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História Just Be Mine - Capitulo 9


Escrita por: ItsMeDreia

Notas do Autor


Esse é o capítulo mais fofo,por enquanto *u* Eu acho que é o capítulo que mostra o melhor das duas.

Capítulo 11 - Capitulo 9


Jessie POV's

Já faz algumas semanas desde que eu e Cass nos beijamos pela primeira vez, e desde aquele dia nós não paramos de nos encontrar. Ainda ficamos algumas vezes após aquilo, mas infelizmente, bem menos do que eu queria. E bem, eu realmente quero algo sério com ela.

Quero dizer, ficar não quer dizer que seja algo sério. E eu simplesmente não gosto de ver algo que deveria ser meu livre por aí. Não posso deixar que as garotas que a rodeiam achem que ela está disponível.

Soube por outras pessoas a história de Cass e Júlia (Ter sua amiga como ficante-quase-alguma-coisa do melhor amigo de Cass tem lá suas vantagens), e sei que essa garota espera apenas uma brecha pra poder tomar Cass para si. Não que ela me seja uma ameaça, mas não posso dar mole.

Eu tinha que fazer alguma coisa e logo!

É uma final de tarde em uma sexta - feira que se passa preguiçosamente. Quase como se a noite não quisesse surgir tão cedo. Eu estava deitada no sofá de barriga para cima com meu short curto e uma regata clara apenas esperando que ela chegasse.

Chamei Cass para passar a noite de sexta e todo o sábado comigo com o pretexto de nos conhecermos melhor. Não sentindo malicioso da expressão. Er...Quero dizer, talvez acontecesse alguma coisa mais além, mas não é esse o ponto principal.

Após quase um mês de ficadas acho que já era hora de transformar essa relação em algo sério. Preparei um pedido de namoro que ela simplesmente não poderia dizer não.

Eu passei quase toda a semana planejando esse fim de semana. Tudo tinha que ser perfeito e sair exatamente da forma que eu esperava. Minha mãe, como quase sempre, apoiou meus planos e foi passar o fim de semana em um SPA ou algo do tipo. Ela apenas deixou uma regrinha: Nada de festinhas ou invadir o quarto dela. Apenas bati continência e sorri. Não iria fazer nada disso de qualquer forma.

Eu fiz o possível para que Cass nem desconfiasse do que eu pretendo fazer. Agora só falta a dita cuja para pôr meu plano em ação. Respiro profundamente e fecho os olhos apenas a esperando.

Eram aproximadamente 8 horas da noite quando escutei o som da campainha. Me levantei rapidamente e arrumei minhas roupas e cabelos que estavam bagunçados. Coloquei a minha melhor expressão de tranquilidade para poder esconder a minha ansiedade e abri a porta.

– Oi! – lhe cumprimento sorrindo. Cass sorri e largando a mochila pelo chão mesmo me abraça e me dá um leve selinho.

– Oi, Jess! – ela diz após me beijar. – Posso entrar? – Eu faço que sim com a cabeça. Ela pega novamente a mochila e entra sorrindo desconsertada. – Então, onde estão seus pais?

– Vamos dizer que eles estão se divertindo por aí e só voltarão domingo à noite. – lhe olho como uma expressão maliciosa, mas logo rio para deixá-la entender como quisesse.

– Bom saber. – diz abrindo um meio sorriso.

– Vem, vou te amostrar o quarto. – Cass assente e me segue até o cômodo.

– Tem uma cama extra aqui no meu quarto já que meus primos ás vezes passam as férias por aqui, mas se quiser também tem um outro quarto que é o de hóspedes. Se você preferir pode ficar por lá. – lhe digo após mostrar todos os outros cômodos e a suíte que tem em meu quarto. A encaro esperando pela resposta de minha pergunta anterior. Cass ri e se dirige para a cama que eu havia indicado anteriormente e se joga sobre ela.

– Essa cama é bem macia... Prefiro ficar por aqui mesmo. – se senta na cama e me encara sorrindo.

– Ótimo! – sorri e fui para a cama onde ela estava e me deitei ao seu lado. Pouco tempo depois ela faz o mesmo e vira o rosto para me encarar. Ficamos assim por algum tempo até eu quebrar o silêncio.

– Gosta de pizza? – franzindo o cenho ela assente tentando conter um sorriso. – Que tal então nós assistirmos um filmezinho e comermos pizza?

