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História Just Pleasure? - Vinte e Dois - Sim, eu gosto de...


Escrita por: Mittttttt

Notas do Autor


Olá!
Voltei com mais um capítulo... Queria ter postado ele ontem, mas não consegui terminar. Mas pelo menos não atrasei não é?

Ainda não respondi os comentários, mas eu vou fazer isso ainda hoje... Desculpa

Outra coisa que eu queria fala, porque as pessoas me perguntam muito... Mas gente, é um assunto que pra mim não tem importância nenhuma, mas as pessoas parecem se importar muito e ficar chateadas se as coisas não acontecem como elas querer.
A pergunta é "Quem vai ser passivo?"
Gente, isso realmente importa? É mais importante do que o fato deles ficarem juntos ou não? Pra mim com certeza não é... Mas se para algumas pessoas é... Então vou responder (novamente), e se me perguntarem de novo sobre isso, gente.... não vou responder de novo.. porque, me desculpem, já respondi um monte de vezes.
Nas minhas fanfics eu costumo sempre trabalhar com casais flex.
Pode ser que um seja passivo mais vezes, mas isso não quer dizer que esse passivo não vá ser ativo também em algum momento. Então, pessoas, se vocês não gostam disso.. se vocês querem um casal com posição fixa sempre, não leiam minhas fanfics.

É isso galerinha, me estendi um monte aqui.. Mas só queria deixar isso claro, pq depois eu faço um ou o outro passivo e ficam de mimimi

Boa leitura :)

Capítulo 22 - Vinte e Dois - Sim, eu gosto de...


Capítulo Vinte e Dois

Sim, eu gosto de...

 

 

1.

 

Estava quase na hora do intervalo na escola, mas ZiTao não estava na sala, assim como seu amigo JiHwan. Apenas os dois resolveram matar o final daquela aula antes de serem liberados para o lanche.

 

– Ei. – JiHwan disse suave, apenas chamando atenção para comenta sobre alguma coisa. – Eu descobri que uns amigos meus são gays.

 

O choque com aquela afirmação foi tanta que Tao acabou engolindo saliva enquanto respirava e engasgou-se, tossiu nada discreto. Pensou em todas as possibilidades de como Jeon teria descoberto sobre ele e SeHun ficarem, mas nada vinha a mente. E se os outros também soubessem?!

 

– Na verdade já faz um tempo. – continuou contando, como se não percebesse o olhar assustado do outro (talvez ele não estivesse notando mesmo) – Eu fiquei meio chocado no início, mas agora pra mim tudo bem. O que você acha disso? Depois do choque inicial eu estou achando isso normal, só que as pessoas ficam escandalizadas com essas coisas.... Será que eu sou esquisito?

 

ZiTao ainda estava gelado com aquela informação, pensou que JiHwan estava jogando verde para tentar saber de alguma coisa. Quis desconversar, mas estava curioso para saber se seu amigo sabia ou tinha qualquer suspeita do que SeHun e ele tinham.

 

– Quem? – conseguiu falar com muito custo. – Quem são esses seus amigos?

 

 – Ah... – pareceu um pouco incomodado para falar sobre isso.

 

– Eu não vou contar para ninguém, pode me falar. – tentou incentivar, esperando que esse fosse o motivo de sua hesitação.

 

– Hm... Sabe, o SuHoon?

 

– Sim.

 

– Ele e HyunChul estão namorando. Mas eu acho normal isso... quer dizer, no começo eu achei esquisito, mas agora eu não me importo. – contou confiando no amigo. – Outros amigos souberam, e a reação deles, eu achei um tanto exagerada. Eles acharam meio absurdo e nojento... Sei lá. O que você acha? Será que eu sou o estranho, ou eles?

 

– Oh... – suspirou aliviado. – Mas o que há de errado eles namorarem?

 

– Pois é... Eu também acho. – sorriu, ficando feliz por seu amigo concordar com aquilo. Não se achava mais tão esquisito por não ver aquela relação como algo anormal.

 

Depois disso acabaram mudando de assunto e a conversa foi outra até o sinal do intervalo tocar e os outros amigos se juntarem a eles.

 

2.

