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História Kacchan gosta de garotos - Batalha térmica


Escrita por: SugaDormindo e Softsintese

Capítulo 6 - Batalha térmica


 

Nem quente nem frio (Kacchan gosta do morno)

 

Quando eu tive certeza de que todos estavam dormindo, fugi do dormitório e fiquei esperando do lado de fora por Todoroki.  Eu já estava pensando que ele não viria e que tinha fraquejado, mas então eu notei ele com seu pijama e sonolento andando em minha direção, com os cabelos meio a meio bagunçados.

 

Céus, como ele estava fofo.

 

Pera, eu não posso achar um homem fofo! Ainda mais se esse homem for o idiota do meio a meio.

 

— Demorou demais, pavê — falei sorrindo sarcástico para provocá-lo.

 

— Sentiu minha falta por acaso, Katsuki? — mas ele retrucou mais sacana ainda, mesmo que sonolento, fazendo imediatamente eu fechar a cara bravo.

 

— Não seja tão convencido, babaca. Vamos logo, não temos muito tempo — respondi cruzando os braços.

 

— Ah Katsuki, não seja tão apressadinho — ele disse.

 

— Tch, eu ainda quero dormir depois que acabar com a sua raça, Shouto — falei o nome dele, buscando soar o mais desrespeitoso possível.

 

— Então vamos para o meu quarto em vez de sair por ai, está frio — bocejou em meio às palavras.

 

— Metade de você está com frio apenas, aposto — revirei os olhos. — E no seu quarto não rola, obviamente, como vou te matar lá sem chamar a atenção de todos?

 

— Eu não pretendo brigar com você — senti a mão dele em minhas costas e aquele maldito foi me congelando superficialmente, fazendo-me tremer de frio. — Agora você também está com frio, vamos entrar.

 

— Grrrr — rosnei em sua direção querendo matá-lo, e então esfreguei os meus braços para tentar me aquecer. — Como pensa que vai me mostrar o seu fogo no quarto? Pode acabar queimando tudo, idiota! — falei enquanto andávamos, ele praticamente ia me empurrando sorrateiramente para que eu não resolvesse parar no meio do caminho.

 

— Você é realmente interessado em ver o meu fogo, né Katsuki? — perguntou meio irônico. — Mas tudo bem, eu sei de um jeito de mostrá-lo para você sem danificar nada.

 

— Pateta! Eu quero lutar com você! — esbravejei pela sua petulância.

 

— Ah, mas nós vamos lutar, Bakugou — ele lançou um sorriso na minha direção, que era diferente dos demais, parecia um sorriso mais ardiloso, eu não sabia o que ele estava tramando.

 

Só tinha certeza de uma coisa: eu ia matá-lo!

 

Ao entrarmos em seu quarto, ele trancou a porta, mas não como uma pessoa normal, ele só congelou a maçaneta novamente. Senti ele me empurrando contra a porta como mais cedo. Eu pressenti que ele me beijaria de novo, então coloquei a minha mão contra o seu rosto, pretendendo o explodir, mas ele se afastou antes que eu conseguisse ter essa proeza.

 

— Cuidado, suas explosões são barulhentas demais!

 

— Eu falei para irmos para bem longe daqui — revirei os olhos, eu nem tive tempo de explodir ele.

 

Eu pensei que ele me beijaria, mas talvez tenha sido só impressão, aquele idiota não faria isso de novo, certo?

 

— Nada de explosão, Katsuki, nada de usar nossa habilidade, vamos lutar apenas corpo a corpo, ou acha que vai perder? — provocou.

 

— Está me subestimando, pavê? — sorri de lado para ele. Aquele idiota por acaso estava duvidando de mim?

 

— Se isso for te deixar mais provocado, então sim, estou — ele disse venenoso, eu não conhecia esse lado de Todoroki Shouto. — Você deve ser um fraco, Bakugou. O que é você sem sua individualidade? Nada, nem uma luta corpo a corpo deve saber manter, tanto que foi pego por aquele vilão de gosma aquela vez né?

 

— Grrr, maldito! — aquele idiota relembrou do episódio mais vergonhoso da minha vida.

 

— Se sentiu afetado? Qual é? Acha que não consegue ganhar de mim em uma simples luta comum?

 

Com raiva corri na direção daquele idiota, fechando o meu punho, para socá-lo diretamente em seu rosto, mas ele segurou o meu punho com uma mão  e me deu uma rasteira muito rápida, eu não consegui evitar, para não cair precisaria usar a minha individualidade, mas eu era orgulhoso demais, eu iria ganhar sem aquela merda.

 

O maldito pavê me derrubou em cima de seu futon, ao menos eu evitei uma dor nas costas por sorte. Shouto estava em cima de mim, tentando segurar meus braços para cima, mas eu chutei sua barriga sem dó, agarrando seus ombros e o jogando para baixo, subindo em cima tentando o imobilizar, antes que ele recuperasse o ar pelo chute.

