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História Just love me! - Imagine Jeon Jungkook. - Seven.


Escrita por: fckit

Notas do Autor


AVISO: ESSE EPISÓDIO CONTÉM UMA CENA QUE DESCREVE EXPLICITAMENTE UM ABUSO, E PODE TRAZER GATILHOS À ALGUNS.

IREI SINALIZAR O INÍCIO, ENTÃO CASO VC NAO SE SINTA CONFORTÁVEL EM LER, APENAS PARE ATÉ O LIMITE SINALIZADO.

Capítulo 7 - Seven.


Fanfic / Fanfiction Just love me! - Imagine Jeon Jungkook. - Seven.

Pov: Você.

A semana tinha passado rápido. 

Jungkook havia me buscado todos os dias no colégio e eu fui praticamente obrigada a terminar com Jimin na frente dele, porque basicamente, ele queria arrastar o meu amigo para tudo quanto é lado com a gente, e eu odiava a idéia de ter os olhos daquele filho de uma mãe em cima do meu primo.

Amava meu amigo, mas ele já estava passando dos limites com as suas piadinhas ridículas.

Protagonizei uma cena na hora da saída, e no final fingi que estava péssima. Jungkook me mimou por longos três dias, e foi maravilhoso ser o centro das atenções dele. Se eu soubesse, com certeza teria feito antes.

O sábado havia chegado, e com ele, a minha intrepidez se fez presente.

Peço por gentileza que deletem de suas mentes aquela frase melancolica que saiu dos meus lábios na última vez que estive por aqui, ok?

Acho que o melhor seria eu me afastar, é o caralho! Nada de erguer bandeira branca ainda, é isto!

Após chegarmos do restaurante italiano sugerido por Jungkook naquela noite, Lisa e Jennie caminharam para o quarto de hóspedes aos risos, Jae havia saido novamente, alegando que levaria a namoradinha para a casa dela, mas que voltaria o mais rápido possível com o cunhado, pois haviam combinado de passar a noite jogando. 

Meus pais praticamente se arrastaram para o quarto deles e quanto ao meu primo, bem... Jungkook sumiu pela casa como se estivesse se escondendo de alguém, de algo ou de alguma situação.

Enfim, não sei!

Só sei que optei por me sentar no sofa da sala - por motivos de que o salto alto que eu usava estava fodendo com os meus pés - e alí fiquei por um longo período de tempo, pensando em todas as merdas que eu fazia na vida e na possibilidade bem vinda de um raio cair na minha cabeça naquele momento, me levando daquela para melhor e sem passagem de volta, antes mesmo que o meu primo estreasse a macies do meu colchão e eu acabasse fazendo mais uma das tantas merdas.

Enquanto o tempo passava devagar demais e apenas a luz que vinha da cozinha clareava o comodo, eu continuava a pensar no que fazer ou como agir, quando Jungkook e eu estivessemos dividindo a minha cama.

Confesso que estava nervosa... Já que a última vez que dividimos o colchão, bem alí naquele lugar onde estava, acabou sendo um fracasso. 

Me corrigindo, eu havia sido um fracasso.

Dei um pulinho de susto assim que o meu primo se sentou ao meu lado no estofado do sofá, preferindo manter uma distância segura de mim.

Um silêncio desconfortavel se instalou no cômodo nos minutos seguintes, enquanto eu percebia seu olhar inquietante oscilar entre o tapete no chão e meu corpo encolhido.

Me senti despida.

- Não vai dormir? - Perguntei, na intenção de quebrar o silêncio sufocante.

- Estou te esperando... - Mormurou, ainda inquieto. 

Seus pés batiam incessantemente contra o chão, fazendo com que suas pernas tremessem, enquanto seus dedos apertavam os próprios joelhos como se tal ação fosse ajuda-lo em algo naquele momento.

Assenti e também me pus a fitar o tapete horroroso que a minha mãe escolheu para cobrir o laminado da sala.

Alguém avisa para a senhora minha mãe que laminado é para ser mostrado e não coberto por um tapete felpudo cor de bosta?

Obrigada!

