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História Just The Way You Are - Sexta Desagradável


Escrita por: Namooni

Notas do Autor


HEYA GENTEN

Sim faz muito, MUITO tempo desde a ultima vez q eu apareci por aqui.

Desculpa gente, de verdade, eu estou tendo que estudar muito, sem falar das novas ideias que vivem nascendo da casa do caraio na minha mente e eu tenho que escrever elas pq senão eu não consigo escrever JTWYA

ESSE CAPITULO FICOU GIGANTE E EU DIVIDI

Ou seja: att dupla e se reclamar é tripla 2 beijos.

ALLONS-Y

Capítulo 8 - Sexta Desagradável


Castiel geme de frustração ao ver o carro econômico estacionado em frente á sua casa. Lúcifer resolveu visita-lo, para sua amargura, já que o moreno conseguia imaginar o tipo de pergunta completamente inapropriada que o beta loiro iria fazer. Cas vai em direção á porta de madeira de sua casa, afrouxando um pouco a gravata azul – um presente de Dean. Mesmo estando do lado de fora da casa, o moreno já conseguia escutar duas risadas escandalosas do lado de dentro. Lúcifer e Gabriel. Castiel pensou que, se antes já estava ferrado, agora estava duplamente. O ômega e o beta são extremamente amigos, já que são muito parecidos, inclusive o hobbie favorito dos dois é fazer o Cas se sentir envergonhado. Basicamente ele odiava quando os dois se encontravam.

A primeira coisa que Cas notou assim que chegou em casa foi o fato de seu irmão e seu melhor amigo estarem no sofá, olhando o velho álbum de família onde tinha as fotos de quando o moreno era bebe. O moreno aperta a pasta contra seu peito, como se, de alguma forma tola, aquilo fosse protegê-lo contra os dois adultos/crianças irritantes que estavam na sua sala. Tomando coragem, ele resolve entrar, desejando mentalmente que Dean estivesse com ele.

— Nessa ele tinha dois anos e adorava ficar pelado! —Gabriel falou a informação para Lúcifer, rindo e olhando para a foto no álbum. — Essa outra é de quando nós fomos visitar nossa tia Naomi e o Cas foi perseguido por uma vaca.

—Oi! —o moreno fala alto, anunciando aos outros dois que havia chegado, sendo que os mesmos pareciam não ter percebido.

—Castiel, meu amigo padeiro que joga tabuleiro! —Lúcifer fala sua já costumeira piadinha sem graça que faz Gabriel fazer careta diante de tamanha falta de graça e Cas revirar os olhos de cansaço como sempre.

— Hey, Lúcifer.

O moreno cumprimenta, esperando mais alguma piadinha sem graça sobre ele ou sobre o seu tão constrangedor álbum de bebê com várias fotos mais que constrangedoras, porem nada veio. O ômega e o alfa apenas voltaram a olhar as fotos, como se o mesmo nunca tivesse chegado. Cas estranha isso, a dupla nunca perderia tamanha chance de fazer piadinhas sobre ele, não que ele esteja reclamando, na verdade, ele está dançando por dentro dando graças aos deuses por não ter que aguentar uma sessão de piadinhas idiotas, mas continua sendo estranho. O moreno balança a cabeça de leve, despachando os pensamentos e subindo as escadas. No corredor, ele vê a porta do quarto de Miguel aberta, coisa incomum já que ele só sai do trabalho ás oito da noite, mas então Cas se lembrou. Primeira quinta-feira do mês, reunião dos alfas do escritório, dessa vez na casa dele. Com um suspiro cansado, o moreno entendeu o porquê de Gabe e Luci estarem no andar de baixo, e tão silenciosos. Alfas não são brutos e idiotas, isso é apenas um estereotipo vendido pela mídia. O problema é que, infelizmente, realmente existem alfas assim, desrespeitosos e se acham os maiorais. Para a tristeza de Cas, parece que a maior parte desses alfas resolveram trabalhar com seu irmão.

