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História Just One Night - Apenas sua!


Escrita por: Vihh_AS

Notas do Autor


Bom, prometi postar na quinta, só atrasei dois dias.
Além de não ter conseguido escrever por causa de alguns problemas, ainda foi um pouco difícil escrever o capitulo.
Por mim, teria colocado a Cosima perdoando logo, mas, como não poderia ser tão fácil assim, foi com dor no coração que a fiz sofrer.
Boa leitura.

Capítulo 24 - Apenas sua!


Acordei com uma dor de cabeça horrível e ao apoiar a mão direita para levantar, sinto um desconforto e vejo meu pulso engessado. Estou vestindo a mesma roupa da noite anterior, precisava de um banho, também podia sentir o gosto ruim na minha boca, provavelmente havia vomitado. Olhei para o relógio antes de ir ao banheiro, era 13h30min, durante o curto percurso, eu retiro a roupa e as jogo, fazendo um caminho com elas no chão e a primeira coisa que faço é escovar os dentes, só depois vou para o banho. Não me importei em molhar o gesso, só queria tirar o suor, fedor e com a água fria tentar diminuir a dor de cabeça.

Podia sentir a água levando toda a sujeira do meu corpo. 

No entanto, com as lembranças da noite passada, a minha dor de cabeça ficou pior. 

As fotos mandadas por Cosima, o ciúmes, a minha ida até o loft do Felix, mesmo ela tendo dito para eu não ir, o meu descontrole...

Stop!

Vai embora!

As palavras proferidas por ela vieram à minha mente feito um tornado, eu agi feito um, não me importando com o quê ou a quem atingiria durante a minha passagem e acabei acertando a mulher que, depois de tantos anos, passei a amar como pensei nunca mais amar nenhuma outra, e com isso posso ter destruído tudo o que construí com Cosima, mesmo em tão pouco tempo. Não pretendia ser violenta daquela maneira, mas acabei perdendo o controle ao vê-la completamente embriagada e drogada, apenas pretendia levá-la dali, cuidar dela...

Tudo foi um completo desastre!

Precisava fazer algo, mais uma pediria perdão.

Embora, agora, seja por uma atitude imperdoável.

Quando finalmente deixei o banheiro, não penteei os cabelos e vesti uma roupa qualquer, me sentindo um pouco melhor, deixo o quarto e vou direto para a cozinha com a intenção de beber um pouco de chá. Encontro Paul na mesa de jantar, ele ergueu o olhar da tela do computador quando notou a minha presença.

Seu olhar logo se mostrou preocupado.

—Bonjour! Como está se sentindo? —Seu olhar desviou do meu, para o meu pulso. —O quê houve com o gesso?

—Acabei molhando, ele ficou frouxo, então tirei. —Paul bufou. O deixei ali e fui fazer o chá. Ele me seguiu, sentou no banco, próximo ao balcão. Recusei a comida comprada por ele, meu estômago embrulhou só de imaginar em comer algo. —Por que está aqui? 

—Queria saber se acordaria bem. Afinal, ontem você estava péssima. Então, como está?

—Bem, mais ou menos! —sentei de frente para ele. —Como eu cheguei em casa?

—A Lucy me ligou, falou do seu momento de fúria e pediu para eu ir buscar você, já que aparentava estar muito bêbada. —suspirei abaixando a cabeça diante do olhar decepcionado do meu irmão. Mais um sinal da minha horrível atitude. —Encontrei você dentro do carro, próxima a escada do loft do Felix, dormindo. Levei ao médico, quando você reclamou do pulso e vi que estava inchado. E te coloquei na cama. Não era para ter tirado o gesso, ainda está inchado.

Ignorei o seu sermão.  

—Isso é o de menos agora. Eu fui uma estúpida com a Cosima. —Ele concordou com a minha lamentação com um balançar de cabeça. — E eu não sei que fazer. Merde!

—Você foi mesmo, maninha. Embora também não tenha gostado nada de saber sobre a maconha que estavam fumando nessa festinha, mas você agiu errado. Tentou levar a Cosima a força, quase discutiu com o Felix. 

—Não sei se devo ir até ela ou deixá-la ligar ou vir até mim... —Eu não costumava chorar, muito menos na frente do meu irmão, mas nesse momento eu não segurei as lágrimas. Escutei um arrastado de cadeira, logo depois Paul me envolveu em seus braços. —Mais uma vez eu a machuquei e agora não sei se ela me perdoará.

