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História Just an affair - XXXIV


Escrita por: Vichris2016

Capítulo 34 - XXXIV


Fanfic / Fanfiction Just an affair - XXXIV

Acordo com uma puta dor de cabeça e ela riu do meu rosto inchado e cara de sono. Apertou minhas bochechas e sorriu fofa.

- Quem mandou se acabar no álcool...- murmura e subo em cima dela.

- Vamos ver nosso filhinho hoje. - sorrio e me beija.

- Sim. Agora. - nos arrumamos rapidamente e olhamos a casa. - Nossa...

- Depois a gente arruma. Estamos atrasados. - assentiu e corremos para o carro.

O médico ia atender outra paciente, quando nos viu chegar e nos mandou entrar antes. Minhas mãos suavam e apoiei a mão sobre sua barriga assim que deitou.

Me olhou e mordeu o lábio inferior. O doutor prepara tudo e já passa o gel com a maquininha do ultrassom. Nosso bebê estava no canto, encolhido, com as mãos no rosto.

- É uma menina bem quietinha. - comentou e nos encaramos.

- Não queríamos saber, mas, já que falou...- sorrio de nervoso.

Vou ter uma menina. Minha princesa. Vou brincar com ela todos os dias, cuidar dela, tirar muitas fotos dela. Quero ser um bom Appa.

- Vocês já pensam em um nome?

- Estamos sem tempo ultimamente, mas, agora que sabemos que é uma menina, fica mais fácil de pensar. - disse e dou um beijo em sua bochecha.

- Concordo. - ele levanta da cadeira. - Tem sentido alguma coisa desde a última consulta de emergência?

- Não. Acho que ela sossegou. - riu e assentiu.

- Isso é bom. Ela saiu da área de risco, então não tem com o que se preocupar. Qualquer coisa me digam.

- Claro. - até que foi rápido.

- Ah, evite esses shows, se estressar e esforço físico.

- Mas todas as grávidas podem fazer exercício físico. Tem alguma coisa diferente na minha gravidez?

- Tem sim. - pressiona os lábios. - Você já perdeu um filho antes e quero que cuide para que isso não se repita.

- Entendi.

Fomos pra o carro e ela não tirava a mão da barriga, preocupada. Segurei sua mão e sorriu.

- Yah...se isso acontecer de novo, eu não vou aguentar.

- Não vai acontecer. - limpo uma lágrima insistente e a beijo.

Buzinam atrás da gente e continuo a dirigir. Ligou o rádio e encosta a cabeça em meu ombro.

- Vamos pra algum lugar. Tá com a câmera aí?

- Sim...- sorrio. - Que tal os montes do Nordeste?

- São lindos e tem vista para o mar. - sussurrou.

- Então vamos para lá. - beija meu pescoço e sorrio mais ainda.

- Hoje vai ser um dia só nosso. - fechou os olhos e sorriu de leve.

Olho a estrada vazia e acelero. Aperta meu braço e suspira.

- Vai devagar. - murmura.

- Mas não tem ninguém. - desacelero.

- Mas eu tenho medo. - pressiona os lábios e me olha amedrontada.

- Tá bem, você quem manda. - sorriu e me dá um selinho desajeitado.

Conseguimos chegar no topo de um dos morros do Nordeste de Seul. A visão era esplêndida, conseguia ver tudo dali. De um lado, a cidade e, do outro, o mar com os morros.

- Wah...que lindo. - se senta na grama e encara o mar.

Pego a câmera e tiro uma foto dela de costas, de lado e depois dando um beijo em sua bochecha. Apoia a câmera no pescoço e tira uma foto do mar.

- Quero deixar essa em casa, em um quadro. - me mostra.

- Minha gata, eu vou te fazer muito feliz, eu prometo. - a encaro e olhou na minha alma.

- Você já me faz feliz. - encostou nossas testas e respirou fundo, fechando os olhos.

A beijei, pedindo por mais e se deitou, me deixando ficar por cima. Nossos olhos eram como ímãs, se atraiam de uma forma que eu seria incapaz de descrever.

