1. Spirit Fanfics >
  2. Just for a Scribble - Itadei >
  3. Famoso?

História Just for a Scribble - Itadei - Famoso?


Escrita por: Girl_Of_Revolution

Notas do Autor


Consegui atualizar em um dia de prova de matemática ✌️😎

Capítulo 2 - Famoso?



— Você não vai a lugar algum! — Impôs, cruzando os braços lançando a ambos os presentes um olhar de reprovação.

— Não seja assim! — Interveio Konan. Seu semblante clemente se assemelhava ao de um cachorro abandonado implorando por um lar, mas mesmo assim o outro se manteve impassível. — Até a Tsunade, que é médica, permitiu! O próprio Deidara já concordou!

O seu tom parecia desesperado; tudo bem que ela quisesse fazer com que o amigo desenfurnasse de seu quarto, mas sua aflição fazia parecer que ele morreria a qualquer momento. Não era novidade à ninguém ali, afinal, era apenas a Konan sendo Konan.

— Ele acabou de sair de uma crise de pânico, da qual ele me privou de saber da existência. — Explicou, fazendo a garota virar-se desacreditada na direção do amigo. — Então, mesmo que ele estivesse nas melhores condições humanas, não vou permitir com que saia de casa a menos que seja necessário. E creio que uma festa não seja essencial à sua saúde, muito pelo contrário.

Deidara baixou o olhar; estava recebendo uma bronca de seu irmão caçula, mas ele estava certo. Havia acabado de sair de um ataque de pânico, e ainda estava deitado sobre a maca hospitalar. Não era muito racional sair por aí sabendo de seu estado atual. Depois de deixar que a vergonha lhe consumisse por inteiro, uma força lhe puxou de volta à realidade, deixando para trás qualquer receio.

Era sua vida. Ele quem decidia o que seria feito da mesma, não seu irmão mais novo.

— Eu estou totalmente consciente de tudo o que estou passando. Muito mais do que você. — Balbuciou, levantando da cama e parando a poucos centímetros de seu irmão. Apesar de ser mais velho ainda era mais baixo, e isso o irritava. — Além de caber a mim essa decisão, estou fazendo isso para desestressar, não consigo mais ficar o dia inteiro preso naquele quarto.

O olhar pesado do caçula recaiu sobre si; seus olhos eram rodeados por profundas olheiras, o que indicava que não havia dormido bem noite passada, e o loiro se sentia culpado por aquilo. Não que fosse sua culpa quase morrer no chão de seu quarto, mas podia ter evitado tamanha surpresa vinda do mais novo. Se tivesse sido forte para sentar-se e explicar-lhe sua condição, talvez ele o tivesse ajudado a lidar com seus ataques; mas claro, Deidara era muito orgulhoso para admitir que tinha qualquer resquício de fraqueza, principalmente para aquele que sempre o admirou por ser tão resiliente.

E ele podia ser muita coisa, mas inabalável não era uma delas.

— Entendo que se preocupe comigo, apesar de que o certo seria o contrário, mas tem que confiar em mim. — A este ponto, os olhos azuis pareciam travar uma batalha silenciosa, enquanto a garota só se segurava para não chorar. Aquela era sua própria novela mexicana. — E, já que não sou o único precisando de descanso, acho que Hidan não se importaria se alguém a mais fosse. Não é, Konan?

O menor olhou para a amiga de cabelos azuis por cima dos ombros, tendo visão da garota de olhos brilhantes se recompor, se soltasse mais uma palavra talvez ela virasse uma cachoeira ali mesmo. De prontidão, sua cabeça se moveu como se tentasse se livrar de algo preso à ela, negando. De algum modo, o coque no topo de sua cabeça não se desfez. Alguma mágica que Deidara imploraria para aprender depois.

— Para falar a verdade, ele me pediu que convidasse todos que eu encontrasse pela frente. Aparentemente querem a casa cheia. — Explicou, passando a mão no canto dos olhos. 

— Então está resolvido! Todos iremos à festa. — Sorriu, voltando a olhar seu irmão, se segurando para não gargalhar de sua expressão confusa. 

O loiro de cabelos longos jurou, ali, que lutaria para aproveitar todo e qualquer momento no meio à bagunça que se formaria na sexta. Prometeu a si mesmo que usaria daquilo para se livrar das mágoas de seu passado. Convenceu-se de que se livraria de qualquer coisa que o prendesse aos infortúnios de um momento não muito distante.