—Lembra o que me disse ontem à noite, sobre a minha dúvida em relação à Lucy? —assenti. —Eu vou fazer isso. E você deve fazer o mesmo. —Paul me fez olhá-lo. —Delphine, você errou, mas as duas podem conversar se acertarem e esquecer isso, desde que você não volte a agir daquele jeito novamente.

—Não queria machucá-la, Paul. Eu prometi isso a ela e acabei decepcionando-a.

—A Cosima agiu de forma infantil, você errou, porém, as duas se amam. É o que importa. Tudo o que tem que fazer é sentar e conversar.

—Obrigada por estar aqui. —Sorri e recebi um beijo na testa. Resolvi provocá-lo, como ele fez comigo na noite passada. —Quem diria. Paul Cormier dando uma de conselheiro amoroso.

—Pois é. Ontem foi a sua vez. Hoje foi a minha.

 

Na noite anterior, um pouco hesitante, liguei para Cosima e pedi para ir até seu apartamento para conversarmos, após um breve momento de silêncio ela concordou. Mais nada foi dito e a ligação foi encerrada por ela, instantes depois recebi uma mensagem com o horário. Cosima tinha um tom de voz triste, rouco, podia jurar que ela estava doente, embora tenha dito o contrário, meu desejo era ter ido até ela no mesmo instante, saber se realmente estava bem.

Mas depois de tudo o que houve no sábado, era claro que não estava!

Então resolvi esperar.

E no horário estabelecido por Cosima eu cheguei ao seu prédio, Tomaz liberou a minha entrada, minhas mãos tremiam quando entrei no elevador e ficaram geladas de repente quando me aproximei da porta, toquei a campainha, notando que o tremor havia aumentado.

Não demorou muito até Felix atender, seu olhar foi pouco amistoso, sua voz deixou claro o descontentamento por me ver.

—Bom dia. —O cumprimentei, Felix ergueu a sobrancelha. 

—Bom dia! —Deu-me passagem, meus olhos passearam pelo local, não encontrando quem eu queria. Ele parou do meu lado. —Estou muito chateado com você, Delphine. —Voltei minha atenção a Felix, não disse nada, apenas o observei. —Não precisava de todo aquele escândalo. Muito menos tratar a minha irmã daquele maneira.

Embora estivesse certo, eu contive a minha vontade de dizer que era para a Cosima que eu deveria me desculpar. 

—Agi errado, eu sei. Mas só queria levá-la embora. —disse, apenas. Diante do seu olhar descrente, não consegui me conter e de forma calma, avisei. —E é a ela que devo explicações e também desculpas.

—Deve mesmo! Eu estou protegendo a minha irmã. E é bom não fazer nada parecido com isso novamente. Caso contrário, vai se dar muito mal.

—Felix... —Olhamos em direção a voz, Cosima surgiu no corredor. Ela tinha uma aparência horrível. Prendi a respiração ao ver as enormes olheiras à palidez da sua pele. Vestindo uma camiseta e calça moletom, ela caminhou até o sofá e deixou o corpo cair ali. Murmurou. —Pode ir. Eu sei me cuidar.

—Tudo bem!  Felix foi até ela, beijou sua testa. —Qualquer coisa me liga.

—Tá...

Ele parou ao meu lado, tocou meu ombro e murmurou.

—Boa sorte com a fera!

—Obrigada! —agradeci, estranhando a mudança de comportamento.

Ele saiu batendo a porta da entrada.

Olhei novamente para Cosima, que olhava para o nada, não havia dito uma palavra para mim, nem se quer me olhado. Aproximei-me, sentei na mesinha de centro, ficando bem perto dela, Cosima abaixou a cabeça e esfregou as mãos, parecia estar evitando me olhar e isso fez o meu coração se apertar em meu peito.

Preferia ouvi-la gritar, me xingar... Qualquer coisa, mesmo vê-la assim.

—Cos? —Chamei. Queria trocá-la, mas não faria isso sem que ela permitisse. Em um sussurro, pedi. —Olha para mim, por favor!

Silêncio.

—Cosima... —Ela continuou ignorando a minha presença. Falei, mesmo sem ter a sua atenção. —Quero que me perdoe, mais uma vez, eu sei. Eu me excedi com você, mas a minha intenção não era machucá-la. Só queria levá-la embora.

