História Just Like Heaven - Existe uma Luz

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There is a light in you, I have fallen into,

There is a light in you I've fallen into, fallen into,

Put all your repents away, I won't fine you just to spine you,

Put all your repents away and your mask it's falling away, falling away

Leave all your lives, believe in your lives.

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Lá estavam eles, aqueles nervos de novo. Ele não conseguia explicar por que eles sempre surgiam quando ele sabia que encontraria Draco. Talvez porque ele fosse o único desconhecido em seu ritual diário e normalmente, fora o encontro anterior, ficava agradavelmente surpreso com o resultado de suas interações. Ao contrário de Ron, Hermione ou Remus, Harry não podia prever o que seu colega sonserino iria compartilhar com ele, como eles reagiriam um ao outro - era uma das coisas que Harry estava feliz por não saber sobre. E por alguma razão, ao lidar com as mesmas pessoas todos os dias da mesma maneira, com as mesmas conversas sempre sendo mantidas, ele considerou suas interações com Draco em alta consideração devido ao quão real elas pareciam.

Naquela manhã, ele recebeu uma visita habitual, Edwiges, batendo na janela de sua janela até acordar e deixá-la entrar. Ela entregou uma carta curta, não assinada, mas sem necessidade de assinatura.

Encontre-me na Sala depois do jantar

Foi tudo o que disse e nada mais precisava ser dito, Draco também era perceptível em qualquer lugar, até mesmo sua escrita tinha um toque de arrogância. Harry ainda não tinha certeza de como Draco conseguiu que Edwiges entregasse especificamente para Harry, mas ele entregou e essa era uma das poucas perguntas que ele estava guardando para a conversa que estava deixando seus nervos à flor da pele. Não ajudou que antes na mesa da Grifinória no Salão Principal Hermione e Ginny não parassem de olhar para ele de lado, sabendo que ele tinha planos de se encontrar com Malfoy depois do jantar novamente, dizendo que precisavam de uma sessão extra de prática, mentindo é claro.

Parecia que a caminhada até o Sétimo Andar era dez vezes mais longa do que deveria ser, mas quando ele finalmente chegou, ele se deparou com a mesma sala que Draco havia conjurado antes, mas muito menor, ao gosto de Harry. "Harry, por favor, não fale, apenas escute," Draco nem se virou do sofá e já estava dizendo para ele ficar quieto antes mesmo de terminar de entrar na sala, era como se ele pudesse senti-lo entrar, Harry parou por um momento antes de fechar a porta silenciosamente, ele vagarosamente e desajeitadamente caminhou até onde Draco estava sentado e sentou-se na outra extremidade do sofá, ele apenas rapidamente lançou um olhar para o loiro de aparência cansada antes de desviar os olhos para outro lugar .

Draco esperou um momento em silêncio antes de começar. "Isso é muito difícil para mim e fácil ao mesmo tempo," sua voz estava tensa, baixa, mas Harry podia ouvir toda a seriedade nela desde o início, "Primeiro, a parte difícil; É estrênuo suprimir anos de emoções e paredes que foram construídos especificamente em torno de uma pessoa. Antes mesmo de te conhecer, fui criado para acreditar que você era a pior coisa que poderia ter acontecido à nossa espécie e ao nosso mundo e não havia dúvidas em minha mente de que isso era verdade. Você frustrou, embora por padrão, o único louco o suficiente para exigir que nascidos trouxas e mestiços sejam erradicados de nosso mundo. Como um sangue puro, aprendemos a história de nossa espécie, não é preciso Merlin para descobrir que somos uma raça em extinção. Quanto mais trouxas nosso tipo escolhe como companheiro, mais cedo toda a magia se perderá no mundo. Eu sempre segui isso e ainda o faço, de certa forma, e como um puro-sangue sempre fomos ensinados que você era uma das chaves nos impedindo de criar corretamente, "

"Mas-"

