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História Keep Holding (Tavril) - Capítulo 7


Escrita por: ForeverEvril

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction Keep Holding (Tavril) - Capítulo 7

 

— Avril. — chamou Taylor enquanto eu olhava meu celular.

— Oi. — respondi voltando a minha atenção para ela.

Taylor ainda estava deitada em minha cama, mas agora me olhava, não fitava mais o teto.

— O que você sente por mim? — perguntou ela com curiosidade no olhar.

— Eu... Eu não sei, Tay. — respondi um pouco confusa. — Por quê? — perguntei.

— Não sei, eu só queria entender, enfim, bobagem, desculpa. — disse ela sentando-se.

— Não, Tay, olha. — falei levantando de onde eu estava e sentando ao lado dela. — Eu não posso dizer de fato o que eu estou sentindo, porque, sei lá, são várias coisas, mas eu sei que são sentimentos bons, muito bons mesmo. — falei passando a minha mão em seu rosto.

— Eu também tenho sentimentos bons por você, Avril. — disse ela soltando um suspiro.

— Eu sei que tem. — falei abrindo um sorriso.

— Acho melhor eu ir, né? Eu não tenho roupa aqui para ir a uma festa, então, eu preciso passar em casa. — disse ela já se levantando.

— Eu posso ir com você, se quiser. — falei também levantando.

— Não, não precisa, eu vou e volto rápido. — disse ela.

Taylor se aproximou de mim e depositou um beijo demorado e delicado em minha bochecha.

— Te levo até a porta. — falei antes de também beijar a sua bochecha.

Taylor e eu descemos rapidamente, quando estávamos no ultimo degrau da escada a porta principal é aberta por minha mãe.

— Olha, Taylor, quanto tempo. — disse minha mãe olhando para Taylor.

— Boa tarde, dona Giuliana. — disse Taylor.

— Vão sair? — perguntou minha mãe olhando diretamente para mim.

— Não, a Taylor esta indo em casa trocar de roupa, temos uma festa hoje para ir. — respondi.

— Mas hoje é segunda feira, vocês tem aula amanhã. — disse minha mãe rapidamente.

— Mãe, todo mundo vai. — falei incomodada.

— Sim, Avril, mas você não é todo mundo, o ano mal começou e você já esta pensando em festas? Deveria pensar em estudar. — disse ela largando algumas bolsas encima do sofá.

— Eu vou indo. — sussurrou Taylor para mim.

Acompanhei Taylor até a porta e a esperei sair. Assim que Taylor se foi eu voltei minha atenção para a minha mãe.

— Você não pode começar a dar seus showzinhos depois que os meus amigos forem embora? — perguntei parando na frente dela.

— Eu estou dentro da minha casa, Avril! Eu tenho o direito de falar o que eu penso, e o que eu penso nesse momento é que você não vai a lugar algum. — disse ela de forma firme e dura.

— Mãe, eu confirmei e eu vou, não tem nada de mais, você tem que parar com essa paranoia, eu não vou perder o ano por ir em uma festa!. — afirmei a olhando.

— Que droga, Avril. — disse ela antes de sair da sala.

Voltei para o meu quarto antes de iniciar uma nova discussão com minha mãe, eu sabia o que viria a seguir, talvez a culpa também seja minha porque eu não consigo ficar quieta, não o tempo todo.

Tomei um banho, coloquei uma roupa mais despojada e leve, não estava frio, então, não teria porque usar uma roupa pesada. Sentei em minha cama para esperar por Taylor.

(...)

Já se passara mais de duas horas e nada de Taylor aparecer, ela já deveria ter voltado, ela já deveria estar aqui. Peguei o celular e a chamei por Whatsapp, porém, a mensagem nem foi entregue para ela. Liguei para o mesmo número e nada de chamar. Droga!

Peguei minha bolsa, joguei o celular la dentro e sai do meu quarto. Não havia ninguém na sala de casa, mas não passava das 21h00min, então não havia chance de eles estarem dormindo. Caminhei em direção a cozinha e por sorte meus pais estavam lá.

— Estou indo. — avisei os olhado.

— Não volta tarde. — disse meu pai.

— Pode deixar. — respondi o olhando e olhando minha mãe em seguida.

— Boa festa. — disse Giulia ao entrar na cozinha.

Dei as costas para a cozinha e caminhei de volta para a sala, para sair pela porta principal. Caminhei de vagar em direção ao ponto de táxi perto da minha casa, mas, a verdade é que, eu não posso ir sem a Taylor, ela não pode ter furado comigo assim do nada, ela me confirmou que iria. Merda, merda, merda, merda. Atravesso a rua e entro na rua oposta a rua que eu tinha que seguir, eu precisava achar a Taylor, eu posso não saber onde é a casa dela, mas pelo menos eu sei de um dos lugares onde ela pode estar.

