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História Just a Month - O falso Caso


Escrita por: Dorgadagguk
e K_DareE

Notas do Autor


Olha: eu e a Dare precisamos de forma urgente ler toda a fic senão jaja vamo escrever coisa que não tem nada ver k k k
dor
boa leitura!

Capítulo 28 - O falso Caso


Fanfic / Fanfiction Just a Month - O falso Caso

Domingo 28/02/2016

07:32 AM

 Os passos eram rápidos sobre o piso gélido, assim como as mãos que não achavam uma forma de se encontrarem quietas diante do corpo. Fora das janelas, o sol havia acabado de nascer, e, até que seria um dia lindo, se a preocupação e angustia não tomassem o corpo do Primeiro Ministro.

 Sem nem mesmo bater na porta, o mais velho entrou apressado onde agora se encontrava o rei. Os guardas estavam de escolta ao lado da madeira branca enquanto o médico designado a cuidar de Jungkook se encontrava ao lado da cama do alfa verificando os seus olhos com o oftalmoscópio. O ar do local com toda certeza era tenso e isso fazia Lee suar frio observando a cara mongol de Jeon.

— Mas então, o que esta acontecendo? — Perguntou apressado passando a encarar seu rei. Observá-lo assim estava sendo péssimo; a roupa branca do alfa parecia suja com sua própria baba enquanto os cabelos nem sequer estavam arrumados.

  — Jungkook? — Chamou o mais novo que mostrava estar em transe olhando sem vida para a parede branca do local — Hey, Jungkook! — Novamente chamou chegando perto de si enquanto passava as mãos em frente aos olhos do mesmo — Mas por que raios ele não está me respondendo? —Perguntou dirigindo o olhar ao medico que via a cena com certa melancolia.

Com um suspiro alto o beta de jaleco branco foi até a pequena cômoda que se encontrava no local, pegando a prancheta na qual continha o diagnóstico que havia feito de seu paciente.

— Parece que com esse “susto”, Jungkook está passando por um passageiro momento de estresse pós-traumático. — Virou as folhas calmamente e assim voltou a falar — Isso acontece quando um indivíduo testemunha atos violentos ou de situações traumáticas que representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando ele se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez. — Novamente suspirou colocando a prancheta embaixo do braço — O que esta acontecendo com o rei não parece ser exatamente isto, é mais como se estivesse sonhando acordado, seu corpo esta aqui, mas sua mente não. —Voltou a observar Jeon que não havia movido nenhum músculo.

 O ministro olhava boquiaberto para o médico. Jungkook já havia passado por muita coisa em sua curta vida, até mesmo presenciou a cena do corpo sem vida de seus pais, mas Lee nunca sequer acreditou que isso poderia ter afetado tanto o psicológico do mesmo. Ele sabia muito bem que Jeon no seu subconsciente estava se culpando, e o que quer que tenha acontecido com ele durante esse sequestro só ajudou essa culpa a aumentar ainda mais.

— Mas o que devemos fazer então? — Perguntou para o médico capturando sua atenção.

— Bem, acho que o possível no momento é esperar... Pelo que pude perceber o rei não está louco, ele apenas precisa de repouso e paciência para entender que está a salvo.

— Então devemos esperar? — Novamente perguntou e o beta assentiu. — Bom... Ainda bem que havia decidido adiar o casamento. — Riu sem humor com os olhos vidrados no moreno sobre a cama.

Jungkook P.O.V

 A cada suspiro o meu corpo esquentava mais, a cada tentativa de proferir uma palavra era apenas mais uma dor de cabeça. Eu sentia meu corpo e sabia que ele estava bem, mas eu não conseguia ter controle sobre ele.

 Flashes rápidos passavam diante de mim, por mais que eu tentasse pará-los não adiantava de nada, eles continuavam indo e vindo como se fosse um ciclo vicioso, só fazendo mais e mais a dor de cabeça voltar.

 Sabia que meu corpo não me ouvia então eu passei a prestar atenção em cada cena, era uma mais torturante que a outra. Doía ver, doía, pois eram cenas da minha vida, das coisas que aconteceram comigo desde o dia em que tive consciência de que estava vivo.

 As lágrimas caiam só por olhar para aquelas cenas, pois a maioria eram dos meus pais, dos meus progenitores, das pessoas que me deram a vida!

 Uma das primeiras cenas era da minha mãe, uma ômega linda, cabelos castanhos que iam ate as costas e um rosto tão angelical que poderia ser facilmente confundido com um anjo.  A mesma estava sentada perto das grandes vidraças de seu quarto, penteando seus cabelos enquanto admirava a luz do sol.

Eu lembrava muito bem daquele momento, tão bem que estava até chorando por revê-lo; eu nem sequer estava acreditando ver novamente, de forma tão nítida, o rosto de minha mãe...

 Aquele momento era o dia em que eu havia pego uma rosa no jardim e levado a ela; o sorriso que a mesma deu após receber o presente foi uma das minhas maiores alegrias. Sempre fui uma criança solitária, nunca tive a oportunidade de estudar em uma escola como todas as crianças normais, então minha única e melhor amiga era minha mãe, da qual sempre cuidou tão bem de mim.

Não restou muito tempo já que a pequena lembrança se esvaiu como o vento pela escuridão do meu olhar logo trazendo outra para a minha frente. Meus olhos queimaram apenas em ver quem agora estava em meu campo de visão; meu pai.