"Por favor," Draco levantou a mão em interrupção, "Eu sei, você não escolheu ser quem você é e não escolheu estar no meio de tudo isso. Não era justo para mim odiá-lo assim por tudo isso, mas foi o que me ensinaram, você foi contra todos os nossos ideais. É por isso que às vezes é tão difícil para mim, esqueço o que realmente quero para mim e como realmente me sinto porque passei os últimos dezesseis anos sendo dito para odiá-lo tão cegamente, mas na realidade eu não o odeio. No máximo eu invejei você, mas nunca odiei. E você", ele fez uma pausa, respirando fundo, seus olhos examinando Harry que permaneceu imóvel, focado no fogo diante deles, "Quem você é, é o que torna tudo mais fácil. Você torna mais fácil ser honesto, você torna mais fácil se preocupar com você por causa da facilidade com que você se preocupa com todos os outros. Você torna mais fácil para mim querer ser eu mesmo, mas às vezes me esqueço e às vezes perco onde estou. Acho que o que estou tentando dizer é que não sou perfeito e peço desculpas pela maneira como agi" ele suspirou, finalmente ele disse tudo. Foi o máximo que ele falou em Merlin sabe quanto tempo e foi exaustivo colocar tudo isso na frente de outra pessoa. Também era estressante, especialmente porque ele não conseguia sentir nem um toque das emoções de Harry ou vê-las em seu rosto e seus olhos mal eram visíveis enquanto o fogo refletia nelas. Ele permaneceu imóvel, eles permaneceram em silêncio pelo que pareceu uma eternidade. Draco se mexeu desconfortavelmente em sua cadeira, "Eu terminei agora, Harry," ele adicionou, fazendo soar como uma reflexão tardia, assim como uma afirmação.

"Eu… eu sei," Harry finalmente engasgou, "Isso foi muito para assimilar, eu só preciso de um momento" sua voz era baixa, quase um sussurro. Draco acenou com a cabeça, compreensivelmente, mas ainda assim os minutos se arrastaram em silêncio com nada além do crepitar do fogo para a companhia deles e isso deixou Draco ainda mais nervoso. Ele amaldiçoou seus nervos , ele não deveria estar, ele nunca esteve tão nervoso antes, ele nunca poderia pensar em uma época em que ele estivesse honestamente tão destruído pelos seus nervos.

"Se todos esses anos fosse apenas inveja," Harry começou, virando-se para Draco com um sorriso tímido, "Eu me sinto muito mal por alguém que você realmente odeia", sua pequena piada fez todos os nervos tomarem conta de Draco, ele visivelmente relaxou, sua postura afrouxando e um sorriso rastejando em seu rosto também, até mesmo uma risada profunda saiu de sua garganta. Harry sorriu com a risada, soou quase musical no fundo da garganta do outro, uma risada genuína de Malfoy parecia algo tão raro. "Com toda a honestidade, porém, obrigado pelas desculpas. É difícil para mim também. Eu sei que não te odeio, mas eu..." ele parou, pensando por um momento, voltando sua atenção para as chamas, "Não tenho certeza de como me sinto por você, para ser honesto. Eu sei que gosto da sua companhia", acrescentou ele rapidamente, não querendo afastar o outro garoto.

"Bom, eu também. E obrigado, por aceitar minhas desculpas", Draco estava tão aliviado por ter corrido tão bem. Ele realmente não esperava que tudo fosse tão bom quanto antes.

"Eu acho que é mais para a Ginny que você precisa se desculpar," Harry disse despreocupadamente, Draco lançou-lhe um olhar furioso e ele tentou ao máximo mascarar sua raiva imediata com a menção da garota, "Você quase a assustou até a morte! Ela até correu para Hermione sobre isso" com o olhar questionador que ele recebeu, ele ergueu as mãos "Eu facilmente os impedi, mas ainda... ela estava muito nervosa com isso, "

"A Weaselette provavelmente estava mais abalada de que ela foi negada por seu Garoto de Ouro" Draco meio que provocou, embora fosse verdade e um rubor vermelho satisfatório começou a aparecer nas bochechas de Harry quando ele olhou para o lado.

