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História Just Be Mine - Capitulo 12


Escrita por: ItsMeDreia

Capítulo 14 - Capitulo 12


— Sinceramente eu não sei porque você ainda escuta o Jeff. — Melissa bufa irritada. —Você sabe que ele beijou pela primeira vez ano passado, e isso porque a garota que agarrou ele.

Cass e Melissa estavam no quarto da loira esperando por Jeff, Luíza e Jessie chegarem para poderem ir à festa. Enquanto os três não chegavam, estavam no quarto da loira para falar como estavam as coisas. Melissa estava em sua posição habitual: Com a cabeça de Cass em seu colo, enquanto lhe acariciava os cabelos.

— E ainda estava bêbada. Eu lembro sim. — Cass ri. — Então, tecnicamente, você está dizendo que a Amy está querendo se aproximar de mim? — inclina a cabeça para poder vê-la.

—É o que parece. Mas não acho que isso seja por causa do Thalles. — Cass tenta conter o que seria um início de um sorriso. — Mas acho que devo lembra-la que a Amy pode ser tão vadia quanto a própria Júlia. Ou vai me dizer que você não se lembra da Bia, que teve que mudar de escola por causa de uma das “brincadeiras” da duplinha que você ama muito? — Cass suspira pesadamente. — Com certeza ela sabe da sua super queda por ela, e eu fico preocupada dela tentar usar isso contra você. Eu não confio nela. — se remexe incomodada com a possibilidade de Amy querer brincar com ela.

— Eu também estou achando tudo muito estranho, mas o que eu posso fazer?! Se eu dar o ombro frio, ela vai querer saber o porquê da mudança. — suspira. — Mas acho que posso me conter em relação a ser muito carinhosa com ela ou qualquer coisa assim. Isso deve servir pra ela perceber que a minha sexualidade não é a coisa mais importante sobre mim.

— Deve servir, mas toma cuidado com ela. E você sabe que nosso pai pode querer fazer algo de ruim, se ele descobrir que a caçula dele é gay e fica passeando pra lá e pra cá com menininhas.

— Eu sou bi! — “Tudo a mesma coisa.”, Melissa comenta. — Eu não tenho medo dele! — protesta.

— Mas deveria. Quem te banca é ele. — a loira resmunga irritada. — Tenho uma pergunta. — Cass gesticula com a mão para Melissa prosseguir. — O que eu ganho se eu for necessária no plano?

— Minha gratidão. — dá de ombros.

— E pra quê isso me serve? Dá pra comprar miojo na venda da esquina com isso?

— Bem, não. Mas é de graça. — ri junto com a mais velha. — Eu vou ficar te devendo um favor. Tá bom? — Melissa assente.

— Eu irie te lembrar disso. — Cass revira os olhos e concorda. Ela escuta o som de nova mensagem em seu celular.

— Jeff e as meninas já estão chegando. Vamos descer. — se levanta, e ajuda Melissa a endireitar o cabelo.

Ao chegarem na sala, os três já se encontravam sentados no sofá. Luíza e Jeff conversavam animados, e Jessie parecia mais interessada em observar o local. Cass ainda não havia lhe trazido em sua casa.

— Como vai a senhorita? — Cass se joga em cima de Jessie a assustando. — Sofreu muito na mão desses dois? — a questiona rindo da careta da menor.

— Era melhor assistir algum reality idiota. — Cass gargalha. Alguém pigarreia, e faz todos olharem.

— Não vai me apresentar, Cássia? — Melissa se senta ao lado de Cass.

— Ah. Já havia esquecido de você. — debocha. — Gente, essa é a Melissa. Minha psicóloga e melhor amiga nos tempos vagos. — as duas sorriem uma para a outra até Cass sentir alguém lhe apertar a cintura. — Essa é a Jessie, minha namorada. — Melissa acena alegremente para Jessie, que responde apenas com um aceno de cabeça.

— E essa é a minha namorada. Luíza. — Jeff diz todo animado. — Na sua cara, Mel. Você disse que eu nunca iria conseguir. — Melissa olha estranhada antes de começar a gargalhar.

— Não assuste a menina, Jefferson. — Melissa diz ao parar de rir, e bate no ombro de Jeff. Luíza olha a interação com curiosidade.

— Bem, todos apresentados. Agora vamos. — Cass diz se levantando junto com Jessie, que lhe agarra a mão.

— Ah! Esqueci minha bolsa no seu quarto. — Melissa corre escada a cima. Jessie cutuca Cass, que dá de ombros. Antes que ela pudesse questionar, Melissa já estava de volta. — Vamos!

Eles se despedem rapidamente da mãe de Cass, que estava na cozinha lendo alguns papéis e saem da residência.

O local da festa não era muito longe, então eles iriam a pé. Melissa queria rachar um taxi, mas Jeff e Cass se negaram a pagar qualquer coisa.

— Mas eu estou de saltos! — bufa Melissa.