 

— Tch — O metadinha gemeu em dor quando apertei seus braços com força para cima, ajoelhado sobre suas coxas, o mantendo preso.

 

— Admita a sua derrota — mandei o olhando cínico.

 

— Que iludido você, achando que eu perderia por tão pouco, Bakugou — ele disse sorrindo sacana, e então eu senti a minha mão começar a queimar no lado esquerdo que eu o segurava.

 

— Idiota! Trapaceiro! — falei afastando rápido para não me machucar. — Falou que não valia usar a individualidade! — reclamei dando um tapa em sua cara e a empurrando para baixo.

 

— Mas eu não estou usando, eu sou naturalmente quente — ele disse irônico totalmente debochado, e então conseguiu ser mais forte que eu, usando uma técnica que nem eu mesmo conhecia para me tirar de cima de si, e quando eu menos percebi ele inverteu as nossas posições.

 

Eu estava por baixo novamente, e ele estava com um joelho entre as minhas pernas.

 

Quando ele abaixou, segurando meus punhos, eu fiquei desconcertado ao sentir seu joelho friccionar minha intimidade. Eu tentei não pensar naquilo, mas era impossível, aquela era sua perna gelada e estava me causando muitos arrepios apesar das roupas que usávamos.

 

Como o cara de pavê segurava um pulso com cada mão, eu fiquei realmente confuso, um pulso estava doendo pelo frio e o outro parecia que estava preste a sofrer alguma queimadura. Shouto realmente tinha um corpo totalmente bipolar.

 

— Indeciso! — falei com raiva. — Você é todo esquisito, frio e quente ao mesmo tempo, isso não é justo, está me distraindo da nossa luta corpo a corpo — reclamei, mas francamente nada distraia mais do que aquele maldito joelho!

 

— E você prefere o que? Bakugou Katsuki? — perguntou parecendo forçar ainda mais o seu joelho na minha intimidade, não sei porque, mas aquilo estava me deixando quente.

 

Parecia natural, mas eu sabia que devia ser apenas o maldito uso daquela sua individualidade, eu nunca ficaria quente desse jeito por causa do Todoroki.

 

— Eu preferia uma luta de verdade, em que eu pudesse te explodir e você me mostrasse o seu fogo — tentei me mover para sair de seu aperto, me remexendo abaixo de si, mas aquilo só serviu para aumentar ainda mais aquele atrito.

 

Céus, era tão estranho! Tentei disfarçar meu corpo das sensações que sentia, mas não estava dando muito certo. Só espero que o Shouto não perceba e que eu consiga tirá-lo logo de cima de mim.

 

— Está corado Bakugou, aconteceu alguma coisa? — ele perguntou sorrindo sacana.

 

— É raiva! — respondi.

 

— Raiva? Ou talvez esteja gostando de ter a pessoa que você gosta em cima de você? — perguntou provocativo.

 

— Eu não gosto de você! — a raiva foi tão grande que eu não consegui evitar, usei a minha habilidade para explodi-lo. Mas aquele safado pulou para cima e a explosão não teve tanto impacto, apenas torrou um pouco da sua camisa.

 

— Se é para usar a habilidade agora, tudo bem, Katsuki — concordou e eu senti um calor estranho pela lateral da minha barriga.

 

Foi quando eu vi a minha camisa e calça pegando fogo, com medo de me queimar tirei aquelas malditas peças na pressa ficando apenas de cueca. Quando terminei de tirar respirei aliviado, olhando aquele pavê idiota com raiva.

 

— Eu vou matar você! — fechei o meu punho. Eu queria explodir aquele idiota, mas não dava para usar minha individualidade ali direito sem acordar a casa toda e acionar algum professor.

 

— Mate, estou esperando — ele disse sorrindo cínico sentado no Futon, enquanto me encarava.

 

Foi impossível não olhar para ele, afinal um pouco da sua camisa estava torrada e tinha estragado um pouco tecido, deixando visível um pedaço da sua pele do seu abdômen levemente definido.

 

Eu devia ter explodido mais... explodido até ter tirado aquela maldita peça de roupa do seu corpo e...

 

Céus, eu estava tão distraído que nem percebi que o único que estava praticamente pelado aqui passando humilhação era eu.

 

— Grrr! Você estragou minha roupa, como vou voltar para o quarto agora? — questionei enraivecido, percebendo que o seu olhar também estava em mim e ele encarava o meu corpo sem o menor pudor.

 

— Veste uma roupa minha depois, ou saia apenas assim — deu de ombros  e eu senti sua mão em minha panturrilha já que eu estava de pé, o que me deixou em estado de alerta. — Katsuki, o que a gente fazer aqui fica entre a gente, não tem que se preocupar com o seu orgulho, será um segredo — garantiu.

 

— Do que está falando? — perguntei com raiva.

 

— Eu não vou contar para ninguém que a gente arrumou uma forma diferente de brigar — respondeu.  — E nem que essa maneira seja em nós dois sem roupas... — disse passando seu olhar heterocromático por todo o meu corpo.