Ele corre para dentro do seu quarto assim que escuta a primeira onda de risadas grotescas vinda do quarto do mais velho, fechando a porta e amaldiçoando Miguel por ter criado a regra de não ter portas trancadas na casa. Ele joga a pasta na cama, se sentando no pé dela pesadamente, o cheiro repugnante de charuto já tomando conta da casa e chegando ali. Todo o seu corpo implorava por um banho, mas ele sabe que não é seguro. Os alfas que ali estavam não respeitavam ômegas e eram extremamente abusados, o que descartava inteiramente a ideia de ficar nu e vulnerável na presença deles. Dean. Foi o que veio a mente de Castiel. Não, sem chance, ele ainda deve está trabalhando e eu não vou atrapalha-lo. O moreno se levanta da cama, olhando diretamente para a pasta, onde estava seu celular. Ele me disse que, se eu precisasse dele é só chamar, certo? Não, ele nunca disse isso, quer dizer, não literalmente, mas ele me chamou de companheiro e é isso que companheiros de verdade fazem, eles ajudam quando o outro não está seguro. Mandando tudo para os ares, o moreno pega o celular de dentro da pasta, ligando para Dean.

— Cas, algo aconteceu? — o loiro pergunta logo de cara, já sabendo que algo não estava certo já que o moreno nunca ligaria para ele em horário de trabalho se não fosse extremamente necessário.

— Sim... Quer dizer não. Ainda.

— O que houve alguém machucou você ou algo? Diga-me, Cas, por favor.

— Eu... Só venha pra cá, Dean. Por favor, eu preciso de você companheiro. — a voz do moreno saiu chorosa sem ele nem ao menos perceber, tudo que sentia era que ele necessitava do alfa ali, ao seu lado, o mais rápido possível.

A ligação caiu sem Cas ter certeza se Dean iria ou não aparecer, então ele apenas ficou ali, no pé da cama abraçado com o celular, olhando para a porta e torcendo para que nenhum alfa decidisse que Miguel já estava suficientemente bêbado para entrar ali.

○○○○○

Lúcifer ajudou Gabe a guardar o último álbum num armário na sala quando outra onda de risadas grossas e estranhas ecoaram pela casa, fazendo tanto o beta quando o ômega se contorcerem de puro desgosto. Os dois, íntimos de muitos anos, já haviam passado por muitas sextas como está: desagradável. Ambos não entendiam o porquê disso, era mil vezes mais fácil eles irem se embebedar num bar qualquer, mas parecia que alfas gostavam de exibirem seus bens, por isso a brilhante ideia de se encontrarem em casa, onde poderiam exibir não só o que conquistaram com seu dinheiro como também suas esposas troféus ou seus filhos que 'seriam alfas promissores para o futuro', quando na verdade o dinheiro que eles ganhavam não pagava nem metade da casa, a esposa o traía e o filho vá virar um ômega. Porem o que importa para eles é se exibirem, ninguém poderia questionar que eles eram os maiorais. Isso irritava Gabe profundamente, principalmente agora que Miguel prometera mudar, ele trouxe esse monte de brutamontes pra casa. O loirinho respirou fundo, guardando a raiva para mais tarde, quando poderia brigar com o irmão mais velho á vontade.

— Gabe. — Lucy chama o ômega baixinho, como se os alfas no andar de cima fossem de alguma forma o ouvir. — O Cas está bem? Ele foi lá pra cima e não voltou mais.

— Ele está bem sim é só que... Ele tem uma má lembrança desses 'encontros de macho alfa' e ele sempre diz que está bem e que quer ficar sozinho nessas horas. Eu não acredito que ele esteja bem, mas é necessário o deixar sozinho do mesmo modo, caso não, ele taca o abajur dele em cima de mim e aquele abajur foi caro, sabe.