"Sim, bem," Harry deu de ombros, "A culpa é dela por pensar que eu estava interessado em primeiro lugar," ele murmurou. A simples frase iluminou o humor de Draco consideravelmente, ele estava até mesmo sorrindo agora, embora tentando ao máximo esconder isso. A raiva e o ciúme que sentiu antes eram como uma memória distante. "Então, uhm, você precisa praticar o Levicorpus de nov ...?" Harry mudou de assunto, ele realmente não queria falar sobre o interesse de Ginny nele.

"Acho que vou ficar bem, obrigado", disse Draco, enrijecendo com a ideia de azarar Harry novamente.

"Bom, eu realmente não estava com humor para ficar de cabeça para baixo de qualquer maneira", disse Harry honestamente. Eles se sentaram em outro silêncio confortável, eles realmente não tinham muito a dizer um ao outro. Draco tinha uma pergunta que estava louco para fazer, mas estava esperando o momento certo de como abordá-la, embora não tivesse certeza de como poderia. "De qualquer forma, eu realmente devo ir embora, sabe... Hermione, Ron..." Harry parou, especialmente depois da conversa que Ginny teve com Hermione, seria mais cedo que eles começariam a se preocupar com a presença dele.

"Você vai ficar em Hogwarts nas férias?" Draco apenas deixou escapar a pergunta, ele não queria que Harry fosse embora, pode ser a última chance que ele teria de perguntar a ele. A pergunta obviamente surpreendeu Harry quando ele parou de se levantar, um olhar confuso em seu rosto.

"Uh, hein?" Harry perguntou, "O que isso importa para você?" ele não quis parecer rude, mas ele honestamente não entendia o que era importante estar em Hogwarts durante as férias.

Lutando contra o embaraço, Draco tentou soar o mais indiferente que podia, "Todos os Sonserinos sempre vão embora, não há nada que possa me fazer voltar para casa, de novo. O Castelo é geralmente solitário e..." ele tentou encontrou a melhor desculpa que pôde, procurou por ela, mas não encontrou nenhuma. O que ele deveria dizer? E eu quero ficar mais tempo sozinho com você? Isso soou muito estranho.

"Eu não sei," Harry estava com as mãos nos bolsos, dando de ombros, ele não esperou Draco terminar a frase, felizmente. "Talvez eu vá para casa..." ele honestamente não sabia quais eram seus planos. Claro que ele era sempre bem-vindo na Toca, ou eles poderiam até ter o Natal novamente em Grimmauld Place, mas Harry definitivamente não queria voltar para lá, pelo menos não ainda.

"Você nem mesmo ficaria em casa nas férias de verão", Draco disse incisivamente, tentando não soar muito ansioso.

Harry sorriu para ele, "Bem pensado. Suponho que sim. Se for, talvez você queira um ou dois jogos de Xadrez Bruxo?" ele sugeriu, ele poderia dizer para onde Draco estava indo, mas seu eu vaidoso estava tornando mais difícil chegar lá.

"Você realmente acha que pode me vencer no Xadrez Bruxo?" Draco sorriu, braços cruzados agora enquanto observava Harry se aproximando da porta.

"Sem chance, eu sou péssimo nisso", ele sorriu por cima do ombro, "Vou dar uma volta por aí, Draco,"

"Obrigado novamente,"

Harry sorriu calorosamente antes de deixar a sala e um inesperado muito satisfeito e feliz Malfoy.

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"Não há nada que possamos dizer que vai mudar sua mente, cara?" Ron estava quase implorando a Harry para se juntar a eles nas férias. Ao ouvir a notícia de que Dumbledore considerava A Toca ainda insegura, já que era um local conhecido por muitos Comensais da Morte e pelo próprio Voldemort, todos iriam para Grimmauld Place para os feriados. Harry negou imediatamente qualquer convite para lá, embora fosse tecnicamente sua casa agora como deixada para ele no testamento de Sirius, ele ainda estava muito inquieto e as memórias de Sirius lá, embora curtas, ainda estavam presentes em sua mente.

