História Kakegurui AU - Lethal Game: Round 1 - A girl who didn't had a choice.

Midari adentra o banheiro feminino enquanto labia seu machucado. Lá ela encontra Yumemi em frente ao espelho, que estava começando a prender seus cabelos. Ela apenas se aproxima um pouco da garota, a abordando de forma normal.

Midari: —Opa, eaí Yumemite

Yumemi: —Ah, oi Ikishi-

Yumemi vira a cabeça para a garota, e acaba se assustando um pouco com tamanho o corte que ela havia ganhado em seu lábio.

O corte de Midari sangrava bastante, era enorme e parecia ter sido bem fundo. Sem dúvidas um ferimento bem preocupante.

Yumemi: —Meu deus do céu Ikishima o que que você fez ai?

Midari: —Ah é, o corte. Foi um pequeno acidente

Yumemi: —Chama isso de pequeno acidente? Precisa dar um jeito nisso! Ele não para de sangrar! E isso ta grotesco!

Ikishima apenas vira seus olhos em aversão a ideia. Yumemi abre uma bolsinha que havia deixado em cima da pia do banheiro, dali ela retira um paninho branco, o entregando a Midari.

Yumemi: —Vai, preciona bem pra estancar o sangramento

Midari: —Uuuuhh....

Yumemi: —O que foi? Anda Midari, acelera!

Midari: —Desde quando você se preocupa comigo?

Yumemi: —Você é minha amiga, sua retardada. Anda logo, põe essa droga ai

A caolha suspira em satisfação, e apenas faz o que lhe foi ordenado.

Ambas passaram alguns minutos ali, até que a ferida fosse devidamente cuidada e desfarçada da melhor forma possível com maquiagem, mesmo que Midari não concordassem muito com a ideia de mexer em sua maquiagem.

Yumemi: —Okay, eu acho que terminei. Você ficou bonita com esse vermelho Ikishima!

Ela se vira para o espelho, e então analiza seu novo estado. Ela agora estava usando um batom vermelho bem forte e junto disso Yumemi também havia aplicado uma sombra em seus olhos também vermelha.

Apesar de não haver concordado com isso tudo, a garota acabou até gostando do resultado, se surpreendendo com as habilidades de makeup da colega.

Midari: —Cacete... Não é que não ficou tão ruim

Yumemi: —Gostou?

Midari: —É, gostei, ficou legal, valeu E Grilo

Yumemi: —Você tava precisando variar um pouco. Agora vou voltar a amarrar meus cabe-

Midari: —O perai, cê fica bonita com cabelo solto, deixa ele assim vai

Surpresa com o complemento, a idol pensa um pouco sobre a ideia. Ela se encara um pouco no espelho e reconhece o ponto de Ikishima, então acaba aceitando a ideia.

Yumemi: —É, da pra experimentar um pouco...

A garota de cabelos rosa acizentados suspira fundo, parecia desanimada com algo. Tamanho desanimo foi notado por sua colega que estranhou.

Midari: —Você ta legal?

Yumemi: —Ah, eu-

Midari: —Precisa mentir não

Yumemi: —Tenho vontade de morrer

Midari: —Acho que chegamos a um empate então... Mas ai, tenho certeza que tem haver com essa história toda de possessão e os caralho, né? Fica assim não E grilo, você não ta sozinha nessa

Yumemi: —É só... Muita coisa, o... Ele... Ele é... Complicado de se... Conviver com

Midari: —Só não é pior que o espírito da anã, pode apostar nisso. Mas a gente vai dar um jeito nisso tudo! Só precisamos descobrir como podemos reverter os efeitos do jogo. A A Yumeko e a Mary são ótimas com jogos complexos, vão conseguir achar uma luz no fim do túnel pra gente!

Yumemi: —Hmm... Assim espero...

Midari apenas da um leve soquinho no ombro da colega. Rindo da mesma em seguida.

Midari: —Esse é o espírito da coisa! 

Yumemi: —Você perdeu toda a credibilidade com essa piada de merda

Midari: —Era necessário~

Ambas enfim se retiram do banheiro, indo a procura das outras para se reunir. No meio do caminho elas se deparam com um membro do clube de cultura, que rapidamente as abordam.