 

— C-como assim? — gaguejei que nem um idiota. — Do que v-você está falando?

 

— Ah Bakugou... — ele me puxou para baixo, fazendo eu perder o equilíbrio e cair, acabando por parar bem em cima do seu colo. Estava sem reação e chocado demais pela posição em que nos encontrávamos. — Você sabe muito bem do que eu estou falando — eu sorri e então senti as suas mãos passando pela minha cintura.

 

— Não sei não — ele não podia ser maluco de estar propondo uma coisa dessas logo para mim.

 

— Não? Então porque você  está tão envergonhado? O que se passa na sua cabeça?

 

— Na minha cabeça só se passa a vontade que eu tenho de explodir você!

 

— Uh... isso é muito ódio, por que não desconta isso de outra forma?

 

Senti a mão quente de Shouto em meus cabelos, segurando na minha nuca puxando minha cabeça para baixo e pela segunda vez na vida eu senti como era beijar aquele irritante.

 

Fiquei relativamente desesperado, afinal, eu não podia ceder, eu tinha meu orgulho a zelar, mas era tão curiosa a boca dele. Como ela era quente e fria ao mesmo tempo, assim como todo o restante de seu corpo.

 

Quando eu dei conta de que estava deixando o cara de pavê me beijar, eu já estava sentindo sua língua esquisita pedindo passagem. Abri a boca minimamente, cedendo a minha curiosidade, mas se houvesse uma piadinha só que fosse eu o explodiria.

 

Tentava convencer a mim mesmo que estava fazendo aquilo apenas para matar a minha curiosidade daquela boca tão singular, e não que eu realmente estivesse gostando de sentir os seus lábios e a sua língua contra os meus, não que eu estivesse até mesmo cogitando repetir isso quando o nosso ar acabasse.

 

Eu era inexperiente, era terrível ter que admitir isso. Pela primeira vez na vida eu me sentia inseguro de algo, mas não ia dar esse gostinho a Todoroki Shouto. Eu apenas fazia tudo o que meu instinto dizia para fazer, eu lutava com a sua língua como se estivesse lutando em uma batalha, eu queria ter o poder, mas mesmo assim Shouto era bom demais e me dominava naquela luxúria.

 

Eu não podia me deixar render.

 

Eu não podia estar gostando disso...!

 

Mas o pior é que por mais que me doesse admitir, eu estava gostando de ser beijado por aquele babaca!

 

E isso me deu raiva, muita raiva! Eu não podia estar sentindo aquilo. Então para descontar toda a minha frustração daquele pavê, eu fui até o seu cabelo, apertando aqueles fios vermelhos e brancos com a minha mão.

 

Todoroki também apertou o meu cabelo com aquela sua mão quente e eu senti um arrepio ao que a sua mão fria foi a minha cintura, causando-me arrepios. Até que estaria tudo bem, enquanto suas mãos ficassem paradas, mas eu senti aquela peculiaridade de troca de temperatura esquisita, quando as mãos do Shouto percorreram minhas costas, em uma carícia mútua, até chegar na minha bunda apertando com força e vontade por cima da cueca.

 

— Desgraçado! — xinguei contra a boca daquele pavê cretino, mordendo o lábio inferior com força a ponto de sentir seu sangue.

 

— Você é um pouco bruto, mas eu gostei disso — comentou arfante.  

 

— Tira suas patas de mim — mandei puxando o cabelo daquele desgraçado com força e eu não queria ter me sentido quente como me senti quando ele soltou um gemidinho.

 

— Pare de ser teimoso — ele resmungou, e então eu senti ele me jogar naquela sua maldita "cama" japonesa novamente, ficando por cima de mim e me imobilizando com seu braço. — Deveria se sentir grato por eu estar fazendo isso, já que gosta de mim.

 

— Eu não gosto de você! — Esbravejei tentando me soltar, mas parecia impossível.

 

— Não? E quando eu te beijo assim hein? — ele disse e então abaixou o rosto, até sua boca chegar no meu pescoço e então ele passou a língua por lá, logo começando a beijar e a me chupar.

 

Mordi minha bochecha interna para não acabar soltando algum som constrangedor, pois por mais vergonhoso que fosse, eu senti sim prazer, meu corpo todo ficou quente e excitado com aquele maldito. Engoli a seco, remexendo na cama, sentindo tremores por onde aquela língua esquisita passava. Ele estava me causando hipotermia com toda aquela mistura de temperatura.

 

Era tudo diferente demais, meu corpo todo estava entrando em combustão e aquela sensação ficou maior que o meu orgulho por alguns segundos. Acabei gemendo baixinho, sentindo o rubor subir as minhas bochechas, mas estranhamente, Shouto não fez nenhum comentário irritante, sequer sorriu com deboche. Por isso quando ele me soltou e foi descendo sua boca por meu  abdômen eu acabei sendo fraco e deixando ele fazer o que queria.

 

Apenas me deixei levar, tentei não pensar muito para não ferir por demasiado o meu orgulho, tentava deixar minha mente em branco e apenas me focar nas novas sensações que Shouto trazia ao meu corpo, e que era indescritivelmente prazeroso.