"Desculpe, eu apenas não me sinto confortável lá ainda. Vocês vão, eu vou ficar bem aqui", Harry os assegurou.

"Tem certeza? Você não pode passar o Natal sozinho!" Hermione franziu a testa.

"Remus estará aqui. Além disso, estou muito atrasado em algumas aulas, isso vai me dar a chance de me atualizar antes que seja tarde demais," ele disse honestamente, o que era muito verdadeiro por si só. Embora ele não fosse admitir que um certo Sonserino passando as férias também o estava influenciando um pouco, ele não conseguia nem explicar para si mesmo por que queria passar mais tempo com ele em vez de Hermione e Ron, embora ele não tenha passado muito tempo questionando isso também.

"Mamãe vai mandar todos os seus presentes, tenho certeza", Ron assegurou-lhe, dando um tapinha nas costas dele. Harry timidamente sorriu de volta para eles. Ele realmente queria um tempo sozinho também, desde que as aulas começaram, era obviamente difícil sair de qualquer lugar e ficar realmente sozinho. Com a maioria dos alunos fora com as férias, seria muito mais fácil. Agora Harry estava realmente antecipando o Natal, quieto e sozinho na Torre da Grifinória, apenas mais alguns dias do semestre até então.

Os três entraram na sala de DCAT para descobrir que os assentos haviam sido trocados. Em vez de carteiras para quatro, agora eram apenas para dois, com mais filas e colunas de alunos. Remus estava parado na frente da classe e esperou que toda a classe entrasse antes de explicar o raciocínio por trás da nova configuração.

"Tudo bem," o Professor de Artes das Trevas bateu palmas, chamando a atenção de todos os alunos, "Por favor, encontre um assento com o seu parceiro que lhe foi atribuído", ele ordenou. Muitos alunos reclamaram por terem feito parceria com alguém de uma Casa diferente da deles. Harry olhou ao redor da sala e viu Draco, já sentado no fundo do lado esquerdo da sala de aula. Ele caminhou até ele e sentou-se ao lado dele, enviando-lhe um rápido sorriso de saudação antes de se virar para Remus.

"Agora, todos vocês serão avaliados praticamente no uso do Levicorpus lançado não verbalmente junto com seu contra-feitiço. A maneira que vamos fazer isso é ter um parceiro, a ser determinado entre vocês, para lançar um e você para lançar o outro. Isso garantirá que vocês praticaram igualmente e usaram seu parceiro como um recurso a seu favor. Em vez de lançar um contra o outro, vocês o lançarão sobre mim ", ele sorriu, parando na frente da classe, com os braços estendidos como se dissesse 'Venha me buscar'. Metade dos alunos riu, animada para azarar um Professor, e a outra metade gemeu, sabendo como seria muito mais difícil para enfeitiçar alguém com uma tolerância maior do que eles.

"É uma merda para ele," Harry sussurrou baixinho para Draco, "Ele é quem tem que ficar de cabeça para baixo metade da classe," ele brincou, Draco reprimindo um sorriso em resposta.

"Imploro a todos que tomem notas, estarei explicando após cada conjunto de pares por que não funcionou ou por que funcionou e quais técnicas são importantes para lembrar ao lidar com magias não-verbais. Brown, Weasley, vocês primeiro" O professor Lupin chamou o primeiro par à direita da classe que se levantou trêmulo, Ron parecia pálido e nervoso.

Draco sentiu um grande alívio. Ele veio até Remus explicando o quão horrível ele se sentiu depois de cada vez que ele enfeitiçava Harry e o lobisomem entendeu e simpatizou, ele até descobriu uma saída para não ter que fazer isso de novo. Ele pegou um pedaço de pergaminho sobressalente e sua pena e tinta, assim como o resto da classe fez para tomar notas sobre os sucessos ou fracassos de seus colegas. Harry, no entanto, sabendo muito bem quão pouca atenção ele tinha que prestar na aula, especialmente em relação ao elenco não-verbal, escreveu algo diferente em seu pedaço de pergaminho e o deslizou pela mesa para o loiro, certificando-se de manter seu olhar fixo para a frente como ele fez. Levantando uma sobrancelha, Draco pegou o pergaminho e o leu, um sorriso enorme e radiante surgindo em seu rosto que ele não conseguiu esconder. 