 

Tao gemeu de frustração quando perdeu o jogo novamente. Ele e SeHun estavam jogando mario kart na casa do coreano, os dois sentados sobre almofadas no chão. Mas Oh percebeu algo estranho; é verdade que ele joga melhor do que o amigo, sempre foi mais fã de vídeo game, mas ZiTao parece muito mais distraído, e ele não está ficando apenas em segundo ou terceiro lugar como sempre, mas ele está em último! Ele não está realmente prestando atenção no que está fazendo.

 

– O que tá acontecendo, Tao? – pergunta apoiando o controle sobre sua perna.

 

– Nada... – deu um sorriso, mesmo que nesse momento não quisesse realmente sorrir. Ele estava tão ansioso, e não tinha um motivo, além do fato de estar perto de SeHun. Ele era seu melhor amigo, sempre ficaram assim, quase todas as tardes de sua vida. O que tinha de errado agora? Por que ele parecia mais bonito, mesmo com os cabelos bagunçados e usando roubas velhas para ficar em casa? Por que seu cheiro era tão mais convidativo? Ele realmente não sabia o que estava acontecendo. Já tinha entendido que gostava de SeHun, mas as coisas estavam se tornando mais complicadas. Ficar perto dele nunca foram uma prova tão grande de autocontrole.

 

– Tem algo estranho sim... – Oh colocou a mão sob o queixo, pensando no assunto. Pensou sobre a conversa que tiveram, e Huang disse que cada um podia ter seus segredos. Será que era isso que o estava deixando tão distraído e distante? Podia ser... Mas o que seria? Acabou dizendo a primeira coisa que lhe veio à mente: – Você tá com cara de quem está apaixonado. – jogou verde, mesmo que não fosse isso, assim pelo menos tentava descobrir o que era.

 

Os pequenos olhos do chinês se arregalaram, e mesmo que tivesse tentado disfarçar o amigo percebera. Olhou para as próprias mãos, desconversando. Estava pronto para negar, mas a voz fanha de SeHun se pronunciou primeiro.

 

– Sabia! – não soube porque estremeceu com isso. Algo dentro de si se agitou, de uma maneira ansiosa e receosa. Não sabia se queria realmente a resposta, porque tinha medo do que viria. Mesmo assim perguntou, sua curiosidade estava gritando. – Quem é? – queria ter soado mais animado e não tão temeroso.

 

– É claro que eu não estou gostando de ninguém. Não seja louco, SeHun! – Levantou-se de onde estava, se sentindo acuado. Não queria entrar naquele assunto e esperava que o amigo acreditasse em suas palavras. Foi até a cama acomodando-se melhor ali, longe do amigo.

 

– Hah! Até parece, Tao, eu te conheço. – ele estreitou os olhos, vendo como ZiTao ficou inquieto. Sentiu-se um pouco irritando por ele estar lutando tanto para esconder isso, porém manteve-se calmo, não queria mais uma discussão. – Esses dias você estava suspirando. – mostrou uma prova de que sua teoria estava certa, o chinês não costumava suspirar.

 

– Não gosto de ninguém. – voltou a afirmar, sentiu seu rosto esquentar ao ouvir o amigo falar que estava suspirando. Nem percebera quando o fizera, mas só de pensar nisso ficou envergonhado porque era ridículo demais essa sua reação. Parecia uma garotinha apaixonada suspirando pelos cantos. O que SeHun estava pensando dele agora.

 

– Para de mentir para mim. – respondeu ofendido.

 

Huang apertou suas mãos, ele não tinha mais como fugir, sabia disso. Não quando olhava assim para aqueles olhos profundos de Oh. Parecia que eles lhe arrancavam as respostas mesmo sem precisar dizer nada.

 

– Tá... – afirmou meio baixo, olhou para o chão respirando fundo. – Eu gosto. – e só de afirmar aquilo seu coração bateu mais forte, aquilo era sufocante. Porque estava sendo obrigado a passar por isso? Não queria ser rejeitado tão cedo, pensou que a situação entre eles podia se estender um pouco mais assim como estava.

 

Silêncio foi o que se formou depois, e Tao nunca ficou tão incomodado. Esperava que SeHun lhe respondesse qualquer coisa, menos que lhe olhasse com aquele olhar tão enigmático. Não fazia ideia do que ele estaria pensando, começou a sentir suas mãos suarem, e parou de apertá-las.