– Me parece muito bom! – Eu estava prestes a falar algo sobre ir na cozinha quando Cass me cala com um dos dedos em meus lábios. – Mas não o suficiente pra sair daqui agora. – ela sorri de uma forma meiga que acaba me fazendo sorrir também.

Ficando de lado, Cass me abraça pela cintura e mantém um quase imperceptível sorriso nos lábios enquanto me olha nos olhos e mexe nos meus cabelos que caiam pelo meu ombro.

– Você é tão linda... – diz quase em um sussurro. Ela parecia estar concentrada em mexer em meu cabelo e acariciar minha cintura, o que me deixava arrepiada.

– Hum. Todos dizem isso. – digo fingindo fazer pouco caso. Cass me encara com a sobrancelha arqueada como se tentasse entender se eu realmente tinha dito aquilo. Mantive minha expressão de pouco caso. Enquanto ela ainda me encarava esperando esclarecimento.

– Ah! É mermo, é?! – questiona com um sotaque nordestino. Encaro minhas unhas da mão para segurar a risada perante ao seu sarcasmo.

– Sim, claro. Não te falam isso, querida?! – A vejo semicerrar os olhos e a encaro segurando uma risada.

– É assim agora, Dona Jéssica? – Ela ri o que me faz perder a pose e rir junto com ela. – Nunca mais te elogio! – Ela diz ao recompor-se.

– Ah! Não faz assim! – faço bico e cruzo os braços. Ela afasta meus braços que estavam junto ao meu corpo e se aproxima me beijando.

– É brincadeira. – diz ao se afastar para me olhar nos olhos. – E eu adoro te olhar nos olhos. Eles são lindos. – Abre um meio sorriso e me deixa corada com a declaração repentina. Ela notando minha timidez se aproxima novamente me beijando.

Ficamos por ali por mais algum tempo até que a fome nos incomodou. Cass foi para sala para escolher algum dos filmes que eu havia alugado pra ocasião e eu fui preparar a pizza. Fiquei sentada em cima do balcão que ficava ao lado da pia esperando que a pizza ficasse pronta.

Faziam alguns poucos minutos que eu havia colocado a pizza no micro-ondas quando Cass apareceu sorrindo de forma maldosa. Ela fica encostada na mesa de frente para mim.

– Adivinha que filme eu escolhi? – pergunta ainda com a mesma expressão, mas com uma visível animação na voz.

– Hum... Querido John? – Cass me olha entediada.

– Sim! Só que não! – diz com sarcasmo me fazendo rir. – Escolhi “A Morte do Demônio”. Espero que você não seja medrosa. – ri descendo do balcão e me sentando à mesa. Cass faz o mesmo, mas sentando-se de frente para mim.

– Hahaha! Aposto que sou mais corajosa do que você. – a encarei desafiadoramente. Ela apenas ri continuar a me olhar com uma expressão divertida.

– Vamos ver isso na hora de ir ao banheiro de madrugada. – gargalhamos, mas logo ficamos em silêncio.

– Sabe, o plano era eu fazer um jantar romântico. – Cass me olha admirada. – Mas sabe, aconteceu que no fim das contas,não iria dar. – suspiro pesadamente.

– E por que não? – me olha com curiosidade.

– Porque eu lembrei que não sei cozinhar. – Cass ri e eu a acompanho para não demonstrar meu constrangimento.

– Então que tal se nós marcássemos de novo um dia desses e eu cozinhasse pra você? – A olho surpresa.

– Você cozinha?! Nossa, você é uma caixinha de surpresas. – Admiti sorrindo.

– Pois é, Dona Jéssica. E você ainda não viu nada. – ela sorri de uma forma que acaba me deixando sem ar. Até porque ela não deixou claro o que ela realmente quis dizer. Nossa, como eu amo essa menina!

Ficamos conversando sobre várias coisas enquanto esperávamos a pizza ficar pronta. Acabamos por comê-la por ali mesmo e depois ver o filme, já que ele poderia fazer o apetite ir embora ou algo pior.

Cass arrumava o filme enquanto eu fui pegar lençóis e travesseiros para que nós ficássemos mais confortáveis. Já com alguns edredons forrados no chão,nos deitamos ali abraçadas vendo o filme.

– A pipoca! Droga, sabia que estava esquecendo alguma coisa! – exclamei baixo.

– E você tem coragem de ir até a cozinha? – Cass me fita rindo.

