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História Just One Night - Ela mentiu para mim, Fe!


Escrita por: Vihh_AS

Notas do Autor


Desculpa pela demora, não foi intencional, juro! 😌
Afinal, me ameaçaram de vir atrás de mim.
O capítulo ficou enorme.
Boa leitura. 😘

Capítulo 19 - Ela mentiu para mim, Fe!


Fanfic / Fanfiction Just One Night - Ela mentiu para mim, Fe!

 Às seis em ponto Art estacionava em frente ao prédio de Cosima e seu amigo. Sempre com sua expressão séria, ele abriu a porta e estendeu a mão para me ajudar a sair, avisei que não demoraria e caminhei até o enorme prédio. O porteiro autorizou minha entrada, em poucos minutos estava em frente a porta do apartamento dela. Sorri ao me dar conta, seria a nossa primeira vez saindo juntas, antes, nossos encontros eram apenas em meu apartamento, na maioria das vezes ela me esperava e algumas vezes fui busca-la em seu trabalho, a primeira vez foi para surpreendendo-a.

Adorei ver o espanto estampando seu lindo rosto, logo dando lugar a um lindo sorriso e, sem me importar com a mulher ao seu lado, fui até ela e a beijei. Um pouco constrangida, Cosima se despediu de sua amiga.

No dia seguinte a nossa foto estava estampada na capa de várias revistas e apesar das especulações, pela primeira vez não me importei em ser notícia. Eu não era alvo frequente dos fotógrafos, porém, sempre evitei ser fotografada ao lado das minhas submissas. Tudo para evitar especulações.

Com Cosima, eu queria que todos ficassem sabendo.

O romantismo nunca foi o meu forte, não era do meu feitio enviar flores, ter gestos ou usar palavras românticas, mas eu tinha e queria ter uma noite romântica com Cosima.

Despertei do meu momento e apertei a campainha, poucos segundo Felix atendeu a porta e, sem disfarçar, ele olhou de cima a baixo.

Quando me encarou, falei.

—Oi Felix.

—Oi. —falou, simplismente. —Você está um arraso! —Ele abriu espaço para eu entrar. Na sala, vi seu namorado, nos cumprimentamos. Felix se juntou a ele e quis saber. —Isso tudo é para impressionar seus sogros?

—Eu não preciso disso. —afirmei, tentando não soar arrogante. Ele me lançou um sorriso sincero. —E você também está muito elegante, Felix.

Mesmo vestindo uma calça jeans preta, um suéter vermelho e botas pretas e com os cabelos meios caídos em seus olhos, ainda assim Felix tinha uma postura elegante. Ele agradeceu.

—Obrigado!

—E Cosima, onde ela está?

—Vou chama-la. Essa sempre é a última a se arrumar.

Enquanto resmungava, Felix nos deu as costas e sumiu no corredor que dava para os quartos. Ainda podíamos ouvi-lo, logo os protestos da Cosima também foram ouvidos.

Brandon sorriu, balançando a cabeça, murmurou.

—Não sei como esses dois ainda não se mataram.

Ele seguiu para a cozinha e eu aproveitei para olhar o lugar. O apartamento era enorme, a sala era integrada com a cozinha, bem no estilo americano, mas ambos os espaços eram bem espaçosos e a varanda dava uma visão para um jardim e a piscina do prédio. No comprido corredor tinha o banheiro social e três quarto, o lugar além de grande era um verdadeiro luxo.

—Ela já está vindo.

Felix avisou, foi até cozinha e deu um beijo em Brandon, que o serviu um pouco de vinho e também me ofereceu, aceitei. O silêncio ficou constragedor, quando Felix, após mais um beijo, falou.

—Vamos? Se formos esperar a Cosima, chegaremos atrasados.

Automaticamente olhei o relógio, a casa dos pais dela era um pouco longe, porém ainda tínhamos tempo. Então resolvi convida-los para ir na limousine.

—Por que não vem comigo? Ainda temos tempos. —Os dois se entreolharam, apenas com um olhar pareciam se entender. Reforcei o meu pedido. —Estou com meu motorista, assim Brandon não vai precisar dirigir.

—Por mim, tudo bem. —Brandon logo concordou. E olhou para Felix.

—Se não formos atrapalhar as duas...

Sorri diante do tom malisioso que ele usou, já o namorado o repreendeu. Afirmei.

—Não vão atrapalhar.

—Então, tudo bem!

Ele voltou a beber seu vinho. E passamos a conversar sobre a sua exposição que acontecerá no dia 3 de julho, antes do feriado. E afirmou que teria uma surpresa para sua amiga.