 

E o coreano não esperava realmente que seu melhor amigo ficasse constrangido ao afirmar aquilo, não era de seu feitio. O que significava aquilo?

 

– Quem é? – não sabia se queria realmente uma resposta. Porque estava com tanto medo da resposta? Seu estomago revirou, e ele se percebeu ainda mais ansioso. Tao estava apaixonado por alguém! Isso era tão louco.

 

– Não importa. – respondeu se pondo de pé. A voz de SeHun tinha soado tão indiferente quando ele fizera a pergunta que algo dentro de si se quebrou. Será que ele não estava mesmo nenhum pouco abalado por Tao gostar de alguém? Que diabos! Huang não podia negar que sonhava um outro tipo de reação vinda de seu melhor amigo, mesmo que isso fosse impossível, mas imaginava ele um pouco mais animado com a resposta, ou melhor ainda, com ciúmes, ou qualquer coisa do tipo! Menos indiferença, ele não estava preparado para lidar com ela.

 

– Como não importa? – franziu o cenho, se ele estava em dúvida se queria ou não a resposta, agora ficara realmente curioso. Ficou chateado por Tao não querer lhe dizer. – Sério mesmo que você não vai me contar?

 

– Não, não vou. – respondeu caminhando pelo quarto, seu desejo era ir embora, entretanto era como se algo o prendesse ali dentro.

 

– Caramba, Tao! – deixou com que sua voz saísse magoada.

 

– Me respeita, SeHun... – seu tom era um pouco cansado. – Não quero mesmo falar sobre isso agora.

 

E o coreano pensou mesmo em parar de falar sobre aquilo, sabia que quando Huang se sentisse seguro para contar quem era ele o faria, mas estava muito inquieto para saber. Seu estomago não parava de se remexer. Umedeceu seus lábios, ganhando tempo antes de perguntar:

 

– É um cara? É por isso que você não quer me dizer? – se arriscou, e pode ter certeza de que estava certo quando Tao estremeceu, e então virou-se de costas enquanto esfregava seu rosto. Sabia que não estava sendo um bom amigo lhe pressionando dessa maneira. Mas, meu Deus! ZiTao estava gostando de um cara. O quanto isso era errado?! E quem diabos era esse cara?

 

– É...

 

Quando SeHun ouviu a voz de Tao novamente – o que pareceu demorar uma hora para acontecer – ela soou um tanto embargada, mas ele não podia ter certeza se o amigo estava chorando porque ele ainda estava de costas.

 

Huang não queria estar tão sensível diante da situação, mas ele não tinha como controlar as reações de seu corpo. Ele estava sendo posto em uma situação que não queria no momento. Não estava pronto para falar sobre isso com SeHun, sabia que no momento que o fizesse tudo que eles tinham iria acabar. Não estava pronto para essa separação. O bolo em sua garganta não o deixava respirar direito e muito menos falar.

 

O silêncio pesou muito naquele momento, e os dois pensavam na gravidade daquele fato.

 

Tao estava gostando de um homem, ele era gay realmente. Não era mais apenas diversão entre amigos. Isso mudava totalmente a vida deles e qualquer tipo de contato íntimo que podiam ter. SeHun não estava sabendo lidar muito bem com aquela informação. Porque estava tão agitado?

 

Levantou-se e caminhou até o chinês que ainda estava na mesma posição. Tocou seu ombro e sentiu-o sobressaltar, forçou para que ele se virasse.

 

Mas Tao manteve seu olhar baixo, não estava preparado para fitar o rosto de SeHun, não queria ver decepção. Sentiu as mãos do amigo segurarem seu rosto e o erguer, e com a voz macia ele lhe acalmou.

 

– Hey, tudo bem. – disse, satisfeito por Huang lhe olhar nos olhos. – Essas coisas a gente não controla, não é? A gente não consegue decidir de quem vai gostar. – deu um pequeno sorriso, mesmo que lá no fundo ainda pudesse ouvir a voz de seu pai dizendo que relacionamento entre homens era muito errado. Se Tao gostasse de um cara ele tinha que apoiar, era seu melhor amigo não era? Mas por que estava um pouco triste em saber que o chinês gostava de alguém? Isso não estava certo, ele tinha que ficar feliz e lhe apoiar, e não sentir essa decepção e muito menos essa dor no peito. Mas o que estava querendo afinal, que Tao dissesse que a pessoa que ele estava gostando era Oh SeHun? Isso era impossível, não era? Tao só o via como amigo... E por que isso estava incomodando tanto?