 

Ele parecia intercalar sua língua com quente e frio, mudando e me deixando na expectativa, sensível a seus toques.

 

Ele beijava cada gominho do meu abdômen, me fazendo deliciar com aquela sensação. Sua mão direita então foi até um de meus mamilos, e ele apertou lá. Não pensei que aquilo pudesse ser tão bom, mas foi, e foi mais ainda principalmente quando ele congelou um pouquinho ali, logo derretendo, brincando com a temperatura térmica de seu corpo e do meu.

 

Quando ele puxou a minha cueca para baixo eu não tive como dizer nada, pois mesmo que eu tivesse meu orgulho sendo esmagado por aquela sensação de prazer e desejo, eu não podia dizer que não estava gostando. Não quando minha ereção estava ali para provar o quanto de prazer estava sentindo.

 

— Katsuki...

 

— Se falar alguma coisa eu vou explodir você! — o cortei antes que viesse de gracinha.

 

— Por mais que esteja visível o quanto você me quer... — ele disse levando a sua mão esquerda até a minha ereção e a apertou, fazendo eu gemer vergonhosamente a espera de mais. Eu sou um puta virgem sensível para caralho, é isso. — Eu preciso da sua permissão, afinal eu nunca faria algo contra a sua vontade — deixou claro e eu quase pulei no seu pescoço.

 

— O QUE? — gritei, rezando para que ninguém do dormitório escutasse.

 

Não, não podia ser isso. Ele não queria me ver implorando, né? Eu nunca faria isso, nunca me rebaixaria a tanto.

 

— Apenas diga sim e estará tudo certo — ele disse.

 

— S-Shouto... eu vou de matar! — rosnei.

 

A minha vontade era de dizer não, ou ao menos era isso que eu tentava convencer a mim mesmo. Mas eu sempre fui um péssimo ator, eu não conseguia nem enganar a eu próprio.

 

Naquele momento, eu até me esqueci que não era gay.

 

Era o garoto de cabelos meio branco e meio vermelho ali, ele era quente e frio, impossível de resistir, eu estava completamente seduzido a ele.

 

Será que esse imbecil tinha alguma habilidade para me fazer ficar tão idiota assim?

 

Eu sou hetero, porra!

 

Muito hétero, hétero com H maiúsculo de Homens de cabelo meio a meio são muito sexy.

 

Hétero com H maiúsculo de Hoje eu quero foder com Todoroki Shouto.

 

Hétero com H maiúsculo de Homossexual.

 

— Mas eu não estou te pedindo para implorar,  até porque eu sei que se fizesse isso você iria embora sem pensar duas vezes — respondeu. — O que eu quero é consentimento.  Então, sim ou não, Katsuki?

 

Aquele era o momento da verdade, se eu seria racional ou um completo impulsivo. Levando o fato de que ele não havia pedido para que eu implorasse  e que ser impulsivo não era nada inesperado da minha parte, acabei tomando a decisão mais idiota da minha vida:

 

— Sim.

 

Eu tentava convencer a mim mesmo de que não era gay.

 

Mas era a boca de Shouto que eu estava gostando de ter percorrendo o meu corpo.

 

Eu tentava convencer a mim mesmo de que não estava apaixonado por ele.

 

Mas era por causa dele que o meu coração estava tão acelerado naquele momento, era por causa dele que eu sentia aquelas malditas... como se dizia mesmo? Borboletas no estômago?

 

Shouto além de ter a individualidade de fogo e de gelo, ainda tinha a mais poderosa e mais forte de todas... a de fazer meu coração explosivo querer explodir ainda mais perto dele.

 

Meu corpo pesou e relaxou ao mesmo tempo quando ele me provocou lambendo em volta de meu pênis, o provocando com aquela sua boquinha bipolar, ignorando meu pênis de propósito apenas para me ver remexendo e abrindo um pouquinho as pernas de inquietação.

 

Mas quando ele desistiu de me ver pedindo, quando ele finalmente parou de me torturar e colocou aquela sua boquinha em minha glande, foi inevitável, um pequeno gemido rouco escapou dos meus lábios.

 

— Katsuki, se quiser parar é só me falar, eu sei que é a sua primeira vez e...

 

— Cala essa maldita boca e me chupa logo, desgraçado! — Mandei irritado por ele estar me tratando como uma pessoa retardada que pensa que virgindade é uma merda importante.

 

Eu só estava me importando com as coisas que queria sentir, eu queria ver se Shouto era capaz de me provar ser quente e frio nesses momentos, eu queria que ele me devorasse sem parar, sem pensar que eu era um babaca simplesmente por ainda ser virgem.

 

E assim ele me obedeceu, logo calando a sua linda boquinha com o meu pau, e eu não pude evitar suspirar com o quão maravilhado eu estava, era tão prazeroso!