– Claro! Você não?! E fala sério, é só um filmezinho. – me levanto rapidamente. – Já volto. Não precisa ficar com medo, ok?! – lhe mostro a língua.

– Não irei. Vou pausar o filme. – assenti e fui à cozinha.

Por Deus, aquele filme é muito nojento! Meus braços estão doloridos de tanto em me contorcer de nervoso durante o que eu vi do filme. Sinceramente eu preferia assistir até um filmezinho da Barbie do que esses filmes de terror cheios de sangue e mutilações que te deixam aflita. Chego a me arrepiar! Com a pipoca já pronta, a coloquei dentro de um recipiente e levando para a sala.

Antes mesmo de eu entrar no cômodo vejo a cama improvisada vazia e o filme parado em mais uma das cenas ridiculamente sangrenta, mas nada da Cass.

– Cass?! – chamei, mas sem resposta. – Aff! Não pense que vai conseguir me dar um-

– Bu! –reconheço a voz dela gritando atrás de mim e empurrando meu corpo, que se enrijece pelo movimento repentino, e meu coração parecer saltar de meu peito.

– Ahhhh! Sem graça, você! – desdenho para não me demonstrar abatida. Ela ria, mas para ao ouvir me comentário, ela me encara com curiosidade.

– Ah, é?! – ela coloca a mão acima do meu seio, próximo ao coração. – Então por que seu coração está tão acelerado? – faz uma expressão de ter vencido.

– Ha ha! Você sabe muito bem que é você que me deixa assim. – rebati em um tom tímido e sorri. Cass me encara surpresa e me beija de forma carinhosa. Ao abrir os olhos a vejo sorrir.

– Vou acreditar só porque você é bonita. – reviro os olhos e vou para a cama improvisada.

Voltamos a ver a tortura, digo, filme que parecia mais nojento a cada minuto. Quando terminou eu enfim pude soltar o ar que nem eu mesma tinha ciência de estar guardando. Cass se espreguiça e solta um gritinho fino que me faz rir.

– Então... O que vamos fazer agora? – Cass pergunta me encarando com curiosidade.

– Bem, eu planejei um dia longo para nós duas amanhã. Ao menos que você consiga acordar disposta se dormir pouco, poderíamos assistir Querido John. E aí? – questionei já sabendo a resposta.

– Ergh! Odeio filmes assim. Prefiro dormir mesmo. – Assenti sorrindo. Arrumamos a sala rapidamente e fomos nos ajeitar para dormirmos.

Vesti meu conjunto de rosa bebê que ficava bastante justo em mim, e Cass um short azul claro e uma camisa enorme dos Bulls. Ela ficava linda com aquela camisona. Seus cabelos estavam presos em uma trança lateral, o que dava mais destaque a suas mechas azuis. Simplesmente perfeita.

Nossas camas ficavam praticamente lado a lado. Ficamos conversando por um bom tempo até ela resolver dormir.

Ela adormeceu com o rosto virado para onde eu estava, e eu estava me segurando para não ir até lá abraçá-la e dormir junto com ela. Mas eu também sabia bem que se eu fosse até lá eu também não conseguiria dormir. Exatamente pelo fato de estar junto a ela. Me contento então a só lhe velar o sono.

Não sei em qual momento foi, mas adormeci ainda a admirando. Meus sonhos foram os mais doces possíveis. Ela foi a principal em todos os momentos que eu lembrava.

“...And we play our favorite songs

And we scream out all night long

Like ooh ooh ooh

When it's just me and my girls

All the lights, turn them off

It's too loud in here to talk

I don't understand a word you say...”

(Fifth Harmony - Me & My Girls)

– Aff, Jéssica! Como você é patricinha! – escutei a voz de Cass longe, e logo o despertador foi desligado. Mantive meus olhos fechados por preguiça mesmo de levantar. A senti deitar do meu lado e me abraçar por trás. – Vamos! Você mesma que quis acordar cedo. Não fiquei aí de preguiça. – ela fala próximo ao meu ouvido. Sorri me virando de frente para ela e enfim abrindo os olhos.

Acordar nos braços dela era melhor do que eu imaginava. Aqueles olhos, aquela boca sorrindo para mim me deixavam com uma vontade imensa de beijá-la. Seus cabelos presos em uma trança lateral um tanto bagunçada demais que ficava lindo nela.

– Bom dia! – ela diz aumentando o sorriso e me dando um selinho em seguida.