Voltamos a nos beijar e suas mãos param em minha nuca, descendo para a barra da minha camisa, deslizando seus dedos pelas minhas costas, sem tirar ou fazer menção de querer tirar a blusa.

- Vai dar certo - assentiu.

- Se eu estiver com você, tudo vai dar certo. - sussurrou contra os meus lábios.

Sorrio e me faz deitar sobre ela, sentindo seu cheiro.

- Qual vai ser o nome da nossa princesa? - riu soprado.

- Kim Jenni?

- Hm...não. Quero um nome mais fofo.

- Kyle.

- Combina, mas eu prefiro Kimi.

- Kim Kimi?

- É...- riu alto.

- Mas é repetitivo.

- Mas é fofo. - lhe dou um selinho. - Não pode dizer que não gostou. Eu sei que gostou. - a faço cosquinha e ria fofa.

- Pode ser. - se rende.

- Eeeee! Vai ser Kim Kimi! - saio correndo e vem atrás de mim, tirando foto e rindo.

- Dá um pulo! - bate a foto comigo no ar e sorriu contente.

- Casa comigo! - grito de cima do morro e abaixa a câmera.

- T-Tae...- arregala os olhos.

- Casa? - ponho uma mexa de seu cabelo atrás da orelha e espero uma resposta.

- É muito cedo...- murmura.

- Eu sei, mas também sei que é você com quem eu quero ficar pro resto da minha vida. - dou um beijo em sua testa e limpo suas lágrimas.

- Não.

- O q-que?

- Não vou me casar. - me afasto e vem atrás de mim, segurando meus pulsos e me abraçando.

- Para. Por que você faz isso? Me ilude.

- Não estou. Eu disse o que se passava na minha cabeça muito antes.

- Mas eu quero te chamar de minha esposa. Entende? - seguro seu rosto com vontade e a assusto.

- Sim. Mas eu estou te dizendo que é muito cedo. Espera. Pra que a pressa? Podemos estar sendo precipitados.

- Nossa filha não vai nos ver juntos?

- Claro que vai. Estamos namorando. - tenta me convencer.

- Grande coisa. - reclamo e engole em seco.

- Tae..., não faz assim comigo. - alisa meu rosto. - Eu te amo tanto. Muito mesmo e quero você perto de mim. - coloca os braços em meu pescoço e encosta nossas testas.

- Eu quero morar com você, quero que tenha o meu nome.

- Tae. Para. Agora. - deixa uma lágrima escorrer. - Eu não quero me separar de você. Era pra ser um passeio romântico. - sorrio de leve.

- Está certa.

- Desculpe. - sussurra.

- Tudo bem. - seguro suas mãos. - Fica tranquila. - lhe dou um selinho e a pego no colo, a girando.

Sorriu mais tranquila e a abracei forte, sentindo seu cheirinho de flores. Deixei um beijo estalado em seu pescoço e se arrepia. A coloco no chão e me olha feliz.

Segura suavemente em meus fios de cabelo e aproxima nossos lábios em um beijo calmo e devagar. Nossas línguas dançavam na boca um do outro. Sorrimos e lhe dou um selinho final.

Curti seu rosto sorridente e passou o dedo sobre meu lábio. A visão era magnífica. Tudo estava perfeito. Mas ainda assim, não tinha aceitado. Acho que o problema é a idade. Com certeza é isso.

Ela está nos seus vinte e acha que vai mudar muita coisa em sua vida, mal sabe ela que não muda. As coisas continuam iguais e eu sei disso. Por essa razão, quero tê-la como minha esposa.

É tão injusto perdir por...

(S/N) ON~

MENOS. POR MUITO MENOS. Casamento? Tipo, eu amo, mas nunca pensei em me casar. Vestido branco, altar, festa, pessoas e fotógrafos. Cruzes!

Espero que não fique nessa por muito tempo. Eu vou precisar pensar muito bem nisso. Uma vez casada, ninguém pretende se separar, certo? Com esse argumento sigo minha linha de pensamento consciente do que caralhos estou fazendo.