Se comprometeu a ser livre.

Ele queria, mais do que tudo, ter sucesso nessa ação. Queria finalmente viver pelo próprio bem e não pelos que o rodeavam; e nada o impediria. Nenhuma lembrança, nenhum remorso, nada. Finalmente decidiu que queria soltar o mundo cinza em que vivia e voar para algum lugar colorido, com uma grande placa brilhante onde estava escrito: liberdade. E ele jurou que alçaria seu vôo o mais rápido possível, e mesmo que não tivesse asas com as quais voar, ele as buscaria. 


Torcendo para não se perder na busca.





[°°°]





— Caralho, Dei. Como foi cair do céu? — Brincou a mulher, berrando para que fosse ouvida através da música alta que emanava da casa. 

Ela vestia uma calça Saruel azul; uma blusa branca, sem mangas, com um decote generoso e calçava uma bota de couro. Os fios azuis estavam presos no típico tufo sobre sua cabeça; suas orelhas abrigavam uma boa quantidade de brincos e o pequeno piercing escuro sob sua boca acompanhava os lábios carnudos enquanto ela falava. Qualquer um que a visse poderia, facilmente, considerá-la um pedaço de mal caminho; quem a conhecia já sabia que ela era o caminho inteiro.

— Eu não me lembro de ter caído de um avião. — Zombou, vendo-a gargalhar. Logo seu olhar repousou sobre o loiro de cabelos longos parado à sua frente, prendendo-se nele por um tempo. — Estou tão feio assim?

Os olhos da garota se arregalaram de supetão na direção do mais velho deles. Estava pronta para xingá-lo com todos os palavrões que conhecia, mas foi interrompida pelo loiro mais novo. Antes de prestar atenção no que ele diria, ela o analisou. Seu corpo era coberto por uma camisa social laranja e uma calça preta comum, tendo os pés envoltos por um tênis meio surrado. Não se admirou ao notar os cabelos curtos mal penteados, era típico do garoto.

— Não é que você esteja feio, Dei. — Começou, passando os braços por cima dos ombros do outro. — Só está muito bonito.

Neste momento Konan concordou, balançando a cabeça levemente algumas vezes. Ele tinha os cabelos brilhantes soltos, sua franja cobrindo-lhe o olho esquerdo, o delineado rodeando as orbes azuis em seus olhos e dois brincos em cada orelha. Sua roupa consistia em uma meia camisa escura de mangas longas, que deixavam a mostra os cotovelos e o abdômen; sua calça Skinny tinha um tom pálido e a bota era adornada por correntes. Um e-boy de primeira.

— Você não brincou quando disse que a casa estaria cheia. — Comentou Deidara, ignorando ambos.

— Pois é. Também não achei que chegaria à esse ponto. — Confessou a garota, se virando para encarar a grande casa. 

A aparência daquele enorme prédio era a mesma de um palácio grego. Colunas sustentavam uma enorme varanda, esta que cobria o que deveria ser a calçada do lugar. Algumas pessoas se encontravam entrando na casa que brilhava porta à fora, outras saiam de fininho em pares e até em trios; e ainda havia aqueles que saiam com bebidas em mãos, tropeçando a cada passo.

Konan convidou os irmãos para entrar, sendo acompanhada por ambos. Conforme passeavam pelo salão principal da casa alguns olhares se voltavam para eles, homens e mulheres que nunca haviam visto na vida; mas parecia algo comum para os presentes, já que não desviavam o olhar um único segundo. Depois de finalmente atravessarem aquele lugar cheio e apertado, o trio foi em direção ao segundo andar, aparentemente reservado, já que Konan teve de se indentificar para que continuassem a caminhada.

Já no andar superior, os loiros aproveitaram para respirar, se perguntando como a mulher continuava como se não tivesse se esgueirado por dezenas de corpos dançantes há segundos. O corredor era vago, com as paredes brancas cobertas por alguma bagunça de tinta que atreviam a chamar de arte. Era uma ofensa à Deidara que algumas daquelas telas chegassem a custar milhões, mas ele tentava se controlar para não destruir aqueles objetos um a um.

— Para onde está nos levando, Konan? — Perguntou, em uma tentativa de desviar sua atenção das desonras presas às paredes. 