Ele olhou mais uma vez o relógio e bufou.

—Quanta demora. Vou arrancar ela daquele quarto.

—Não precisa, já estou pronta.

A voz da Cosima o fez estancar no instante que ele levantou, sua expressão era de divertimento quando me olhou. Eu me virei para ela, Cosima tinha um lindo e largo sorriso nos lábios. E para o meu total deslumbre e surpresa, ela usava o vestido azul que eu tinha comprado e, por birra, não usou em nosso jantar.

O vestido tinha ficado como eu havia imaginado.

Seria uma pena rasga-lo de seu corpo.

Seus Dreads estavam presos em um coque, um brinco discreto enfeitava sua orelha e o colar que lhe presenteei adornava seu pescoço, seu característico olhos delineados e a leve maquiagem a deixava ainda mais linda.

Erguendo a sobrancelha e um tom brincalhão, ela me questionou.

—Então, como estou?

—Linda! —Não me importando com a pequena platéia, me aproximei, colei seu corpo ao meu e a beijei. Um uau foi dito por alguém. Depois de chupar seu lábio inferior, sussurrei em seu ouvido. —Não vejo a hora de rasgar ele esse do seu delicioso corpo.

—Você e sua mania de rasgar as coosas.

Alguém atrás de mim limpou a garganta.

Felix disse.

—Vamos esperar lá fora. —parou perto de nós duas e encarou Cosima. —Não quero presenciar essa pouca vergonha. Não demorem!

—Falou o puritano.

Felix gargalhou e, de braços dados com seu namorado, saiu. Eu nem dei muita atenção a conversa dos dois, minha atenção estava apenas na mulher que estava em meus braços.

Ela me encarou. Mais uma vez a beijei.

—Você também está linda. Como sempre!

—Obrigada! —acaricei seu rosto, suas bochechas tinham um leve vermelho. —Espero que não tenha se masturbado, Cosima. —Ficando mais ruborizada, ela balançou a cabeça, negando. Analisei sua reação e sorri, sabendo que era verdade. —Ótimo. Porque quero que faça isso para mim, depois. Agora, vamos.

—Você adora me deixar excitada, não é?

—Sim.

Afirmei e saímos.

Quando Cosima soube que Felix e Brandon iam conosco, eu vi um olhar surpreso e pude notar também um olhar decepcionado. Sei o quanto ela gostava de ficar no meu colo enquanto o carro seguia seu caminho e, mesmo tendo-a advertido na primeira vez, não dando muito resultado, eu adorava tê-la assim. E sempre resultava em carícias e toques mais íntimos...

Senti que ela planejava algo, seu olhar me dizia isso, fazendo eu me arrepender de ter feito o convite aos dois.

Até descobrir o que ela aprontaria, eu teria um longo e intediante jantar.

Brandon e Felix esperavam próximo ao carro e quando nos viram, Felix agradeceu nossa chegada e entraram no carro. Art, prontamente, abriu a porta e Cosima foi a primeira a entrar.

—Oi, Art. Boa noite.

—Boa noite, srta. Niehaus. —Cumprimentou-a, sorrindo abertamente. Me encarou. —Sra. Cormier.

Estreitei o olhar e sussurrei para apenas ele ouvir.

—Se não soubesse o quanto ama sua mulher, eu diria que está tentando conquistar a minha.

Brinquei. Ele sorriu e confessou.

—Gosto dela, mas não nesse sentido. Ele é cativante e faz bem para você. Isso já me faz gostar dela.

Toquei seu ombro, entendo os motivos dele.

Acho que Cosima tinha o poder de cativar até a pessoa mais rancorosa do mundo.

Me acomodei no assento, de frete para Cosima e Felix. Os dois sorriam do deslumbramento de Brandon com o carro.

—Nossa! Dá para morar dentro desse carro.

—Não é para tanto, Brandon.

Falei, Brandon revirou os olhos. Não era uma limousine grande como normalmente as limousine são. Se tratava de Bentley Mulsanne Grand, mas era tão confortável como as limousine "normais." Em trinta minutos chegamos a mansão Niehaus, Felix e o namorado falaram durante a viagem inteira, eu e Cosima apenas riamos e nos encaravamos algumas vezes.

A tensão sexual entre nós duas era evidente, seu olhar me dizia o quanto queria estar a sós comigo, era exatamente o que eu queria.

Tê-la em meus braços.

De mãos dados, Cosima me olhou e tocou a campainha, seus pais nos receberam, Joseph sempre com um largo sorriso, já Siobhan mantinha uma expressão mais séria, principalmente quando me cumprimentou.