Kumagusu: —Senhorita Ikishima, Senhorita Yumemite, por acaso viram a senhorita Nishinotouin?

Midari: —Quem diabos é você mesmo?

Yumemi: —Eu lembro de você, você é do clube de cultura da Yuriko, não é? Eu não vi ela depois que saí da sala do grêmio

Midari: —Vi ela enquanto andava, acho que ela foi em direção a biblioteca, sei lá

Kumagusu: —Obrigada senhoritas

A moça apenas as saudam e em seguida parte em direção a biblioteca do colégio a passos rápidos. Ao adentrar lá, ela encontra apenas Yuriko em pé, de frente para a entrada. Parecia haver apenas as duas ali, pois o local não era muito visitado naquele horário.

Kumagusu rapidamente começa a se aproximar de Yuriko, mas é reprendida pela mesma.

Yuriko: —Não se aproxime

Kumagusu: —Yuriko-Sama, o clube está te esperand-

Yuriko: —E-eu não posso sair daqui, v-vai embora imediatamente

Yuriko estava extremamente nervosa, estava suando frio. Ela estava com medo, mas do que? Não havia nada ali, a biblioteca estava vazia... Ao menos parecia vazia.

Kumagusu: —Yuriko-Sama, o que está acontecendo?

Yuriko: —P-por favor, vai embora Kumagusu... É-é pro s-seu e meu bem, s-só vai embora...

Dominada pelo desespero, Yuriko apenas começa a lacrimejar. Kumagusu estava extremamente confusa com a situação, mas ao observar um pouco mais sua lider, ela pôde sacar do que aquilo tudo se tratava.

Kumagusu: —S-seja quem estiver atrás da Yuriko-Sama, large a arma imediatamente ou eu chamarei o grêmio!

Com a declaração da garota, uma risada maligna pôde ser ouvida de trás de Yuriko. Havia de fato uma terceira pessoa ali.

Dali sai Fumiko Kobayashi, que abaixa um pouco a guarda.

Fumiko: —Saudações~

Kumagusu: —Como ousa fazer isso com a Yuriko-Sama?!

Fumiko: —Quando há pedras em nossos caminhos, precisamos lidar com elas, não é? Eu não gosto de pedras no meu caminho... Fuhuhuhu~

Yuriko: —Isso tudo por causa de um livro estúpido?! Você é uma louca!

Fumiko: —É muito além do que você pode compreender, Yuriko... Muito além. Você pode estragar meus planos com sua interferência nos últimos ocorridos com suas amigas

Yuriko: —Você tem alguma coisa haver com as mudanças delas?

Fumiko: —Muito mais do que imagina, querida~

Kumagusu: —M-moça, por favor... V-vamos conversar pacificamente, podemos chegar a um acordo e resolver esse mal entendido!

Um acordo.

Não foi como tudo isso começou? Com a criação de um acordo, uma aposta. A palavra culpada por todos os ocorridos até aqui. Mesmo assim, estavam mais uma prestes a se envolver em um acordo, sem suspeitar do que aquilo poderia implicar para elas.

A palavra soou como um "plim!" na cabeça de Kobayashi, que rapidamente soube como se aproveitar da proposta.

Um sorriso tomou conta de seu rosto, ela sabia que o que devia ser feito.

Fumiko: —Posso considerar um acordo... Mas não será um acordo simples.

Kumagusu suspirou de alívio só de saber que pôde tirar Yuriko do alvo de um canivete. 

Mal sabia ela que talvez seria melhor deixar-la morrer

Fumiko guarda o canivete, assim abrindo a maleta que sempre carrega consigo. 

Fumiko: —Você vai jogar comigo, e não tem escolha alguma 

Após tudo o que havia lido anteriormente, Yuriko sentia um certo medo na ideia de jogar um jogo com grandes suspeitar de realmente estar amaldiçoado. Embora fosse muito difícil acreditar fielmente, a ideia não era impossível, e toda a tensão da situação não a ajudava se manter calma.

Ela engole seco, suspira fundo e toma uma postura mais corajosa e determinada.