— E daí?! Deixa de ser fresca. — Cass rebate e Melissa lhe soca o ombro. As duas começam a rir.

— Babaca.

— Não só babaca, como idiota também. Mas isso não vem ao caso. — Melissa revira os olhos rindo.

— Nem é longe, Mel. Qualquer coisa você pode tirar os saltos. — Jeff sugere.

— Não. — diz e empina o nariz. — Saí diva de casa e como diva chegarei.

— Quando você ficar bêbada você vai mudar de ideia. — Jeff comenta e as duas garotas riem.

— Então, Melissa. — Jessie começa hesitante. Cass sorri para encorajá-la. — Há quanto tempo você e a Cass se conhecem? — Melissa faz uma expressão pensativa.

— Bem... Quantos anos você tem, Cass?

— Quase 18. — responde dando de ombros.

— Isso! E mais nove meses. — Melissa ri. — Chega aqui. Vou te contar um segredo. — diz para Jessie, que aproxima levemente. — Eu sou irmã mais velha dessa criatura. — ri da Jessie boquiaberta.

— Cass nunca me disse que tem uma irmã. — diz se sentindo traída.

— Ahahaha! É um milagre ela se lembrar onde ela mora. Não se preocupe. — ri e Cass revira os olhos.

— É porque também não nos vemos muito. Ela mora com o nosso pai, e eu com a nossa mãe. — explica e parece ficar triste por um instante. — Jeff! Esqueci de te falar uma coisa! — solta Jessie e para Jeff, que pede pra Luíza ir na frente. A ruiva dá de ombros, e entra na conversa de Jessie e Melissa.

— O que aconteceu? — ele pergunta.

— Nada. Só deixando a Jessie e a Melissa se conhecerem. — mente.

— Como assim?! Ela já conheceu sua mãe e sua irmã hoje. — ele para por um instante e olha espantando para a amiga. — Você não vai pedir ela em casamento hoje não, né? — Cass bufa.

— Não fale abobrinhas. Óbvio que não! — lhe bate.

— É que sei lá. Não ando te reconhecendo ultimamente. — Cass dá de ombros. Nem ela sabia mais quem ela era. — Enfim, estou torcendo muito pra seu plano dar certo hoje. E talvez eu me dê bem também. — ri maliciosamente.

— Ok, não quero imaginar você e a Luíza juntos. — faz uma careta. — E vai dar tudo certo. Melissa vai ser meu plano de apoio. — sorri pretenciosa.

— Como assim? Vai te ajudar a esconder o corpo? — Cass ri.

— Se eu não conseguir fazer a cena toda, Melissa vai tentar arrancar algum podre da Júlia pra eu usar. E pode acreditar. Melissa consegue arrancar muita coisa das pessoas sem elas perceberem. — os dois observam as três garotas conversando animadas sobre alguma coisa. — Mas eu espero que não precise chegar tão longe. Eu só quero que tudo isso acabe hoje. — Jeff assente complacente.

Os dois se juntam com as outras meninas, e continuam a conversar até chegarem ao local onde acontecia a festa.

— Vamos atrás do Thalles. — Cass diz e Jeff assente.

—Vou ligar pra ele. — disca o número. —E aí, manézão. Já chegou? — pausa. — Oh. E onde vocês estão? —Cass estreita os olhos ao ouvir o plural. — Ok, estamos indo. — desliga, e se vira para Cass. — Eles estão perto do bar. — diz quase hesitando.

— Ok, vamos pra lá. — Jeff parecia relutante, mas segue junto com os demais.

Os cinco atravessam a multidão, e logo encontram Thalles e Nícole abraçados. Ao lado deles estava Amy e um cara do 3º ano se beijando.

— Oi, pessoal! — Cass os cumprimenta tentando não se incomodar com o casal ao lado.

— Vocês vieram! — Nícole solta Thalles e fala com todos. — Amy, pelo amor de Deus! Larga esse cara e fala com o povo! — Amy se separa do moreno rindo.

— Oi, gente! — diz sorridente. — Eu sou a Amy. Esse é o Victor. — o cara sorri e acena rapidamente.

— Boa garota. — Nícole debocha. — Vou buscar alguma coisa pra gente beber. Depois nós vamos dançar! — diz e arrasta Amy consigo.

— Hummm... Mandona. Já sei porque você gosta dela, Thaz. — Cass debocha e o garoto dá de ombros sorrindo.

— Fazer o quê. Ela me completa. — todos ali riem.

— Argh! Romance! Depois eu volto aqui. Não quero ficar bêbada com cerveja barata. — Melissa diz tenta se afastar, mas o olhar assustado de Cass a impede. — Me manda um SMS quando for pedir a pizza. — sorri e pisca para Cass antes de se afastar.

— Nós vamos comer pizza? — Victor pergunta já animado.

— Sim, mas você não foi convidado. Foi mal, brother. — Thalles debocha.

— Tudo bem. Tendo a Amy, quem precisa de pizza. — sorri marotamente acompanhado de Thaz que ri. Jeff apenas olha para uma Cass levemente irritada.