 

ZiTao queria expor de quem estava gostando, mas tinha certeza que seria recusado. Por isso ficou quieto e deixou seus braços circularem a cintura de Oh e enterrar seu rosto na curva de seu pescoço, mesmo que apenas estivesse se machucando ainda mais com toda essa aproximação. Esperava que SeHun lhe afastasse e dissesse alguma palavra cortante e assim o fora não doeria tanto, porém o que recebeu foi um abraço de volta.

 

Ficaram quietos, e o mais novo não insistiu mais sobre o assunto e o chinês não disse mais nada.

 

3.

 

Quando escutou sua campainha tocar tinha se esquecido completamente que Lu Han iria até sua casa lhe entregar o que tinha pedido para ele comprar. Mas desde a conversa no dia anterior com SeHun estava muito distraído. Só pensava no que tinham conversado, nas reações do coreano. O dia tinha passado com ele agindo de modo automático, e sua mente só passando e repassando a conversa.

 

Abriu a porta, encontrando com Han sorridente.

 

– Oi, Tao! – cumprimentou animado. Erguendo a sacola em sua mão. – Eu disse que ia comprar.

 

– Muito obrigado, hyung... – queria que sua voz tivesse soado mais animada. Mas não conseguiu. Depois do que tinha acontecido no dia anterior não achava que teria mais nada com SeHun, por isso aquela pequena encomenda não ia servir para muita coisa no momento. Não precisava de lubrificante se não iria transar. Só se usasse para se masturbar, mas nem com isso estava muito empolgado. Pegou a sacola da mão do amigo e deu espaço para que ele entrasse.

 

– Opa... Você parece meio triste, o que aconteceu? – perguntou entrando no apartamento e tirando seus sapatos.

 

– Ah... nada não. – deu de ombros.

 

– Tudo bem se não quiser conversar... – ele estava preocupado, e curioso também. Mas não iria pressionar, apenas deixou aquela frase no ar para tentar incentivar o outro a falar sobre o que era. – Hey, olha dentro da sacola, além do que você me pediu eu trouxe outra coisa.

 

Tao abriu a sacola, olhando dentro, e mesmo que não estivesse com o humor muito bom acabou rindo.

 

– Eu não acredito que você comprou um vibrador! Não acredito, hyung! Que tipo de pervertido é você?

 

Han deu de ombros, com um sorriso traquinas. Estava feliz que conseguira deixar Tao um pouco mais animado.

 

– Um presente de amigo. – piscou. – Isso usado em momentos certos pode ser maravilhoso. Se quiser, podemos brincar um pouco.

 

– Juro que se hoje e tivesse mais animado não iria pensar duas vezes antes de aceitar.

 

– Tsc... – se fez de decepcionado, mas ele entendia seu amigo.

 

Acabaram sentando-se no sofá e deixaram uma conversa natural fluir. O tempo passou, e aquele dia era um em que SeHun tinha aula de dança, e Tao tinha combinado de busca-lo. Por isso mesmo que quisesse conversar mais um pouco com Lu teve que lhe informar esse fato. Acabou ficando combinado que Han lhe levaria até o local da aula e depois iria embora.

 

Caminharam tranquilamente pelas ruas, ainda tinha tempo suficiente para chegar até a escola de dança antes da aula de SeHun terminar. Conversaram, riram, era divertido quando estavam juntos. Às vezes ZiTao pensava que seria muito mais fácil se estivesse apaixonasse por Lu. Ele conseguira lhe tirar daquele estado deprimido, e agora estava um pouco mais relaxado.

 

O que aconteceu quando eles chegaram na Escola não foi o que imaginaram. A intenção de Han era apenas deixar Huang ali e ir embora para casa. Os dois não esperavam que os alunos já tivessem saindo do prédio, junto do professor. Eles não tinham como saber que naquele dia YiXing tinha um compromisso e a aula terminaria mas cedo.