– Ótimo dia! – lhe respondo também a sorrir. Eu queria ficar mais ali com ela, mas me lembrei do que eu havia planejado, o que me motivou repentinamente a levantar – Você pode se arrumar no banheiro daqui mesmo. Eu vou pro do corredor. Não precisa ter pressa, ok? – digo ao me levantar rapidamente.

– Sim, senhora, senhora! – Cass finge bater continência, e se dirige ao banheiro.

Assim que ela entra no local, começo a separar a coisas que eu deveria levar para onde iríamos. Após preparar os lanches, o café da manhã e algumas outras coisas, fui enfim me arrumar. Ao passar no quarto para lhe avisar que o café estava pronto notei que ela ainda estava tomando banho e que a porta estava aberta. Ela quer me deixar louca, só pode!

Me banhei com um pouco de pressa, pois dali a pelo menos uma hora iria chegar a nossa carona. Vesti um vestidinho confortável e minha melissa. Depois de tanto ensaiar peteados no espelho acabei por deixá-los soltos e passei pouca maquiagem. Me arrumei até me achar aceitável e fui para a cozinha.

Cass lavava a louça quando eu cheguei lá. Mesmo de costas dava para ver o que ela trajava. Uma regata um pouco grande branca, uma bermuda jeans escura e seus All Star pretos já um tanto gastos. Típico dela. Sorri ao constatar isso.

– Não precisava se dar ao trabalho. Eu ia fazer isso mais tarde! – falei ao sentar à mesa a assustando.

– Meu Deus, menina! Não faz isso! – ri da sua expressão exagerada de susto. – Você está linda. – afirma sorrindo após me analisar cuidadosamente com os olhos.

– Obrigada. – sorri sinceramente agradecida. – Já está pronta pra ir? – questiono ao me servir de um pouco de suco e um sanduíche.

– Sim. Só aguardando a senhorita. – ela seca as mãos em um dos guardanapos e se senta de frente para mim. – Para onde vamos? – pergunta como quem não quer nada.

– Hum... Surpresa. – respondo sorrindo sugestivamente. Cass emburra a cara, mas logo dá de ombros. Antes que eu pudesse terminar mais um sanduíche, escuto a buzina de nossa carona. – Nossa carona chegou! Vamos! – Pego minha bolsa e mais outra que continha o lanche, e vamos para fora da casa onde meu primo me aguarda.

– Carona?! –ela questiona espantada. Antes que eu pudesse explicar o “motorista” aparece.

– Jéssica, Uau! Você está cada vez mais linda! – Reviro os olhos e olhos séria para a criatura morena a minha frente.

– Cala a boca, Rodrigo. A gente se vê todo dia. – ele ri,mas logo lança um olhar curioso para Cass. – Essa é a Cass. Cass, esse é o Rodrigo. Nosso escravo, digo, motorista. – Rodrigo cumprimenta Cass formalmente

Usando uma camisa polo listrada, jeans escuros e um tênis esportivo. Cabelos negros arrepiados, olhos castanhos claros e feições simpáticas. Este é Rodrigo.

Rodrigo é de longe um dos meu primos favoritos e também um dos poucos que respeita a minha escolha sexual. Ele sabe de algumas coisas sobre Cass e quando soube que eu planejava pedi-la em namoro, se ofereceu para ajudar no que pudesse. E já que ele tem carteira e o carro já ajudava bastante.

– Motorista não, querida. Chofer. –bufa e fala cheio de sotaque e ênfase. – Podem entrar, mocinhas. Vou tentar não matar ninguém hoje. – riu e destravou o carro. Eu fiquei no banco do carona e Cass nos bancos de trás. Assim que começamos a nos movimentar Rodrigo começa a puxar assunto conosco.

– Então... O que pretendem fazer hoje?

– Também gostaria de saber, mas a Jessie está fazendo mistério. – Cass responde se enfiando entre os bancos para se incluir na conversa. Ao encará-la pude notar a sua curiosidade crescente.

– Pelo o que eu conheço da Jessie aposto que ela vai te levar ao zoológico. – Semicerrei os olhos para Rodrigo, que riu. Ele queria lhe pregar uma peça.

– Claro! Não existe lugar melhor pra esse tipo de encontro. – Exclamei em um tom indiferente.

