História Kamihara HS (Interativa) - 11 - Ferias de Verao Parte 1

A primeira segunda feira do mês de Agosto chegava curiosamente no segundo dia do mês de Agosto, era por volta das seis horas da manhã, enquanto que Yuki se arrumava para o trabalho que havia conseguido no verão.

“Já tá pronto?" Perguntou Seiichiro

“Sim” Respondeu Yuki

“E o Kazu?” Perguntou Seiichiro

“Ele não vai” Respondeu Yuki

“Por que?” Perguntou Seiichiro

“Ele prefere não trabalhar” Respondeu Yuki

“Se quiser eu te levo lá" Disse Seiichiro oferecendo Carona

“Eu sei o caminho” Respondeu Yuki

“Não vai nem pelo menos tomar o café?” Perguntou Sachie, Mãe do Yuki

“Sim” Respondeu Yuki

Enquanto que Yuki tomava seu café da manhã ‘reforçado’ pela mãe, a mesma preparava uma espécie de Marmita

“Toma, você vai precisar” Afirmou Sachie

“Obrigado” Agradeceu Yuki

Ao sair de casa, Yuki seguiu em um trajeto silencioso, apesar do som das buzinas de vários carros que saiam e entravam da cidade no caminho, principalmente no centro de Utsunomiya, ao chegar no local encontrou quem não gostaria de ver

“Shiho?” Se questionou Yuki ao reconhecer Shiho, sua ex-Namorada também vestida como funcionária do local

Apesar do reencontro, os dois deixaram o passado de lado e apenas fizeram o que fora mandado pelo chefe de ambos, não tendo tempo algum para se encontrarem durante aquele dia.

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Quem também estava a caçada de algum trabalho no período das férias era Yoko, que não tinha tanta sorte em conseguir, já que muitos que estavam oferecendo, ou queriam que aceitasse trabalhar até mesmo após as férias ou estavam com medo de contratar alguma estudante de uma cidade completamente diferente, o que fazia Yoko pensar no qual ela era inútil.

Yoko caminhava por todos os cantos da cidade atrás de algum trabalho, e sem perceber acaba parando no zoológico da cidade, e consequentemente se perdendo

“Onde eu to?” Se perguntou Yoko

O fato de saber que estava perdida assustava Yoko, já poderia dar chance para algum sequestrador, mas por sorte acabara reconhecendo Jun, e logo correu atrás da mesma

“C-c-com licença” Disse Yoko, demonstrando desespero

"Você por aqui?” Perguntou Jun ao reconhecer Yoko

“Me ajuda” Pediu Yoko

“Com o que? Se for pra entrar no zoológico de graça eu não posso” Alertou Jun

“Não é isso, é que... como assim pra entrar?” Perguntou Yoko

“Eu não posso deixar nenhum amigo entrar de graça” Respondeu Jun

"Você trabalha aqui?” Perguntou Yoko

“Não só trabalho, como sou dona disso tudo” Respondeu Jun, demonstrando orgulho

“Ah...” Indagou Yoko, sem acreditar

“Mudando de assunto, por que veio pra cá?" Perguntou Jun

“Eu.... Eu...” Disse Yoko, tentando achar uma maneira de responder sem falar que se perdeu

“Se perdeu?” Perguntou Jun

“Sim” Respondeu Yoko, sem alguma esperança de poder contrariar

“Mas como?” Perguntou Jun

“Eu tava tentando achar algum trabalho pra passar as férias, mas não achei” Respondeu Yoko

“Veio ao lugar certo” Afirmou Jun

“O-o-obrigada” Agradeceu Yoko

“Não se iluda, ainda preciso convencer meu pai” Respondeu Jun

“Ah... Seu pai?” Perguntou Yoko

“Ele próprio” Respondeu Jun

“Ah...” Indagou Yoko, se mostrando sem esperança de conseguir o que tanto quer

Jun ajudou Yoko em parte do caminho para o dormitório do colégio, mas no dia seguinte, Jun estava lá na porta do quarto da mesma, esperando

