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História Just a Human - By myself


Escrita por: YINnI22 e YunaYinni

Notas do Autor


Boa Leitura💕

Eu criei uma playlist no Spotify para essa fic. É só procurar pelo título da fic lá. A música desse cap tá lá, é a música Home.

Capítulo 28 - By myself


Fanfic / Fanfiction Just a Human - By myself

??????————??:??  ??

Eu ainda estava ajoelhada ali. Eu gritava pra escuridão mas nada aparecia, nem ninguém. 

Desiste!

Eu olho pra minha esquerda e vejo o Sorriso me olhando.

Sorriso: Desiste! Não vai se livrar de mim! O papai coringa vai sempre estar....

Eu: CALA A BOCA!

Não perde seu tempo.

Olho para a direita e vejo....Dick, mas o Dick criança, de quando tínhamos 6 anos.

Dick: Não perde seu tempo com ele, você tem levantar.

Eu: Não posso.

Sinto as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

Eu: Eu to presa com essas correntes.

Dick: Mas só você tem a chave!

Eu: Oi?

Dick apontou na direção da cama em que as correntes, a cama não estava mais ali, agora era uma “eu” toda machucada, suja e chorando. As correntes estavam presas em seus calcanhares e pulsos.

Dick: Ela é forte, mas você é mais! Você tem que levantar e correr daqui! Aqui não é seu lugar!

Eu: Minha propus mente não é meu lugar?

Dick: Essa parte não. 

Eu me assustei com o tom sério dele. Me levantei e tentei dar um passo mas a corrente é puxada, eu olho pra trás e a outra Kory me encara chorando.

Kory: Desculpe.

Dick: Você tem que correr! 

Eu: Não sei se tenho forças pra isso!

O garotinho sorriu pra mim e num brilho âmbar ele se transformou no Dick adulto, com seu belo e tranquilizador sorriso.

Dick: Tem! Eu confio em você!

Encarei a escuridão a minha frente, dei alguns passos pra trás e comecei a correr, consegui sair da luz e adentrar o breu mas a corrente é puxada com força e eu caio de bruços no chão. Sinto alguém tentando me puxar de volta, mas encravo os dedos no chão e vou usando toda a minha força pra me afastar mais. 

Dick: NÃO DESISTE KORY! CORRA! CORRA!

Eu me pus de pé novamente, e fui lutando contra a tração da corrente que queria me levar de volta pra luz. Quanto mais força eu fazia, mais doía, mais queimava. 

Eu: AAAAAAAH

Casa do Grayson——-08:45 a.m

Eu: AAAAAAAAAH! 

Acordo assustada e me sento na cama, suada e ofegante. Olho para os lados e vejo que estou em meu quarto, sã e salva. Ponho a mão no peito e respiro fundo, tentando me acalmar. 

Afasto o cobertor e desço da cama, tocando no piso gelado com minhas meias de algodão. Me levanto e vou até o banheiro, escovo os dentes e lavo o rosto. Me olho no espelho, eu pareço tão....abatida....cansada.... 

Me afasto daquela deprimente imagem e saio do quarto. Caminho lentamente pelo corredor e bato na porta do quarto de Dick, sem resposta. Abro uma fresta da porta e olho lá dentro. Ele não tá aqui. Caminho até a escada e as desço com cuidado.

Eu: Dick? 

Olhei por toda a casa enquanto o chamava, nada. Vou até a cozinha e vejo um bilhete na geladeira.

Bom dia Star! 
Dormiu bem? Espero que sim, eu tive que sair cedo pra trabalhar, não quis te acordar. Você vai ter que ficar sozinha um pouco, mas não se preocupe Donna e Karen vai chegar por volta das dez. Se cuida, e se precisar de algo me liga. 

 

P.s: Não esqueça de tomar seu remédio, o deixei em cima do balcão.��

-Com carinho, Dick-

Olhei para o balcão e vi a caixinha de comprimidos que tenho que tomar para não ter uma infecção ou algo assim. 
 

Tiro um comprido e o engulo com água. Em seguida preparo uma xícara de café na cafeteria, ao ficar pronto eu vou até a porta dos fundos da casa e abro. Aqui atrás tem um lindo jardim. Tiro as meias e calço uma sandália.

Caminho até o meio do quintal, não posso evitar de sorrir ao sentir o calor do sol sobre mim. Fecho os olhos e ergo o rosto em direção ao céu, deixando o vento desfazer meu coque desgrenhado e fazendo meus cabelos caírem como cascatas sobre minhas costas, balanço no dirimo da brisa da manhã.