- Eu estou pensando em cursar uma segunda faculdade... Engenharia, na verdade. Quero abandonar a responsabilidade de ocupar futuramente o cargo de CEO que me espera na empresa do papai assim que ele se aposentar, para passar a estágiar na empresa do padrasto da Jennie assim que eu me formar... Estou disposto a recomeçar após o casamento, sabe? Do zero. Quero fazer a minha própria carreira sem usar a fortuna da família Jeon, apesar de carregar o sobrenome. E se você se pergunta o porque disso, é porque estou apaixonado... Tanto por essa profissão, tanto por ela. Mas isso acho que já te disse mais cedo - riu soprado, negando com a cabeça. - Mas o que eu não disse, é que ela foi a única na minha vida, sabe? Em tudo...

Franzi o cenho.

- Bom, em quase tudo... - riu.

- Bom, eu não te perguntei... - Respondi sinceramente e o encarei. Minha intensão não foi ser rude ou algo do tipo. Eu, apenas, não estava entendendo o porque, dele estár me falando aquelas coisas, assim, do nada... Mesmo que no fundo, no fundo, bem no começo, eu estivesse sim curiosa para saber que rumo sua vida tinha tomado após ele ter parado de frequentar a minha casa, mas isso era antes. Não queria mais saber de nada. O pouco que ele havia dito mais cedo, já estava ótimo para mim. Era muita informação.

- Estamos juntos há dois anos... - Continuou, enquanto voltava a encarar o tapete feio. - Ela é um amor, sabe? - Me olhou. Assenti, mesmo não sabendo de nada.

Sei de nada nessa vida não, meu mano. Para mim, Jennie continuava sendo uma chatinha, não importava o que ele dissesse, beleza?

Ele voltou a fitar o tapete.

- Ela é o tipo de garota que eu sempre sonhei... gentil, amorosa, educada, inteligente e, o mais importante, pelo menos para mim, no caso; ainda não foi tocada por nenhum outro homem... - a vontade de rir da cara dele por ser tão tapado, acredite, não era maior que a de socar sua carinha bonitinha por possuir uma cabecinha tão limitada.

Uma dorzinha estranha e deveras incomoda se apossou do meu coração após ouvi-lo dizer aquilo, como se fosse uma certeza de que eu nunca teria chance alguma, sabe? Afinal, eu era completamente o oposto da noivinha perfeita dele. 

Tentei sorrir, mesmo sentindo uma inveja descomunal da garota Jennie, "a perfeita", por simplesmente, ter o amor, o respeito e a admiração do homem que eu cresci desejando para mim.

- Ela é perfeita... - rolei os olhos.

Ele não viu por estar com os olhos focados no tapete.

- Perfeita para mim... - assenti; estava apenas bancando a prima atenciosa e compreensíva - é sério, tu tem que ver como ela ajuda as pessoas. Como ela coloca fé nelas, sabe? Ela é apaixonante! - Voltou a me olhar.

- V-Você tem sorte... - Sussurrei, concentrada em seu rosto. Não tinha como dizer o contrario, afinal, em uma parte, ele tinha sim razão.

Em partes, eu disse.

- Então... por que eu não me sinto feliz?

Choque. Estava em choque. 

Arrepiei naquele momento. 

- E-Eu não... - eu não sabia responder tal pergunta, então apenas continuei o olhando; admirando, de perto, e por incrível que pareça, ele passou a corresponder aquele olhar de forma tão intensa, que em algum momento, comecei a me sentir sem graça, porém, não conseguia desviar tal conexão tão cheia de significados; para mim, pelo menos.

Eu não sabia parar - e não sabia dizer se algum dia conseguiria - de olhar Jeon Jungkook.

E nos segundos seguintes, nós continuamos nos fitando, em silêncio, sem desviar os olhos um do outro sequer uma vez. De repente, percebi seus olhos marejarem. E ele não parecia fazer questão de esconder que estava prestes a chorar.

Qual era o motivo dele estar tão emotivo naquela noite? 

Não sei e acho que nunca saberei, de fato.

E para a minha surpresa, percebi que seus olhos atentos, à instantes focados em meus olhos, desceram pelo meu nariz, até parar em meus lábios...