“O que ta fazendo aqui?” Perguntou Yoko

“Meu pai quer que você faça um teste” Avisou Jun

“Como assim?” Perguntou Yoko

“Consegui um trabalho pra você” Disse Jun

“O-obrigada” Agradeceu Yoko

As duas seguiram rumo ao Zoológico, no qual faltava pouco para o mesmo abrir, e Yoko se surpreendia com o fato de agora, poder entrar em vários locais, incluindo a jaula do gorila, o que a deixou completamente apavorada

“Calminha Billy, e amiga” Disse Jun, tentando tranquilizar o gorila

"Tá tudo bem?” Perguntou Yoko

“S-s-sim” Mentiu Yoko

Aquele dia, assim como seria o restante do mês, Yoko faria tarefas apenas com a Jun, que a orientava de como fazer cada coisa naquele zoológico

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O quinto dia de Agosto era apenas mais um dia comum de férias, mas para Tyler, era o dia em que o loiro completava seu décimo sexto ano de vida, mas em Takasaki, estava caindo uma verdadeira chuva de verão, o que fazia com que aquele aniversário fosse tedioso

“Justo quando eu ia dar uns...” Reclamava Tyler até ser interrompida por Ava, sua irmã

“Dar o que?” Perguntou Ava

“Nada não” Respondeu Tyler se esquivando das perguntas da sua irmã

Tyler ficou apenas observando a chuva, mas assim que a chuva deu uma trégua, Tyler foi correndo para casa da Yuki Nakamura, onde encontraria suas melhores amigas, Naomi e Yuki, mas havia um porém.

“Onde está o Haru?” Perguntou Tyler

“Esqueceu que ele trabalha?” Perguntou Yuki

“Ah... verdade”

“Acha que ele é um qualquer como você?" Questionou Yuki

“Mas ele pode ser meu sugar...” Dizia Tyler, até ser interrompido por Yuki

“NEM POR UM CARALHO” Esbravejou Yuki

A chuva havia aumentado, e Tyler se viu sem saída a não ser ficar naquela casa, segurando vela para suas amigas, mas por sorte a chuva deu uma leve diminuída

"Ótimo, hora de ir buscar o Haru” Disse Tyler animado

Tyler seguiu até o local onde Harumi trabalhava, mas no caminho acabaram por pegar outro pé d'água que caía sobre Takasaki

“Essa chuva vai ficar nessa de vai e volta” Lamentou Yuki

No local de trabalho do Harumi, uma palavra resumiu o momento que o garoto deixava o turno, confusão, já que os Tyler, Yuki e Naomi estavam completamente encharcados, na volta Tyler nem se secou e já partiu para o ataque para cima do Haru, mas foi contido por Yuki, que se segurava para não dar uma surra no loiro.

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Três dias haviam se passado e Keiko aproveitava a madrugada para jogar, mas a garota passou tanto tempo jogando que acabou perdendo até mesmo a noção da Hora, mas foi alertada por Kashi, seu irmão.

"Você sabe que horas são né?" Perguntou Kashi

“Desde quando você tá aí?" Perguntou Keiko

“Eu que pergunto desde que horas você tá jogando isso?” Perguntou Kashi

“Desde as dez” Respondeu Keiko, imaginando que ainda fosse duas horas

“E vai dormir não?” Perguntou Kashi

"Só mais essa partida” Respondeu Keiko

“Bom, são sete da manhã" Avisou Kashi

“MENTIRA” Disse Keiko, surpresa com a fala do irmão, e vendo que ainda eram seis e meia da manhã.

“Viu, é melhor descansar um pouco” Avisou Kashi, saindo de casa

Keiko continuou jogando até conseguir terminar o objetivo. Mas teve que ao menos dormir, já que o dia já estava claro e aparentava ser um dia quente, o que poderia dificultar na hora do sono

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Era por volta das oito da manhã, quando uma corneta extremamente irritante era tocada no quarto do Fubuki, o que praticamente obrigava o mesmo a acordar

“Mas que porra e essa?” Perguntou Fubuki

"MAIS RESPEITO COM SEU AVÔ, MOLEQUE” Reclamou Ryojin

“Que horas são?” Perguntou Fubuki, enquanto sentia seus olhos arderem de sono

“Quero você às nove no Dojo” Ordenou Ryojin, saindo do quarto e também da casa.