—Isso está parecendo um encontro de casais.

Felix comentou, quando viu Alison e o noivo, fazendo todos sorrirem. Antes do jantar ser servido, o casal anfitrião serviu vinho e o assunto da conversa foi bem variado.

Siobhan, me encarando, questionou.

—Então, Delphine, seus pais ainda estão viajando?

—Sim. Agora eles estão na Inglaterra e tão cedo não voltaram para casa.

—Estou precisando de umas férias dessa. —Ela olhou para o marido, ele ergueu a sobrancelha sem entender. —Pena que o meu marido só pensa em trabalhar.

—Quanta injustiça. —abraçou a mulher. —Estou sempre a sua disposição.

—Quando esse jantar vai sair. —Cosima cortou o momento dos dois e recebeu um olhar nada amistoso. —Estou com fome.

Falávamos sobre o grandioso casamento da Alison, quando um senhor veio avisar que o jantar seria servido.

O agradecimento foi quase geral.

—Tudo bem, Delphine?

Encarei Cosima, que tinha um olhar preocupado. Assenti, sorrindo.

—Está, ma chéri.

Beijei sua mão, nos acomodamos em nossos lugares. O jantar foi regado a muita conversa e muitas gargalhadas com as histórias malucas de Felix.

Com um largo sorriso, Joseph tomou a palavra.

—Eu amo ver a casa lotada. Mais ainda ver o sorriso no rosto dos meus filhos. —Ele olhou para Donnie, Brandon e eu. Seu sorriso desapareceu, avisou. —Espero que cuidem bem deles, se não, não vão gostar de conhecer o meu lado mau.

Encarei Cosima, que sorria com o espanto de nós três.

Brinquei.

—E você disse que eu deveria me preocupar com a sua mãe.


*****


Durante todo o jantar, Delphine pareceu um pouco tensa, ela falou pouco e, vez ou outra, tocava minha mão ou sussurrava algo, nada de toque mais carinhoso, mas, diante do olhar sério da dona Siobhan, quem não ficaria tensa?!

E intimidar Delphine não era uma tarefa fácil.

Agradeci a Fe por deixar o jantar mais descontraído, embora minha mãe não tenha colaborado muito. Foi uma surpresa quando todos souberam do meu relacionamento com Delphine, mais ainda para minha mãe, afinal, ela havia me pedido para ficar longe dela.

Com as coisas esclarecidas entre nós duas, não vi motivo para me afastar de Delphine.

Se minha mãe tinha algo contra Delphine, não me revelou.

Talvez seja apenas o seu instinto maternal.

E, apesar dos meus pais dizerem se tratar apenas de um jantar de negócios, senti que o motivo era outro, minhas dúvidas aumentaram quando vi minha mãe e Delphine irem para o escritório, saindo alguns minutos depois, Delphine não revelou o assunto.

"Nada demais, ma belle."

Seu tom calmo e o sorriso sincero me deixaram mais calma.

Mas ainda iria descobrir o assunto!

Logo após essa conversa, nos reunimos no jardim do telhado, em uma enorme mesa montada no ambiente, bebemos mais vinho e, enfim, Delphine parecia mais relaxada, embora ainda evite me tocar.

—Bom, Delphine —Papai começou, chamando a atenção de todos. —, apesar de a minha filha achar que o jantar era para intimida-la, na verdade o real motivo é para tê-la como minha sócia.

—Sócia? —perguntou interessada.

—Sim. —Papai afirmou. —Tenho um projeto para a construção de clínicas populares em bairros mais carentes. Você administra um grande e, se você aceitar, podemos ser sócios no projeto. Irá me ajudar com o os equipamentos para montar as clinicas...

A parti daí eu não prestei mais atenção na conversa, apenas admirei a mudança de comportamento da mulher ao meu lado, toda a sua tensão desapareceu. Podia ver a alegria e facilidade dela em falar sobre o projeto, afinal, além de uma grande médica, Delphine estava á frente da administração do hospital da família.

A alegria tomou conta ao imaginar meu pai e ela trabalhando juntos, com certeza sairia uma grande projeto.

Olhei para o relógio, passava das 21h00min. Ali e Donnie foram embora, os demais, agora, conversavam sobre a expectativa em torno da exposição do Fe. Eu queria ir embora, mas, se dependesse do meu querido irmão, o assunto não acabaria tão cedo.

Encostei a cabeça no ombro de Delphine, seus lábios tocaram minha testa e sua mão voltou a minha coxa, dando um aperto de leve. Então, lembrando da provocação que queria fazer a ela no carro, sendo impedida pela companhia do Fe e Brandon, conduzi sua mão por entre minhas coxas, a olhei, vendo cada reação sua. Delphine permaneceu conversando e apreciando seu vinho, soltei sua mão e ela seguiu caminho, sua mão tocou meu sexo desnudo, fazendo-me segurar um gemido.