 Um Alfa alto, cabelos negros como a noite, olhar firme como de um tigre e um rosto escultural como de um verdadeiro Rei. Era nele em quem sempre me inspirei e era ele quem eu sempre quis me tornar. O mesmo estava a minha frente mostrando o mapa de Thule, certamente estávamos em alguma aula chata da qual eu sempre odiei, mas que hoje sinto falta... Meu pai sempre tirava um pouco do seu tempo livre para me ensinar sobre os ofícios de um monarca. Por mais que eu odiasse aprender sobre política e todas essas baboseiras, eu adorava lhe ouvir falar, pois esses momentos eram os únicos dos quais ele tinha tempo para mim.

 Meu peito pulsava forte por estar lhe revendo e sabia muito bem que minha respiração estava completamente desregulada, já que respirar parecia bem mais difícil.

 E novamente a lembrança se foi trazendo uma da qual me fez perder o foco. Eram meus pais juntos sobre a cama... Mortos.  Meus olhos começaram a latejar, mesmo se os fechasse eu ainda conseguia ver a cena, o sangue, os olhos abertos de minha mãe dos quais me olhavam sem vida enquanto sua camisola branca era manchada pelo vermelho que emanava de seu corpo pálido. Era horrível, eu sentia as lágrimas pelo meu rosto, mas não conseguia mover o corpo para me distanciar do terrível momento.

 Tentava gritar, porém nenhum som saia de minha boca, como se eu estivesse em um pesadelo do qual nunca parecia ter um fim.  E foi assim que comecei a ouvir os sons... O som da voz de minha mãe me chamando de seu filho preferido, o som da voz de meu pai dizendo que tinha orgulho de mim e logo o som do meu sussurro em mudo:

— M-Me perdoem... Eu não pude salvar vocês, também não pude me tornar vocês...

 A cena perturbadora se foi logo dando lugar à outra na qual eu podia ver bem que era o Primeiro-Ministro, não só ele como todos os alfas das corte. Eu me lembrava desse dia, era o dia em que eles me deixaram ter a posse de Thule, o dia em que menti para todos que iria arrumar um pretendente, o dia em que comecei a errar...

 O Ministro me olhava sério enquanto tinha seus cabelos negros banhados com algumas mechas grisalhas jogadas para trás.  Sempre achei engraçado o mesmo ser um ômega, mas ter uma aura de alfa, pois o mais velho era alto e magro e não aparentava ter a idade que tinha.

 Novamente todos falavam, porém eu não escutava nenhum som, então pude ouvir algo de novo. Dessa vez era Lee quem falava e eu pude ouvir com clareza o que o mesmo me dizia: "Nós confiamos em você, Jeon."

— Eu desapontei todos... — Novamente consegui dizer em um sussurro, sentindo de novo as lágrimas banharem meu rosto.

 De repente, quem eu não imaginava apareceu em minha frente. Era Jimin, o meu Jimin, mas algo estava diferente, seu rosto transbordava melancolia e medo, foi ai que percebi a figura atrás de si; Minseok.

 Kim segurava um canivete sobre o pescoço do meu amado e isso me fez entrar em pânico total. Não, aquilo não poderia ser uma lembrança, muito menos um possível futuro! Tentei me mover, no entanto ainda não conseguia, e a minha voz havia sumido novamente.

 Eu via o rosto de Minseok, mas não como ele se mostrava; sua face estava dividida em dois. No lado esquerdo mostrava melancolia e um pedido em mudo de socorro; já no lado direito mostrava raiva e desprezo.

Não consegui entender aquilo, nem o que estava acontecendo, o cenário era um altar de uma igreja, porém negro e sem vida, a única coisa com cor no local era Jimin que em poucos segundos caiu sobre o chão após ter a garganta cortada por Kim.  Eu gritei, gritei até entender que nenhum som sairia, chorei sem saber se estava chorando e meu coração apenas se apertou vendo a cena da pessoa que estava a amar sem vida sobre o chão.

 Não, tudo o que me foi mostrado não foi real, por mais que alguns dos eventos tenham acontecido na minha vida, aquilo que me foi mostrado não era real e eu não poderia me dar por vencido assim.

 Precisava sair desse sonho sem fim, pois sei que, por mais que tenha errado, ainda posso acertar e proteger quem eu amo. E sei exatamente quem eu sou:

— Eu sou Jeon Jungkook, o rei de Thule.

Terça-feira 01/03/2016

08:20 AM

 Meus olhos começaram a doer e em poucos segundos consegui abri-los sentindo a forte claridade. O cenário começou a se montar e pude ver que estava em um local branco, certamente um quarto, pois a maciez da cama não passou despercebida por mim. Olhei em volta e vi duas figuras humanas e pelo cheiro percebi que era o Ministro junto a um beta, já que esse não possuía qualquer fragrância.

— Jeon? Consegue me ver e me escutar?  — Perguntou e franzi o cenho.

— Claro, não sou cego nem surdo. — Falei ríspido e ele e suspirou alto junto ao homem ao seu lado

— Finalmente garoto! — Deu um tapa na minha cabeça e quase lhe respondi um palavrão, porém o mesmo me puxou para um abraço repentino me fazendo estranhar o contato. — Fico feliz que tenha acordado do seu momento de loucura, pirralho insensível!