Fubuki aproveitou que já havia acordado para fazer as necessidades matinais, mas havia um pequeno problema chamado senso de direção.

Fubuki passou cerca de 40 minutos procurando o banheiro da casa, e a cada minuto que passava mais apertado o garoto ficava, embora já tivesse passado pelo local no mínimo umas cinco vezes, antes de achar o banheiro.

Após fazer todas as necessidades matinais, o garoto seguiu rumo a cozinha, o que foi extremamente agoniante para o garoto, que a cada minuto, a fome aumentava, além de não achar a geladeira, junto da fome vinha a abstinência do Iogurte de Morango, mas por sorte foi ajudado por Hana, sua mãe que ajudou o garoto a se achar dentro da casa, e ali o garoto poderia enfim matar sua sede pelo Iogurte de Morango que o mesmo tanto adorava.

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No dia seguinte, Ya Le passava por mais um dia ajudando sua mãe no restaurante do Senhor Lau, que de maneira surpreendente para Ya Le se mostrava um patrão não tão abusivo com seus funcionários, ao contrário do que sua feição lhe indicava.

Mas após o expediente, Ya Le passava parte de suas noites em um verdadeiro tédio, aproveitou para dar aquela pesquisada sobre produtoras musicais. Mesmo sem ter achado exatamente o que queria, já que estava extremamente desconfiada de possíveis golpistas, principalmente após o que a levou para o Japão.

Mesmo assim Ya Le passou a se preparar mentalmente, pois sabia que por sorte algum produtor de passasse naquele restaurante, mas logo mudou para alguém triste

“To querendo enganar quem?” Lamentou Ya Le

“Nenhum vai querer saber do meu talento, sem contar que só consegue quem dorme com um dos produtores, e eles nunca iriam querer alguém com isso aqui” Dizia Ya Le, enquanto conferia o corpo, especialmente os seios.

Não restou outra a não ser Ya Le tentar aprender a não só falar Japonês de forma fluente, como ensaiar algo em Japonês.

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No dia seguinte, Midori passava o seu aniversário completamente entediada, já que seus amigos decidiram passar longe da mesma, para a raiva da mesma, que nem desconfiava de uma possível festa surpresa que os amigos estavam preparando para a mesma.

Entediada, a mesma seguiu para casa de alguém, para fazer o que mais gostava e que fazia tempo que não fazia aquilo, Jogar vídeo-Game com Yoshiaki, seu primo, além de obviamente poderem colocar o papo em dia

“O que você quis dizer quando perguntou aquilo?” Perguntou Yoshiaki

“Do que você tá falando?" Perguntou Midori sem lembrar do que se tratava

“Garotos” Respondeu Yoshiaki

“Como assim?” Perguntou Midori ainda sem entender

"Você me perguntou uma vez do que nós gostamos” Respondeu Yoshiaki

“Ah... Eu perguntei?” Perguntou Midori

“Sim” Respondeu Yoshiaki

“Esquece isso” Pediu Midori

"É bom ter muito cuidado que garotos só querem uma coisa” Alertou Yoshiaki

“Como se não fosse óbvio, eu quero saber o que garotos gostam de ganhar” Afirmou

“Como assim ganhar?” Perguntou  Yoshiaki

“Presentes” Respondeu

“E o Dai-kun ou Dong-kun?” Perguntou Yoshiaki

“Nenhum deles Aki” Afirmou Midori

“Então e pra mim?” Perguntou Yoshiaki com brilho nos olhos

“Não” Respondeu Midori

“FALE O NOME DO DESGRAÇADO E ONDE ELE MORA” Ordenou Yoshiaki, demonstrando claramente estar com ciúme da prima

"DÁ PRA PARAR COM ESSE CIÚME DOENTIO, QUE NEM MEU PAI VOCÊ É” Reclamou Midori

“Desculpa, eu só não suportaria ver minha priminha de coração partido” Afirmou Yoshiaki

“Ah...” Indagou Midori

Os dois continuaram jogando por mais algum tempo até que Midori recebesse uma mensagem da Aimi, que avisava estar na porta da sua casa.