Taehyung. Meu príncipe. Todas as fãs o desejam e devem se perguntar o por que de recusar. "É só aceitar!" Não é não e ponto final. Poderia acordar todos os dias com ele ao meu lado, mas isso eu já faço. Poderia ter um filho, isso eu já tenho. Poderia ganhar presentes, eu não preciso, tenho dinheiro. Poderia fazê-lo mais feliz... Esse eu não sei rebater.

Fez um biquinho e entrelacei nossos dedos. Tiramos uma selfie nossa se beijando na bochecha e depois abraçados com vista do mar, mas esse deixamos por conta da contagem da máquina.

De surpresa, me dá um selinho e a terceira foto sou eu com os olhos arregalados e ele com um biquinho e olhos semicerrados.

Decidimos voltar para casa quando o sol se põe e nossas barrigas roncam. Dirigiu calmo, até um babaca freiar na nossa frente e um caminhão nos ultrapassar na velocidade máxima. Bati a cabeça no teto e ele também.

Me olhou preocupado e deixou um beijo onde teria um galo amanhã. Voltamos pra casa sem mais interrupções. Ficou enchendo o saco, perguntando se eu estava bem depois do que tinha acontecido.

- Eu já disse que sim. - me sento no sofá.

- Está sentindo alguma coisa? O médico disse-

- Tae! - me olha assustado. - Esquece isso. - pressiona os lábios e se senta ao meu lado.

Nossos celulares apitam ao mesmo tempo e o pego pra ver quem tinha mandado algo à essa hora. Eram 18:00 e eu estava cansada da viagem.

Jogo celular contra a parede e ele quebra. Arregala os olhos e verifica seu celular. Suspira e coloca sobre a mesa.

- Você não vai participar. - sussurrou.

- Aquela puta vai ganhar! - levanto e quebro a jarra de flores no chão. Começo a chorar e me apoio na mesa.

Me abraçou tentando me confortar. Seus braços fortes me davam segurança, porque, sem eles, poderia cair no chão e ficar lá. Que raiva! PORRA!

- Eu me esforcei. O ano todo eu esperei para lançar aquele vídeo se merda! E ela vai ganhar de W.O!

- Eu sinto muito.

- Se fosse uma amiga até vai..., mas tinha que ser ela! PORRA! - o afasto.

- Jagiya...

- Tudo isso porque eu não posso fazer um show. - murmuro chateada.

- Se acalma.

- Se acalma? SE ACALMA?! - bati em seu peito. - Isso não é o seu trabalho! Seu filho da puta! - segura meus pulsos.

- Fica quieta. - fala já irritado e me pega no colo, me levando pra cama.

Volto a chorar e abraço minhas pernas em posição fetal. Me balancei na cama pra frente e para trás, magoada.

- Desculpe. Não queria ser grosso. - limpa meu rosto e me dá um selinho.

- Eu vou pra minha casa. - me levanto.

- Não. Você precisa de companhia.

- Vem comigo. Afinal, onde a sua mãe está?

- Disse que ia ao shopping, mas que já voltava.

- Ótimo. Vamos sair antes que ela chegue.

- Jagi, dorme aqui por hoje. - pede carinhoso.

- Eu preciso de um tempo pra pensar. Merda. - afasto seus braços que tentam me abraçar e revirou os olhos.

- Dá um tempo! Quer perder o bebê?!

- Sabe o que ele vai fazer comigo?! Sabe?! Ele é capaz até de tirar a porra do meu vídeo! - bati em seu rosto. - Não fala do meu bebê de novo. - aponto e bate na minha mão.

- Não aponta pra mim. - aponta pro meu rosto.

- Eu vou embora. Foda-se. - tento correr, mas me pega pela cintura e me levanta. - Me larga! SOCORRO! - tapa minha boca.

- Para, sua louca! - choramingou e parei de espernear.

O olhei pelo canto do olho e estava chorando. Me largou aos poucos e caiu no chão. Vejo o que estamos fazendo e me agaicho diante dele. O som do seu choro era agonizante. Estava desesperado e seguro seu rosto com delicadeza.

