin finalmente terminou de ler. Ele me devolveu as cartas e eu as guardei. Ele não disse nada, apenas se colocou ao meu lado e também passou a encarar o pôr do sol, que agora estava quase completamente desaparecido.

-Você está com fome? Quer ir ao café antes que feche? Lá certamente será mais quente que aqui para conversarmos...

-Eu comi antes de sair do hotel, mas tudo bem, vamos...

Começamos andar vagarosamente até a cafeteria que havia dentro do jardim botânico. Quando já estávamos perto do local, Jin segurou meu pulso e parou. Ele estava com uma expressão triste e angustiada, seus olhos cheios de lágrimas.

-Tem certeza de que quer ler isto...? Talvez você consiga recuperar memórias que é melhor ficarem esquecidas.

-Quem tem que decidir se quer esquecê-las ou não, sou eu... E eu não quero.

-E você acha que vai conseguir suportar? Naquela época já foi bem difícil pra você... Eu não quero te ver sofrendo de novo.

-Eu não sou mais uma criança, eu sei lidar com meus sentimentos. E além disso... Você está aqui... - senti meu rosto ficar quente e agradeci internamente por já estar escuro o suficiente para que ele pudesse notar meu rosto ruborizar.

-Certo, eu estou aqui - Jin disse e passou a mão em meu rosto, ainda com lágrimas em seus olhos. - Vamos entrar.

 

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The Garden Of Morning Calm -  Gapyeong, Coreia do Sul

24 de Dezembro de 2016, 19h38

 

Já faziam uns bons minutos que havíamos entrado na cafeteria, eu já estava quase terminando meu café, e Jin ficava somente falando sobre outras coisas. Ele realmente queria evitar o máximo possível aquele diário e todo o seu conteúdo. Não que eu não estivesse gostando de passar um tempo com ele, eu estava amando, mas a minha curiosidade ainda falava mais alto.

-Quando vai finalmente me falar? - perguntei impaciente em um momento de silêncio.

-São tantas coisas que eu nem sequer sei por onde começar... - ele respondeu e suspirou.

-Podemos começar lendo o diário - disse, já pegando minha bolsa que estava em cima da mesa.

-Não! - Jin parou minha mão e colocou minha bolsa na cadeira ao seu lado. - Por favor...

-Por quê?

-Tem imagens que... Que seria melhor você não ver...

-Que tipo de imagens? Jin, o que tem nesse diário pra te deixar assim? - eu estava cada vez mais impaciente.

Ele ficou em silêncio durante alguns minutos, encarando suas mãos, enquanto lágrimas escorriam por seu rosto. Ele estava sofrendo em silêncio e eu nem mesmo sabia por quê. Dei um tempo para ele se recompor e esperei até que ele resolvesse falar.

-Como minha mãe já disse - ele começou, ainda encarando suas mãos -, minha família morou no Canadá durantes alguns anos. Nós nos conhecemos bem cedo, porque nossos pais viraram amigos, você devia ter uns 4 anos quando te vi pela primeira vez - ele sorriu minimamente, como se tivesse lembrado da cena. - Ah, e quando eu digo nós - ele olhou para mim -, quero dizer eu, você e Emma.

-Emma? C-como assim? - de repente senti um aperto no peito.

-Emma era sua prima, S/N... Ela era um ano mais nova que você. Nós três éramos melhores amigos, quase inseparáveis.

-Por que isso está no passado? O que aconteceu com ela??

Jin pegou minha bolsa e tirou o diário de dentro dela. Folheou algumas páginas, sem que eu pudesse vê-las e fechou o diário, marcando com o dedo a página que ele procurava.

-Lembra da noite que você me chamou no meio da madrugada até sua casa por causa de um pesadelo?

-Sim, por quê?

-E você também se lembra que disse que eu estava no seu pesadelo?

Assenti com a cabeça, hesitante, e ele então suspirou e abriu o diário na página que estava marcando. Depois o colocou sobre a mesa e me deu para que eu pudesse lê-lo.

-Eu gostaria de que fosse apenas um pesadelo, S/N...

Fiquei alguns segundos sem entender suas palavras, então puxei o diário para mais perto. Havia um artigo de jornal colado com data de 23 de Abril de 2007. Era sobre um acidente de trânsito entre dois carros que ocasionou na morte de uma pessoa e deixou lesões graves em outras quatro.

