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História Just a Dream - Secrets - parte 2


Escrita por: Nikstylinson

Notas do Autor


oieee gente! eu postei um cap a algumas horas, mas eu não queria deixar vcs na mão. PRA QUEM PERCEBEU eu mudei a sinopse e a capa, achei mais original, queria pedir muito a ajuda de voces para que me ajudem a divulgar essa fic, ela é muito importante para mim, AGora vamos ao que interessa.
lembram do John? então... só uma explicadinha do ocorrido na vida dele. SE PREPAREM PARA CHORAR!
continuem acompanhando, eu escrevo os caps pensando em voces, queria muito, que vocea descem uma paradinha e lessem! é muito importante para mim a opnião de voces, eu preciso dela!
então quando puderem!
aproveitem
bjs..
nih..

Capítulo 23 - Secrets - parte 2


Fanfic / Fanfiction Just a Dream - Secrets - parte 2

Me enrolei entre as grandes arvores, tentando achar o caminho certo para a cabana, depois de algum tempo consegui encontrar, mas ela estava diferente, não existia mais o varal de roupas, as coisas em volta da casa ou uma janela aberta, opus que talvez não houvesse qualquer habitante naquela casa, esperei uns 20 minutos e ninguém entrou ou saiu e nem um barulho se quer na casa, me arrastei com a grande sesta básica até a porta, era uma porta grande de madeira velha sem nenhuma maçaneta ou fechadura, percebi uma falha na abertura e tentei abrir, percebi que ela estava emperrada, logo em seguida coloquei a sesta no chão e comecei a empurrar a porta, tentei uma vez e nada, duas vezes e nada, na terceira vez foi tão forte que quando a porta abriu quase dei de cara no chão. Olhei ao redor e a casa estava vazia, ela não era dividida em cômodos, e só havia um pequeno balcão de tijolo no meio, havia algumas rachaduras na parede com umas manchas de mofo, aquilo não devia ser pintado a séculos, até que achei uma boneca de pano jogada no canto do daquela casa, a peguei na mão e sorri tentando imaginar todos os momentos que a pequena Lucy já tinha vivido aqui com sua mãe, elas se divertindo em uma simples ceia de natal, Molly mandando Lucy entrar para dentro para tomar um banho, as duas sentadas na cama contando historias para dormir depois de um dia cansativo, ou até Lucy brincando de fazer tranças no cabelo daquela boneca enquanto sua mae fazia a janta, poderiam ser tantos momentos contados ali, sentei no chão e comecei a pensar nos meus momentos, nos momentos da minha vida, e meu pai veio em minha mente, seu sorriso fraco depois de um dia intenso de trabalho, cada pulo em seus braços que eu dava quando o via, cada brincadeira, cada sonho divido, e naquele momento eu percebi que a vida não passa de uma cabana abandonada, como ela pode ser simples e aconchegante e ao mesmo tempo tão difícil.

- tem alguém ai?- ouvi a voz de John entoar pela porta da frente, levantei em um pulo e tentei achar um lugar para me esconder, mas não achei nada, apenas uma janela atrás de mim, guardei a boneca no bolso e tentei abrir a janela q tinha emperrado, droga! – Kylie?- ele perguntou atrás de mim, me virei devagar, como um criminoso quando é pego pela policia, dei de cara com ele que segurava a sesta básica que eu tinha esquecido na porta. Parabéns Kylie! Ficamos nos encarando, eu não sei o que ele pensava, mas eu em uma boa desculpa para tudo aquilo!

- jonh! – essa foi minha primeira palavra, que saiu meio assustada e surpresa

- o que esta fazendo aqui?- ele perguntou confuso

- Errr...- tentava achar alguma coisa na minha mente – eu estava passeando e achei a casa!

- estava passeando com uma sesta básica?- ele perguntou

- é!- eu respondi – nunca fez isso?- ele cruzou os braços e me encarou, fazendo uma cara que obviamente não acreditava

- o que realmente esta fazendo aqui?

- pergunto o mesmo! – eu disse, ele descruzou os braços e no lugar da face encorajadora apareceu uma assustada, ele ficou sem palavras, continuei a encara-lo, logo em seguida ele colocou a cabeça do lado de fora da porta se certificando de que ninguém estava ali, depois fechou a porta, admito que fiquei com medo, e comecei a andar para tras até a parede me impedir de ficar mais longe

- você não pode contar para ninguém, você me ouviu?- ele disse com um olhar piedoso me surpreendendo, fiz que sim com a cabeça – Essa casa era da minha filha! – ele disse e eu arregalei os olhos surpreendida

- Lucy é sua filha? – perguntei quase gritando, ele me olhou surpreendido e depois logo me toquei – quer dizer...- fiquei meio sem graça

- a quanto tempo sabe disso?

- desde quando cheguei em Londres – abaixei a cabeça, ele suspirou fundo e eu esperava uma bronca

- Não! Molly é minha filha! – ele disse e eu levantei a cabeça surpreendida

- mas ela tem idade para ser sua esposa!

- Molly não é tão velha quanto parece, a vida a desgastou demais! – ele disse com um som triste, sentei no balcão de tijolos esperando ele começar a explicação, ele suspirou fundo e começou – Antes de se tornar motorista particular, eu servi no exercito por algum tempo, mas acabei me apaixonando – ele disse com lagrimas nos olhos – ela era linda se chamava Kate e tinha o sorriso mais lindo do mundo, sai do exercito, para ficar com ela, mas fui recrutado para outro tipo de trabalho, seria parceiro de um agente infiltrado na Russia, mas antes de ir prometi a ela que voltaria e nos casaríamos, mas as coisas se estenderam e acabei ficando mais que o tempo preciso, depois de dois anos recebi a noticia de que ela teve uma filha, uma filha minha, quis voltar na mesma hora, mas as coisas complicaram, fiquei 5 anos fora, 5 anos longe da minha amada e da minha filha, sem saber o que acontecia com a vida delas, quando pensamos que as coisas estavam resolvidas, voltamos para Londres, mas quando cheguei em casa,  encontrei Kate estirada no chão inconsciente, Molly chorava atrás da porta do quarto, depois de um tempo descobri que o responsável por aquilo foi quem seguíamos na Russia, não pensei duas vezes, peguei Molly e fui para os Estados Unidos, dois anos depois recebi a noticia de que pegaram o assassino, foi quando voltei para Londres – ele contou se apoiando na coluna quase desmoronando, quando vi por mim mesma eu estava em prantos e lagrimas não paravam de sair dos meus olhos, senti a dor dele, minha única reação foi correr até atrás dele e lhe dar um abraço apertado

- eu sinto muito John! – respondi com as mais sinceras palavras

- eu a criei – ele continuou, o admirei por ser forte o suficiente para continuar aquela historia- sozinho, esse tempo todo tentando a proteger, criei muitos inimigos ao longo dos anos, e não sei o que faria se perdesse uma delas de novo – ele concluiu enxugando suas lagrimas.

Peguei meu caminho de volta pensando em muitas coisas ao mesmo tempo, em como as aparências de uma pessoa não diz nada sobre sua historia, pensei nas pessoas na minha vida e como temos que valoriza-las, por te-las em um momento e no outro não, cada momento é precioso, cada sorriso, cada lagrima dessa pessoa ao seu lado.

 



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