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Foi tudo que Draco rabiscou. Ele não conseguia explicar por que estava tão feliz, tão satisfeito, não estava nem pensando no outro encontro mais importante que se aproximava cada vez mais com as festas, tudo em que conseguia pensar eram todos os momentos e oportunidades roubadas que estava tendo para conhecer Harry durante o intervalo. Ele não iria tirar vantagem de um único dos cinco meses e meio restantes para o fim do prazo de seus relógios. Harry sorriu com a resposta e amassou o pergaminho e o jogou em sua bolsa de ombro.

No restante da aula, os dois ficaram sentados em silêncio, distantes, mas ambos silenciosamente satisfeitos. Descobriu-se que apenas 4 duplas foram capazes de enfeitiçar e contra-enfeitiçar o Professor corretamente, Draco e Harry sendo um deles. Harry ficou surpreso quando Draco não reagiu tão violentamente ao lançar como ele fazia quando eles praticavam, mas ele deu de ombros, talvez ele apenas tenha ficado melhor nisso e praticado em seu próprio tempo.

Não demorou muito, de volta à sala comunal da Grifinória, logo após o almoço, o trio teve um período de folga juntos. Ron estava escrevendo para sua mãe para informá-la da ausência de Harry durante as férias, a maior parte dos alunos do sexto ano em suas aulas de DCAT estavam avidamente estudando suas habilidades não-verbais, tendo definitivamente falhado na parte prática na maior parte. Harry subiu as escadas para o dormitório dos meninos para guardar suas coisas, querendo pegar os textos que precisava para a aula de Feitiços a tarde. No caminho para cima, seu pedaço sobressalente de pergaminho caiu de sua mochila, Hermione que estava a caminho do Dormitório Feminino com o mesmo propósito o pegou, chamou por Harry, mas ele já estava fechando a porta de seu quarto. 

Deve ser apenas lixo, ela pensou consigo mesma devido ao seu estado amassado, e o abriu para ler rapidamente seu conteúdo. Suas bochechas ficaram vermelhas e seus olhos correram ao redor para ver se alguém estava olhando para ela, ninguém a notou pegando o pergaminho e lendo. "Ginny," foi tudo que ela conseguiu dizer, e correu para encontrar a Grifinória mais jovem.

Hermione caminhou pelo corredor, segurando o pedaço de pergaminho na mão até chegar do lado de fora da aula de História da Magia. Assim que a campainha tocou, Hermione ansiosamente olhou em volta procurando a ruiva. Assim que a viu, ela a afastou dos amigos em seu ano e a puxou para um local mais silencioso no corredor. "O que foi, Mione? Você parece meio..."

"Leia," foi tudo que Hermione conseguiu dizer, ela ainda estava em choque.

Ginny o fez e encolheu os ombros, devolvendo-lhe o pergaminho, "E daí? Parece que duas pessoas estão jogando Xadrez Bruxo" ela estava realmente confusa por que Hermione parecia tão frenética.

Hermione revirou os olhos, "Essa é a letra de Harry e essa é a de Malfoy," ela apontou diretamente para quem era de quem, ambos inconfundíveis aos seus olhos.

"E-eu pensei que eles eram apenas civilizados, meio que soa como-"

"Eu sei, como se eles fossem amigos, mas olha só," Hermione continuou, e essa parte foi a mais preocupante para ela, "Eu acho que Harry está escolhendo passar as férias com ele ao invés de nós... ele não vai voltar para casa de jeito nenhum para o Natal,"

Os olhos de Ginny se arregalaram e se estreitaram, ela franziu a testa profundamente, ela sabia que estava certa tanto quanto ela não queria estar. "O que devemos fazer?"

"Eu não sei, Gin, o que podemos fazer?"

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