Conforme eu lia o artigo, flashes vinham à minha mente. Exatamente como no meu pesadelo. Mesmo que ainda em fragmentos, minha memória voltava aos poucos. Virei a página e me deparei com as imagens que Jin havia falado. Meu coração doeu; doeu muito. Havia uma foto bem grande do rosto desfigurado de Emma preso ao para-brisa e outras menores dos carros e dos feridos. Como alguém pode publicar imagens desse tipo em um jornal??? Antes que eu pudesse olhar mais para a cena horrível do acidente, Jin fechou o diário. Mas não adiantava, mesmo sem aquelas imagens, a cena ainda era vívida em minha mente.

Eu lembrava perfeitamente do meu pai sangrando e desacordado, da dor descomunal das ferragens me esmagando, do corpo sem vida de Emma atirado em cima do para-brisa do outro carro, do gosto de sangue em minha boca e a dificuldade para respirar, de Jin ao meu lado dizendo que tudo ficaria bem, quando nem ele mesmo acreditava nisso.

Tive pesadelos com aquilo durante muitos anos e eu nem mesmo sabia por quê aquilo me atormentava tanto; mas agora que sabia, queria poder esquecer novamente. Eu devia ter escutado Jin.

-O que aconteceu exatamente? Não consigo lembrar de tudo... - perguntei enquanto tentava, em vão, parar de chorar.

-No dia 22, um dia antes de publicarem este artigo, seu pai nos levou para comemorar o seu aniversário e o de Emma, já que as datas eram próximas uma da outra... Nós passamos a tarde inteira em um parque de diversões e depois fomos à uma confeitaria - ele fez uma pausa durante alguns segundos. - Quando estávamos voltando para casa, Emma quis ir no banco da frente, então eu e você ficamos atrás. Mas como ela era pequena demais, o cinto de segurança só prendia sua cintura, mas seu pai achou que não havia problema nisso, até porque não demoraríamos muito até chegarmos em casa... Mas ela nunca chegou em casa - Jin parou de novo, dessa vez para conter as lágrimas. - Estávamos parados no semáforo, contando ao seu pai o que mais havíamos gostado no passeio e, de repente, um carro em alta velocidade fez uma curva e veio direto pra cima de nós.

-Então foi por causa desse acidente que eu perdi minha memória?

-Não... Não foi...

-Não...? O que aconteceu comigo depois disso?

Jin abriu novamente o diário, folheou algumas páginas e o entregou a mim. Dessa vez era a letra de meu pai, breves anotações feitas em dias diferentes.

"Estou cada vez mais preocupado com a S/N, já faz cerca de dois meses desde o acidente e mesmo depois de nos mudarmos de Ottawa para Toronto, ela continua se isolando. Ela não está comendo muito e a comunicação entre nós dois está cada vez pior."

"Falei com Sarah, ela disse que devemos voltar para Ottawa, acha que não foi uma boa ideia comprar a livraria também. Amanhã vou levar S/N ao psicólogo, não sei mais o que fazer."

-Quem é Sarah?

-A mãe de Emma, sua tia.

-Eu tenho uma tia? - perguntei surpresa, como se não fosse algo normal as pessoas terem tias.

Jin assentiu. Fechei os olhos durantes alguns segundos e repeti mentalmente o nome dela, tentando lembrar de algo, de um rosto. Me concentrei o máximo que consegui e mais flashes surgiram em minha mente, mas eram apenas lembranças vagas; cabelos castanhos, uma voz doce, roupas coloridas, olhos verdes. Até que lembrei de uma infeliz memória. Ela ao meu lado, visitando o túmulo de minha mãe. Quanto mais coisas eu lembrava, mais eu queria esquecer; mas não conseguia parar, precisava ir adiante.

Abri meus olhos e encarei Jin silenciosamente, enquanto mais lágrimas escorriam por meu rosto. Àquela altura, eu já não me importava com os ouvidos atentos e olhares curiosos que pairavam sobre nós

-Então por que meu pai sempre dizia que eu não tinha parentes? E por que aqui ele diz que comprou a livraria?? Ela era da minha família!

-S/N! - Jin me interrompeu e segurou minhas mãos. - Quando você vai perceber que... - ele suspirou pesado e depois continuou. - Todos estes anos você viveu em um mundo criado pelo seu pai?!

