História Just One Night (Shortfic Park Jimin - BTS) - 3

O final de semana tinha chegado e eu ainda estava morando na boate. Jimin já havia falado com o amigo dele, mas ainda não tinha me dado a resposta, então eu pedi demissão do emprego na boate e negociei alguns dias para ficar aqui enquanto não resolvia todos os outros problemas.

Eu poderia ficar morando nesse quartinho até arrumar outro lugar para ficar e eu espero que isso aconteça em breve, porque não estou muito a fim de continuar aqui, eu só quero deixar essa parte da minha vida para trás, quero esquecer algumas coisas que aconteceram comigo durante esses dois anos que eu passei trabalhando aqui, sem conhecer pessoas novas, sendo submissa de homens que eu nunca tinha visto na vida e pior ainda, ganhando dinheiro com a venda do meu corpo, eu não aguentava mais aquela vida e por isso aceitei a ajuda de Jimin, acho que se não fosse isso eu com certeza não conseguiria outro emprego e muito menos um lugar para morar, eu teria que passar muitos outros anos aqui nessa boate.

Resolvi sair um pouco para caminhar, já que esse era o horário que as meninas ensaiavam para os shows da noite e eu não estava nenhum pouco a fim de ficar vendo isso e lembrando-me dos tempos em que eu ficava em cima daqueles palcos.

Assim que pisei fora da boate meu celular começou a tocar:

- Alô? – atendi sem nem olhar o número.

- (S/N), aqui é o Jimin… – ele disse e eu automaticamente sorri.

- Ah, oi Jimin…

- Será que você pode vir aqui no meu apartamento agora?

- Eu posso, mas não tenho ideia de onde fica, será que pode me passar o endereço? – eu perguntei pegando uma caneta e um papel dentro da bolsa.

- Claro, anota ai – ele disse e eu anotei o endereço que ele havia falado.

- Eu devo chegar daqui a pouco, se eu achar um táxi aqui nesse fim de mundo – eu disse procurando um táxi disponível.

- Quer que eu vá te buscar? – ele perguntou.

- Fica muito longe da boate, porque eu acabei de lembrar que não estou com tanto dinheiro assim – eu disse um pouco envergonhada.

- Faz assim, chama um táxi e vem pra cá que eu pago a corrida quando você chegar aqui – ele disse e eu entrei em um táxi que parou quando eu fiz sinal para ele.

- Tudo bem, eu já chego ai – disse me despedindo dele e encerrando a chamada.

- Pra onde senhorita? – o taxista que parecia ser bem simpático me perguntou.

Mostrei o endereço a ele e nós começamos o nosso caminho.

Depois de um tempo nós finalmente chegamos ao nosso destino, um prédio não muito grande, mas bem bonito, no centro da cidade.

Desci do táxi e vi ele vindo em nossa direção:

- Pode ficar com o troco – Jimin disse dando algumas notas para o taxista e me guiando para dentro do prédio.

Ele cumprimentou o porteiro e eu fiz o mesmo, enquanto era guiada até o elevador.

[…]

Chegamos ao apartamento dele e eu fiquei encantada com aquele lugar. Era aconchegante e muito bem decorado, é claro que tinham algumas coisas caras demais para o meu gosto, mas eu não podia reclamar, o apartamento nem era meu.

- Gostou? – ele perguntou trancando a porta atrás de nós.

- Adorei. Seu apartamento é muito lindo Jimin – eu disse deslumbrada com todas aquelas coisas que eu via na minha frente.

- Que bom que gostou, porque a partir de hoje esse vai ser seu novo lar – ele disse sorrindo.

- O que? – eu perguntei o encarando.

- Isso mesmo que você ouviu. Esse é o apartamento que você vai morar enquanto não arranja outro lugar para morar e agora vem a melhor noticia – ele disse fazendo um pouco de suspense.

- Me diz logo qual é a boa noticia – eu insisti, já que estava muito curiosa e ansiosa para saber da novidade.

- Segunda feira vai ser o seu primeiro dia de trabalho – ele disse e eu não podia acreditar que finalmente estava tendo a oportunidade de recomeçar com a minha vida e de uma forma mais digna.