— Voltamos! — Amy anuncia e entrega uma lata de bebida para cada um ali, e volta para o lado do Victor.

— Você bebe? — Cass pergunta ao ver Jessie encarar a lata com estranheza.

— Na verdade, não... — ao ver a loira fazer uma expressão surpresa, diz — Mas pra tudo na vida tem uma primeira vez. — tenta rir, e dá uma golada. “Ergh! Nojento!”, pensa, mas ao invés de dizer isso, fala — Melhor do que eu pensava. — Luíza faz um som indignado ao seu lado. Sabia que a amiga estava mentindo pra agradar Cass.

— Tudo bem então. — diz mais aliviada. Ela sente seu celular vibrar e o pega em seu bolso.

“Júlia tá na pista de dança se esfregando em uns pobres inocentes. Quando ela estiver no ponto, eu te aviso. —Melissa”

Cass amostra apenas para Jeff e Thalles a mensagem. Eles pareceram tão ansiosos quanto ela ao ler.

— Gente, vamos pra pista! — Nícole puxa Amy que estava novamente se pegando com Victor e chama os outros com a mão.

Cass olha suplicante para Thalles, que apenas dá de ombros e segue a namorada. Luíza e Jeff já haviam ido junto com os outros dois casais.

— Você quer dançar? — Cass pergunta e sorri para Jessie, que logo balança a cabeça animada.

As duas ficaram um pouco distante dos outros. Cass queria se manter longe da vista de Júlia, e Jessie também não parecia tão animada em ficar no meio de tanta gente.

Mesmo tímida, Jessie não deixou de se divertir. Cass também a ajuda a acertar alguns passos no tempo da música. A única coisa que estava começando a incomodar Jessie era a sensação de estar sendo observada, e logo ela encontra Bárbara e Luíza junto com os demais e olhando furtivamente para ela.

“Até aqui?!” — bufa e termina a lata. Já era a terceira. — Eu acho que eu já posso dançar sem passar muita vergonha. Vamos nos juntar com o Jeff e a Lú. — Cass estranha, mas concorda mesmo assim.

— Amiga! Olha só quem eu encontrei! —Luíza puxa Jessie dos braços de Cass e a trás para perto da menina agora tímida.

— Oi, Jessie! — a abraça pegando a outra de surpresa. — Não imaginava que você gostava de lugares assim. — se afasta, mas não a solta.

— Oi, eu sou a Cássia. — a loira se aproxima e olha de forma intimidadora para Bárbara, que recua.

— Ah. A namorada? — o casal assente. — Bem menos impressionante do que eu pensava. — Cass lhe estreita os olhos irritada.

— Oh! Pelo amor de Deus, Barbie! Isso é coisa que se diga?! — Luíza e Jeff se metem no meio das três garotas. — Não liga, Cass. Essa garota foi criada em um celeiro. — Luíza e Bárbara riem como se fosse uma piada pessoal. — Vem, Jessie! Preciso te contar uma coisa! — puxa Jessie e Bárbara.

— Essa tal de Bárbara me odeia. — Cass resmunga irritada. — E acho que a sua namorada também. — diz para Jeff, que gargalha.

— Sim! Elas estão na operação para sabotar seu namoro. — Cass o olha espantada — Calma! É brincadeira! — Cass bufa irritada e segue para o balcão com Jeff. — Mel te mandou mais alguma coisa?

— Não. Vou ligar para ela depois. — dá de ombros e pede um refrigerante qualquer.

— Mais duas, por favor. — Amy surge ao lado de Cass. — Ei, Cass! Não tive a chance de falar com você ainda! — abraça a mais alta. — Gostei da jaqueta e de você estar sem touca. Bem mais bonita assim. Só faltou um batom. — lhe toca a boca brevemente com os dedos.

— Olha só quem fala. Gostei do seu vestido. — Cass olha exageradamente para ela e tenta sorrir. Ela ainda não havia superado o fato da outra ter lhe tocado.

— Mesmo?! Especialmente pra você. — pisca para Cass que perde o ar com a ato. — Vou atrás do Victor. Nos vemos! — se despede assim que seu pedido chega.

— Jeff do céu! — Cass diz dramaticamente. — Essa garota também deve estar na operação pra sabotar meu namoro. — Jeff gargalha.

— Essa daí já está com a lata cheia de álcool. — Cass concorda. — Você devia levar esse refrigerante pra sua namorada. Daqui a pouco ela vai ficar bêbada e vai vomitar em você. — Cass faz uma expressão de puro nojo.

— Que nojo! Não era essa a intenção, mas acho melhor mesmo. — os dois caminhavam para onde suas namoradas e a intrusa estavam, mas antes de poderem chegar perto, o celular de Cass sinaliza uma nova mensagem.

“Júlia não está sabendo muito bem qual pé é qual. Venham enquanto ela ainda pode se lembrar do que está acontecendo. — Melissa”

— Chegou a hora, pequeno gafanhoto! — Cass mostra a mensagem e fica ansiosa com o que estava por vir.