— Momento de loucura? — Perguntei e ele se afastou.

— É, você ficou durante dois dias sonhando acordado, tipo, na forma mais literal da coisa. — Disse e foi ai que os flashes vieram como uma pontada na cabeça me fazendo lembrar de tudo, até do sequestro...

FlashBack On

Meus olhos arderam pela claridade e minha cabeça doía por alguma pancada que levei e com muita dificuldade tentei me mexer, porém sem sucesso.

— Finalmente você acordou! Como foi sonhar com sua vidinha perfeita em um reinado perfeito? — Ouvi a voz de deboche e grunhi pelo tom da mesma.

—... O-Onde eu... — Murmurei levantando o olhar, porém logo pus a me assustar vendo o ômega a minha frente me olhando de forma desafiadora.

— Não gaste energia, aqui ninguém vai te escutar ou te salvar. — Disse e ai que senti minhas mãos presas atrás de mim.

— Minseok...

— Por favor, me chame de Kim. — O ômega disse com um tom superior e lhe olhei irritado.

— O... O que faz aqui? Solte-me agora mesmo!  — Exclamei e o menor riu.

— Vá com calma Jeon, não quero ter que te matar antes mesmo do show acontecer. — Sorriu ladino e mais uma vez tentei me soltar.

— Mas que merda Minseok, diga logo o que quer! — Resmunguei e ele novamente sorriu.

— Você sabe o que eu quero.

— Olha, se isso aqui for sério meus homens vão nos achar e-

— Que homens? Aqueles ali? — Perguntou apontando para sua esquerda e logo vi alguns de meus guardas. Tsc, traidores.

— Mas o que é isso? Porqu... — Com rapidez Kim tapou minha boca com as mãos me impossibilitando de terminar a frase.

—Jungkook entenda: aqui você não está no controle de nada, nunca esteve. — Murmurou perto do meu ouvido e estremeci. — Mais uma palavra enjoativa sua e isso que você chama de garganta será uma linda fonte de sangue. —Paralisei ao ouvir sua frase e em poucos segundos o mesmo deslizou um pedaço de fita sobre minha boca.

— Assim é melhor. — Sorriu e lhe olhei de forma mortal. — Eu te trouxe aqui como um ótimo exemplo do que eu posso fazer.  O castelo está um caos, pois ninguém sabe onde você está, ninguém pode te ouvir e ninguém vai salvar essa sua pele podre. — Disse e logo reparei que o mesmo segurava um canivete.

 Vi o menor dar dois passos à frente com o objeto em mãos e de repente vi suas mãos se erguerem, por impulso fechei os olhos esperando que ele me acertasse, no entanto quando os abri um canivete estava fincado ao lado da minha cabeça na arvore atrás de mim.

— Essa competição está um pouco errada para mim não acha? — Disse ao se aproximar de mim e retirar o canivete. Eu apenas lhe olhava com todo o desprezo que possuía.

— Esse seu “mimimi” com aquele inútil do Jimin não é mistério pra ninguém, mas sim uma decepção. Você não sabe jogar Jeon Jungkook. Diga-me, tem algo que você consiga fazer direito além de sentar naquele seu trono de brinquedo e fazer poses ridículas? — Perguntou e revirei os olhos. — Porém, como eu sou alguém muito legal, irei te ajudar a consertar essa competição... Ei você, venha aqui — Chamou um dos guardas e o olhei com confuso.  —Imagine que esse é seu lindo e ridículo Jimin — Sussurrou enquanto passava suas mãos no rosto do guarda e tremi ao ouvir o nome do meu ômega. — você gosta dele não? — Novamente fez uma pergunta e apenas continuei lhe encarando. — Se uma aliança não estiver nesse dedo — Mostrou sua mão esquerda. — Sabe o que vai acontecer Gguk? Sabe o que acontecerá com seu precioso “chimchim”? —Arregalei os olhos no mesmo instante em Kim com apenas um movimento cortou a garganta do homem ao seu lado. — É ISSO QUE IRÁ ACONTECER... — Gritou e gelei em pensar que poderia ser Park em suas mãos. — Eu acabarei com qualquer pessoa que esteja no meu caminho sem problema algum — Soou cínico e engoli em seco.

O menor novamente se aproximou de mim e em poucos segundos se ajoelhou a minha frente:

 — Você é alguém bonito, seria meu ótimo marido, um caixão preto combinaria pra você. — Sorriu e observei seu olhar, em partes era Minseok ali, mas em outras... Parecia ser outra pessoa.

Kim novamente fechou a cara e se levantou. — Apague ele e limpem o sangue de seu rosto. Precisamos sair rápido daqui, eu ainda preciso me limpar e voltar ao palácio. — Disse e logo um dos guardas veio até mim colocando um pano sobre meu nariz, e aos poucos fui apagando.

FlashBack Off

— Eu me lembro... — Murmurei e Lee me olhou confuso.

— Do que exatamente? — Perguntou e encarei o beta ao seu lado. O homem logo entendeu o recado e saiu nos deixando a sós.

— Eu me lembro de tudo, dos sonhos que tive, do sequestro... E até de quem me sequestrou. — Disse firme com os punhos cerrados e o ômega me olhou surpreso.

— E quem foi? — Perguntou e soltei um grunhido baixo.

— Minseok. — Disse com desprezo e o mais velho riu sem humor.