Me olha e o abraço forte. Suspira, se acalmando. Dou selinhos pelo seu rosto e sorriu de leve aos poucos. Segurei na sua mão e mordi o lábio inferior.

- D-desculpa. - sussurrei.

- Está...tudo bem. - fechou os olhos com força.

- Não. Sério. Eu estava nervosa. - ajeito seu cabelo e me olha.

- Entendi. - respira fundo. - Só quero que fique aqui.

- Vou ficar...Hey, me desculpa. Tá bom? - assentiu e levantou.

- Tenta dormir um pouco. - murmura, me levando para o quarto.

- Sua mãe...

- Vou ver um colchão então. - coloca na sala e arruma pra nós dormimos.

- Obrigada. - sorrio de leve e o abraço novamente.

Me separa devagar e o olho de baixo pra cima. Inclina a cabeça e me beija devagar, pedindo passagem com a língua. Encosta as nossas testas e fecha os olhos. Seguro em seu ombro e aperto de leve. Beijo seu nariz e riu soprado. Faço aegyo e aperta as minhas bochechas.

- Oppa, mian. Saranghaeyo. - acaricio seu rosto.

- Eu também te amo. - me abraça forte e ouço a porta abrir.

- Que bom que já está aqui! Desistiu de se mudar? - coloca as compras que fez na ponta do sofá.

- Agora não, Omma. - sussurrou.

- Ah...desculpem se atrapalhei alguma coisa.

- Não atrapalhou. - murmurei.

- Vocês estão tão calmos. O que aconteceu?

- Estávamos conversando. Só isso. - explica, se virando pra ela.

- Entendi. Então tá. Vocês já jantaram ou querem comer alguma coisa caseira. Ou melhor. Vão sair.

- Íamos descansar. - digo, me recuperando.

- Ah claro. Aliás, o que estavam fazendo? Antes de eu sair, ninguém apareceu.

- Fomos dar um passeio.

- Ah entendi. Queriam espaço. - abre uma das sacolas e estende um macacão de bebê. - Comprei isso porque eu nunca fui habilidosa para tricotar e não tinham nenhum. Nem sei o sexo do-

- É menina. - disse, a interrompendo.

- Oh! Legal! Facilita as coisas pra mim. Não que azul não possa ser para meninas, mas...sabem como é. - sorriu animada e a ajudo a tirar as coisas da sacola.

Me olhou ainda chateado e foi pro quarto, sem querer ver mais nada. Ela estranha, mas não fala nada.

- Então...já sabem o nome? - puxa um assunto.

- Pensamos que poderia ser Kim Kimi.

- É muito bonito. Mas...repetitivo. - me lembro que disse a mesma coisa pra ele e que, há alguns minutos atrás, estávamos rindo e curtindo um ao outro. Sorrio de leve.

- Eu pensei no mesmo, mas o...Tae quis esse nome. - riu.

- Meu filho é muito doidinho. Mas é único.

- Verdade. - segura na minha mão.

- Seja lá o que aconteceu, vocês vão ficar bem. Sei porque quis se mudar, mas acredito que ele precisa de você. - sorriu. - Não quer se casar. Eu sei. É assustador. Mas ele quer muito e uma relação é colocar as necessidades dele acima das suas.

- Já temos uma filha e o Chopa juntos. Não quero mais um laço.

- Eu entendo. Juro. Tudo de errado acontece com você. Aceitar a namorar já foi complicado e agora você se depara com um pedido desses. - riu soprado. - Só peço que pense mais sobre isso. Reconsidere a sua resposta. Ele sofre. Meu filho não é assim, sabe? Ele quem nos fazia rir nos jantares em família. Quem cuida dos meus filhos quando tenho que sair. É um bom garoto.

- Me perdoa. Eu...não sei se quero fazer isso. - abaixo a cabeça.

- Hey, eu te pedi pra pensar. Não precisa responder agora.

- Sim, entendi. - continua a me mostrar as roupinhas.



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