Delphine se engasgou, chamando a atenção de todos para ela, tentei não rir.

Fe a questionou.

—Tudo bem, Delphine?

—Sim. —Apesar do engasgo, ela logo se recuperou e retirou sua mão discretamente. —Apenas me engasguei. Estou bem.

Eu resolvi provocar mais.

—Tudo bem, ma chéri?

—Sim. —Ela me fuminou com o olhar. Depois, olhou o relógio, digitou algo no celular e se dirigiu aos meus pais. Falou. —Já está tarde e tenho uma viagem amanhã. Nós já vamos. —comemorei internamente, não me importando de sofrer alguma punição por te-la desobedecido. —Felix, você vem conosco?

—Não. Vamos ficar mais um pouco. —Delphine balaçou a cabeça, concordando. —Voltamos de taxi.

Ele me deu uma piscada, enquanto Delphine se despedia dos meus pais. Eu lhe lancei um sorriso malicioso.

Sussurrei para ele.

—Te amo!

Meu pai tentou nos convencer a dormir na mansão, sorte a minha, ou não, Delphine recusou. Em 10 minutos, Arthur abria a porta para nós duas, Delphine me encarou intensamente quando nossos olhares se cruzaram, seu olhar era pura luxúria. Eu a havia provocado e agora lidaria com as consequências.

Ela rompeu o silêncio. Uma voz rouca, sensual e um intenso vermelho saiu de seus lábios.

—Qual foi o acordo sobre a calcinha, Cosima?

—Que eu teria um enorme estoque delas.

—Isso mesmo. —inclinou-se em minha direção. —Por que está sem? Ainda mais na casa dos seus pais?

—Queria provocá-la. —mordi o lábio inferior. Delphine soltou um som quase parecido com um rosnado. —Iria provocá-la no carro, mas tínhamos companhia.

—O que vou fazer com você?

—O que você...

—Talvez a deixe sem sexo.

—Não!

Praticamente gritei. Delphine gargalhou.

Ela murmurou, exigindo.

—Abre as pernas. Me deixa ver sua deliciosa boceta.

Adorava quando Delphine falava de uma forma obscena, isso me excitava muito mais. Com o meu rosto pegando fogo e sentindo meu sexo molhado, me abri para ela.

Delphine lambeu os lábios. Sorriu de uma forma tão sensual que quase me fez gozar.

—Tão molhada!

Ela permaneceu no seu lugar e eu permaneci aberta para ela, estava a ponto de implorar para ela me tocar, quanto senti o carro parar, vi a entrada da sua casa. Havia perdido totalmente a noção do tempo.

Delphine arrumou meu vestido e saímos, após ela dispensar Arthur, me conduziu até a casa, sua mão pousou em minhas costas, fazendo-me estremecer.

—Logo você vai estremecer muito mais.

Minha voz havia sumido, so conseguia imaginar o que aconteceria ao atravessarmos a porta. Não foi preciso esperar muito, antes da porta se fechar, Delphine me imprenssou, chocando meu corpo contra a porta, puxou meu vestido, rasgando a costura do zíper e atacou minha boca. Um beijo voraz, exigente e cheio de desejo, esperei tanto por esse beijo, por sua língua acariciando a minha, seus lábios chupando os meus...

Suas mãos e sua boca exploraram meu corpo, excitando e me torturando, pois ela não tocou onde eu queria e ansiava ser tocada. Sua língua subiu pelo meu abdômen, passou entre meus seios, pescoço e parou em minha orelha. Ela sussurrou.

—Onde você quer a minha boca, Cosima? —quis saber. Um gemido alto saiu da minha garganta. —Me diz, ma belle.

—Você sabe onde?

Com uma mão, Delphine segurou meu pescoço.

—Não, Cosima, eu não sei! —Porra! Mais uma vez ela queria me ouvir falar de uma forma obscena, assim como ela. —Podemos parar, Cosima.

—Não, por favor...

—Então me diz.

—Na minha boceta... —sussurrei.

Apesar de ter sorriso, voltou a provocar.

—Não escutei...

—Na minha boceta, Delphine. —garrei seu cabelos, fazendo-a me olhar. Ela tinha um sorriso vitorioso nos lábios. Maldita! —Eu quero sua deliciosa boca na minha boceta.

—Eu sabia!

—Sua maldita.

Murmurei. Delphine gargalhou.