— Então minhas suposições estavam certas. — Cruzou os braços sorrindo ladino.

— Ele me ameaçou dizendo que mataria o Jimin caso escolhesse casar com o mesmo, Minseok quer que eu me case com ele, esse é o seu plano. — Falei lembrando-me do sangue do guarda sobre meu rosto. — Ele matou um guarda na minha frente, e existiam mais lá, todos traidores que estavam lhe ajudando. — Encarei o ministro de forma seria e o mesmo parecia pensar.

— Bem que eu imaginei que alguns dos guardas haviam parado de seguir as leis, só me pergunto o que ofereceram para eles em troca de ficar contra você. — Novamente riu. — Fique calmo, pois eu já pensei em tudo.

— Já? — Lhe olhei confuso. — Mas em tudo o quê, exatamente? — Arqueei a sobrancelha e um sorriso outra vez apareceu em seus lábios.

— Você não vai se casar com o Jimin, porém não vai ser com o Minseok também. — Falou simplista e tentei chegar ao seu ponto de vista. — Minseok acredita que você ira escolher ele, mas o que ele não imagina é que você possa escolher outro além dele, entendeu?

Balancei a cabeça de forma positiva e me coloquei a pensar, realmente o seu ponto de vista fazia sentido, mas...

— Mas e o Jimin? Ele estará em perigo do mesmo jeito. — Afirmei.

— É ai que você se engana Jeon. — Se virou de costas e começou a caminhar pelo quarto. — Todo esse tempo em que você esteve dormindo, Jimin ficou no calabouço. — Se virou novamente para mim e lhe olhei irritado.

— Que?! — Me exaltei. — Como você pode deixar ele naquele lugar imundo? Ele não fez nada para estar lá!

— Eu sei Jungkook, mas é para segurança do mesmo. — Suspirou. — Além de que, o idiota do Jung descobriu e agora esta cuidando do ômega, lhe levando comida e alguns caprichos a mais. Isso é só até dia quatro, Park pode muito bem aguentar mais um pouco. — Disse e bufei.

— E você sabe como ele está? — Perguntei receoso.

— De saúde ele está bem, agora sobre seu emocional eu não faço a menor ideia. — Deu de ombros e soltei um longo suspiro.

 Falar do Jimin estava me deixando com saudades. Eu nunca amei alguém de forma tão verdadeira quanto amo ele, e só de pensar que o mesmo está correndo perigo por minha causa, já me deixa completamente entristecido. Não quero novamente sentir o que é perder quem eu amo.

Após alguns minutos em silêncio eu finalmente resolvi falar:

— E então como vai ser? — Perguntei e o Ministro sorriu sem mostrar os dentes.

— O casamento será no dia quatro e irá servir de isca para o Minseok. — Passou as mãos pelos cabelos. — A notícia do casamento irá percorrer o palácio, porém sem dizer quem será seu pretendente, entendeu? — Perguntei e confirmei com a cabeça. — Irei dizer também que supostamente Jimin saiu da disputa e isso só fará ainda mais o ego de Kim aumentar.

— Você às vezes é esperto... — Murmurei e o mais velho riu.

— Eu sempre sou esperto Jungkook. — Disse e se virou caminhando ate a porta do local. — Antes de tudo eu preciso confirmar uma coisa. Fique aqui, descanse que depois eu volto. Você está no segundo andar pode ficar tranquilo que ele está bem protegido. — Sorriu de forma reconfortante e assenti retribuindo o sorriso.

Sem muita enrolação o mais velho saiu do quarto me deixando sozinho.

De forma rápida eu me joguei novamente na cama e comecei a encarar o teto. As cenas que havia presenciado não saiam da minha cabeça, muito menos a de Park morto no chão. Saber que posso não conseguir salvá-lo me deixa com medo. Não quero perdê-lo, muito menos perdê-lo para alguém como Kim.

Narrador P.O.V

09:02 AM

Em passos firmes o Primeiro-ministro andava pelos corredores a fim de achar apenas uma pessoa; Kim TaeHo.

Lee havia acabado de falar com o comandante da guarda real — o único no qual ele ainda confiava por estar junto a si há anos — O mesmo disse para que tomassem conta não só de Jeon como também de Minseok. Agora, para ele, estava ficando tudo mais fácil apenas por descobrir quem era o culpado.

O Primeiro-Ministro sabia que Taeho estaria em seu quarto, pois havia dito para todos não rondarem pelo o castelo por enquanto. O café da manhã havia acontecido bem cedo e quando Lee passou pelo mesmo percebeu que o local parecia um enterro de tão quieto. Sem Jeon e Jimin na mesa, o café não parecia ser o mesmo.

 Seria mentira se dissesse que o Ministro não observou Minseok, já que Lee, desde que Jeon fora encontrado, não tirou os olhos de Kim. O mais velho achou estranho o ômega não ter tido nenhuma reação de espanto ao saber que Jungkook foi encontrado, e já estava supondo que Kim desde o começo quisesse isso.

Não demorou muito para que Lee estivesse em frente à porta do quarto de Taeho. Após duas batidas o menor com muita relutância a abriu encarando - com certo medo - o Ministro a sua frente.

O ruivo sabia que uma hora ou outra teria que encarar o mais velho para falar sobre seu suposto conhecimento sobre o sequestro e o local onde Jungkook estava sendo mantido.