Yuriko: —Muito bem, se não tenho escolha eu jogarei com você

Fumiko: —Fico feliz que tenha aceitado... Eu seria obrigada a tomar medidas drásticas caso tentasse recusar~

Yuriko: —Mesmo se me matassr aqui, provavelmente não conseguiria concluir seus tais planos

Fumiko: —E quem disse que eu ia te matar? 

Seja o que Kobayashi pretendia fazer caso Yuriko recusasse, parecia ser bastante cruel, talvez tão cruel quanto o jogo em si.

Ela em pouco tempo organiza o jogo em uma mesa próxima a elas. Pondo por último o baralho das cartas por cima do tabuleiro.

Yuriko: —Esse é o tal jogo que você anda jogando com os outros?

Fumiko: —Então já ouviu falar dele? Acho que fiquei famosinha~

Yuriko: —Só ouvi falar, não sei jogar-lo

Fumiko: —Não se preocupe, eu explicarei tudo o que precisa saber, Nishinotouin

Kumagusu: —E-eu deveria ser a crupiê de vocês-

Fumiko: —Você tem 10 segundos para de retirar dessa biblioteca, ou eu matarei você

Tanto Yuriko quanto principalmente Kumagusu se sentiram tensas com a ameaça. A garota sem escolhas e cheia de medo apenas faz o que lhe foi pedido, se retirando a passos rápidos do local.

A garota desesperada não prestava atenção por onde andava, e acabava atropelando a todos que estavam em seu caminho corredor. Ela só realmente parou de andar quando trombou de frente com Mary que apenas estava olhando seu celular, caindo no chão em sequência.

Mary: —Deveria olhar por onde anda, garota, vai acabar se machucando assim

Kumagusu: —M-me desculpa, é q-que eu preciso de ajuda! A Yuriko-Sama está em perigo!

Seu desespero era nítido, ela realmente se importava muito com a presidente do clube do qual fazia parte. Mary tem sua atenção atraída pela palavra perigo.

Mary: —Que tal se levantar primeiro? Gostaria que e contasse essa história melhor

Ela oferece a mão para a garota, que a segura e se levanta.

Kumagusu: —Tem uma louca que estava rendendo a senhorita Nishinotouin com um canivete na biblioteca, e agora está forçando ela a jogar um jogo! Eu não sei se ela está segura, eu preciso de ajuda!

Mary rapidamente saca do que aquilo se tratava. Ela manteve sua expressão neutra, porem era notável que estava consideravelmente surpresa. Ela foi pega de guarda baixa pelos movimentos de Kobayashi, e não se sentiu agradável com a notícia.

Mary: —Fique longe da biblioteca e aja como se nada tivesse ocorrido, eu vou dar um jeito nisso. Se mantenha segura garota

Ela rapidamente parte a caminho de onde sabia que podia encontrar Yumeko e Sumeragi.

Enquanto andava, uma conversa se iniciou em seu subconsciente com Lumine.

Gyako: —Você é bastante determinada não é? Está disposta a por um fim nisso tudo e reverter os ocorridos, não está?

Ela nem sequer a responde, apenas segue andando com toda concentração em seu objetivo.

Gyako: —Já entendi~

Ela finalmente se depara com as duas, as abordando de forma rápida e objetiva.

Mary: —Precisamos ir para a biblioteca agora. Sumeragi, mande mensagem para as outras e mande-as nos encontrar-lá.

Yumeko: —Oh, qual o motivo da pressa Mary?

Mary: —É a Kobayashi

Itsuki: —Estou ligando para todas elas urgentemente. Me esperem lá

A Saotome pega na mão de Yumeko e rapidamente começa a caminhar pelos corredores do colégio a caminho da biblioteca. 

Ao chegarem lá, ambas se deparam com a grande porta fechada. Mary tenta abrir a porta, mas sem sucesso. Ela estava barrada por algo, e parecia ser bem pesado.

Mary: —Foi calculado, ela previu nossa vinda aqui

Yumeko: —O que vamos fazer agora?

Mary: —Eu não tenho ideia, talvez esperar o pior acontecer com a Yuriko que está lá dentro jogando com a Kobayashi

Yumeko: —Ow... Então é por isso que ela está aqui... Que coisa, essa foi inesperada

Mary já nem expressava mais indignação. Seu rosto tinha uma expressão fria e neutra, e parecia bastante calma. Embora parecesse tudo isso, ela ainda tinha o desejo de se vingar de Kobayashi, e iria até o fim com aquilo.