Como resposta, a garota virou levemente o rosto, lançando-lhe um sorriso sacana, virando para uma porta cinza adornada de detalhes em relevo à esquerda. Ao abri-la a música que impregnava o lugar pareceu ficar mais alta, se é que era possível; Konan não demorou a atravessá-la, esperando para fechá-la novamente no momento em que seus companheiros passassem pelo batente.

E assim foi feito. Um olhar maravilhado passeou pelos olhos de Naruto, enquanto o outro apenas revirou os olhos ao ver um fantasma, conhecido por si, recostado contra o parapeito da varanda depois das portas escancaradas de vidro. Seria muito sádico desejar que a varanda se despedaçasse e ele não conseguisse se segurar?

Antes de pensar em se incomodar quanto a presença do homem, resolveu admirar a sala "calma". Um sofá vinho se estendia pela parede à direita, do outro lado um pequeno bar com algumas dezenas de bebidas diferentes era exposto por luzes brilhantes. O chão era coberto por um carpete escuro e logo a de cabelos presos deu passos até chegar ao centro do cômodo.

— Chegamos, Evangélico! — Gritou a garota, de forma que parte do mundo a ouvisse. O albino se virou; seu rosto expunha um sorriso irônico, que só se alargou ao ver a careta de Deidara.

— Não quer gritar mais alto, não? — Instigou o loiro, virando com uma cara nada boa para a amiga. — Os chineses ainda não ouviram!

As gargalhadas do outro loiro e do de cabelos platinados não demoraram a surgir, a garota entortou a cara, erguendo o dedo mediano na direção do último a falar. Uma pequena discussão começou, os dois pareciam duas crianças se alfinetando por nenhum motivo; contudo, foram interrompidos por uma voz grossa que surgiu em meio a música que tocava:

— Boa noite! — Soltou enquanto alguns gritos de reprovação surgiam. O pálido se dirigiu novamente ao parapeito, sendo seguido pelos curiosos presentes na sala, lê-se: todos. 

Um homem estava erguido sobre um palco mais abaixo, onde também haviam duas piscinas, uma fonte e um belo jardim; todos infestados por dezenas de pessoas. Se havia alguma dúvida quanto à riqueza do proprietário do lugar, ela acabou ali. 

Ele tinha a pele em um tom moreno e vestia um terno verde escuro; os cabelos morenos eram presos em uma trança e seus pés eram escondidos por um sapato escuro e pontiagudo. Não era possível descrever seu rosto àquela distância, mas mesmo assim ele chamava bastante atenção. Deidara desviou momentaneamente o olhar, encarando as demais varandas. A maior parte delas abrigava uma boa quantidade de pessoas, provavelmente amigos próximos do dono da festa, que ele imaginou ser o moreno no palco.

— Sinto muito por interromper a música, mas tenho algo a anunciar. — Sua voz era chamativa, assim como ele; e o loiro percebeu que a cada palavra que o mesmo soltava, os pelos do albino ao seu lado se eriçavam. Então era este o tal ficante do Hidan. Nada mal. — Hoje, um amigo meu, concedeu-lhes a chance de um show exclusivo. Alguém bastante conhecido e uma moda não só adolescente!

Conforme ele tentava falar, um moreno apareceu à beira do palco; os gritos pareceram mais altos do que antes, principalmente os femininos. Ao seu lado, Konan dava adeus à sua voz, assim como Naruto, mas Deidara apenas observava sem entender.

— Ele é famoso? — Gritou, na esperança de ser ouvido. O que conseguiu, mas se arrependeu ao ver sua amiga lhe lançar um olhar indignado.

— Você não conhece ele? — Perguntou seu irmão, em um berro, o livrando de um grito da azulada.

— Deveria?

Foi tudo o que precisou dizer. Seu corpo agora era chacoalhado por Konan, que lhe fazia inúmeras promessas de que ele ouviria todos os álbuns do suposto famoso estendido mais abaixo. Ele apenas concordava, tentando se livrar da mulher.

O 'pequeno' escândalo que ela começou jamais havia sido para chamar a atenção do moreno de cabelos meio longos que caminhava pelo palco, contudo, foi isso que aconteceu.








Notas Finais


¡¡¡CAPÍTULO NÃO REVISADO!!!
• Sinto muito caso não cumpra com suas espectativas.
• Se tiver algo que esteja errado, por favor me avisem.
• Os personagens não são meus, são do Kishimoto, eu só utilizo-os.
• Essa história não condiz com a realidade do anime.
• As personalidades são inspiradas nos personagens, mas não idênticas.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...