– Espera. Isso é um encontro?! Por que não me avisou, priminha?! – Rodrigo faz uma expressão de desespero. Ele estava ciente dos lugares que nós iríamos hoje, mas se essas maluquices servissem para distrair Cass para não reconhecer o trajeto, então estava tudo bem.

– E por que eu falaria? – questionei com indiferença.

– Aff! Você sabe que eu O-DE-IO ficar empacando os outros! – rimos das caras e bocas dele.

A conversa estava sendo agradável. O Rodrigo conseguia incluir nós duas em todos os assuntos, e com isso, Cass ficava a vontade para falar. Antes mesmo do esperado chegamos ao parque florestal da cidade. Cass sorriu assim que reconheceu.

– Piquenique?! – sorrindo como uma criança feliz. Assenti sorrindo de volta para ela.

Rodrigo estacionou o carro e me ajudou a escolher um lugar para ficarmos. Ficamos debaixo de um grande Carvalho que ficava em um pequeno morro e tinha uma bela vista para o restante do parque. Assim que arrumei a toalha de mesa no gramado e me sentei meu primo se despede.

– Ei, não vá para longe. Você é a nossa carona. Não se esqueça. – Falei me despedindo rapidamente dele.

– Relaxa. Tem uma área com Wi-Fi livre ali embaixo. Quando você estiver pronta, me ligue. – Assenti e ele se foi.

– Então... Essa é a surpresa? – Cass pergunta animada se sentando de pernas cruzadas ao meu lado.

– Umm... Parte dela. – sorri. – Vem, vamos tirar umas fotos! – me levantei e a puxei junto comigo.

Nós duas tiramos milhares de fotos. Sem exagero! Quando ela sorria parecia que algo dentro de mim vibrava e me fazia sorrir junto. Capturei esses momentos em todas as vezes que eu pude. As outras vezes eu tinha que beijá-la. Ela é muito irresistível. Principalmente sorrindo.

Nós brincamos, nos abraçamos, corremos feito loucas uma atrás da outra até cansarmos. Aquele era o momento mais feliz da minha vida!

Isso porque ela estava ali comigo. E eu quero que ela esteja ali para mim para sempre.Mesmo depois da nossa pausa para o lanche ainda tínhamos energia para brincar de pique pega. Eu sei, parece infantil e é, mas eu não me importava.

Assim que o Sol começou a se pôr nos deitamos na toalha e assistimos aquele espetáculo ali juntas. Minha vontade era de virar para ela e dizer que a amava, mas eu sabia que isso poderia afastá-la então apenas me aproximei mais dela a beijando com todo aquele sentimento que eu tenho guardado só para ela.

Assim que a noite começou a cair eu lhe disse que o dia ainda não havia acabado para nós. Cass não entendeu, mas sorriu complacente. Ao guardamos todas as coisas que havíamos trazido, liguei para Rodrigo que logo apareceu.

– Então garotas, como foi o piquenique? – pergunta sorridente.

– Foi bom, mas acho que não tão bom quanto o teu. Olha só isso, Jessie! – Cass aponta para Rodrigo. Ele estava com a camisa amassada e com leves marcas no pescoço. Rodrigo tenta levantar as golas de sua polo para esconder as marcas.

– Sabia que não era internet livre que você estava procurando! – impliquei o fazendo rir.

– Eu não tenho culpa de ser gostoso, priminha! – o encarei incrédula e ri.

– Ok, pare de contar mentiras e seja um cavalheiro levando essas bolsas. – digo e lhe aponto as bolsas. Antes que ele pudesse protestar, eu aperto o passo levando Cass junto comigo para o carro ao risos. Assim que Rodrigo chega e destrava o carro nós entramos no carro rumo ao segundo local e o mais esperado por mim.

Demoramos cerca de uma hora e meia até chegarmos a praia. Cass me encarou surpresa mais uma vez e Rodrigo sorriu orgulhoso de mim.

– Vamos fazer uma caminhada?! – Perguntei para Cass assim que descemos do carro, lhe oferecendo a minha mão.

– Claro, vamos! – sorriu segurando a minha mão e entrelaçando nossos dedos.

– Jessie! Sua bolsa! – Rodrigo me lembra antes de trancar o carro e me dá a bolsa. Eu não podia nem pensar em esquecê-la. – Vou ficar no quiosque. Já sabem o esquema. – Ele pisca para nós duas e rimos já sabendo o que ele realmente iria fazer.

