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História Keep Me Alive - Bebês e Primeiro dia na Mansão


Escrita por: JuuhCreeper_

Notas do Autor


Heeyy gnt, mals a demora pelo cap... mas sabe como é, eu sempre falo isso né... Mas a vida de alguem sem net e q tem q roubas dos outros não é facil não...
Nesse cap tem uma pequena homenagem a Jay no finalzinho... Eu gostava muito dela e saber que ela morreu me deixou muito triste, ainda mais pq eu amo muito o Lou e ele era o filhinho da mamãe...
LEIAM AS NOTAS FINAIS
Enjoy xx

Capítulo 14 - Bebês e Primeiro dia na Mansão


Fanfic / Fanfiction Keep Me Alive - Bebês e Primeiro dia na Mansão

 

(Londres – Quarta-feira, 20/05/15)

 

– Porque você anda chegando tão tarde se o seu horário no trabalho é até as 6h PM? Na verdade, eu perguntei ao Tommy e ele falou que você anda saindo mais cedo todos os dias. – Danielle perguntou ao marido assim que ele desceu para o café da manhã, hoje Louis tirou uma pequena folga porque anda estando muito cansado, mas sua mulher não largava de seu pé.

– O meu horário é até as 3h PM, eu que ficava fazendo hora extra todos os dias até o fechamento do trabalho. Porque acha que eu ganho mais do que os outros funcionários?

– Porque você é o gerente? – Falou com escárnio e ironia. Louis revirou os olhos. – Se o seu horário é sempre esse, porque não chega em casa nesse horário?

– Será que é porque você trabalha até mais tarde e eu teria que ficar horas sozinho? – Danielle resmungou algo inaudível e depois colocou a caneca branca com um “L” na frente do marido com o seu café, Louis também resmungou porque quando ela ficava de birra e o queria deixar irritado, ela fazia café e não chá. – Porque fez café?

– Porque eu queria café. – Ele resmungou novamente e então bebeu o café, Dani colocou torradas na sua frente e ele começou a comer enquanto estava alto, pensava em qualquer coisa para que não se irritasse mais, acabou se lembrando de quando foi na casa de Harry e ele lhe fez várias panquecas com mel e um chocolate com chantili. Nos seus primeiros anos de casamento, Dani lhe preparava várias coisas diferentes todo dia e as vezes até lhe trazia o café da manhã na cama, mas agora ela vivia de mal humor e descontava tudo na comida que preparava.

– Não vai trabalhar hoje? – Perguntou para esposa.

– Vou, porque? Já está querendo ir para casa do seu amiguinho? – Louis revirou os olhos e suspirou enquanto colocava a caneca no balcão e olhava diretamente para a mulher sentada a sua frente, ela o olhava com deboche e isso estava o irritando.

– Eu vou fingir que não escutei isso. – Dani suspirou e largou o café, se levantou e seguiu pela sala até as escadas onde subiu para o segundo andar. Louis resmungou e resolveu não segui-la, ele queria saber porque seu casamento estava daquele jeito, sua mulher estava mais possessiva do que o normal e mais estressada e raivosa.

De mal humor e com um gosto amargo de café na boca, Louis arrumou o café da manhã inacabado do balcão e lavou o que estava sujo. Enquanto fazia o seu chá, Danielle desceu as escadas já arrumada para o trabalho de arquiteta e saiu da casa sem nem olhar o marido, este sabia que era apenas birra da mulher e que quando chegasse em casa ela estaria carente e o procuraria. Com sua caneca de chá, ele se sentou no sofá e suspirou, sua vida estava tão agitada que ele nem mesmo se lembrava o que era se sentar e apenas relaxar. Relaxamento este que não durou muito, seu celular começou a tocar e com um longo suspiro ele atendeu.

– Sim?

Oi meu amor. – Sua mãe falou em seu habitual tom sorridente. – Está trabalhando hoje?

– Não, o que quer que eu faça dona Jay? – Sorriu, estava com saudades da mãe e seria maravilhoso se ele passasse o dia com ela. Ouviu um choro do outro lado da linha e alguns gritos, provavelmente eram Ernie e Doris que estavam dando trabalho, mas sua mãe, sempre tão calma, estava conseguindo controla-los.

Eu preciso que tome conta dos gêmeos, tenho que levar Fizzy no dentista, Lottie para o médico e ainda tenho que levar Daisy e Phoebe para o zoológico, estou completamente atolada e o Dan está de plantão hoje, pode me fazer esse favor? – Louis suspirou, já estava se sentindo cansado só de imaginar o que sua mãe passaria naquele dia, mas aceitaria o desafio de cuidar de seus irmãos.

– Claro, se quiser eles podem dormi aqui, sabe que tenho dois quartos de hóspedes.