Logo, Midori seguiu curiosa e ao mesmo tempo com raiva da amiga por ter passado aquele dia sozinha, mas ao chegar havia uma surpresa na qual Midori não esperava, que era justamente uma festa surpresa.

"Só pra avisar que foi ele quem teve a ideia” Avisaram DongHae e Daisuke em uníssono apontando para Yoshiaki

“Seu... Obrigada” Agradeceu Midori

Aquela festa foi relativamente tranquila, já que não havia tanta gente assim na mesma, mas Midori ainda queria um certo alguém estivesse ali com ela.

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Ren passava suas férias no pequeno apartamento da sua irmã em Saitama¹, enquanto que apenas observava a vizinhança pela sacada daquele apartamento, apesar de estar lá apenas para pegar um ar fresco naquele dia quente, mas acabara reconhecendo quem sequer esperava

Ren apenas correu em direção a saída na tentativa de surpreender aquela pessoa, mas a pessoa já estava preparada

"Adivinha quem é” Cantarolou Ren

“O que faz por aqui?” Perguntou a pessoa

“Droga” Lamentou Ren

“Esqueceu que eu sou um policial?” Perguntou a pessoa

“Ah... verdade” Comentou Ren

“Mas eu ainda não sei seu nome” Reclamou Ren

“Por acaso você é algum Stalker?” Perguntou Yumi

“Claro que não” Respondeu o Policial

“Então o que ta fazendo com meu irmão?” Perguntou Yumi

“Eu só tava passando pela rua, foi ele quem começou” Avisou o garoto

“Isso é verdade?" Perguntou Yumi

“Sim” Respondeu Ren

“E por que você tá dando em cima dele?” Perguntou Yumi

“E-e-eu não to fazendo isso” Respondeu Ren

“Acho bom mesmo” Afirmou Yumi

“Eu vou indo nessa, até mais” Disse o garoto, enquanto entregava um pedaço de folha de papel para Ren

“Terada Daichi” Murmurava Ren enquanto lia aquele papel, que também revelava o ID do LINE do Kotaro.

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Dois dias haviam se passado e chegava a sexta-feira treze, que também marcava o inicio do feriado Obon², Kento estava em um cemitério junto com sua família, mas estava separado dos outros três, Após prestar tributo a sua mãe, que o mesmo sequer chegou a conhecer, o mesmo se encontrava com seus tios diante do túmulo do seu falecido primo Ayumu

“Parece que foi ontem” Comentou Hitoshi

“Sim” Concordaram os outros três em uníssono

O clima no local era semelhante ao que era no enterro do Ayumu

*FLASHBACK ON*

O cemitério estava relativamente cheio, não havia somente os familiares, mas também havia jornalistas, inclusive de fora, além de todos que Ayumu conhecia na europa estavam naquele dia, vendo o corpo de um amigo sendo enterrado tão jovem.

*FLASHBACK OFF*

“A diferença é que agora só tem nos quatro” Murmurou Kento, enquanto tentava segurar o choro

Apesar de tentar ser forte e não demonstrar, Tanto sentia um pouco de saudade do falecido primo pelo fato de ter sido o único com o qual se deu bem. Para os tios, ficava apenas a saudade e a dor da perda do filho, mesmo já tendo se passado dois anos.

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Nori passava o primeiro dia do festival Obon sendo confrontada por seus familiares, principalmente por conta dos ‘problemas causados por Yuri’. Com exceção de Takeshi, seu avô, todos queriam processar a família do garoto pelo fato do garoto 'romper' a promessa das famílias.

“Esse povo só reclama" Reclamou Takeshi

“Do que tá reclamando?" Perguntou Nori

“Suas avós, seu pai e sua mãe” Respondeu Takeshi

“Ah... ainda tão nessa de tentar processar a família do Yuri-kun” Murmurou Midori

“Falando nele, vocês ainda estão se vendo né?" Perguntou Takeshi

“Claro, não e por causa desse maldito trato que eu vou terminar minha amizade com ele” Respondeu Nori

“Hm... E como vai a escola?” Perguntou Takeshi

“Bem” Respondeu Nori

OS dois ficaram apenas assistindo TV enquanto que o restante dos familiares ainda pensavam em como poderiam processar a família do Yuri

“Eles ainda tão nessa” Reclamou Takeshi

“Eu realmente sinto pena da família do Yuri” Comentou Nori

“Eu também” Disse Takeshi

Aquele primeiro dia do festival Obon se mostrava agitado para os familiares da Nori, com exceção do seu avô que aproveitava para apreciar um bom vinho em seu momento de folga.