—Não sei se quero falar disso agora, Delphine. Nem se acredito em você. Eu... —Outro silêncio. Cosima continuava olhando para suas mãos, enquanto as mexia nervosamente. Continuou. —Você me assustou, Delphine. A sua voz, eu... Nunca vi sua voz daquele jeito. A raiva não estava só nela, também estampava o seu rosto. E isso me fez sentir medo, sempre confiei em você, até aquela noite.

Ver Cosima choramingar e despejar tudo o que sentiu com o meu descontrole fez um frio percorrer a minha espinha. Amaldiçoei-me por ter causado esse medo nela.

Voltei a reforçar a promessa que havia feito. 

—Eu nunca a machucaria. Eu me excedi, mas nunca ousaria se quer levantar a mão para você. —Fui tocar sua mão, parei antes de tocar sua pele. Então voltei a pedir. Queria que ela visse a verdade sair dos meus lábios. —Olha para mim, Cosima.

—Será, Delphine? —Finalmente nossos olhares se cruzaram. Vi a raiva transbordar dos seus lindos olhos. —Você perdeu o controle por me ver com os meus amigos. Por eu estar bebendo e fumando maconha, embora já soubesse disso. Me tratou daquele jeito na frente de todos, imagina como seria quando estivéssemos sozinhas.

A angustia em meu peito aumentou, engoli em seco antes de, em sussurro, dizer.

—Não sei mais o que dizer para você acreditar em mim. Para me perdoar. —Mantive o contato visual com ela. Cosima o quebrou. —Como você reagiria se fosse o contrário. Se eu tivesse...

—Não, Delphine, nada de querer inverter a situação. —Ela me lançou um sorriso sarcástico, foi para outro sofá. —Muito menos para fazer eu me sentir culpada. Eu estava me divertindo. 

—Cosima...

—Não quero um relacionamento onde eu terei medo, terei que ter cuidado em como agir ou com quem sair.

Levantei, sem saber como agir, coloquei as mãos na cintura e suspirei. Cosima estava irredutível, já esperava por isso, mas não imaginava que iria doer tanto ser rejeitada por ela.

—Cosima... —Fiz uma pausa para ela me olhar. E quase perdi a coragem de continuar, quando ela me encarou. Prossegui, mesmo com medo dela dar um fim em tudo. —Me arrependo da minha atitude, de querer forçá-la a fazer algo que não queria. De machucá-la. —Olhei a marca em seu braço, marca que só notei agora. —Porém, não me arrependo de querer levar você dali. De não ter gostado de vê-la naquele estado... Deveria ter agido de outra forma. E quero que saiba, mais uma vez. Eu nunca bateria ou maltrataria você. Se quiser um tempo, tudo bem. Eu vou embora e esperarei. Mas se quiser terminar, eu vou entender.

Os segundos de espera pareceram intermináveis.

—É melhor darmos um tempo. —Ela murmurou, mas sua voz soou convincente. Concordei, apesar de estar com o coração partido. —Me promete que não vai sumir. Encher a cara em algum lugar. 

—Prometo! —Ambas sorrimos. Um pouco hesitante, me despedi. —Au revoir, ma belle!

 

Tudo parecia estar em câmera lenta, sem cores e sem sentido, lembrava-me muito bem quando me senti assim pela última vez, mas agora, ainda tenho esperanças de ter Cosima de volta, de que ela me perdoe que acredite em mim e assim possamos seguir em frente. Meu coração estava partido e sem vontade de voltar para casa ou enfrentar o interrogatório do meu irmão, conduzi o carro até a Baker Beach e parei o carro o mais próximo da praia, apesar de ser mais de três da tarde, o sol não estava muito forte e quase ninguém andava pela areia.

Em plena segunda feira? Deveriam estar ocupados, trabalhando. 

Fiquei tentada a dar um mergulho, logo mudei de ideia quando a água gelada molhou os meus pés, então, apenas caminhei por alguns metros, contemplando a linda paisagem à minha frente. Mais uma vez havia feito planos para nós duas, teríamos a nossa noite no quarto de jogos, dormiríamos abraçadas, passaríamos mais tempo juntas durante essa semana, mas, mais uma vez eu acabei estragando tudo.

Agora o nosso destino era incerto.

Quando decidi ir embora, o sol já se escondia no horizonte.

Em casa, após um banho demorado e comer um sanduíche preparado por Denise, levei o livro, que há tempos estava parado, até o jardim e sentei em uma das espreguiçadeiras próxima a piscina. Poucas vezes desfrutamos de momentos mais íntimos na água, na maioria das vezes apenas ficávamos namorando.