 

Ele forçou sua língua em minha glande, esfregando ali e me deixando totalmente sensível, e então foi abaixando deleitosamente a cabeça, engolindo o meu membro pouco a pouco até tê-lo por completo abrigado em sua garganta.

 

— S-Shouto... — foi inevitável não conseguir segurar um gemido, mas o que mais me envergonhou foi que eu chamei seu nome.

 

E estava tudo perfeito naquela felação apesar da vergonha que eu estava sentindo,  até que aquele metadinha teve a audácia de estender sua mão para perto da minha boca,  fazendo um pedido mudo para que eu chupasse seus dedos.

 

Se eu o fiz?

 

Óbvio que não!  

 

Mordi os dedos dele com força para ele se por no seu lugar.

 

— Não ache que vai conseguir mais do que me chupar,  Todoroki!

 

Como se eu fosse mesmo deixar ele ir muito além de sexo oral. Eu ainda tinha meu orgulho afinal das contas.

 

Mas então eu senti... ele tirou o meu membro de sua boca, e então desceu com a sua língua, elevando um pouco o meu quadril, e então ao invés de chupar o meu pênis ele passou a língua por aquele lugar proibido para um cara tão hétero quanto eu.

 

Não acreditei na sua audácia, na sua cara de pau, na sua sem-vergonhice.

 

— T-Todoroki Shouto! — gritei seu nome, mas então senti ele soprar, como se me pedisse para ficar em silêncio, mas o pior é que foi bem naquele local.

 

— Você não quer que os outros escutem, né Bakugou? — ele disse.

 

— Se você contar para alguém eu te mato! —  O olhei assassino.

 

Estar ali me permitindo ser tocado e tocar em Todoroki  já era constrangimento que eu levaria para uma vida toda,  eu não podia deixar ninguém mais saber aquele absurdo.

 

— Tudo que fizermos aqui vai ser nosso segredo, você não precisa ficar com medo de alguém descobrir com quem foi a sua primeira vez e nem como ela foi — garantiu.

 

Grrr eu odiava Todoroki Shouto, mas naquele momento a pessoa que eu mais odiava não era ninguém menos que eu mesmo.

 

Eu estava me odiando por não conseguir sair daquela situação, por não conseguir empurrá-lo e virar o jogo ao meu fazer, retrucar tudo que ele estava fazendo para mim.

 

Eu não podia aceitar ser tão submisso assim, mas o que o desgraçado do Shouto fez? Eu não tinha forças para mandá-lo parar.

 

— I-idiota... — o xinguei tentando recuperar um pouco da minha racionalidade. — E quem disse que eu vou deixar você fazer alguma coisa comigo? Quem disse que vou me render...

 

O meu próprio corpo dizia que sim, mas eu era orgulhoso demais para admitir.

 

— Ah Bakugou, eu disse que estávamos em uma luta... — ele disse. — E parece que nessa você é muito fraco, eu consegui te vencer tão facilmente... realmente, você gosta mesmo de mim.

 

— Eu não gosto de você! — neguei e eu estava me sentindo tão nervoso com aquela sua ousadia. Eu poderia explodi-lo ali mesmo, mas eu queria me mostrar um vencedor, até mesmo naquela competição absurda.

 

Sem pensar muito, segurei Shouto com força pelos ombros o puxando e o jogando para baixo, escutei ele gemer e me olhar surpreso. Antes que ele percebesse o que eu estava tentando fazer o virei de barriga para baixo, puxando suas calças e cueca para baixo, depois terminando de incinerar aquela sua camisa levemente destroçada. Terminei de arrancar aquele tecido com as mãos mesmo, descendo meus beijos por sua nuca, até chegar às costas, percebendo que sua temperatura era bem dividida, um lado frio e quente e no centrinho bem morno. Era tão interessante aquela alteração.

 

— Ah... isso não prova que não gosta de mim, só prova o quão desesperado está — Todoroki debochou, suspirando em meio às minhas carícias.

 

— Não quero provar isso, quero te mostrar que vou vencer você — respondi raivoso.

 

— Vai mesmo? Não sei o que um virgem inexperiente como você pode me provar, Bakugou — ele disse debochado.

 

— Você vai ver! — dei uma mordida nas suas costas com um pouco de raiva, me aproveitando da situação, e então ele gemeu.

 

— A-Ah! — suspirou. — Como você é bruto.

 

— Cala a boca, só abre essa boca agora quando for gemer o meu nome, Todoroki.

 

— Então seu sonho é ouvir eu gemendo seu nome? Ah Bakugou, como você é interessante, que romântico. Mas diferente de você eu sou mais resistente, então para conseguir algo de mim vai ser mais difícil. Eu vou ver até onde você é capaz de ir, mas já deixo claro, ainda não desisti, depois eu vou virar o jogo novamente e te colocar no seu lugar novamente.

 

— Como se eu fosse deixar você virar o jogo, maldito!

 

— Gosta de xingar na cama, não estou surpreso — debochou conseguindo me deixar ainda mais irritado.