- Obrigada Jimin, eu nem sei como te agradecer – eu disse pulando no colo dele, o pegando de surpresa.

- Acho que sei uma maneira de você me agradecer por tudo – ele disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- É? E qual é essa maneira? – eu perguntei o encarando.

- Essa – ele disse me beijando.

Nosso beijo no começo era calmo, mas de repente se tornou um pouco mais quente e agora nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro e eu sabia muito bem onde isso ia dar e eu queria muito continuar com tudo isso, mas lembrei de que não podíamos. Ele é casado, não posso fazer isso. Parei o beijo e me afastei um pouco dele, mas ainda estava no colo dele:

- O que foi? - ele perguntou.

- Não podemos fazer mais isso.

- E porque não? Você está namorando? – ele perguntou um pouco triste.

- Não, mas você é casado Jimin – eu disse descendo do colo dele.

- Eu não sou mais. Sai de casa hoje pela manhã – ele disse e eu o encarei surpresa.

- Sério? – ele assentiu – E porque foi que saiu de casa? – eu perguntei curiosa.

- Porque minha mulher descobriu de algum jeito que eu estou te ajudando e não gostou nada nada de saber disso, então ela me mandou embora de casa e foi isso que eu fiz. Alias, eu nem devia ter me casado com ela, nós devíamos ter continuado apenas amigos e não poderíamos ter levado essa história de casamento adiante, porque nós dois sabíamos que uma hora ou outra acabaríamos assim, pelo menos teríamos poupado o sofrimento de todo esse tempo – ele disse.

- Você não a ama? Vocês brigaram por minha culpa, isso não podia ter acontecido Jimin – eu disse me afastando dele.

- Já gostei muito dela, mas acho que nunca a amei de verdade. O que nos mantinha juntos era a atração e a amizade que temos. Acho que esse foi o nosso erro… Misturar as coisas achando que estávamos certo e que sabíamos de tudo, mas não sabíamos nem da metade da história. E você não teve culpa de nada, essas coisas acontecem e eu não me perdoaria jamais se não tivesse feito nada por você – ele disse e eu sorri com suas palavras.

- Então você não está mais comprometido? – eu perguntei olhando para ele.

- Não e agora nós podemos fazer o que quisermos – ele disse se aproximando de mim e me puxando pela cintura para mais perto dele.

Nós estávamos na sala do apartamento dele nos beijando, o beijo não era nada calmo e os dois estavam com pressa.

Por mais que eu soubesse que ele era casado, eu não conseguia evitar a atração física que sentia por ele e ele parecia pensar o mesmo, porque quase toda vez que nos víamos nos beijávamos.

Fui despertada dos meus pensamentos quando senti minha costa se chocar com algo que eu deduzi ser o tapete da sala. Jimin já estava sem camisa, apenas com uma calça e eu estava apenas de calça e sutiã.

Beijos começaram a ser distribuídos pelo meu colo, enquanto as mãos grandes dele apertavam meus seios com certa força. Eu tentava segurar os gemidos que queriam escapar da minha boca, mas eu não conseguia, estava muito bom e eu queria demonstrar de alguma forma para Jimin que eu estava gostando de tudo aquilo.

Uma de suas mãos desceu até o cós da minha calça, abrindo os botões e o zíper. Ele colocou a mão por dentro da minha calcinha e começou a massagear meu clitóris, me fazendo arfar.

Ele me estimulava com movimentos circulares, enquanto eu mordia o pescoço dele. Soltava alguns gemidos contra sua pele, o que fazia com que ele se arrepiasse.

- Mais Jimin… – eu pedi quase sem fôlego.

- Tá gostando? Eu estava com saudades de você – ele disse baixo no meu ouvido.

Ele continuou me estimulando por mais um tempo e quando eu estava quase gozando ele parou, tirou minha calça e a calcinha e se levantou, tirando a calça e a cueca que ele usava:

- Por que parou? – eu perguntei decepcionada.

- Porque agora vem a melhor parte – ele disse com um sorriso sacana no rosto.