— Vamos atrás do Thaz. — eles buscam ele e Nícole no meio da multidão por um tempo, mas encontram apenas Nícole e Amy dançando juntas.

— Vocês viram o Thaz? — elas assentem.

— Ele foi buscar mais cerveja- Oh! Olha ele aí! — Nícole aponta para o menino que se aproxima sorridente.

— Pronto, meninas. — ele olha para Cass e logo entende. — Oh! É agora? — a menina assente ansiosa.

— Sim. — complementa e se vira para Nícole. — Nós vamos bater em uns babacas que passaram a mão na minha bunda e já voltamos, tá? — Nícole parece irritada por ela, e concorda.

— Ok. Só traga o meu lindinho inteiro pra mim. — Cass ri da voz de bebê de Nícole.

— Sem faltar nenhum pedaço. — garante. Eles se afastam, e logo todos os três ficam sérios. — Ok, Thaz. Já sabe. Deixa ela te dar mole, mas não pareça muito fácil, senão pode sobrar pra você. — Thalles assente.

— Uma pergunta. — ele para e olha interrogativo para Cass quando eles conseguem visualizar a menina loira que dançava de forma vulgar. — Por que eu mesmo?! — Cass revira os olhos. Isso lá era hora de questionar seu plano?!

— Por que ela te acha muito fofo e me disse que queria ficar com você já faz muito tempo. — Thalles a olha enjoado.

— Eca.

— Pois é. — Cass bufa impaciente. — Agora vai. Nós vamos ficar aqui. Quando a Júlia tentar te agarrar, eu salvo sua pele, ok? — Thalles assente, e se aproxima de Júlia.

— Vamos orar para que isso dê certo. — Jeff assente.

Cass P.O.V’S

Sinceramente eu já estive ansiosa em vários momentos. Quando eu fui ao dentista pela primeira vez, ou quando eu li em público pela primeira vez. Mas nenhuma delas chegava aos pés desse momento.

Ele tem tudo pra dar errado.

As namoradas de todo mundo estavam por ali. A minha, a do Jeff, a do Thalles... Eu realmente espero que tudo dê certo e que isso se torne um segredo só nosso.

— Vamos orar para que isso dê certo. — sinto meu estomago apertar de ansiedade.

— Hey. — leio os lábios de Thalles, e logo vejo a Júlia perder o interesse no cara mais velho com quem ela dançava.

Thalles mantinha suas mãos nos bolsos de seus jeans, e Júlia a todo momento lhe tocava o antebraço e o olhava como se ele fosse uma grande barra de chocolate.

— Puta. — escuto Jeff exclamar e rio. — Como você ficava com isso? — reviro os olhos e volto a assistir. Dor de quem não comeu é demais pro meu ouvido.

23h47. O tempo estava passando e nenhum avanço significativo. A qualquer momento poderia surgir alguém pra estragar o plano.

— Vamos! Siga seus instintos! — imploro para uma Júlia que não podia me escutar.

00h08

Deus, estamos há muito tempo aqui fingindo dançar e nada de- Opa! Júlia enfim largou seu copo e agora está sorrindo pro pobre Thalles. Vamos lá! Não falta muito agora.

A patricinha volta a tocar e acariciar os braços de Thaz, mas agora com as duas mãos livres... E oh! Ela passou a mão na barriga dele?! Thalles nos olha e sussurra um “Socorro”.

Era agora. Esse era o momento! Me encaminho em direção a eles.

— Mas que porra é essa?! Tire as mãos do meu homem, sua cadela! — espera. Não fui eu quem disse isso. Ah, não. Nícole.

— Nicky, não seja egoísta. Nós podemos dividir. — Nícole olha com uma raiva tão intensa que eu pensei por um instante que a outra garota poderia evaporar.

— Tão perto! — lamento em voz alta.

— O que vocês estão fazendo parados...- Oh! Vocês dois tem algo a ver com isso, né? — Amy mal surge no meu campo de visão, e já sai me acusando. Ai, Jesus! Isso só pode ser karma.

— Não, peraí. Nós podemos explicar! — Jeff puxa eu e Amy para fora do campo de visão dos outros três que continuavam a discutir.

— O que?! Vocês estão querendo que o Thalles e a Nicky terminem? — nos olha chateada. — Ele é o primeiro garoto que realmente merece o coração dela, e-

— Relaxa. Nós também shippamos eles. — brinco, e isso parece fazê-la se acalmar. — Nosso, melhor, meu problema é com a Júlia. — Amy me olha curiosa, e faz um gesto para que eu prosseguir.

— Eu adoraria continuar ouvindo, mas eu tenho que ver como estão as nossas namoradas. —Jeff me corta, e eu concordo com ele.

— Sim, depois eu vou aproveitar os últimos momentos de calma com a minha namorada. Vai lá aproveitar. — lamento. Jeff me olha penoso antes de se afastar.