— Posso entrar? — Lee perguntou e o menor apenas deu espaço para que ele passasse.

Após a porta ser fechada o Kim se voltou para sua cama sentando-se rapidamente na mesma. Seu olhar ia com relutância de encontro ao Ministro, até porque não gostaria de ser considerado culpado de toda a história.

— Olha, eu vim aqui para te fazer uma única pergunta. — Lee começou a falar enquanto caminhava pelo quarto do ômega. Suas mãos se encontravam para trás do corpo enquanto mantinha o olhar fixo no chão. — Foi o Minseok? — Perguntou voltando rapidamente seu olhar para o ruivo.

 Taeho no mesmo instante arregalou os olhos pela pergunta repentina e direta. Sua saliva desceu raspando por sua garganta e no mesmo momento o mesmo desviou o olhar do ministro.

— Anda, me responda. Foi mesmo o Minseok? — Novamente Lee perguntou.

Será que ele devia mesmo entregar o Kim? Ou iria se dar mal por se tornar um dedo duro? Essas eram as perguntas que rondavam sua mente no momento. Porém também tinha a possibilidade do Primeiro-Ministro já saber de tudo.

Com um leve balançar de cabeça TaeHo confirmou o que tanto o ministro queria. Minseok já havia feito muito mal para o ruivo e ele já não aguentava mais tantas provocações.

— Ok, obrigado. — Lee sorriu e em poucos segundo se retirou do quarto do mais baixo.

Ter essa pequena confirmação era mais um passo para cumprir o seu querido plano, no entanto teria que fazer apenas mais uma coisa para que tudo fosse perfeito.

[...]

Em pouco tempo, Hyun já estava de frente para a porta de entrada do calabouço, antes de iniciar qualquer um de seus planos iria precisar primeiro falar com que fazia parte deles; Park Jimin.

 Pediu ao guarda que o vigiava para que se afastasse da porta e assim entrou no local pouco iluminado.

 O ômega andou de forma cautelosa até a cela onde Park estava logo vendo o mesmo sentado na cama improvisada que Hoseok havia feito no local. O lugar estava um pouco mais limpo e menos fedido que da última vez, isso novamente fez o Ministro pensar que pudesse ser obra do Jung.

 Jimin começou a se apoiar em seus joelhos enquanto observava algumas minúsculas formigas vagarem pelo chão, essa era única coisa legal que podia fazer no momento, pois sabia que se tirasse os olhos do chão iria novamente se lembrar do rei traidor por quem estava apaixonado.

Com duas batidas na grade da prisão, o Ministro capturou a atenção de Park, porém em vez de esperar um sorriso de esperança do mesmo, apenas viu desprezo e frieza.

Não estava entendendo, por que Park parecia tão irritado?

— O que quer? — Jimin perguntou com um tom de voz diferente do habitual.

— Vim ver se está tudo bem, se precisa de algo e lhe dizer uma pequena notícia. — O Ministro soltou calmo, sabia que se fosse ríspido no momento só iria piorar as coisas.

— Única coisa de que preciso é voltar para casa. — Soltou desviando o olhar novamente para o chão e Lee lhe olhou surpreso.

O ômega não sabia o que havia afetado tanto Park. Será que o mesmo estava irritado por estar sendo mantido por tanto tempo dentro de uma cela? Não, não poderia ser isso, com certeza havia algo a mais nisso.

— Calma, era sobre isso mesmo que vim falar com você. — O rosado rapidamente virou o rosto para o mais velho, ele sabia muito bem o que viria a seguir. — O casamento irá acontecer dia quatro e Jeon já escolheu seu noivo. — Disse e o ômega serrou os olhos.

— Ótimo, que Jeon e BamBam sejam muito, muito felizes viu! — Exclamou friamente e Lee lhe olhou espantado. Então isso significava que Park a sábia sobre BamBam? Mas como? — Hoseok ouviu sua conversa com aquele ômega, e me contou.

Maldito Hoseok. Era isso que se passava pela cabeça do mais velho. Agora o mesmo entendia o porquê de tanta rispidez vinda de Park, o mais novo estava chateado por achar que Jeon havia o enganado. 

 Na cabeça do Ministro isso talvez fosse algo bom, o fato de Jimin não saber o real objetivo do casamento poderia lhe proteger do pior.

— Bem, okay então... — Murmurou. — Depois do casamento irei te soltar. — Mentiu e o rosado apenas bufou voltando a observar as pequenas formigas.

O coração do mais novo ainda estava partido, porém o mesmo não queria demonstrar o que estava sentido, não iria mais uma vez mostrar para os outros o ômega fraco que era.

E enquanto saia do local Lee apenas se convencia de que tudo isso seria para o próprio bem do rosado.

Agora havia mais um passo a ser seguido: avisar a todos sobre o casamento, porém sem dizer quem iria ser o pretendente.

Quinta feira 03/03/2016

13:27 PM

A notícia sobre o falso casamento já rondava todos os noticiários de Thule e isso apenas deixava o Ministro orgulhoso, até porque foi ele mesmo que deixou SeokJin ser o primeiro a espalhar a notícia. Todos se perguntavam sobre quem Jeon teria escolhido para ser seu par real, o que apenas deixava o ômega mais animado para conseguir prender Minseok e enfim poder fazer um verdadeiro casamento sem qualquer empecilho.