Caminhei em direção ao bosque, hoje é segunda, é a nossa noite do bosque, mas como íamos a uma festa achei que não viríamos aqui, será que ela pode ter ficado chateada por esse motivo?

Me senti aliviada, mas ao mesmo tempo com um pouco de raiva, Taylor estava ali, e eu tive ambos sentimentos pelo mesmo motivo. Ao contrario de todos os outros dias ela não estava me esperando, então não havia coisas prontas para nós, não havia música, ela não estava cantando, estava apenas sentada em uma pedra, olhando para o lago. Caminhei em sua direção e limpei a minha garganta para chamar a sua atenção, Taylor olhou para mim por meio segundo e voltou a sua atenção para o lago novamente.

— Você ia me dar o bolo? — perguntei sentado ao seu lado.

Taylor não falou nada, apenas balançou a cabeça de forma negativa, eu não conseguia ver seu rosto, já que seus cabelos estavam impedindo a minha visão.

— Vai pra festa. — disse ela com a voz arrastada.

Fiquei preocupada com o tom de voz dela, um alerta do meu cérebro foi enviado rapidamente ao meu coração, fazendo o mesmo disparar e enviar um turbilhão de sentimentos mistos para todo o meu corpo. Sentei em sua frente, o que fez com que ela se assustasse e levanta-se de onde estava sentada rapidamente.

— Taylor, o que houve? — perguntei levantando também.

— Nada. — respondeu ela em tom baixo.

Parei novamente em sua frente, mas dessa vez olhei fixamente em seu rosto.

— Droga, o que aconteceu? — perguntei jogando a minha bolsa encima do banco e segurando o queixo dela, havia um corte no lábio e um grande roxo embaixo do seu olho esquerdo.

— Não me toca. Não me toca! — disse ela com um pouco de raiva, tirando minha mão que segurava seu queixo e dando alguns passos para trás.

Taylor continuou me olhando, o olhar dela mudou de raivoso para triste em poucos segundos e lágrimas dos seus olhos já inchados começaram a sair novamente. Ela cerrou os punhos e voltou a sentar, mas dessa vez abraçando as pernas.

— Quem fez isso com você? — perguntei ainda sem me mover. — Não me diga que você caiu no banheiro de novo, Taylor. 

— Me desculpe, eu não queria ter falado com você daquela maneira. — disse ela com dificuldade, enquanto fungava.

Voltei a sentar ao seu lado, fiquei com receio em tocá-la novamente, mas, eu não resisti ao instinto, passei meu braço por cima dos seus ombros, Taylor ficou tensa assim que sentiu meu braço, mas depois relaxou. Puxei sua cabeça, fazendo ela deitar a mesma em meu ombro, passei meu outro braço a envolvendo com força, por algum motivo, ela começou a chorar com ainda mais intensidade.

— Esta tudo bem. — sussurrei em seu ouvido.

Ficamos um tempo assim, não voltei a perguntar o que havia acontecido, mas, isso não significa que eu não queira saber.

— Avril, você pode ir. — disse ela ainda com a cabeça deitada sobre meu ombro.

— Nunca que eu vou te deixar aqui dessa forma. — avisei enquanto acariciava sua bochecha com o polegar.

Taylor saiu da posição em que estava e sentou ereta, observei enquanto ela respirou fundo e passou as duas mãos no rosto tirando todos os vestígios de lagrimas.

— Me desculpe, de novo. — disse ela um pouco envergonhada.

Levantei de onde estava, caminhei até o banco, peguei a minha bolsa que estava sobre ele e voltei para a minha posição anterior.

— Para de pedir desculpas, ou então eu vou deixar o outro lado do seu lindo rosto roxo também. — falei em tom de humor o que a fez sorrir. — Vem cá. 

Abri a minha bolsa e tirei uma base, coloquei o mesmo sobre o chão e em seguida segurei o queixo de Taylor, mas dessa vez com mais delicadeza. Passei um pouco de base sobre seu hematoma e usei a pequena esponja que vem junto para espalhar. Foi um bom trabalho, já que fez aquilo sumir pelo menos uns 80%.

— Da tempo de ir ainda a festa? — perguntou ela fazendo uma careta.

— Se você tiver certeza de que quer ir. — falei guardando a base novamente em minha bolsa.

— Vai ser bom. — disse ela levantando de onde estava e me estendendo a mão.

Segurei em sua mão e levantei do chão. Taylor e eu seguimos lado a lado, eu tentei contar algumas piadas para anima - lá, mas infelizmente não sou uma comediante nata. 



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