— O que a Júlia tem a ver com o seu namoro? — Amy atraí minha atenção para ela novamente.

— Essa garota sempre mexe comigo e a Jessie! Me manda mensagens, me persegue e eu não aguento mais! Eu já tentei conversar, ignorar, reza braba, mas nada! — dramatizo. — Eu tinha esperanças de que se eu fingisse indignação por ela dizer que é apaixonada por mim e ficar se esfregando em qualquer coisa que se mova, talvez ela desgrudasse. — suspiro penosa. — Pior plano de todos. — Amy concorda avidamente.

— Não se combate garotas como ela assim. — diz como se fosse óbvio.

— Bem, eu não conheço muitos outros jeitos. Quero dizer, acho que veneno seria bom, mas isso é arma de mulher, e logo chegariam a mim, e- — Amy gargalha.

— Ok, ok. Entendi. —ri novamente e eu finjo não sentir meu coração acelerar por isso. — Eu acho que vou ser a sua carta na manga. — Amy está se oferecendo para ajudar?!

— Você vai me ajudar? — questiono surpresa.

— Essa garota já teve tempo o suficiente pra tomar jeito, e ela já teve algo que deveria ser meu. — vejo seu olhar mudar para algo feroz. Ok, esse olhar é novo, e me dá arrepios na espinha. — Hoje é o seu dia de sorte, Cássia. Parece que você vai me dever um favor. — ri maldosamente e me puxa em direção a Júlia. Ela já estava com outro copo na mão e acompanhada novamente de um outro cara qualquer.

— Oh! A cadela de estimação da Nícole e a minha garota! — isso deveria ser um cumprimento? — Vocês anda muito juntas. Você começa a ficar com ciúmes. — imita uma voz de bebê, o que me irrita profundamente.

— É verdade que você fica perseguindo a Cass e a namorada dela? — Amy pergunta séria. Sério, quem é essa garota e o que ela fez com a menina sorridente de sempre?!

— O que é isso?! Entrevista ou algo assim?! — rebate irritada. — Não acho que a Cass possa chamar aquilo lá de namorada, mas é verdade sim. E daí? — dá um gole em seu copo, fazendo pouco caso. Amy cruza os braços e olha com tanta intensidade quanto a Nícole. Júlia tá muito ferrada.

— E que você andou dando em cima do Thalles e do Victor também?! Só por que eles preferem eu e a Nícole ao invés de você? — a patricinha tenta manter o olhar com Amy, mas ela me pareceu ter medo de concordar. Ela estava tremendo na base por causa da Amy de novo?! E esse era o motivo da Amy? Bem, confesso que fiquei decepcionada.

— Bem, essas foram as últimas vezes. Você não vai mais mexer com nenhum deles, nem com ninguém. Sabe por quê?! — Meu Deus, ela vai puxar uma arma. A qualquer momento. — Você vai mudar de colégio. — responde a própria pergunta e Júlia gargalha. Sinceramente, eu sinto muita vontade de acompanha-la. Jeff tem razão. A Amy tá muito bêbada. Do que diabos ela estava falando?!

—Ah, é queridinha?! E quem te falou isso?! Deus?! — gargalha. Engole essa risada, Cass! Não é hora de bancar a palhaça!

— Não. Foi o Marcos. — que Marcos?! Não sei o que tem esse cara, mas eu quero muito beijar ele e ter cinco filhos com ele, porque a Júlia está pálida e com a boca mais do que aberta, e Amy sorrindo maldosamente.

— Também tem o Luís, Igor... Acho que uma tal de Bruna também- — Amy que contava nos dedos, é interrompida pela a patricinha.

— Por favor, pare! Alguém pode escutar. — olha ao redor como uma psicótica. Já posso escutar os anjos cantando em felicidade pela minha liberdade.

— Suma. Esse é o preço do meu silêncio. Sua vovózinha com certeza gostaria se eu ficasse calada. — Amy olha fria para a Júlia. Ela tá chorando. Seja lá o que for, foi o suficiente pra ela abaixar a cabeça. Eu tenho medo dessa menina! Júlia assente e termina de beber afobada. — Adeus, Júlia chupetinha. — lhe dá as costas, e eu assisto a garota sair esbarrando em todos que estavam em seu caminho.

— Não olhe muito. Ela pode achar que você está com saudades. — Amy brinca e me puxa para longe. Algumas pessoas tinham começado a observar toda a interação em algum momento, mas voltam a dançar ao ver nós duas saindo do meio deles.

— Eu acho que te devo todos os meus órgãos internos e dos meus futuros filhos. — digo boquiaberta. Ela havia sido incrível. — Você foi incrível! — verbalizo. Amy para de andar e para de frente pra mim, sorrindo. Esse sorriso...

— Só fiz o que era certo. E você falou algo sobre dívida?! — Oh. Ela está sorrindo, mas de forma travessa. Íhhhh... Mas tudo estava indo tão bem...