Abro os olhos e solto um suspiro. Levo a xícara até a boca e tomo um gole do café. É tão bom estar aqui...assim...livre. Eu me sinto tão bem. Tão leve. De repente um relâmpago invade minha mente, uma memória....sou eu fazendo uma....abro um sorriso.

Eu: Tive uma ideia. 

Volto para dentro de casa, mantendo a porta aberta. Deixo a xícara em cima do balcão e volto para meu quarto. Entro novamente no banheiro e tomo um banho rápido. Ao sair, visto um suéter azul claro que cobre meus quadris, uma calça de moletom preta e um par de meias cinza. 

Prendo meu cabelo numa trança lateral, o mesmo está tão longo que a ponta da trança acaba em meu quadril. Tomei cuidado para deixar minha franja e o topo do meu cabelo bem soltos. 

Desço até a cozinha e faço uma rápida limpeza. Ao terminar, abro os armários atrás de vasilhas grandes, forma, tábuas de cortar e faça. Depois vou até a geladeira, tirando três ovos, farinha de trigo, manteiga, mel e morangos. Coloco tudo sobre o balcão, pego a faca para cortar a barra  de manteiga. Paro a mesma diante dos meus olhos.

Se junte a mim, mamãe!

Balanço a cabeça. Vou até o IPod e ligo uma música qualquer. Volto para o balcão e guardo a faca. No lugar vou usar o ralador de queijo. 

Quebra de Tempo

 Depois de um tempo eu já havia feito a massa e a colocado no forno para dar uma assada enquanto terminava a geleia de morango. Ouço o barulho do forno e vou até o meus tirando a massa dali. 

Eu: Tá parecendo massa de biscoito.

Disse sorrindo. Desliguei o fogo da panela com a geleia e despejei a geleia dentro da massa. Peguei mais tiras de massa e  as depositei por cima da geleia e em seguida levei tudo de volta ao forno, e e tão fui lavar as louças.

Ate que ouço a campainha tocar. Seco minhas mãos num pano envoy até a porta da frente. De ser ranço e abro a mesma e dou de cara com Karen e Donna.

A morena me da um sorriso e uma abraço, Karen se conte tá com um carinho no braço.

Eu: Entrem.

Donna: Uau, que cheiro bom!

Eu: Obrigado, to fazendo uma torta de geleia de morango.

Karen: Hm, parece bom. Quer ajuda?

Eu: Não obrigado, já terminei ela só está assando agora.

Karen: Bom, é bom ver que se manteve ocupada enquanto esteve só.

Eu: Bom...

Donna: Aconteceu algo?

Eu: Quando eu peguei a faca, para cortar a manteiga, eu ouvi a voz de um garotinho, pedindo pra me juntar a ele. Ele...me chamou de mamãe.

Sunto meu coração doer e meus olhos encherem d’água.

Karen: Kory, senta, vamos conversar. 

Ela se senta a minha frente como na primeira visita.

Karen: Entenda que o que você fez não foi ruim. Você fez pro seu bem Star, não se sinta culpada. Essa voz e as imagens são frutos da sua imaginação. Não há com o que se preocupar, ok?

Eu balanço a cabeça positivamente.

Karen: E como vai as outras coisas? Como tem se sentido?

Eu: Tenho sentido uma tristeza enorme, as vezes nem quero saltar da cama, ou comer. Só os faço porque Dick me obriga.

Karen: Mas hoje você se se te disposta?

Eu: Estava quando comecei a fazer a torta, agora não to mais.

Karen: Entendo, e você teve algum sonho?

Eu contei a ela dos meus sonhos.

Karen: Entendi. Bom de fato você precisa lutar, e muito! Mas estamos aqui pra te ajudar!

Eu: Obrigado!

Karen: Vamos olhar a torta?

Eu: Claro.

Digo desanimada, vamos às três a cozinha e eu tiro a torta do forno.

Donna: Uau! Kory! Que coisa mais linda.

Eu: Obrigado! Temos que deixar esfriar ates de comer.

Eu a deixei em cima do balcão. Vi Donna puxar o celular e bater uma foto e em seguida enviou  pra alguém.

Karen: Kory se lembra da Zatanna?

Eu: Brevemente.

Karen: Que tal sair com ela hoje? 

Eu: Q-que horas?

Donna: Vamos depois das três. Passamos na DP pra pegar o cartão do Dick.

Ela deu uma piscadela pra mim. 

Eu: Tá....por que não.

Eu preciso melhorar....e eu vou!

Continua....

 



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