O beta ri para o ômega e sua costumeira piadinha fora de hora. Desde pequeno, quando eles se conheceram, Gabe era assim: extrovertido, engraçado e sem nenhum pingo de vergonha na cara. Sempre que Gabriel ia pra diretoria, era certeza que, do lado de fora. Lúcifer estivesse esperando por ele. Inseparáveis era uma palavra que definia muito bem eles dois. Até que o ensino médio chegou e Miguel virou um merdinha que fez tantas coisas não só para os dois amigos, mas também para o irmão de Lúcifer, que terminou o ano não só humilhado, mas também com um coração partido. Depois disso foi impossível não se distanciar. Só que o destino parece realmente querer que os dois sejam amigos, já que, anos depois, o irmão mais novo de Gabe começa a trabalhar na mesma empresa que Lúcifer.

— Lucia você está bem? Tá olhando pro nada a um tempo, parece até o Castiel quando tá pensando no loiro gostosão dele. — Gabriel chama a atenção do outro loiro, balançando as mãos na frente dos olhos cinzentos do mesmo.

— Eu 'to bem só... Eu posso te abraçar?

— Me abraçar? Cara, você não ta confundindo as coisas não né. Você sabe que eu já tenho meu alfa e que ele é lindo, alto como um prédio e tem muitos músculos! E o melhor de tudo: ele tem uma enorme ben-

Lucy interrompeu a faladeira de Gabriel com um abraço forte, apertado e desajeitado, como aqueles que eles davam quando eram apenas crianças inocentes de 10 anos.

— Essa foi a coisa mais gay que eu fiz na minha vida. — Lúcifer confessou assim que o abraço terminou.

— Cala a boca que eu sei que tu também é rosa.

— Não me expõe.

A campainha toca, assustando ambos os amigos que não esperavam ninguém. O ômega lança um olhar de diversão para o beta, já tendo suas teorias sobre quem estava do outro lado da porta, e, pelo modo maroto que o outro loiro lhe respondera o olhar, o mesmo também compartilhava essa teoria. Apressando-se, Gabriel abriu a porta rapidamente, confirmando a ideia dos dois loiros. Dean estava parado ali, seu cabelo meio bagunçado como se ele tivesse passado as mãos nele muitas e muitas vezes, a mandíbula trancada e a respiração pesada demonstrando raiva e o mais assustador de tudo: seus olhos, que estavam em um vermelho vívido e aterrorizante, que fez Gabe se afastar dele imediatamente.

— Onde ele está? — o alfa questiona, e, mesmo que ele não tenha citado nenhum nome, tanto Lucy quanto Gabe souberam de imediato quem era.

— No quarto dele. — os dois responderam em conjunto.

Imediatamente Dean entra na casa, mostrando seus dentes como um verdadeiro animal quando sente o cheiro de vários alfas desconhecidos. Foi como se isso atiçasse ainda mais o lobo dentro dele, uma vontade quase súbita de subir aquelas escadas e matar com os dentes qualquer um que se aproximasse do seu ômega o possuiu de modo incontrolável e fazendo um rugido animal saiu de seus lábios. O rugido, que saíra mais alto do que o esperado, foi respondido por um gemido baixo e leve, quase inaudível para ouvidos normais, mas para Dean, que estava dominado pelo seu lobo alfa, o gemido frágil foi mais alto do que uma sirene. Automaticamente o alfa correu escada acima, não se preocupando com o fato de seus passos estarem pesados e que eles, provavelmente, chamaram a atenção dos outros alfas na casa, ele só pensava em Cas, o seu, e somente seu ômega.