Todos os preparativos já estavam sendo feitos, e o casamento iria acontecer na sala de cerimônias presente no primeiro andar, porém havia algumas mudanças que o Ministro queria que Kim percebesse: Todo o casamento estava sendo feito em um estilo mais dark, parecendo quase um tema de Halloween.

 Por sorte Jungkook já estava bem e havia até voltado a fazer suas refeições com os demais ômegas, no entanto mais alerta do que antes. Comer com o inimigo não é bem uma tarefa fácil.

Jeon não estava muito feliz com toda essa ideia de casamento falso, mas se fosse para proteger seu ômega, ele iria fazer qualquer coisa. Era fato que o moreno sentia saudades de Park, e ainda estava mal por deixá-lo em um local tão horrível, porém mantinha em mente que seria para o bem dos dois.

Os demais presentes no palácio andavam mais confusos que o normal, no entanto não questionavam nada. Taehyung até tentou tirar explicações de seu melhor amigo, mas Jungkook nada dizia, o que deixava o alfa apenas mais irritado.

 Minseok andava mais radiante ultimamente, isto por que na sua visão cada parte de seu plano estava dando certo. Há tempos havia percebido os detalhes da cerimônia, e sabia que tudo isso seria para o mesmo. No dia seguinte ele com certeza iria se casar com o rei de Thule e para ele isso já era de fato uma vitória.

O ômega, antes de tudo, precisava fazer mais uma ligação para enfim se vangloriar da sua conquista.

O telefone sem fio já estava em suas mãos enquanto o mesmo discava o número do qual ficou gravado em sua mente. O menor se assustou ao colocar o objeto no ouvido e após um toque ter ouvido a respiração do alfa do qual antes temia.

— O casamento é amanhã... — Kim murmurou animado e Park do outro lado riu debochado.

— Me ligou para falar uma notícia que eu já sei? — Perguntou ríspido e o moreno balançou a cabeça de forma negativa por mais que o alfa do outro lado da linha não pudesse ouvir.

— Não, te liguei para dizer que é amanhã o meu casamento. — Disse firme sorrindo diante do telefone.

— Bom... Se esta me convidando para a festa, fique tranquilo. Com ou sem convite não irei perder a chance de ver o sangue do rei espalhado pelo tapete real. — Riu maligno e Kim lhe acompanhou. — Fique atento, pois um verdadeiro jogador é aquele do qual nunca deixa sua guarda baixa.

— Sim, senhor. — E por fim a ligação se encerrou com o sorriso gengival do ômega que ia de orelha a orelha.

Sexta-feira 04/03/2016

16:37 PM

Finalmente, para o Ministro, o grande dia havia chegado: o dia em que mais um de seus planos teria que dar certo.

Todos os preparativos já estavam prontos, inclusive a lista de convidados, da qual era composta por pessoas da alta classe e alguns agentes infiltrados, até porque o ômega sempre teria que ter um plano C.

 Jeon já estava em seu quarto — que agora, por segurança, foi mudado para o segundo andar. — Se preparando para o casamento que iria acontecer às 20h. O mesmo iria escolher com quem iria se casar minutos antes da cerimônia, por conta disso os três ômegas estariam vestidos iguais para não causar suspeitas em Kim.

Assim como Jungkook, todos no palácio se aprontavam e faziam os últimos preparativos para o casamento. Como o Primeiro- Ministro havia contado sobre seu plano para o jornalista, Jin com muita relutância decidiu não aparecer na cerimônia, apenas concordou em deixar câmeras espalhadas pelo local para fingir uma falsa transmissão.

No calabouço, Park rabiscava um caderno no qual Jung havia lhe dado. De onde estava, o mesmo poda ouvir todo o tumulto que acontecia no palácio e isso apenas o deixava mais entristecido. Desde que soube que fora "enganado" o menor não havia derramado sequer uma lágrima, e isso surpreendia ate ele mesmo.

Sua mente apenas lhe dizia que o mesmo não poderia ser mais um ômega fraco.

[...]

Já se passava das 19h e aos poucos os convidados chegavam ao Palácio. Guardas estavam por toda parte, porém isso não significava completa segurança do local.

Como previsto, a decoração era toda em tons escuros, não necessariamente fazendo mansão ao Halloween, no entanto não deixava de ser sombrio como Kim queria.

Taehyung, por mais que quisesse saber quem seu melhor amigo havia escolhido, achou melhor ficar em seu quarto com Yoongi. O moreno tinha um pressentimento estranho sobre o casamento e o melhor a se fazer mesmo era ficar em paz com uma das pessoas mais importantes para si.

O primeiro-ministro já estava no local onde aconteceria a cerimônia, e tudo para ele parecia estar saindo como o planejado. Seus olhos observavam cada perímetro do lugar, pois qualquer errinho e a vida do rei estaria em perigo.

As câmeras já estavam arrumadas com cinegrafistas falsos, as cadeiras cobertas com um tecido preto já estavam sendo ocupadas pela nobreza e logo o falso casamento iria começar.

[...]

O terno cinza estava impecável, não era seu melhor terno, mas o apropriado para a ocasião, até porque não é todo o dia que se faz um atentado ao rei. Em seu carro, Sangmin repassava o que seria dito; esperou tanto aquele momento que quase se sentia nervoso.