Tudo aconteceu muito rápido.

Arregalei os olhos, assim que senti o peso do seu corpo em cima de mim, de repente, assim mesmo, do nada.

Sim, meus manos, ele estava atacando a minha boca, como se tivesse sede de algo ou talvez, como se estivesse querendo provar algo a si mesmo.

Porra, eu não sabia qual era o motivo real daquela sua atitude. Eu não sabia qual era o real motivo daquele ataque aos meus lábios, porém, eu fiquei alí, parada, sem reação alguma, enquanto ele tentava enfiar a língua na minha boca com toda vontade que parecia ter em seu ser, e suas mãos me tocavam de todas as formas possíveis...

Eu estava tão chocada; ocupada me questionando mentalmente do porque de tudo aquilo; daquele beijo violento e sedento; daqueles toques rudes e principalmente, daquela atitude repentina e desesperadora, que mal tive tempo de sequer cogitar a possibilidade de corresponder o contato.

E foi quando pensei em reagir, que ele se afastou; os olhos arregalados e a respiração entre-cortada.

- M-Me desculpe! - E essa foi a ultima coisa que ele disse antes de subir as escadas desesperadamente, tropeçando nos degraus...

Eu não estava entendendo, mas com certeza exigiria explicações mais tarde.  

...

- Hum, resolveu descer na intenção de se desculpar, é isso? - Eu disse, rindo, assim que ouvi passos atrás de mim.

Estava com a cara enfiada na geladeira, mas assim que me virei, logo o sorriso que antes adornava meus lábios, fora embora.

- Mamãe...? - franzi o cenho. - O que faz aqui? Está tarde, já vou subir, já. Vim só beliscar alguma coisa, e...

Botei a mão na bochecha e imediatamente senti os meus olhos marejarem, assim que aquela bofetada acertou o meu rosto. Engoli um seco e à fitei com um olhar indagador.

- Você me da nojo, sabia? - Ela mormurou. Seus olhar enojado me fitava fixamente e eu confesso que não estava entendendo o motivo daquele alarde.

- M-Mãe, o que foi que eu fi-

Outro tapa, no mesmo lugar.

- Cala a boca e me escuta! - Gritou. Me encolhi, ainda sem entender nada e assenti, de cabeça baixa. - Se você acha, sua vagabunda, que vai acabar com esse casamento, está muito enganada! - Disse entre dentes. - Eu acabo com você antes, ouviu?

Ela se afastou, me dando as costas e fazendo menção de deixar a cozinha, porém, antes mesmo que ela saisse, eu agarrei o seu braço com certa delicadeza, não por impulsão, e sim, porque ainda precisava de respostas.

Ela parou, mas de começo não se virou para me olhar, porém, mesmo assim, resolvi questiona-la de algo que não saia da minha cabeça já há algum tempo.

- Você não deseja a minha felicidade? - Perguntei, tentando me manter calma.

À observei cerrar os punhos.

- Não percebe que está colocando a felicidade da tal Jennie em cima da minha, a sua própria filha?

Ela riu, amarga, e finalmente se virou; o sorriso perverso estampando seus labios finos.

- E desde quando vagabundas merecem ser feliz? - Ela me pegou de suspresa ao dizer aquilo, confesso. - O que foi aquilo lá na sala agora há pouco, hein, sua desgraçada? Acha que está finalmente conseguindo o que quer? Não! Não está, sua idiota! Ele apenas está querendo se divertir um pouquinho antes de se casar. Mulheres iguais à você, servem apenas para isso, não percebe? Vocês são a escória da sociedade, são os restos que os homens pegam e depois jogaram fora! Você só serve para diversão.

- Isso é mentira! Você está sendo injusta comigo, mamãe! - Disse firme, a voz saindo engasgada por segurar o choro que queria sair a todo custo, mas eu não me permitiria chorar em sua frente.

Ela riu soprado, negando com a cabeça.

- Você sempre foi uma vaca, sabia? Desde pequena, já gostava de estár na companhia de vários homens. Adorava ser paparicada pelos vizinhos, tios, primos... Desde criança, você já dava indícios do que se tornaria assim que começasse a entender sobre certas coisas!