Dean acertou o quarto do moreno sem nem ao menos ter que conferir, seguindo o caminho apenas pelo cheiro de Cas, que se mostrava mais forte no andar de cima. A porta de madeira do quarto de Castiel foi aberta com brutalidade por Dean, revelando o cômodo aconchegante e meio bagunçado e, o mais importante, revelando Cas para os olhos protetores do alfa. O ômega estava encolhido ao pé da cama, com os braços envolvendo as pernas, as trazendo para mais perto de si e o transformando numa bola encolhida. Assim que o loiro entrou no quarto, Cas se levantou do chão, suas narinas se enchendo do doce aroma de liberdade e comodidade que Dean tinha. O loiro deu mais dois passos, os únicos necessários para juntar o corpo dele e o de Cas numa distancia mínima de apenas alguns centímetros.

— Você me chamou, companheiro. — Dean sussurra ao pé do ouvido do moreno, fazendo o mesmo estremecer ao sentir a voz grossa do alfa.

— E você veio. — Castiel sussurra também, logo depois lambendo os lábios meio secos. — Achei que não iria vir, afinal o trabalho é mais importante que eu.

— Eu sempre virei quando você chamar, Cas. Sempre. E nunca, nem por um segundo, pense que o meu trabalho é mais importante que você, por que isso não é verdade.

O moreno levantou a cabeça para conseguir ver os olhos de Dean, que não emitiam nada senão a mais pura paixão e sinceridade. As mãos do ômega vão para o peito musculoso de Dean, sentindo a pele quente através do tecido caro da camisa dele.

— Isso é tão irreal que até parece um livro de romance bobo ou uma novela clichê e mal escrita. — o moreno falou enquanto olhava a mão de Dean se juntar á sua no peito do mesmo, os dedos grandes e grossos do alfa envolviam quase completamente a mão delicada de Cas, uma combinação estranhamente bonita. — O ômega feio e coitado se apaixona por um alfa lindo e, por mais absurdo que seja, o alfa lindo retribui a paixão.

— Isso não é verdade. Eu diria que é mais um livro de romance para mulheres adultas, onde o alfa é uma pessoa caída e que não vê nada no próprio futuro, se não a solidão. E então chega o ômega, com sua simplicidade e beleza que conquista o alfa de modo arrebatador, fazendo ele não se ver num mundo sem o ômega. — Dean aperta a mão de Cas entre as suas, sem tanta força, e as trás até seus lábios, onde deposita um pequeno beijo em cada nó existente nos dedos. — Para mim você é esse ômega, Cas. No meu momento mais escuro você apareceu, com esses olhos azuis mais lindos do que qualquer paisagem, seu cabelo negro sempre tão bagunçado, como se você tivesse acabado de sair da cama. Mesmo que você não esteja dentro do padrão de beleza idiota que a sociedade dita para todos os ômegas, mulheres ou homens, você é especial, Cas. Tanto por dentro quanto por fora. Foi você, e só você, que conseguiu me tirar do destino solitário no qual eu estava fadado a viver. Castiel, a minha luz é você.

As orbes verdes de Dean não desviaram nem por um segundo dos incríveis olhos azuis de Castiel. O moreno, perspicaz, soube que aquilo não era apenas um discurso de como ele era bonito e especial e o quanto o alfa era sortudo por ter ele em sua vida, não, o que o loiro disse era mais que isso. Uma verdadeira declaração de amor. Ainda sem acreditar, o moreno aproxima-se de Dean, ainda mais, o ômega desprende suas mãos do aperto suave que o loiro as estava segurando, e as põe sobre os ombros largos do alfa. Sua cabeça vai para o local onde o pescoço do loiro se juntava ao ombro, e inala fortemente o local, sentindo o doce frescor de Dean.

— Eu te amo. — Cas deixa escapar sem nem ao menos perceber.


Notas Finais


ACABEI O CAPITULO DO NADA



Parei

Voltei com capitulo lindon, fofinho e grande pra vcs pq eu amo vcs ♥♥♥

Pretendo postar o segundo mais tarde, então fiquem ligadas(os) /leiam com voz de narrador de sessão da tarde//

ATÉ DAQUI A POUCO E BEIJOS NA SOBRANCELHA


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