O carro parou e a porta foi aberta. Seu sapato sentiu o piso da entrada do palácio e um calafrio surgiu em sua espinha.

Não tinha um convite e não precisava de um, os guardas responsáveis pela portaria estavam do seu lado, e, se dependendo de como se sairia lá dentro, a nação toda estaria.

Seus passos eram firmes até o local da cerimônia. Olhou o local. Não teria um lugar para se sentar. Pensou mais um pouco e decidiu dar uma volta pelo palácio – estando em pé e andando para algum outro lugar, ninguém pensaria que não deveria estar ali.

Passou pelas portas no primeiro andar e pensou onde seu filho inútil estaria, talvez fazendo alguma burrada em algum canto ou babando pelo rei. Antes de concluir seu pensamento um guarda passou por si e fez um sinal discreto, conhecido, um círculo com a mão esquerda com o dedo indicador levantado, respondeu com um leve sinal com a cabeça e continuou sua caminhada: nunca pensou que depois de tantos anos haveria tantos dos seus no palácio, sorriu sozinho pensando nisso.

Sentiu um toque em seu ombro e se virou rápido, Park nunca deixava sua guarda baixa:

— Senhor, a cerimônia já vai começar, siga-me, por favor — Um guarda aparentemente do lado do rei educadamente disse e se virou andando para o salão, o mais velho apenas se fingiu de desentendido e o seguiu pensando no seu plano.

No salão, o alfa parou por alguns minutos para localizar uma cadeira vazia de alguém que não compareceu, achou uma na penúltima fileira do lado direito e se dirigiu a ela. Quando se sentou, indesejadamente cruzou os olhos com um ômega que não queria ter contato; O Primeiro-Ministro. Este que lhe olhou, franziu o cenho e cochichou algo para um dos guarda ao seu lado, Sangmin não o ouviu, mas era apenas o Ministro ordenando que checasse a lista de convidados para ver se o Park estava nela, Lee não viu, mas o guarda que recebeu a ordem era o mesmo que fez o sinal da revolta, este fingiu checar a lista e concordou que o alfa estava nela.

 Faltava apenas dez minutos para as 20h e hesitante Jeon entrou na sala observando todos os olhares em cima de si. Sua roupa era composta por um paletó escuro com calças sociais da mesma cor, o mesmo não usava gravata, porém estava com uma camiseta aberta que mostrava um pouco mais do seu pescoço; o cabelo estava penteado para trás o deixando de certa forma mais atraente que o normal e por cima destes se encontrava uma coroa simbólica pequena. O mais alto grunhiu ao ver que teria que aturar as cores escuras do local, nunca havia imaginado um casamento pior.

Enfim, era o momento de Jungkook escolher seu par real. Os três noivos estavam à espera de seu nome ser chamado atrás das grandes portas do local.

 Minseok nunca se sentirá tão feliz, esse era o seu momento, o momento em que teria tudo o que queria, porém será mesmo que ele gostaria de ter tudo o que estava tentando conquistar? 

 A cerimônia começou e a expectativa do Sr. Park foi substituída por raiva no momento em que Jungkook, no meio do altar, pronunciou o nome de seu pretendente. Aquele que adentrava ao local não era quem esperava, era Bambam, um dos ômegas que estavam na competição e não Minseok como ouviu no telefone. Com relutância o alfa tentou manter a calma, seus planos ainda não foram arruinados, tomaria aquele lugar com ou sem a ajuda daquele ômega.

 O casamento começou com Jeon tentando não ser entregue pelo sorriso falso que mostrava a Bambam quando o mesmo caminhava pelo tapete cor vinho. O moreno a caminhar vestia um terno preto, com uma camisa da mesma cor, o que diferenciava de todo aquele escuro era a gravata totalmente branca. Nesses poucos segundos Taeho adentrou o local se sentando em um banco vazio qualquer mais a frente para que pudesse ver a cerimônia, o mesmo não estava abalado com a escolha de Jeon, tampouco surpreso.

O celebrante do qual iria casar os dois era também de certa forma falso então o casamento de nada valeria depois.

 Em poucos segundo BamBam já estava ao lado de Jungkook segurando suas mãos e assim a cerimônia deu início...

 Não demorou muito para que os dois estivessem dizendo sim um para o outro. Mas o pior nem era isso, e sim o fato de que ninguém havia percebido o sumiço de Kim Minseok.

 O celebrante finalmente iria dizer a frase do qual o Ministro de certa forma temia:

 — Se alguém tem algo contra diga agora ou cale-se para sempre! — O alfa proferiu e assim todos permaneceram quietos. 

 Porém um som de palmas se ecoou do lado direito do salão, o homem de terno cinza se pôs em pé se mostrando a fonte das palmas, sorriu ao ver que prendeu a atenção de todos:

— Bravo! Bravo! — Gritou batendo palmas ainda mais fortes — Que atuação! Que cenário!  Só faltou uma coisa — disse se dirigindo ao corredor no centro do salão — um rei de verdade.

Todos paralisaram com toda aquela cena, era quase um atentado contra o rei, pois o real atentado estava por vir.

— O que voc- — O primeiro-ministro foi segurado por um dos guardas com um pequeno revolver contra seu abdômen.

— Você não acha que foi longe demais com isso Jeon? — Sangmin perguntou calmo indo em direção ao rei — Vamos acabar logo com isso, todos sabemos que você não é um bom rei.