Aquelas palavras cortaram meu coração ainda mais. Eu não queria acreditar. Não conseguia acreditar; mas também não conseguia ignorar a verdade. Eu me sentia traída pelo meu próprio pai. Ele não tinha o direito de esconder tudo aquilo de mim, mesmo que ele achasse que fosse para o meu bem. A vida que eu pensava ter, agora não passava de uma farsa.

Levei as mãos de Jin até meu rosto e fechei os olhos. Eu precisava sentir seu toque; precisava sentir que ele era verdade e que tudo aquilo não era um pesadelo. Mais flashes surgiram. Eu lembrava daquele toque, lembrava de Jin. Mas novamente lembrei de algo que gostaria de esquecer. Eu correndo para o meio da rua, um carro vindo em minha direção e uma enorme dor em todo meu corpo. Era tudo minha culpa. Eu era a culpada pela minha perda de memória.

-Jin, fui eu - disse, abrindo os olhos.

-Você o que?

-Depois que a Emma morreu, você foi embora e eu fiquei sozinha. Meu pai me convenceu que mudar de cidade me ajudaria esquecer e eu faria novos amigos, mas isso não aconteceu. Minha dor só piorou. Eu não tinha mais Emma, você ou minha família... Meu pai não conseguia me entender e me levou a um psicólogo, mas isso me deixou irritada, eu não via motivos para ir - larguei as mãos de Jin e afundei o rosto em minhas próprias mãos, voltando a chorar. - Eu só tinha 10 anos, não conseguia lidar com tudo aquilo sozinha. Eu queria que meu pai me escutasse e me entendesse, mas ao invés disso ele me mandou conversar com um estranho. Então eu achei...

-Você achou...? - Jin se levantou e sentou-se na cadeira ao meu lado, retirou minhas mãos do meu rosto e segurou-as. - Fala S/N, eu estou aqui pra te escutar.

-Eu achei que Emma deveria estar num lugar bom e eu queria vê-la, entende? - Jin assentiu. - Eu pensava que se morresse da mesma forma que ela, iria para o mesmo lugar. Então em um dia que eu saí mais cedo do colégio, esperei que a rua ficasse movimentada e me coloquei na frente de um carro. Não foi um acidente.

Jin não sabia o que dizer, ele apenas me abraçou e deixou que eu chorasse. Era bom finalmente tirar aquele peso de dentro de mim, era bom ter Jin de volta.

-Se eu soubesse que você faria algo assim, eu teria esbravejado e chorado ainda mais para meu pai me deixar ficar no Canadá... - Jin disse e separou o abraço, em seguida segurou minhas mãos. - Você lembra de algo depois do acidente?

-Só que eu acordei no hospital e quando eu disse que não lembrava de nada, meu pai disse que eu havia caído de uma escada e bati a cabeça. Também disse que eu estava há alguns dias no hospital e logo minha memória voltaria... - suspirei e baixei a cabeça. - Não consigo entender como eu esqueci disso também.

-Alguns dias? S/N, você ficou quase um ano e meio em coma. Você quase morreu mesmo.

-O que mais meu pai inventou? - ergui a cabeça, olhando para Jin novamente.

-Em 2014, não sei como, seu pai conseguiu meu contato. Ele me contou que você havia perdido a memória e que na época não teve coragem para te contar tudo o que havia acontecido antes. Ele pediu que eu voltasse para o Canadá. Mas eu não podia abandonar a faculdade, mesmo que a coisa que eu mais queria fosse te ver. Então ele me contou que estava com câncer e tinha medo de morrer antes que pudesse te contar a verdade e pediu a minha ajuda. Eu não sabia o que eu poderia fazer pra ajudar estando na Coreia - ele suspirou fundo e apertou minhas mãos.  - Foi então que ele pediu para eu fingir ser a Emma... Ele achava que você se lembraria dela. Mas você não lembrou...

Eu não me sentia mais surpresa por escutar as mentiras criadas pelo meu pai, mesmo que doesse. Olhei para o diário com um misto de rancor e tristeza. Ele se divertiu transformando minha vida em um dos livros que ele lia? Depois de chorar tanto com lembranças dolorosas, o que havia restado era apenas mágoa. As poucas memórias boas que eu conseguira lembrar estavam desvanecidas e borradas, não eram o suficiente para encobrir toda a tristeza que crescera dentro de mim. Tudo o que eu queria era deixar aquelas coisas no passado e ter uma vida de verdade daquele momento em diante.