Antes de descermos para a areia, nós duas tiramos os calçados e acabamos tendo que carregá-los na mão mesmo, mas mesmo assim o clima romântico nos contagiava. Nós caminhamos por algum tempo, molhamos nossos pés na água fria do mar e até ficamos um pouco com um grupo que fazia um Luau por ali.

Ficamos junto a eles abraçadas e curtindo toda aquela atmosfera. Tinha que ser ali, naquele momento.

– Cass, vamos ali rapidinho? – ela assente confusa. Nos afastamos um pouco do grupo e nos sentamos em uma rocha que havia por ali. Fiquei a admirá-la em silêncio, apenas tomando mais coragem e torcendo para não gaguejar.

– O que houve?! Tem alguma coisa errada? – ela quebra o silêncio com o seu tom de preocupação. Tentei sorri para tranquilizá-la, mas eu realmente estava ansiosa.

– Não, é que... Hoje foi tudo tão perfeito! Eu estou muito feliz de estar com você aqui e agora. Acho que eu não sabia o que é felicidade de verdade até hoje. – a assisti abrir um lindo sorriso. Respirei fundo tomando fôlego. – Eu queria te dizer o quanto você é especial para mim, mas as palavras simplesmente não conseguem definir o que eu sinto quando eu estou contigo. E eu quero você na minha vida. Não só hoje, mas pela eternidade e mais um dia. – sorri tentando conter algumas lágrimas de emoção. – Cass, quer ser minha namorada? – a olhei nos olhos e vi a surpresa que a havia tomado, mas ao vê-la sorrir para mim de uma forma quase que tímida e assentir senti meu coração saltar.

– Claro que eu quero ser sua namorada! – senti meu sorriso se alargar ainda mais ao escutar essas palavras saídas da boca dela. A abracei e a beijei com força, como se eu quisesse ver se ela era real. E ela é!

– Tenho uma coisa pra você. – falei assim que me separei dela. Abri minha bolsa e tirei uma caixa retangular de joias. – Não é algo magnífico, é mais como uma lembrança desse momento. – Lhe entreguei a caixa, que Cass logo a abriu revelando uma pulseira dourada fina com alguns pingentes pequenos e discretos. Coloquei no pulso dela e lhe beijei as costas da mão.

– Vamos pra casa? – perguntei não conseguindo conter um sorriso. Cass assente. Fomos de mãos dadas até o carro.

Rodrigo que estava em um quiosque próximo assim que nos viu deixou uma linda morena falando com o vento.

– Cara, aquilo foi muito mal educado da sua parte. – Bronqueei.

– Ela era mercenária, relaxa. – ri de sua explicação. – Então, como foi, hein? – ele pergunta nos olhando sorridente.

– Foi lindo. Sua prima é demais. – Cass fala e me beija em seguida.

– Eu que ensinei tudo a ela. – rimos. – Vamos para casa. Eu estou cansado, mas aposto que vocês ainda tem muito o que comemorar. – ele pisca pra nós duas. Ri ficando envergonhada enquanto Cass gargalhava.

Seguimos o caminho com pouca conversa. Eu só queria chegar em casa e ter mais um tempo sozinha com a minha namorada. Sorri para o nada ao pensar naquelas palavras.

Assim que chegamos em minha casa, Rodrigo apenas me ajudou com as bolsas e se foi. Assim que eu fechei a porta, Cass me beija me colocando com as costas contra a porta. Me entreguei para aquele beijo ardente e provocativo que ela tinha.

– Aqui não. – tentei falar entre um beijo e outro. Cass me agarra pelo quadril e me surpreende ao me pegar no colo. – Mas- O que você tá fazendo? – pergunto desesperada e ela apenas ri.

– Você é mais leve do que eu pensava. – sorri para mim e me beija novamente com mais dedicação.

Ela me mantém em seu colo durante todo o caminho para meu quarto. Ela só me coloca no chão quando já estávamos no pé da cama. Voltamos a nos beijar com mais ardor e pressa. Ela me faz deitar na cama e se deita sobre mim. Suspirei ao senti-la sobre mim.

Separei meus lábios do dela e lhe encarei sorrindo. Ela juntou nossas testas e roçou nossos narizes me fazendo rir. Juntei nossos lábios novamente e sorri.

Ela era oficialmente minha.

 


Notas Finais


E aí?! O que acharam? Eu particularmente achei a Jessie muito,muito fofa *u*


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