Sua boca logo voltou a trabalhar em meu corpo, só para me fazer enlouquecer, lentamente ela beijou meus seios, chupou e mordiscou meus mamilos, deixando-os rígidos, me torturou deliciosamente. Não demorou para o orgasmo me atingir em cheio.

—Adoro quando goza apenas com os meus beijos.

—Delphine...

—Já sei, mon amour.

Finalmente seus lábios tocaram em meu sexo, suspirei, agarrando seus cabelos, mas depois de colocar uma das minhas pernas em seu ombro, Delphine prendeu minha mãos. Ainda assim eu conseguia rebolar em sua boca, sua língua me penetrou, fazendo-me afastar as costas da porta e jogar a cabeça para trás. Delphine me penetrava com sua língua e os dedos brincavam com meu clitóris.

Mais um orgasmo se formou em meu interior, sabendo disso, Delphine soltou minhas mãos, sua língua passou a estimular meu clitóris e dois dedos me invadiram.

—Vou gozar, Del...

Não conseguir terminar, pois mais um orgasmo veio forte, e me fez estremecer, não consegui permanecer em pé. Me ajoelhei, Delphine se encostou na porta e me fez monta-la. Me acomodei em seus braços, sentia nossos corações acelerados se aclamarem ao poucos.

—Adoro a sua desobediência. —sussurrou, acariciando minhas costas. —Adoro a sua entrega. Adoro quando fala de forma obscena. Adoro tudo em você, Cosima.

Encarei aqueles lindos olhos de cor âmbar, segurei seu rosto entre minhas mãos a lhe beijei, sem nenhuma pressa.

—Eu amo você, Delphine.


Acordei antes de Delphine, fiquei um tempo vendo-a dormir, sua respiração era calma e ritmada, suas costas estava descoberta e parte do seu lindo bumbum aparecia. Me segurei para não tocá-la, não queria acordá-la, não batemos nenhum recorde na noite passada, mas foi intensa como sempre. E ela tinha uma vôo em algumas horas. Depois de me declarar a ela, sem esperar por uma resposta, eu a beijei, toquei seu corpo e a fiz gozar. Durante o banho, apenas aproveitamos a sensação da água nossos corpos e logo depois caímos na cama.

Descidi deixar ela descansar antes da sua viagem, vesti uma blusa sua e um shortinho. Com uma xícara de café na mão, dei uma volta pela casa, dormi várias noites ali e nunca tinha visto-a calmamente. Uma lembrança me levou a sua enorme estante de livros e os cinco livros de capa vermelha atraíram meus olhos. Peguei o primeiro, me acomodando no sofá, o abri.

Dei de cara com um envolope também vermelho, deixei de lado, as imagens no livro me deixou perplexa. Eram desenho, porém, eram desenhos de mulheres nuas com cordas percorrendo seus corpos, em algum tipo de amarração, em outras mostrava elas suspensas... Tudo se repetia nos outros livros, em alguns tinha pessoas reais e também descrições.

Me voltei para os envelopes.

Cinco fichas caíram sobre a mesa, eram de três mulheres e dois homens. Uma delas era minha, e assim como as outras, tinha o meu nome, idade, formação, sexualidade e tinha um item: Submissa : Sem experiência.

Submissa?

Ela havia dito que não praticava BDSM, disse não gostar de bater e dou de cara com livros sobre a prática e, para piorar, fichas de submissa(o).

E a minha.

Senti uma raiva que nunca havia sentido, ela mentiu para mim e eu não fui capaz de ver a mentira em sua voz. Deixei tudo espalhado na mesa, peguei minha bolsa e pedi um táxi. Em casa, agradeci por Felix não estar, desabei na cama e chorei.

Como fui idiota, como não vi a mentira?

Meu telefone tocou, era ela.

Atendi.

—Cosima...

—Se você me queria como submissa —falei, deixando claro toda a minha raiva. —, isso nunca vai acontecer. Me esquece.

—Me escuta, Cosima. Não quero viajar...

—Você mentiu para mim. —Minha voz ficou embargada pelo choro. Repeti. —Me esquece.

Desliguei sem dar oportunidade dela falar e deixei as lágrimas caírem, nem sei por quanto tempo chorei. Ouvi a voz do Felix e seus braços me envolverem.

—O que aconteceu, Cosima? —deixei escapar um soluço. —Ela fez alguma coisa? Fala comigo, Cosima.

—Ela mentiu para mim, Fe. 


Notas Finais


Hum...
Será o fim? 🙆
Como as duas vão ficar?
Muitas emoções para o próximo capítulo.
Bye.
Bjusssss.


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