 

Eu tentei ignorar suas provocações, descendo a minha boca até o final de suas costas, apertei suas nádegas com ambas as mãos. Engoli a seco ao que eu fiquei curioso para saber se dentro de Todoroki também haveria algo diferente por conta de sua temperatura. Será que causaria choques de temperatura?

 

Coloquei dois dedos em minha boca os chupando, lubrificando-os bem e depois me abaixei, como eu queria mostrar que era melhor que aquele idiota, em vez de enfiar os dedos, quis surpreender e deslizei a minha língua por toda sua cavidade e o desgraçado ao contrário de mim nem tentava segurar nenhum gemido.

 

Fiquei completamente puto por aquilo, porém a raiva e ódio eram a minha motivação, eu queria ver Shouto Torodoki implorando, se arrastando por mim, totalmente a mercê de meus toques, queria provocar a ele as melhores sensações para que esse idiota meio a meio enlouquecesse, e por isso eu resolvi penetrar a minha língua ali.

 

Aquilo ajudou para que ele se contraísse e se remexesse um pouco afetado na cama, pelo menos eu sabia que tinha conseguido algum efeito de sua parte com aquilo.

 

Fiquei a forçando para dentro de sua cavidade, o lambendo. Era incrivelmente apertado, eu me perguntava como algo tão grande como o meu pau caberia ali dentro, mas eu vou fazer questão de arrombar esse desgraçado.

 

Eu já estava me empolgando, colocando um dedo de cada vez, o alargando, ele estava quase pronto para me receber e então eu senti algo bem gelado envolver a minha cintura, olhei para baixo vendo uma camada de gelo me rodear, o meu corpo foi jogado para o lado e eu não consegui me soltar, então obviamente eu explodi aquela merda.

 

— Shh, não faça tanto barulho, Katsuki! — reclamou.

 

— Então não use essa maldita habilidade contra mim — retruquei e ele subiu em cima de mim.

 

— Sabe, acho que tem uma forma de podermos fazer o quanto de barulho quisermos — sorriu e então usou sua habilidade construindo uma grossa camada de gelo em redor de todo o quarto, pelos lados, por baixo e por cima, fazendo praticamente de seu quarto um cubo de gelo oco.

 

— Frio.. — resmunguei soprando o ar quente da minha boca, vendo criar uma fumaça.

 

— Eu já vou te esquentar, Bakugou — disse me beijando, apertando a lateral do meu corpo, fazendo-me sentir o calor de sua palma, aquecendo  aquela área.

 

Shouto passou um pouco do calor de seu corpo para mim, e aquela foi uma sensação bem gostosa, não foi algo muito notável em comparação com aquele "cubo de gelo", mas ao menos eu não ia morrer de hipotermia.

 

— Q-quer dizer que você fez paredes a prova de som feitas de gelo? — questionei.

 

— Sim — ele disse.

 

— Tudo isso para eu poder explodir a sua carinha linda e ninguém ouvir? Finalmente iremos poder lutar de verdade, pavê? — questionei.

 

— Também, mas na verdade o motivo principal é que você tem cara de quem ia gritar e gemer muito alto, então é melhor evitar que as outras pessoas da casa escutem, né? — me provocou.

 

— Desgraçado, apenas gritarei para te xingar! Maldito!

 

— É excitante, nervosinho como é, aposto que vai me xingar muito — afirmou e eu nem podia desmentir aquele fato.

 

Mas eu estava irritado, então mesmo sem perceber, quando toquei no Shouto, minhas mãos emitiram muito mais calor do que deveria a ponto de queimar a pele de qualquer pessoa, mas aquele pavê parecia estar bem acostumado com altas temperaturas.

 

Ele voltou a me beijar e eu permiti que ele me tocasse, pois ele havia deixado eu fazer o que bem queria a minutos atrás. Deixá-lo também não significaria exatamente uma derrota.

 

Além do mais eu estava adorando me perder no labirinto da perdição que era a sua boca, eu não sabia  a quanto tempo eu estava reprimindo esse estranho desejo de beijá-lo, mas agora que eu tinha experimentado uma vez eu me via completamente viciado em senti-la mais e mais.

 

Beijar um cara não me fazia gay, né?

 

Sua língua dançava com a minha em uma sintonia perfeita, eu me via embriagado de desejo pelo os que os seus lábios meio quentes e meio frios me traziam, era uma sensação gostosa que me deixava excitado, principalmente pela forma que ele conduzia tudo: cheio de luxúria.

 

As mãos de Shouto foram até a minha cintura, e então ele a alisou, descendo sua palma até chegar na minha bunda e fazer um impulso para me puxar para cima.

 

Por mais vergonhoso que fosse, eu acabei cedendo, e Shouto me segurou em seu colo, fazendo eu ficar com as minhas pernas ao redor de sua cintura enquanto ele me segurava.

 

Dessa forma, ele me levou até uma parede de gelo e me prensou lá. O frio que as minhas costas sentiam naquele momento era totalmente diferente do calor que entrava em combustão em mim, e do que Shouto com seu lado quente podia me proporcionar.