— É, acho que sim. — digo vacilante. — Mas eu devo dizer antes que o mercado negro de órgãos não é tão lucrativo quanto parece. — ela gargalha e se apoia em mim tentando se conter. Essa garota é muito fofa.

— E o que te faz pensar que eu quero seus órgãos?!- Quer saber, esqueça. Eu só quero dançar com você. — sorri de forma amigável. Oh! Só isso?

— Só? — ela volta a rir.

— A menos que o assalto ao banco esteja de pé, então sim. — volta a sorrir, e eu concordo só pra não ter que continuar a sofrer a observar o sorriso dela.

Por favor, que alguém ser esteja gravando esse momento! Eu estava com as mãos nos quadris da Amy, e as dela estavam em meus ombros. Eu não conseguia me mover direito. Eu sentia os movimentos dos quadris dela, que volta e meia encostam nos meus, e eu só tenho a certeza de que meu sistema de resistência a tentação alheia deve estar em 300%.

— Você dança bem, se comparar com uma vassoura. — ela diz ao pé do meu ouvido e se afasta rindo.

— Disse a Beyoncé. — brinco, mas tenho certeza que devo estar fazendo alguma cara muito esquisita. Ela estava ali, centímetros de distância de mim. E agora uma de suas mãos estavam perigosamente perto da minha nuca, e me arrepio. Alguém liga pra emergência, por favor?!

Em algum momento ela parou de mexer o corpo, mas as mãos faziam um movimento constante entre meu pescoço e nuca. Amy estava olhando pra mim e sorrindo! E nós estamos tão próximas...

— Larga a minha namorada, sua puta. — escuto, porém não registro a voz. A próxima coisa que eu vejo é Amy, já a uma boa distância de mim, e com a mão no rosto. Ahn?!

— Eu tentei impedi-la, mas também não sou a pessoa mais sóbria daqui. — Luíza aparece e observa a Jessie que olhava irada para Amy. Oh, Deus.

— Amy, eu-

— Não tem problema. Ela precisa da sua atenção. — sorri fraco e se afasta. Merda! Mil vezes!

— Amor, eu acho que eu bebi demais. —Jessie diz e se segura em mim junto com Luíza.

— Sim, só um pouquinho. — brinco e ela ri.

— Viu como ela é engraçada, Luíza?! Seu namorado devia ser assim! — tento não rir muito alto sobre o que falavam de Jeff.

— Até que enfim te encontramos. — falando no diabo... Ele e Melissa me olhavam sérios. — Vem, eu ajudo a Lú.

— Isso, mostra que você é forte! — Luíza diz e faz um som de comemoração que faz eu e Mel rirmos muito.

— O que vamos fazer com essas duas? Não acho que elas podem aparecer em casa assim. — concordo com o gafanhoto.

— Vamos todos pra casa da Cass. — Por que a minha?!

— Por que a minha? — questiono.

— Mãe não vai se importar, e não cabemos todos na casa do Jeff. — concordo relutantemente com a Mel. — Jeff vai pra casa a pé. Eu e a Cass vamos pegar um táxi pra chegarmos rápido em casa. — AHAHAH! Não basta não poder dormir com a namorada, ainda vai ter que ir a pé! — Cass vai rachar comigo. — peraí. O que?!

— Não me lembro de ter concordado com nada. — reclamo.

— Você concordou assim que deixou a sua namorada beber tanto! Agora vamos. — droga.

O táxi que Mel chamou não demorou muito para chegar, nem para nos entregar em casa. Mel levou Luíza e Jessie para tomarem banho na temperatura gelo juntas. Eu tive que ajudar a manter as duas de pé, porque estava complicado. Elas não me pareceram ter bebido tanto assim.

As duas vestiram os pijamas de Melissa porque eram mais femininos (Ah, vá!), e Luíza ficou junto com Melissa no antigo quarto dela, e a Jessie comigo em meu quarto.

— Não pense em fazer nada, dona Cássia. Respeite a hospede. — Mel adverte antes que eu pudesse ir para o quarto com a Jessie, que eu estava praticamente carregando no meu colo. Mel estava carregando Luíza apoiada em si.

— Nem se eu quisesse. Não vale a pena se ela não for aproveitar. — brinco, e Mel me olha enojada.

— Eca! Lésbicas! — ri. — Eu vou querer falar contigo sobre aconteceu mais tarde. — diz severa. Mas por que?

— Por que esse tom?! Quer comemorar a alforria?

— Não! Quero falar sobre o que você e a Miss Faço-a-Cass-de-gato-e-sapato estavam quase fazendo. Você ia beijá-la?

— O quê?! Claro que não! — mesmo que eu quisesse muito no momento. — E não inventa babados agora. Elas estão bêbadas, não em coma. Jessie falar algo que definitivamente não era em português e volta a ficar quieta.

— Vai cuidar da sua menina. — me dá as costas e caminha lentamente tentando não derrubar a ruivinha apagada.