Tentei me concentrar na leitura e para ajudar, coloquei os fones de ouvido, até em certo momento ficar apreciando as músicas e as estrelas, que enfeitavam o céu a cima de mim.

Me sentia calma, relaxada e os problemas pareciam pequenos diante da imensidão do céu, e olhar aqueles pequeno pontos brilhantes sempre mexiam comigo de uma forma positiva.

O resto da semana, mesmo não tendo muito trabalho, por conta do pulso, não podia fazer  nenhuma cirugia, então assumi a tarefa de atender aos pacientes. Esse foi a minha rotina, saia de casa para o hospital e voltava para casa no fim do dia, tomava banho, comia, lia algumas páginas do novo livro e dormia.

Tentei não pensar em Cosima, no tempo em nossa relação, mas a cada dia que passava e não recebia nenhuma ligação ou mensagem dela, a minha angustia. Piorou quando a vi conversando com Shay em uma lanchonete, sua ex tocou em sua mão e Cosima não fez menção de retirá-la.

O ciúmes veio como uma onda.

—Não sei se suportarei ficar sem você, Cosima.

Murmurei, presenciando a cena entre as duas.

Parti, antes de fazer outra besteira e estragar tudo de uma vez por toda.

Sexta foi mais um dia como os outros, a não ser por todas as dúvidas em minha mente terem se tornados maiores, principalmente por ter presenciado Cosima e a Shay.  Cheguei cedo, fiz o mesmo ritual de tomar banho, comer, mas dessa vez decidi ir ler próxima a piscina.

Fiquei ali, apreciando o livro e às vezes admirava as estrelas, até que um delicioso cheiro invadiu o ambiente, fazendo-me aspirar profundamente àquela fragrância, sorri quando reconheci a dona que trazia consigo aquele aroma de morango.

Cosima estava próxima a beira da piscina, na outra extremidade, me observando.

—Cosima. —Ela parecia melhor agora. E vestia o mesmo vestido e o cachecol que usou na nossa primeira noite. Cosima se aproximou. —Como entrou? Você deixou sua chave aqui.

—A Denise estava de saída quando cheguei. Ela me deixou entrar e disse que estava aqui.

—Ah... —Mostrei a outra espreguiçadeira para ela sentar. —Por que veio aqui?

Ambas ainda de pé, Cosima veio até mim e parou a poucos centímetros do meu corpo, podia sentir o calor e o delicioso cheio que exalava do seu corpo.

Mais uma vez inalei seu aroma.

—Eu não conseguia parar de pensar na nossa conversa. Tudo o que você me disse, o seu arrependimento. Eu estava chateada e não conseguia enxergar que eu também errei, exagerei na bebida no cigarro de maconha e nem sei porquê fiz aquilo. Dessa vez eu tive uma culpa maior. Me deixa falar. —Cosima pediu, impedindo-me de falar. Prosseguiu. —Como disse, eu senti medo quando a vi falar daquela forma, pela primeira vez a sua voz me fez tremer de um jeito ruim. Mas de uma coisa eu sei, eu posso confiar em você e que nunca irá me machucar. Só não conseguia enxergar, isso até conversar com minha mãe e levar uma enorme bronca dela. Eu amo tanto você, Delphine.

—Mon amour. —sussurrei. Meu coração agora saltava de alegria em meu peito. —Também amo você, muito. Me perdoa? —Cosima, entre um largo sorriso, murmurou um sim. —Nunca mais a tarei daquela forma.

—Acho bom mesmo. Você pode ser a Sra. Perigosa, mas não vai gostar nada de me ver irritada.

—Anotado, Srta. Niehaus. Então, que dizer que a dona Siobhan ficou do meu lado?

—É... Ela disse que se fosse ela, teria levado a mim e o Felix até em casa puxando nossas orelhas.

Gargalhei alto, Cosima revirou os olhos.     

Nos encaramos, e meus lábios, nesse momento, imploravam pelos delas.

O desejo por ela cresceu de uma forma inexplicável. Seu olhar transmitia o mesmo desejo. Sabendo que não a tocaria sem sua permissão, Cosima deslizou sua mão por meu braço esquerdo. Fechei os olhos e apreciei o seu toque, fazendo o desejo por ela aumentar.

Seus dedos tocaram os meus.