 

Sinceramente a parte que mais me incomodava não era concluir que sou gay ou qualquer outra orientação sexual, o problema estava exatamente ali, embaixo de mim: Todoroki Shouto. Eu não podia gostar dele, seria terrível para o meu orgulho. Mas gostar de estar fazendo aquelas coisas não queria dizer nada, não era que eu gostava dele, eu só era um puto curioso e o corpo dele era todo estranho.

 

— Você está beijando muito bem agora — escutei suas palavras quando o beijo foi quebrado e eu chupei seu lábio inferior, puxando-o entre os meus dentes.

 

— Cala a boca! — mandei irritado, sentindo o calor subir até as minhas bochechas. Não queria parecer que estava ganhando experiências com aquele idiota.

 

— Eu não quero ficar quieto agora, Bakugou — negou. — Sabe, deveria ceder logo, deixar eu te mostrar como é o próximo passo e aprender direitinho para fazer o mesmo comigo.

 

— Eu não vou ceder! — respondi.

 

— Eu sei que está com medo porque é virgem, mas eu sou carinhoso e paciente, prometo que vou devagarinho para você se acostumar — ele sorriu provocativo.

 

— EU NÃO ESTOU COM MEDO.

 

Ora essa, quem Shouto pensava que Bakugou Katsuki era para ter medo de alguma coisa?

 

— Não precisa mentir para mim, eu sei o quanto isso te deixa nervoso e inseguro e...

 

— EU NÃO SOU UMA MENININHA VIRGEM, MERDA — gritei, por sorte suas paredes de gelo isolavam o chão.

 

— Eu sei que você não está com coragem agora e...

 

— EU NÃO TENHO MEDO DE NADA! — berrei. Bakugou Katsuki não é um homem que tem  esse tipo de frescura. Eu sou macho o suficiente para sentar naquele pau meio a meio de merda!  

 

— Olha, eu...

 

— Cala a boca e vai logo! — mandei irritado saindo de cima dele, ficando de quatro na espera que ele me fodesse de uma vez, para provar que eu não tinha medo porcaria nenhuma.

 

Ah, mas depois, eu iria arrombar aquele desgraçado e mostrar o quão melhor que ele sou mesmo sem tanta experiência!

 

— Bakugou você está exaltado... — ele disse pensativo com aquela carinha indiferente de sempre que me irritava de uma forma inimaginável.

 

— NÃO ESTOU NÃO.

 

— Então quer mesmo que eu te foda para mostrar que não é um covarde? — riu debochado, e então veio atrás de mim.

 

Sim, era exatamente isso que eu queria!

 

Mas apenas para provar para ele que eu era forte o suficiente.

 

Não que eu realmente goste dele, eu só queria provar a Todoroki Shouto que ele estava errado, e que sim, eu sou macho o suficiente para aguentar um pau!

 

— Exatamente! — praticamente rosnei, tentando ignorar a posição constrangedora que eu me encontrava. — Será que você vai gozar pedrinhas de gelo também? Pavê. — provoquei. — Venha aqui e acabe logo com isso!

 

— Sobre isso, você pode escolher se vai querer quente ou frio, Katsuki — disse, de forma provocadora ficando em minhas costas e eu senti seu hálito quente e seus dentes malditos em contato com a minha carne.

 

Todoroki mordeu uma de minhas nádegas, fazendo-me soltar um gemido dolorido. Eu tentei manter-me firme e não reclamar. Aquela maldita língua esquisita, de temperatura singular, passou a esfregar e se enterrar em minha cavidade, deixando-me totalmente abobado.

 

Céus, aquele maldito pavê sabia o que estava fazendo e como sabia.

 

Ele penetrava sua língua, e era a primeira vez que eu me sentia deliciar com aquela sensação tão maravilhosa, ele explorou seus movimentos de forma experiente e habilidosa, me trazendo o máximo de prazer, deixando me até completamente relaxado.

 

Meu corpo estava todo mole e vulnerável, até mesmo a minha mente tinha esquecido o meu orgulho por aqueles instantes, me focava apenas naquele prazer.

 

Senti um de seus dedos me penetrarem, esse era frio, então julguei que ele estava utilizando o seu braço direito. Mas mesmo assim foi deveras excitante sentir um misto daquele geladinho provocante, que além de amenizar um pouco da dor e da ardência, me deixou ainda mais curioso sobre o seu lado gelado.

 

— Está preparado? — questionou quando terminou de me preparar e ficou sobre o meu corpo, agarrando meu quadril com a mão destra.

 

— Vai logo, maldito! — mandei.

 

— Que nervosinho, está ansioso para isso, Katsuki? — provocou mordendo meu ombro, deixando-me irritado, arrepiado e ansioso, tudo isso junto e muito mais. Ele iria me enlouquecer, aquele filho da puta.

 

— Da próxima vez se prepare, pois eu vou explodir o seu cu, pavê! — xinguei o ameaçando, estava morrendo de raiva, e se tinha algo que era pior do que apenas raiva isso era a raiva misturada com tesão.