Mas de que caralho ela estava falando?! Eu nunca poderia beijar a Amy. Quer dizer, eu poderia, mas- O que eu tô pensando?! Eu tenho uma namorada! Uma namorada que não tem medo de pronunciar aquela famosa frase de três palavras. Mesmo eu ainda não tendo dito. Esse jogo não era justo com ninguém.

Pus a pequena na minha cama e a cobri. Eu deveria ficar ali com ela?

Jessie levanta a cabeça e examina o lugar.

— Onde que eu tô? —pergunta sonolenta.

— No meu quarto. Você e Luíza apagaram. — ela assente e ri de si mesma.

— Você vai ficar comigo, né? — volta a se acomodar, e continua a me olhar com os olhos quase se fechando.

— É claro. — sorrio e me deito em frente a morena que segura firme a minha mão.

— Eu te amo. — fecha os olhos, e coloca nossas mãos juntas acima do peito. Ninguém imagina o quanto eu queria dizer aquelas palavras de volta.

A Jessie tinha seus momentos sendo chatinha ou ciumenta, mas é ela quem me manda mensagens dizendo pra eu parar de jogar um pouco e estudar pelo menos um pouquinho. E eu faço quando ela pede. MAS ela não precisa saber disso. Também é a única a me massagear as têmporas quando eu fico estressada com as aulas lentas de filosofia. Acho que eu devo me empenhar mais pra mostrar o quanto eu me importo com ela.

Eu sou covarde. É essa a verdade. E eu posso acabar perdendo a melhor garota de todas por minha própria culpa.

Escuto a respiração dela se tornar leve e compassada, e suspiro. Será que eu posso proferir essas três palavras antes de ser tarde demais?

Sem ter certeza de quando, minha respiração se iguala a dela, e adormeço.

P.O.V.s Narrador

— Cássia, não banque a bela adormecida. Já é de tarde. — Melissa balança a mais nova, que apenas resmunga e se acomoda na namorada. — Cass, é sério. — nenhuma reação. — Ok, você pediu por isso... — joga água no rosto de Cass, que se levanta assustada.

— MAS O QU- Melissa! Você sabe que eu odeio ser acordada assim. — bufa irritada.

— E eu com isso?! Enfim, Luíza já acordou e foi pra casa. Eu trouxe um remédio pra sua princesa. — aponta para o analgésico e o copo d’água pela metade em cima do criado mudo. — Se ela tiver bebido tanto quanto a amiga, vai acordar com uma baita dor de cabeça. — Cass concorda. — Senta aqui comigo. — Melissa se senta no chão do quarto de Cass, que lhe acompanha.

— Então o seu plano que tinha tudo pra dar errado, deu certo. Tão certo que você acabou com a putinha nos seus braços. Mas como?! — Melissa questiona estranhada com os acontecimentos da festa.

— Ei! Não fale dela assim! — Cass defende Amy. — E o meu plano falhou. A Amy que salvou tudo e tirou a Júlia do meu caminho. — Melissa a olha assustada.

— Vocês a mataram?!

— O que?! Não! Meu Deus, você e Jeff só pensam nisso! — Melissa ri.

— Então o que?

— Eu não entendi muito bem, mas parece que existe uma lista negra que compromete a Júlia, e a Amy conhecia de cor e salteado. Devem ser as pessoas que ela fica e depois saqueia a carteira. — dá de ombros. — O importante é que a Júlia ficou amedrontada pelo o que a outra disse, e concordou em sair do colégio.

— Se ela e a Nícole continuarem assim, não vai sobrar mais ninguém lá. — Cass ri e concorda. — Mas por que ela te ajudou?

— Ela falou algo sobre a patricinha dar em cima do ficante dela e do Thalles. — Cass olha para onde Jessie estava. Ainda estava dormindo, aparentemente.

— Hum. E por que vocês estavam tão próximas uma da outra?

— Ela me chamou pra dançar com ela. Eu não podia negar. Não depois dela ter me salvado. — dramatiza. — E bem, eu não estava pensando direito. Eu esqueci de tudo. Da Júlia, do porquê de estar ali... E bem, eu não estava me movendo, e teve uma hora que ela apenas parou e ficou olhando pra mim, e me tocando... — a mais velha fica boquiaberta.

— Cass! Rolou um clima? — Oh! Cass não tinha parado pra pensar nisso. Pensa por um tempo, e acaba constatando que sim.

— Ela estava sorrindo. — Melissa solta um “Oh!” surpreso. — Mas ela estava bêbada. — tenta fazer pouco caso.

— Eu fiquei de olho em todos vocês a noite toda. Ela bebeu mais refrigerante do que outra coisa. — Cass não esconde sua expressão surpresa. — Oh, meu Deus! A Amy tá a fim de você! — diz alto, e Jessie se mexe bruscamente, mas logo para, soltando um suspiro. Ainda não havia acordado.