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Aquela sexta-feira treze se mostrava sofrida para Madoka, que estava desde às cinco da manhã acordada, ajudando sua irmã Honoka e Daigo a venderem alguns doujinshis³ criados pelo casal, e era pouco mais de três horas da tarde daquela sexta feira em um dia extremamente quente de Tóquio, mas a sensação de calor era maior, graças a multidão naquele centro de convenções.

Ao fim do dia, quando a multidão ia embora Madoka sentia que finalmente teria aquele descanso

“Gostou de ter vindo?” Perguntou Honoka

“Sim” Respondeu Madoka, quase caindo no sono

“Quem sabe em dezembro você não venda aqueles desenhos aqui também” Disse Daigo

“C-C-CLARO QUE NÃO” Respondeu Madoka

“Seus desenhos são realmente muito bons, só acho que precisa de uma boa história" Disse Daigo

“Obrigado pela crítica" Murmurou Madoka em tom raivoso

“N-não to criticando” Disse Daigo

“Daigo-chan só ta falando que se tiver um Doujin com seus desenhos mais as ideias malucas dele vende muito na Comicket¹¹” Comentou Honoka

“Ah...” indagou Madoka antes de demonstrar claramente que estava muito cansada por ter acordado às cinco da manhã, e esperado desde as 7 para poder sentar em algum lugar e ter ficado lá desde as 10.

Assim que chegara na casa da sua irmã Madoka simplesmente seguiu para o quarto e praticamente apagou, graças ao sono e o cansaço extremo

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De volta a Osaka, Raiden enfim reencontrar seus amigos, já que pelo menos um deles tinha algo que poderia preocupar Raiden

“Fiquei sabendo que aquele cara que tentou te esfaquear uma vez foi solto” Comentou William Tenguyama, um amigo do Raiden

“Ele havia sido preso?” Perguntou Raiden

“Sim, mas não por causa daquilo” Respondeu William

“Então por que?” Perguntou Raiden

“Parece que ele sequestrou uma garota a um tempo atrás” Respondeu William

“Ah...” Indagou Raiden

Os dois continuaram naquele ‘rolezinho’ andando por vários cantos de Osaka apenas por andar, aquele era um dos raros momentos em que Raiden se sentia ‘vivo’ naquela cidade, já que desde que havia voltado, sentia que os problemas do passado também voltariam.

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O sábado representava o segundo dia do feriado, e Isako se trancava o máximo que podia, mesmo que estivesse quente em Nikko, o motivo tinha não só um, mas vários nomes.

“Isako, tá tudo bem?” Perguntou Nanami, do outro lado daquela porta que estava trancada

“Sim” Respondeu Isako, com tom ainda mais melancólico

“Então abre essa porta” Pediu Nanami

“Por que?” Perguntou Isako

"Tenho uma coisa que você vai adorar ver” Respondeu Nanami

Isako abriu a porta, mas só um pouco, enquanto olhava pela fresta

“Momo?” Questionou Isako ao reconhecer o cachorro do qual sentia tanta falta

Isako voltou a se trancar no quarto, agora com Momo, enquanto que Isako apenas brincava e mimava a mesma.

Pouco a pouco foram chegando mais coisas da Isako, e ao fim daquele dia havia muitas caixas, inclusive uma velha boneca na qual Nanami achava estranho Isako ainda ter aquilo

“Pelo amor de deus Isako, isso daí e mais velho que a vovó" Reclamou Nanami

“Mas é minha" Respondeu Isako, ignorando os protestos da prima

Isako tentava arrumar as coisas mesmo que pedisse ajuda dos primos, já que apenas queria evitar mais conflitos com sua mãe e seus irmãos.