 

— Que gatinho arisco, desse jeito posso ter medo de você explodir o meu pau — ele debochou esfregando sua glande na minha entrada que já se contraia e pulsava de desejo para senti-lo em meu interior.

 

— Grrr, vai logo — empurrei meu quadril para trás em busca de me sentir logo preenchido por aquele babaca.

 

Ele foi, eu senti todo seu comprimento ir me preenchendo aos poucos. Doía, claro que era desconfortável, mas nada que se comparasse a machucados que já sofri em batalha. Aquilo não era nada para um cara como eu.

 

Respirei fundo, mantendo a calma e ficando relaxado, mas Shouto era um filho da puta que ficou rebolando em minha direção, me provocando espasmos por todo o corpo. Eu nem sabia se o pau dele era frio ou quente, apenas que eu estava em chamas naquele momento.

 

Gemi quando ele se moveu para frente e para trás, era torturante o quanto era bom, quando ele ia bem fundo e tocava em uma parte x dentro de mim.

 

Eu suspirava, tentando controlar os barulhos constrangedores que queriam sair da minha garganta, eu ainda tinha que manter alguma dignidade mesmo que a minha vontade fosse de abrir a minha boca e gritar para que o meio a meio fosse mais rápido.

 

Ele se movia dentro de mim de uma forma totalmente provocativa, parecia conhecer cada centímetro do meu interior com seu pau, entrava e saia em um ritmo alucinante e moderado que ia aumentando a intensidade, ele chegou a me foder tão rápido e forte que chegou uma hora que eu pude ouvir os barulhos de nossos corpos se chocando, a forma que nossas coxas se batiam traziam um barulho muito erótico para o quarto.

 

Já era impossível naquela situação, conseguir controlar os gemidos, que saíam de forma tão espontânea da minha garganta.

 

Eu o xingava, mandava ele ir mais rápido, o provocava e ele me obedecia sem pestanejar, gemendo em alto e bom som, nem parecendo aquele Shouto indiferente. Ele me apertava, brincava com a temperatura da minha pele, fazendo-me delirar. Eu estava quase em meu limite quando senti sua mão fria em meu orgão quente e pulsante.

 

Com aquele maldito pavê masturbando-me ao ritmo das estocadas foi impossível não explodir em um delicioso orgasmo.

 

Empurrava meu quadril em sua direção, enquanto gozava em sua mão.  Tão delicioso, tão bom.

 

— Katsuki. ah, você quer porra quentinha ou fria? — indagou em meu ouvido.

 

Porra quentinha ou fria?

 

Eu estava aqui me tremendo de prazer sentindo espasmos por todo o meu corpo me aproveitando daquela sensação indescritível do meu primeiro orgasmo com outra pessoa e esse idiota vinha me perguntar de PORRA QUENTINHA OU FRIA?

 

Sinceramente Todoroki Shouto, vai se foder!

 

— Responde Bakugou —  ele insistiu me chamando mais uma vez.

 

— M-morna... — acabei falando.

 

Não queria ter meu cú queimado nem muito menos congelado, vai saber do que esse doido é capaz de fazer.

 

Então eu senti, aquele líquido morno, puxado para o quentinho me preenchendo. E só então eu percebi a besteira que eu tinha feito.

 

EU HAVIA DADO PERMISSÃO AQUELE DESGRAÇADO GOZAR DENTRO DE MIM!

 

A culpa era todo dele por ter me confundido com aquele assunto. Ah... droga, mas era tão bom sentir-me todo cheio. Eu caí para baixo, sentindo o corpo de Shouto contra o meu. Um lado eu sentia frio e o outro calor, eu ia enlouquecer daquele jeito.

 

Pena que eu estava cansado demais naquele momento para revidar e o explodir., arrombando-o aquele filho da puta.

 

— Uhwn... — ouvi ele gemer manhosinho.

 

Me fode com força e depois vem gemer manhosinho no meu ouvido, a vá se foder meio a meio idiota!

 

Mas imagina que bonitinho seria ele gemendo se fosse eu ali metendo com força? Com certeza seria ainda muito mais interessante.

 

— Bakugou, está tudo bem? — ele perguntou com a voz calma e baixinho no meu ouvido, eu ainda pude sentir um beijo meio que "carinhoso" em minha bochecha.

 

Aquilo foi estranho, e eu queria reclamar comigo mesmo por ter gostado tanto.

 

— Amanhã vai ser a minha vez! — deixei avisado. Eu estava muito cansado naquele momento e nao queria ter mal desempenho.

 

— Meu quarto vai estar com as portas abertas — respondeu.

 

— Me arruma uma roupa — mandei.

 

Vi ele se levantar e andar até seu guarda-roupa. É... agora eu precisava de um bom banho e dormir na minha cama o restante daquela madrugada, pois amanhã eu estaria todo quebrado e eu queria estar com raiva, mas eu sentia que havia valido a pena.

 

Merda! Eu odeio aquele maldito pavê!

 



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