Ah, seria maravilhoso, preciso descansar bastante hoje e o Dan vai chegar cansado. Okay, eu passo aí e deixo os gêmeos daqui a alguns minutos. Beijos Boo. – Ele ouviu alguém falando “Boo” e presumiu que era Doris.

Os gêmeos tinham apenas um aninho e alguns meses, eles já estavam começando aquela fase de repete tudo o que escuta – ou pelo menos tenta – e já ficavam correndo pela casa – mas caiam o tempo todo, ficavam mais engatinhando ou pedindo colo. Ele era muito bom com crianças, mas da última vez ele não foi muito bem porque já se passou alguns anos desde que teve que cuidar de suas irmãs, como seu pai acabou morrendo tragicamente, ele teve que cuidar delas enquanto a mãe dobrava o trabalho para colocar comida na mesa e ele sentia-se extremamente culpado pela morte do pai, seu dever era pelo menos proteger as pessoas que ama.

Louis subiu as escadas e checou os quartos de hóspedes, um tinha duas camas de solteiro e o outro tinha uma cama de casal e no canto tinha dois berços desmontados que ele costuma deixar guardados. Quando suas irmãs vêm dormi na sua casa ele normalmente desmontava a cama de casal e jogava todos os colchões – incluindo os dois de solteiro do outro quarto – no chão para que todos dormissem juntos, Danielle dormia sozinha no seu quarto e Louis dormia no meio de suas quatro irmãs, ele montava os berços e os seus irmãos dormiam no cantinho do quarto para caso eles acabassem acordando e ele pudesse socorre-los. A família sempre foi bem unida, então suas irmãs adoravam fazer esse “acampamento” na casa dele, principalmente na hora de dormi que elas podiam abraçar seu irmão com força.

Ele resolveu montar os berços só mais tarde, provavelmente, quando as meninas descobrissem que os gêmeos dormiriam em sua casa, suas irmãs também dormiriam. Foi para o seu quarto e colocou uma roupa mais folgada – uma calça de moletom cinza e uma camisa branca, os pezinhos protegidos pela meia preta –, quando desceu as escadas para terminar o seu chá que já devia ter esfriado, ouviu algumas batidas na porta. Ao abrir, deparou-se com as cabeleiras loiras e ruivas dos gêmeos e o rosto cansado de sua mãe.

– Okay, eu fiz uma bolsa com tudo o que eles precisam, não preciso te ensinar como cuidar de seus irmãos, né? Como você já deve ter previsto, as meninas vão vir mais tarde porque também querem dormi aqui. – Louis pegou os dois no colo, cada um de um lado. Doris com o seu cabelo ruivo curtinho e quase imperceptível e Ernie com os cabelos loirinhos grandinhos e os lindos olhinhos azuis de ambos o olhando com diversão. – Boa sorte com eles, beijos Boo. – Falou rapidamente enquanto entregava uma grande bolsa roxa, ela deu um beijo na bochecha dos gêmeos e em Louis antes de voltar apressadamente até o carro onde as outras garotas estavam, todas acenaram para o irmão antes da Jay acelerar e sumir de sua vista.

– Okay, o irmãozão aqui vai cuidar de vocês hoje. – Falou carinhosamente enquanto entrava dentro da casa para deixar eles no sofá, colocou a bolsa no canto da sala e suspirou quando viu Ernie tentando descer do sofá e começando a andar, ou tropeçar, pela casa. Ele sabia que se tentasse colocá-lo novamente no móvel não daria certo, então apenas o deixou andar enquanto o olhava para ver se não se machucaria.

– Boo! – Doris falou enquanto colocava os bracinhos para cima, Louis a pegou no colo e ficou a ninando e brincando com ela enquanto continuava a olhar Ernie. Estava sendo um pouco difícil cuidar dos dois sozinho, mas ele já teve que cuidar das gêmeas, então ele teria tudo sobre controle.

 

(x)

 

– Sim, eles vão dormi aqui. Todas vão, na verdade, as meninas vão vir mais tarde. – Avisou a Danielle pelo telefone, a mulher suspirou do outro lado da linha e apenas concordou, falou que chegaria mais tarde porque teria que ir a outra cidade para terminar um projeto de um condomínio e que o amava muito, Louis falou que a amava também e então desligou a ligação.

Os gêmeos estavam brincando no chão, Louis havia arrastado a mesinha de centro para o canto da sala e colocado um edredom felpudo no chão e várias almofadas ao redor deles. Até que a manhã foi tranquila, dar a comida a eles foi um pouco fácil e agora ele estava deixando eles brincando um pouco antes de coloca-los para dormir, mas Doris já estava quase se deitando no chão e Ernie tentava deixar os olhinhos abertos, mas sem muito sucesso. Louis pegou os dois gêmeos no colo e deixou a cabeça deles em cada ombro, ninando os dois para que dormissem e ele pudesse coloca-los na sua cama. Quando eles estavam quase dormindo, o seu celular começou a tocar e isso acordou Ernest no susto, este começou a chorar e isso fez com que Doris também começasse a chorar.