Ele tirou um pacote prateado de dentro do bolso da calça e abriu com a boca, colocando o preservativo em seu membro. Eu estava deitada no chão da sala e ele deitou em cima de mim, com um braço de cada lado do meu corpo para apoiar o peso e eu posicionei o pau dele na minha entrada. Eu estava com pressa e parece que Jimin também estava, porque nem precisei falar nada e ele já tinha me penetrado de uma vez só, me fazendo soltar um gemido alto que com certeza os vizinhos escutariam, mas eu não me importava com isso, queria apenas aproveitar o momento com Jimin.

Ele fazia movimentos de vai e vem dentro de mim, enquanto eu arranhava a costa dele, sem me importar com as marcas que estavam ficando.

- Isso Jimin, assim…

- Quer mais?

- Quero…

- Então toma – ele disse metendo com mais força.

Eu não conseguia mais controlar os gemidos que saiam pela minha boca, estava muito bom tudo aquilo e eu sabia que ficaria cada vez melhor, porque Jimin sabia muito bem como deixar uma mulher louca.

- Aaah, como você é gostosa – ele disse de olhos fechados.

- Tá gostando?

- Com toda certeza…

- Então mete mais… – eu pedi arqueando o corpo pra frente quando ele estocou mais forte dentro de mim.

- Tão apertadinha…

Jimin já estava começando a suar e eu não estava diferente. Nossos corpos já estavam dando sinal de cansaço, mas nenhum dos dois queria parar com aquilo, estávamos com muito tesão e com certeza não pararíamos tão cedo.

Depois de mais alguns minutos metendo em mim, Jimin já estava chegando a seu ápice:

- Eu vou gozar…

- Isso Jimin, goza…

Ele não parou de me penetrar e logo nós chegamos ao ápice juntos e o corpo dele caiu sobre o meu.

- Eu acho que preciso só de alguns segundos para me recompor – ele disse quase sem fôlego.

- Nós precisamos – eu disse rindo.

Nós ficamos um tempo parados apenas tentando controlar nossas respirações e depois ele disse:

- Fica de quatro pra mim? – disse já se ajoelhando atrás de mim.

Fiz o que ele pediu e logo ele começou a roçar seu pau na entrada do meu ânus, me fazendo soltar vários gemidos e desejar que ele me penetrasse logo. Eu já havia feito sexo anal algumas vezes, mas nenhuma delas foi boa, eu apenas fiz porque era o meu trabalho e eu não podia negar se não eu me prejudicaria na boate. Mas, com Jimin com certeza seria diferente, porque tudo com ele se tornava diferente e especial de alguma forma:

- Pronta? – ele perguntou cuidadoso.

- Sim…

Ele começou penetrando aos poucos e às vezes parava de se movimentar para que eu pudesse acostumar com seu membro e funcionou, porque estava sendo mais prazeroso do que dolorido.

Depois de um tempo ele começou a se movimentar dentro de mim rapidamente, enquanto eu apenas gemia.

- Tão gostosa…

- Ahhh Jimin..

- Estou amando comer teu cu…

Ele fez um rabo de cavalo no meu cabelo e começou a puxar enquanto metia em mim. Aquilo estava muito bom e eu sabia que logo gozaria, porque ele aumentou o ritmo das estocadas e estava me deixando mais louca ainda.

- Isso… Mais rápido…

Ele atendeu meu pedido e começou a penetrar o mais rápido que ele conseguia, enquanto eu pedia por mais.

- Rebola no meu pau, vai… – ele pediu e eu atendi ao pedido dele.

Comecei a rebolar no membro dele, enquanto ele jogava a cabeça pra trás e fechava os olhos, sem soltar os meus cabelos.

- Eu vou gozar… – ele disse depois de um tempo.

- Me faz gozar, Jimin… – eu pedi.

Não demorou muito e ele voltou a se movimentar dentro de mim e alguns minutos depois nós dois chegamos ao nosso ápice novamente.

- Isso é tão bom – ele disse saindo de dentro de mim e caindo do meu lado no tapete.

- É maravilhoso… – eu disse sorrindo.

Nós ficamos em silêncio por algum tempo e logo depois levantamos para tomarmos banho juntos e com certeza teriam mais algumas rodadas de sexo nesse apartamento.