- Eu sou a sua filha, como ousa dizer isso à sua filha, mamãe?! - Gritei, ofegante. O choro engasgado tentando se fazer presente enquanto eu tentava empurra-lo garganta à baixo.

- Nunca se perguntou o porque de eu nunca me preocupar com a sua reputação? - Me questionou, e eu juro que pude enxergar a frieza em seu olhar... - Ou com a sua demora em voltar para a casa?

Franzi o cenho, estranhando sua pergunta sem nexo.

- O que isso impo-

- Importa! - Me cortou - E sabe o por que? - neguei com a cabeça. Eu sentia o meu corpo tremer, assistindo ela bufar e massagear as temporas antes de continuar. - Estou tão cansada de esconder esse segredo. Céus, seu pai que se foda, mas eu não quero mais fingir ser algo que eu não sou.

- M-Mamãe... 

- Não! Pare! Não me chame assim! Eu não sou sua mãe! Você não é minha filha! Nunca foi e finalmente estou me libertando desse segredo sujo!

Foi um choque tão grande que cheguei a ver o teto girar acima de mim. A ví sair pela porta da cozinha enquanto eu apenas procurava apoio para me sentar.

...

Bom, já que eu realmente era uma vadia; a escoria; o resto, deveria agir como manda o figurino, certo?

Certo!

Assim que entrei no quarto, avistei Jungkook sobre minha cama, deitado em posição fetal, virado para a parede, coberto apenas por um lençol azul por motivos de ser calorento.

Sua respiração calma chegava aos meus ouvidos, como se fosse uma canção para bebês dormirem.

Sorri, maliciosa, e me aproximei da cama. Tirei todas as minhas roupas rapidamente.

Já completamente nua, me juntei à ele embaixo do lençol. Fitei o teto, tentando me concentrar em um plano, porém, tudo que eu estava tentando evitar que acontecesse desde o episódio da cozinha, infelizmente aconteceu... Lágrimas começaram a jorrar dos meus olhos sem parar, e por mais que eu tentasse, não conseguia controlar.

Pela primeira vez desde os meus treze anos, eu não estava pensando em sexo.

Em sexo com o meu primo.

- Me desculpe por aquilo... - Ouvi Jungkook sussurrar de repente.

Arregalei os olhos, me pondo a limpar mais que rapidemente as malditas lágrimas que desciam pelas minhas bochechas, para que ele não me visse daquele jeito; naquela situação tão deplorável. O que seria possível caso ele se virasse e me olhasse, porque a luz do quarto ainda estava acesa.

- Eu estou nervoso por causa do casamento e senti falta da Jennie hoje, já que ela estava tão focada na Lisa. Confesso que a amizade das duas está me fazendo entrar em abstinência, por isso acabei confundindo tudo! Aquele beijo não significou nada para mim e acredito que muito menos para você. A verdade é que eu nem sei porque escolhi justo você para fazer aquilo. Nem sei o porque de te beijar. Me desculpa, mesmo!

- E-Está tudo ok. - Mormurei, tentando disfarçar minha voz chorosa.

Fazia sentido o que ele disse. Sei que ele jamais me beijaria se estivesse pensado com lucidez, porque primeiro: ele me enxergava apenas como uma irmazinha mais nova e segundo, ele amava a mulher perfeita que estava no quarto ao lado, e era recíproco.

Era simples e fácil de entender.

Bem mais fácil que a explicação enrolada dele.

Nos segundos seguintes, o senti se virar e em seguida observei seus olhos procurarem os meus; suas mãos acariciaram os meus fios curtos.

- Você é linda, sabia? - riu soprado. - Não merece chorar assim...

Roleios olhos e me virei de costas para ele abruptamente, pois não estava à fim de encara-lo, já bastava ter que ouvi-lo dizer banalidades apenas para me agradar; apenas para me fazer calar o choro.

Desde que eu era uma menininha, ele tentava me fazer parar de chorar dizendo que eu era linda e não merecia ficar triste; que não merecia chorar.

Uma grande bobagem, eu sei.

- Hipócrita! - Eu disse.