Em menos de 3 minutos o resto da tropa aparece, já bem curiosos com os detalhes da emergência.

Itsuki: —Você disse que a Fumiko ta ali dentro né? O que ela ta fazendo ali dentro?

Pergunta Itsuki com uma certa impaciência e preocupação.

Yumeko: —Apostando com a Yuriko

Responde Yumeko de maneira direta. 

Rapidamente Itsuki começa a ranger os dentes, diferente de Mary ela não conseguia disfarçar ou controlar sua raiva, e agora explodia fácil.

Ela rapidamente tenta abrir a porta, e ao ver que não consegue empurrar-la, ela começa a chutar-la com bastante força. Sem sucesso: a porta não abria por nada.

Yumeko: —Eu ia avisar sobre a porta, ela ta bem barrada

Itsuki: —Droga...

Ela recua, tentando se acalmar o máximo que pode. Yumeko se aproxima da mesma para confortar-la, a abraçando.

Yumemi se aproxima da porta, esperando que pudesse ouvir alguma coisa. Para sua sorte: sua audição era boa o suficiente para ouvir um pouco da conversa na sala, pois ambas as garotas não estavam longe da porta.

Fumiko: —Você está quase vencendo, só vou conseguir lhe derrotar se eu tirar número muito alto nos dados

Yuriko: —Esse jogo não parece ser tão difícil, é questão de estratégia

Fumiko: —Você é muito inteligente, senhorita... Mas sabe, eu me considero uma mulher de muita sorte~

Logo após dizer aquilo, Kobayashi faz seu arremesso, e por uma grande e infeliz ironia do destino a mesma conseguiu retirar o valor máximo em ambos os dados, obtendo mais que o suficiente para ultrapassar Yuriko no tabuleiro e vencer o jogo por pouco.

Yuriko range seus dentes em indignação, parecia bastante brava e estava crente de que sua oponente havia usado alguma trapaça.

Yuriko: —Isso é impossível! O que você fez com os dados?!

Fumiko: —Isso não importa querida... O que importa é que eu venci, e agora... Devemos determinar seu destino!~

Yumemi desencosta o ouvido da porta, e abaixa a cabeça enquanto fecha seus olhos. Para ela, a derrota de Yuriko era como se alguém tivesse morrido, por isso tomou essa atitude em sinal de respeito.

Runa: —Deu pra ouvir alguma coisa?

Yumemi: —Ela quase venceu, mas perdeu logo no final

Midari: —Essa garota é o diabo em pessoa!

Mary: —O que nos resta saber é quais as chances dela retirar uma csrta desenhada

Yumeko: —Pelo o que eu tinha visto antes haviam 7 cartas assim, e vocês já possuem a maioria consigo agora

Itsuki: —Tem algo ai que não faz sentido... Se as chances vão diminuindo conforme as cartas são pegas, porque as coisas contjnuaram a acontecer tão rápido? Isso não tem lógica alguma!

Mary: —Talvez tenha se ela souber manipular a escolha do jogador de alguma forma...

Midari: —Mais magia negra?

Mary: —Talvez... Mas se for o caso, não explica como Yumeko saiu ilesa disso

Yumeko: —Talvez ela teve mais interesse em você

Runa: —Isso tudo é muito confuso, eu não deveria estar no meio disso, eu deveria estar de boas com meus doces...

A conversa toda é interrompida pelo som de algo grande se movendo por trás da porta.

Yumeko: —É a porta! Será que finalmente poderemos entrar?

Mary: —Espero que sim...

Logo após o fim do som, a porta finalmente se abre, recebendo as garotas com uma recepção tragicamente curiosa: Yuriko é quem sai da biblioteca, porem passa reto por todas as garotas sem nem mesmo olhar para trás. Ela caminhava a passos lentos e um pouco desajeitados, claramente havia algo errado. 

As garotas se olharam confusas, não sabiam se iam atrás dela, ou se decidiam adentrar o local para procurar a garota que caçavam...