 

Foi um reflexo muito impensado de Lu, mas ele esticou sua mão e pegou a de ZiTao entrelaçando seus dedos. E isso se deu ao fato de acabar de se deparar com seu ex-namorado, mas não era como se ainda gostasse dele nem nada disso. Ele apenas se lembrou da conversa que teve com Yifan no dia anterior em que ele disse que conversou com YiXing e descobriu que ele estava namorando há um tempo e estava muito bem. Então foi um pouco de orgulho de sua parte, mas queria mostrar para ele que também estava muito bem, obrigado. Que coincidência do destino o fazer encontrar com ele assim nessa situação.

 

O que Han não pensou, e nem ao menos tinha como saber era que SeHun também estava saindo do prédio – afinal, ele não sabia como o garoto era, nunca o tinha visto. Ficou satisfeito quando YiXing lhe viu e deu um sorriso de cumprimento, e então puxou Tao consigo para ir falar com ele.

 

– Hey, hyung, o que foi? – perguntou um pouco espantado, seu coração acelerou quando viu SeHun lhe fitar com um olhar estranho. Ai meu Deus! Foi o que exclamou em pensamento. Agora a merda estava feita, SeHun devia estar pensando coisas erradas. Mas não era como se ele fosse ficar chateado por isso, não é mesmo? Ele era seu amigo e tinha dito que não se importava por quem Tao estava apaixonado. Acabou segundo Lu.

 

– É meu ex. – sussurrou enquanto se aproximavam.

 

Huang preferiu não olhar na direção de Oh, porque se não, seria muito mais doloroso, por isso não viu como ele ficou irritado nem o olhar que ele deu antes de ir embora. A conversa com YiXing foi rápida porque ele tinha que ir embora logo.

 

– Desculpa por isso, Tao. – comentou quando o seu ex-namorado já tinha ido embora. – É só que... Eu soube que ele tá namorando... – comentou meio constrangido por seu momento egoísta. – Acho que fui meio babaca agora de te usar assim.

 

– Tudo bem, hyung. – deu de ombros.

 

– E o seu amigo, que horas sai?

 

– Na verdade... o YiXing é professor dele, eu já o conhecia... e o SeHun já saiu.

 

– O que? Já conhecia? Nossa... essa cena ficou ainda mais ridícula. – bufou. – Seu amigo já saiu? – agora percebeu o que tinha feito.

 

– Sim.

 

Lu levou a mão a boca.

 

– Não me diz que eu fiz cagada.

 

– Acho que um pouco. Pior do que estava não pode ficar mesmo. Acho que ele deve estar achando que você é o cara de quem eu estou afim.

 

– Como pior não pode ficar? Eu tô bagunçando toda a sua relação com ele.

 

Hyung. – deu um sorriso meio triste. – Ontem ele soube que eu estava gostando de alguém... Mas ele simplesmente só quis saber quem era por curiosidade. Ele não teve nenhum tipo de reação que mostrasse que ele gosta de mim, então... – deu de ombros novamente, fingindo que não estava se importando, mas isso o estava cortando por dentro, cortando de tal maneira que sangrava muito.

 

– Ah, então era por isso que você estava assim... – sua voz era macia e carinhosa, entendendo os motivos do amigo. Passou um braço por suas costas o trazendo para perto e então o abraçou, sem se preocupar com o que as pessoas que passavam na rua fossem pensar ou achar.

 

O abraço era quente e confortável, e ZiTao mesmo que não quisesse acabou chorando em seu ombro, o que ele estava evitando desde o dia anterior. Ele extravasou aquela dor, se agarrou ao seu hyung deixando as lágrimas caírem sem restrição.

 

Quando o menor se acalmou um pouco Lu voltou a falar.

 

– Quer ir lá pra casa? – afastou um pouco o rosto, e passou a mão por suas bochechas molhadas. – Eu faço um chocolate quente muito bom. – deu um pequeno sorriso para incentivar.

 

ZiTao afirmou com um aceno, então Han tomou sua mão e o levou para casa.

 

 


Notas Finais


Qualquer coisa vocês já sabem:
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Ask: http://ask.fm/mit_ushi

Comentários eu gosto muito!!!!!!! ♥


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