- É a verdade, bê... - Voltou a rir, creio eu, para descontrair.

Céus, não tinha como não me sentir especial naquele momento, com ele sussurrando daquele jeito dócil tão pertinho, com o corpo praticamente colado ao meu, enquanto seus dedos longos acariciavam meu braço por cima do lençol de forma sutil.

- Seja lá o que te aflinge neste momento, amanhã é outro dia... tudo vai ficar bem, eu juro!

- Não, não vai! - Afirmei, e minha voz saiu alta e esganissada. Cobri a boca em seguida, me tocando de que já estava tarde e eu poderia muito bem acabar acordando alguém. - Depois do que descobri hoje, minha vida nunca mais será a mesma...

Ele ficou em silêncio nos minutos seguintes, e eu até mesmo achei que ele tinha pegado no sono, seus dedos ainda se mantiam em cima do meu braço, porém, agora não me acariciavam mais...

Me virei e fitei os seus olhos fechados. Acariciei os cabelos que caiam sobre sua testa e sorri, boba, com a imagem adormecida à minha frente.



((((AVISO DE POSSIVEL GATILHO!!!)))))



- Eu gostava de estár na companhia dele... - Mormurei, sorrindo. Contornei seu nariz e seus lábios com o meu indicador. - Ele era sempre tão gentil comigo, sabe? Dizia que adorava me fazer carinho, porque me amava como ninguém jamais me amaria; porém, ninguém poderia ficar sabendo do seu amor por mim, porque os adultos não entenderiam os sentimentos dele... - funguei - Primeiro ele me chamava com o dedo para atravessar a rua... depois me colocava pra dentro da casa dele, e em seguida, me colocava em seu colo...

Era difícil... Caramba, era difícil demais. Mas eu precisava desabafar. Precisava dizer aquilo em voz alta pela primeira vez na minha vida, nem que fosse para as paredes do meu quarto. Nunca havia revelado a ninguém, mas conforme as palavras saiam da minha boca, eu me sentia estranhamente bem...

- Depois ele beijava cada uma das minhas bochechas... - ri, incrédula.

Mais lágrimas desciam, mas àquela altura eu não as enxugava mais...

- O senhor Kim acariciava meus cabelos naquela época pretinhos e longos, e então, sua mão descia pelo meu pescoço até alcançar os meus seios em formação, enquanto sua outra mão livre serpenteava pela minha coxa, até alcançar minha calcinha infantil... Eu jurava sentir como se fosse um calombo na minha bunda todas as vezes que ele demonstrava seu amor incondicional por mim... Eu só tinha sete anos e achava que o motivo dele sempre me chamar para brincar, era porque realmente me amava...

Perdi meu olhar na porta do quarto, pensando naquela cena que eu jamais seria capaz de me esquecer, pois se repetiram por tantas e tantas vezes em minha cabeça.

Voltei a olhar seu rosto e arregalei os olhos assim que percebi que seus semelhantes cor café me encaravam, assustados.

- Por favor, me diz que ela está errada! - continuei - Eu nem sempre fui uma vadia. Eu era uma criança inocente, eu juro! Eu sempre fui uma criança inocente. Eu não sabia de nada, e-eu apenas queria me sentir amada, kook... E-Ele dizia que isso seria possível, se eu me sentasse em seu colo e...

-  Minha menininha... - E então ele colou seu corpo no meu de forma brusca, me apertando tão forte entre os seus braços que me era quase impossível respirar. 

Tentei resistir, mas Jungkook ignorava os vários socos que eu dava em seu peito na tentativa de o afastar, por motivos de que eu simplesmente não queria que ele percebesse que me encontrava completamente nua naquele momento, porque ao mesmo tempo que nojo, eu também sentia vergonha de mim mesma... das atitudes que eu vinha tomando por todos aqueles anos quando se tratava dele, por ter me rebaixado tantas vezes no intuito de conseguir um grão de atenção da sua parte e, por fim, de apelar para a nudez naquele momento...

Eu estava o usando por puro egoismo e rancor, apenas para me vingar da minha mãe. Apenas para provar algo a ela, e aquilo era injusto demais com ele.


Notas Finais


🫰🏻


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