—Pode me tocar meu amor! —Fiz o mesmo em seu braço direito, seguindo em direção ao seu rosto. Suavemente percorri meus dedos por sua pele macia, desenrolei o cachecol, expondo a pele do pescoço e a toquei ali. Ela suspirou. —Me beija, Delphine. Anseio pelo seu beijo.

—Como quiser mon amour.

Segurei seu rosto entre minhas mãos.

—O que houve com a sua mão? —Indagou, segurando meu pulso machucado. —Por que está usando uma tala.

—Não nada demais. —deslizei o polegar por seu lábio inferior. Ela se rendeu e sua língua acariciou o meu dedo. Agora, eu suspirei. Senti o meu os meus mamilos endurecerem e pelo fino tecido, vi os dela terem a mesma reação. Agarrei as duas pontas do cachecol e a puxei, colando o seu corpo no meu, logo em seguida juntei nossos lábios.

Um beijo calmo, saboreei seus deliciosos lábios, me deleitei com os seus gemidos e as mãos percorrendo meu corpo.

—Eu quero você, Delphine.

—O quando me quer?

—Muito!

—Muito, quanto?

—Delphine...

Gargalhei diante da sua indignação.

Uma ideia veio a minha mente.

—Tudo bem, ma belle. Você vai me ter. —Antes de beijá-la, percorri minha língua pelo seu lábio superior, depois o inferior e o chupei. Cosima gemeu e apertou meus braços. Só então, mais uma vez a beijei. A ergui, fazendo-a enlaçar minha cintura com as pernas. —Você me terá sempre. Eu sou sua, mon amour!

—E eu sou sua. Apenas sua!

—Minha!

Sussurrei. Retirei seus óculos e o joguei na grama, caminhei para perto da piscina e sem que ela esperasse, pulei dentro.

Emergimos juntas.  

—Mas o que foi isso?! Estávamos no clima sexy, a ponto de arrancar nossas roupas e você nos joga na piscina. —Cosima protestou. Me aproximei, imprenssando-a contra a lateral da piscina. —O quê pretende fazer?

—Fazer amor com você aqui. —retirei minha camiseta, embora não escondesse nada. O vestido dela também foi parar na grama, em segundo ficamos nuas. —Acho que é único lugar dessa casa que não fizemos amor.

—Verdade, Sra. Cormier.

—Vamos inaugurá-la hoje.

 

Após fazermos amor na piscina, duas vezes, tomámos um banho quente, Cosima estava sentada na bancada do banheiro e tentava enxugar os Dreads com o secador.

—Acho que está bom. —Desceu e encarou o espelho. Sua expressão não foi muito boa. —Hum... Não está bom!

—Está ótimo.

—Estou descabelada. E eu fui no salão ontem. —Mordi o lábio e ela encarou através do espelho. —Por que essa expressão safada?

—Porque eu deixei você assim. Descabelada e linda. —agarrei sua cintura e beijei seu pescoço. —Sei que adorou.

—Muito. Principalmente por estarmos juntas novamente. —A virei e ela segurou o meu rosto. —Espero não nos separarmos mais. E me desculpa por demorar tanto para ver que também errei.

—O importante é que estamos juntas, agora! —Lhe entreguei uma blusa minha e fomos para a cama. Cosima logo me abraçou, acomodando a cabeça em meu peito. —Cos, eu preciso fazer uma pergunta, mais promete não ficar chateada?

—Prometo. Qual a pergunta?

—Eu vi você com conversando com a Shay. —Ao ouvir o nome da ex, ela ergueu a cabeça e me encarou. —Sobre o que estavam conversando.

—Achou que eu voltaria com ela? —Afirmei. Ela sorriu, divertida. —Isso nem passou pela minha cabeça, Sra. Cormier. Apenas nos encontramos e, misteriosamente, ela veio me pedir desculpas por der sido uma imbecil.

—E ela não fez isso com esperanças de você voltar.

—Se fez, eu deixei claro que amava outra.

—Verdade? E quem é essa sortuda.

—Ela é medica cirurgiã. Linda, alta, loira e uma Dominadora deliciosa.

—Parece que você é sortuda.

—Sim! Eu também sou sortuda.    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado.
Digam o que acharam.
A Del merecia sofrer mais um pouco?
Ou foi o bastante? Fui boazinha?
Desculpem se tiver algum erro.
Feliz Natal. Bjusssssss.


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