– Calma, calma... – Sussurrou, ele começou a se mover lentamente e a balançar os pequenos, tentando nina-los e acalma-los, mas não deu certo. Seu celular parou de tocar e então ele seguiu até a cozinha e deixou os dois na pia, seus olhinhos estavam mais claros e avermelhados e os lábios com biquinhos, agora ele sabia que teria que preparar mamadeira para os dois. Seu celular começou a tocar de novo e estava na sala, então ele teve que pegar os dois e colocar no chão e longe de qualquer utensílio cortante ou produto de limpeza, correu até o celular e o atendeu. – Hey?

Oi Lou. – Ao ouvir a voz do outro lado da linha, Louis sentiu um arrepio pela sua espinha e suspirou, era o Harold.

– Ah, oi Hazz. O que foi? – Falava com dificuldade enquanto começava a preparar os leites e enquanto isso olhava os gêmeos. Estava se sentindo uma mulher por prestar atenção em tantas coisas.

Não vai vir aqui hoje? – Olhou rapidamente para o relógio e percebeu que já passava das 3h PM, já tinha passado o horário dos gêmeos dormirem, que ótimo irmão ele era. Ele olhou para os gêmeos e então suspirou.

– Desculpa, hoje não dá. Eu estou de babá dos meus irmãos mais novos. – Falou enquanto desligava o forno do leite e começava a coloca-los em duas mamadeiras, uma rosa e outra azul.

Ah, tudo bem. Se quiser, eu posso ir aí. Sua casa deve estar um caos, eu te ajudo com eles também. – Tudo o que Louis queria agora era uma ajudinha, ainda tinha que arrumar a casa, arrumar os quartos de hóspedes e montar os berços, mas ele estava tão cansado.

– Ah, você viria mesmo? Eu tirei uma folga para descansar, mas estou apenas me cansando mais. – Louis checou a temperatura do leite e estava morno, de forma distraída ele deu as mamadeiras para os gêmeos e acabou dando a rosa para Ernie e o azul para Doris, mas não é como se ele ligasse para isso. Harold lhe falou para mandar o endereço por mensagem e então desligou, Louis suspirou aliviado enquanto pegava os gêmeos no colo novamente. Ele sentia que estava ficando com os braços mais torneados de tanto colocar os bebês pesadinhos no colo o tempo todo.

Os dois bebês estavam tomando suas mamadeiras quietamente, os olhinhos não estavam mais vermelhos e estavam calmos. Com os dois ainda no colo, Louis subiu as escadas e seguiu até o seu quarto, se deitou no meio e puxou os dois para o seu peito quando eles terminaram seus leites, não demorou muito até que dormissem. Com extrema cautela, Louis saiu da cama e colocou os dois no meio da cama, colocou vários travesseiros ao redor para que eles não caíssem e deixou a babá eletrônica que sua mãe também tinha colocado na bolsa no criado mudo.

– Finalmente. – Suspirou enquanto fechava a porta e deixava os dois dormindo. Tomlinson desceu as escadas e se jogou no sofá completamente exausto, mas não conseguiu ficar acomodado nem meio segundo antes que alguém batesse na porta. Ao abri-la, deparou-se com Harold sorridente. Ele estava maravilhoso, os cabelos presos em um coque, usando uma bermuda jeans clara, tênis All Star brancos e uma regata clara, ele estava usando roupas completamente diferentes das que ele normalmente usava. – Ah, que bom que chegou. Estou completamente exausto e só consegui coloca-los para dormir agora. – Falou baixo, não querendo acordar os pequenos, mesmo eles estando no andar de cima.

– Quantos anos os seus irmãos têm? – Falou baixo também enquanto entrava na casa e Louis fechava a porta.

– São os mais novos, tem um ano. Me ajuda a arrumar a casa, por favor. – Harry apenas assentiu, faria qualquer coisa que Louis pedisse, independente se estivesse no seu alcance ou não. Enquanto Louis estava lavando os pratos, Harry estava arrumando a sala e recolhendo todos os brinquedos.

– Cadê a sua esposa? – Perguntou um pouco mais alto, só que não o suficiente para que acordasse os gêmeos.

– Trabalhando, ela vai chegar mais tarde hoje e as minhas irmãs vão dormir aqui. – Harry sorriu, ele passaria todo esse tempo ao lado de Louis e não tem nada que o faria mais feliz.