-Obrigada, Jin... Por me contar tudo, por me ajudar lembrar, por sempre estar comigo... - sorri e o abracei. - Acho que já vou. Ainda preciso assimilar algumas coisas... - separei o abraço e me levantei, já guardando o diário em minha bolsa.

-Tudo bem, eu te deixo no hotel.

 

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24 de Dezembro de 2016, 21h32

 

Andávamos vagarosamente, sem pressa de deixar aquele jardim maravilhoso. Jin estava alguns passos atrás de mim, observando o festival de luzes calado. Na verdade nenhum dos dois estava em um clima para ficar conversando muito. Eu guiava nosso trajeto, mas eu nem mesmo fazia ideia de onde estava, era fácil se perder naquele local durante a noite.

Segui uma trilha que levava direto à uma estradinha de paralelepípedos. Galhos de árvores decoradas com luzes azuis pendiam sobre a estradinha, iluminando nosso caminho. Porém, eu não fazia ideia de onde aquele caminho terminaria. Parei e finalmente decidi perguntar a Jin. Quando me virei, ele estava olhando para as árvores e para os galhos brilhantes pendidos sobre nós. A luz azul das árvores misturada à penumbra da noite, deixava-o estonteante. Era incrível como ele ficava lindo em qualquer circunstância, em qualquer cenário. Me perguntava há quanto tempo eu não parava para admirar seu rosto.

Depois de alguns segundos, voltei a mim e percebi que ele também me encarava. Pigarreei e desviei o olhar de seu rosto para as árvores, mesmo que minha vontade de olhá-lo fosse maior.

-Para qual lado fica a saída?

-Para lá - Jin apontou para trás de si.

-Por que você não me avisou que eu estava indo para o lado errado?

-Porque hoje pode ser a última vez que te vejo, eu queria ficar mais um pouco com você.

Eu não respondi. Não sabia o que responder, apenas olhei para o chão. Eu não tinha parado para pensar no casamento dele depois que descobri a verdade. Jin não tinha culpa das mentiras do meu pai, ele apenas queria ajudar. Porém, ele poderia ter me contado, ele poderia ter dado um fim àquelas mentiras. Mas ele só queria me proteger da verdade, da dor. Jin sempre foi a única pessoa que esteve verdadeiramente ao meu lado. Não como o consolo que eu pensara que fosse; mas sim como amigo. Antes de qualquer coisa ele era meu amigo. Mas ele também era meu primeiro amor.

Levantei o olhar até ele e percebi que ainda esperava uma resposta. Andei até Jin e passei meus braços em volta de seu pescoço, abraçando-o. Depois disse baixo, perto de seu ouvido:

-Eu sei que não tenho o direito de te pedir isto, depois de te rejeitar tantas vezes... Mas, por favor, não se case. Fique comigo.

-Não - ele disse e imediatamente meus olhos ficaram úmidos. - Você tem todo o direito de pedir isso - sentenciou e abraçou minha cintura, me puxando para ainda mais perto.

Não consegui evitar e abri um sorriso largo, enquanto tentava acalmar meu coração. Mas era quase impossível acalmar meus batimentos cardíacos com Jin tão perto de mim. Era apenas um dos efeitos dele sobre mim. Jin separou o abraço e segurou meu rosto, olhando brevemente para mim e em seguida selando nossos lábios. Eu me sentia em êxtase por sentir seus lábios novamente, mas para minha infelicidade, Jin logo separou o beijo. Eu protestei soltando involuntariamente um "por que?" e Jin riu baixinho, voltando a me beijar. Dessa vez ele intensificou o beijo e me senti obrigada a separar nossos lábios quando já me sentia sem fôlego.

-Eu te amo - ele disse e beijou minha testa.

-Eu te amo - retribuí.

Jin sorriu e me abraçou. Ficamos abraçados por longos segundos, apenas sentindo a presença um do outro. Apenas quando começamos congelar com a brisa cortante que batia em nosso rosto, decidimos ir embora. Segurei sua mão e desejei nunca mais soltar. Ele era a única coisa concreta que eu tinha e eu estava determinada a não deixar que mais nada impedisse nosso amor. Estava determinada a passar o resto da minha vida ao lado de Kim Seokjin.


Notas Finais


É isto, acabou!!! (ai eu vou chorar)
Espero que tenham gostado da fanfic e críticas construtivas são muito bem-vindas!

Obrigada por ler e por me acompanhar até aqui. 💖


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