— Não fala isso alto. A Jessie pode escutar. Ela já odeia a Amy, imagine se ela escutar essa baboseira que você tá dizendo?! — a outra balança a cabeça em um não.

— Não é baboseira, e não se faça de idiota. A Amy vai cair matando em cima de você, e é melhor você estar preparada pra isso. — Cass revira os olhos. — Você tem uma garota especial aí. Mostre respeito por ela. — Cass a olha chateada.

— Eu nunca poderia machuca-la assim, e nem vou. Por que isso não vai acontecer! — Cass estava visivelmente exaltada e Melissa totalmente séria.

— Apenas faça a coisa certa, anã. Cuida dela. — Cass continua a encará-la chateada. Mesmo quando a mais velha sai do quarto.

— Até parece que isso vai acontecer. — bufa, e tenta ignorar a sua imaginação, que formava a imagem da Amy iniciando um beijo consigo. — Nunca que isso vai acontecer. — mesmo não sendo certo, aquilo doeu.

— Oh. Não foi um sonho. Ai! — Cass olha para sua cama, e vê Jessie sentada e parecendo um pouco perdida. — Oi, Cass! — tenta sorrir, mas acaba fazendo uma careta. Cass se levanta e lhe entrega o copo e o comprimido em cima da mesa. — Obrigada.

— Primeira ressaca? — Jessie assente após tomar o medicamento. — Oh. Então é melhor você voltar a dormir. — a morena nega com a cabeça.

— Eu tenho que ir pra casa. Eu disse pra minha mãe que eu voltaria antes do jantar. — Cass assente. — Mas eu não quero ir embora ainda. Deita aqui comigo.

— Como a senhora quiser. — a outra obedece sorrindo. — Então, gostou da festa?

— Bem, eu não sei. Eu não me lembro de muita coisa depois que eu comecei a conversar com a Luíza e a Bárbara. Essa garota me irrita! Deve ter sido por isso que eu bebi tanto e nem percebi. — Cass lhe olha surpresa.

— Acho que eu deveria me sentir culpada por isso. Eu devia ter te salvado. Mas eu estava fazendo outra coisa pra nós duas.

— Sério?! O que? — olha ao redor totalmente curiosa.

— Eu tava me livrando da Júlia. — Jessie a olha assustada, e logo Cass interrompe. — Não, eu não a machuquei nem nada. — riem juntas. — Eu vou te contar como que foi...

Cass conta com detalhes como tudo havia falhado, e parece receosa a falar sobre a intervenção de Amy no plano, mas conta mesmo assim. Queria que Jessie ficasse feliz por não ter mais a patricinha para interrompê-las no intervalo.

— Ela que salvou tudo. — afirma após ter contando sobre Júlia ter abandonado a festa. — E nós dançamos juntas pra comemorar. — Cass não perdeu como o olhar de Jessie foi de curioso para raivoso em um segundo.

— E o que aconteceu depois? — Cass meio que ri e meio que fica desconsertada. Jessie não vê isso como algo positivo, e fica ainda mais irritada.

— Você deve ter visto a cena, e então lhe deu um tapa e a chamou de puta. — Cass tenta não rir da namorada que estava envergonhada.

— Oh Deus! Eu nunca fiz isso antes! — Cass ri.

— Agora fez. — debocha ainda achando graça da vergonha de Jessie.

— Eu tenho que pedir desculpas a ela e agradecer, acho. — olha quase enojada ao pensar nisso. — Não que eu tenha cara pra isso. — Cass concorda.

— Sim. Até porque dava pra ver seus cinco dedos direitinho no rosto dela. — a morena lamenta e volta a deitar, se cobrindo em seguida, envergonhada. — Não se preocupe. Eu converso com ela depois. Ela não ficou chateada. — tenta amenizar.

— Queria ter ajudado no plano. Não ter batido na pu- Ahn... na garota que ajudou. — descobre toda a cabeça para olhar para Cass.

— Eu não deixaria. Não iria querer ver você se metendo em problemas por minha causa. Isso veio para o bem, pelo menos. — Jessie não deixa de concordar.

— Não quero mais falar sobre isso. — se alinha em um abraço lateral com a mais alta. — Só quero ficar aqui com você, me curar dessa ressaca e dormir com você. — Cass se vira de frente para Jessie, que sorri.

— Bons sonhos. — lhe beija a testa e a abraça forte por um instante. Pouco tempo depois, Jessie já estava dormindo novamente.

Cass queria partilhar da paz que a outra demonstrava, mas sua mente só conseguia pensar no que Melissa tinha dito.

Será que Amy realmente planejava beijá-la?

 


Notas Finais


Dois capítulos longos! Não sei como vai ser o andamento dos próximos, mas espero manter essa média de palavras.

Será que Melissa está certa?! Júlia vai mesmo deixar tudo por isso mesmo?! E quem diabos é Marcos?!

Comentários, elogios, frases de motivação, xingamentos e críticas são sempre bem vindos!

Bj,bj e até a próxima o/


Tuíter : Andyasfk


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