— Guardas!!! — Jeon gritou, porém o alfa a sua frente apertou algo em seu pulso e quase que instantaneamente todas as portas foram bloqueadas por homens altos, alguns com as fardas do paláciooutros com roupas comuns.

— Seus queridos guardas, ou estão do meu lado ou não estão acordados para responder a alguma ordem, não vê que você não tem controle de tudo? Pare de tentar achar que consegue controlar algo, você nem merece esse trono que tem! — Park respirou fundo, vendo que Jungkook não tivera nenhuma reação, era comum essa postura visto que o mesmo estava coberto por desespero.

— Eu vim aqui para pegar o que nunca lhe pertenceu JungKook, essa coroa que está na sua cabeça. Você nunca saiu do palácio, não vê como seus súditos estão insatisfeitos com seu governo. O primeiro-ministro tenta colocar algum controle na situação, mas a palavra final é sempre do rei. Se você não consegue se abdicar da coroa, eu lhe a arrancarei a força!!! — Gritou fazendo Jungkook sequer se mexer.

O sangue de Jeon fervia, tanto de raiva quanto de desespero, não queria morrer, não podia morrer sabendo que seu amado estava em um calabouço sofrendo pelo mesmo, não poderia morrer sabendo que quem o matara é o pai de quem mais confiava.

E se Jimin fizesse parte desse plano? Seria conquista-lo parte disso? Jeon não passava de um alvo a ser eliminado? Não poderia ser real, o rei se encontrava sem saída alguma. Esse era o xeque-mate? O fim de tudo?

O xeque-mate que Jungkook via se transformou em apenas um xeque dentro de todo aquele tabuleiro quando o Primeiro-Ministro silenciosamente paralisou o guarda que lhe rendia e mirou a arma que o mesmo segurava para a ameaça no meio do salão. Atirou. No entanto o tiro pegou em quem ele menos esperava.

Sem nem pensar TaeHo se jogou na frente de Park, o que fez todos ali se assustarem, inclusive o próprio Sangmin.

— Mas que merda, o que você esta fazendo TaeHo?!! — Lee gritou diante do salão para o menor agora caído no chão, por sorte o tiro havia lhe acertado de raspão.

— N-Não mate... M-meu pai... — Murmurou e o Ministro arregalou os olhos. Por essa ninguém presente esperava.

— Merda. Agora! — Novamente o Ministro gritou e em poucos segundos alguns dos convidados rapidamente se levantaram para imobilizar aqueles que estavam contra o rei. O plano C estava em vigor.

— Mas que caralho garoto, não me atrapalhe. — Sagmin de forma ríspida exclamou para o ômega agora caído no chão, logo pegando a arma contida em sua cintura: — Eu já lhe disse... — Mirou a arma para Jungkook e o ômega no chão se assustou — Eu nunca serei seu pai, bastardo! — E com um só clic o alfa atirou, logo depois tendo a arma jogada para longe por Taeho.

Jeon continuava paralisado olhando em direção à bala que, para ele, vinha em câmera lenta: esse realmente era seu fim?

— JUNGKOOK! — Alguém gritou e quando virou o rosto, viu Bambam entrando em sua frente fazendo com que a bala acertasse o peito do mesmo.

 No mesmo instante as portas do local foram abertas com brutalidade por Hoseok, o ômega estava em puro pânico, apenas por ver a loucura que se encontrava o local: vários guardas brigavam entre si, convidados abaixados nas cadeiras desesperados, outros com a guarda levantada prestando atenção no rei que olhava incrédulo para Bambam caído e o ministro apenas tentava manter a calma enquanto não tirava a arma da direção de Park, processando o que estava acontecendo a sua volta.

— LEE! — Jung gritou e todos, inclusive Sangmin se voltaram para o ruivo. — MINSEOK PEGOU O JIMIN!!! — e com essa pequena frase Jeon despertou de seu transe, ficando mais assustado ainda pelo o que acabara de escutar.

Seu pesadelo iria mesmo se tornar real? Minseok iria mesmo matar seu precioso Jimin?


Notas Finais


Dorgada on:
EU E DARE SOFREMOS ESCREVENDO ESSE CAP VIU
vcs sofreram lendo ele?
hmm

N tenho nada mais a dizer, to postando após um tempo razoável de espera, então é isso ai
E não sei quando volto com cap ent ja digo feliz natal adiantado pra vcs.
Bejão, amo vcs.
Desculpem qualquer erro.

~DAREE ON

BRASIIIIL TAMO NUM NIVEL, MAS NUM NIVEL Q EU N TO MAIS CONSEGUINDO ACOMPANHAR.
OLHA O TAMANHO DESSE CAPÍTULO, O TAMANHO DESSA CONFUSÃO, ONDE EU TO AAAAHH.

Vcs tão morrendo tbm? Manoo
Where’s Jimin? Where’s Minseok? Where’s minha dignidade?
Quero ouvir seus berro nos comentários, n vo mentir adoron
Até o prox cap!

Dorgada dnv:

Vão ler as One shots tristes da Dare vão:
Jikook: https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-carta-11230304
Namjin: https://www.spiritfanfiction.com/historia/flores-de-luto-11126985

ela escreve super bem, ai

Le a minha tbm:
Jikook: https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-tentativa-de-um-fim-11150106
já aviso que tbm é triste qq

BYE~


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