– Então sem história por hoje? – Ele olhou para a cozinha e viu Louis fazendo um biquinho fofo, para Harry as expressões de raiva ou de birra do menor eram as melhores e mais fofas.

– Infelizmente, mas eu estou louco para saber o que vai acontecer com o Harry agora que ele vai pra mansão do Nick.

– Bom, essa é uma história que crianças não podem ouvir. – Louis mordeu os lábios e murmurou algo que Harry não entendeu. Ele terminou de guardar os brinquedos e então foi para a cozinha, Louis estava preparando chá porque não conseguiu terminar aquele que havia preparado mais cedo. Harry colocou a cabeça por cima do ombro de Louis e este tomou um susto quando o viu, suas bochechas coraram, mas ele não pediu para que o maior se afastasse.

– Pode me fazer um favor? – O de olhos azuis pediu e o maior murmurou um “sim” na sua orelha com uma voz mais grave e sexy que fez Louis estremecer de leve, o de olhos verdes sorriu quando percebeu isso, mas o menor pigarreou e fingiu que nada havia acontecido. – Vai lá em cima e olha como estão os meus bebês, arruma eles se estiverem quase caindo.

Harry apenas assentiu e subiu as escadas, Louis suspirou em alívio quando o mais novo se afastou dele, seu rosto estava corado, suas costas queimavam só de pensar na aproximação que teve entre os dois e ele ainda sentia os cabelos ondulados dele raspando pelo seu ombro. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas deveria acabar logo porque ele tem uma esposa que o ama muito e que ele... ama também? Sim, ele ama também. Louis terminou seu chá e foi até a sala, se sentando no sofá e enfim relaxando enquanto bebe o seu chá.

Hey... Vocês são tão fofos, igualzinho ao seu irmão. – Louis franziu o cenho quando ouviu a voz de Harry e então olhou para a babá eletrônica em cima da mesa de centro, ouviu barulhos dele mexendo em seus irmãos e então um deles murmurou algo, acabou ouvindo um barulho que ele entendeu como se Harry estivesse dando um beijo na testa de seus irmãos e isso fez com que o estômago do Tomlinson se agitasse e pulasse, nem mesmo sua esposa havia tratado seus irmãos com tanto carinho.

Boo... – A voz de Daisy soou de forma eletrônica.

Shh, calma, calma. Está tudo bem, pode voltar a dormi. – Sua voz era tão mansa que Louis não se surpreendeu quando percebeu que sua irmã havia voltado a dormir. Começou a ouvir os passos do maior descendo as escadas e então se ajeitou no sofá enquanto bebericava o chá, tentando não parecer levemente desconfortável na presença do maior. – Hey, eles estão bem, só estavam esparramados pela cama, mas eu concertei os travesseiros. – Louis assentiu por trás da grande caneca de chá, os olhos azulados não conseguindo olhar para os esverdeados. – Hey? O que houve?

– Nada. Ah, isso me faz lembrar, você poderia me ajudar a montar os berços deles? – O outro simplesmente assentiu e então Louis o guiou até o quarto de hóspedes que estava com os berços. – Eu monto um e você monta o outro, okay?

– Claro. Eu faria qualquer coisa por você, Lou.

 

(x)

 

Depois que os dois terminaram de montar os berços, os gêmeos acabaram acordando. Eles ficaram tímidos quando viram o cacheado, mas Ernie começou a correr e Harry corria atrás dele, os dois começaram a brincar de pega-pega e depois Doris acabou se juntando a brincadeira. Louis descansava no sofá e começou a rir quando Harry pegou Ernie no colo e o colocou de cabeça para baixo, ele começou a assoprar na barriga de Ernie e este só ficava rindo.

– Eu! Eu! – Doris pediu com os bracinhos para cima. Harry colocou Ernie no chão e então pegou Doris, a risada dela era gostosa e contagiante, Louis ria enquanto olhava para os irmãos se divertindo e finalmente conseguiu se acalmar quando viu que Harry conseguiria cuidar dos dois sozinho.

– ‘Arreh! – Ernie começou a chama-lo e a pedir por colo, Harry pegou os dois no colo e então olhou para o Tomlinson mais velho, este olhava para ele e seus irmãos com um sorriso no rosto e os olhinhos cheios de ruguinhas.

– Você é bom com crianças. – Louis observou.

– Na verdade eu não convivi muito com crianças, mas eu sempre quis ser pai. – Os gêmeos que estavam em seu colo começaram a brincar com os seus cabelos longos, Doris encostou a cabeça em seu ombro e ficava rodeando os fios ondulados em suas mãozinhas e Ernest ficava puxando mesmo.

– Tenho certeza de que será um ótimo pai. – Sorriu orgulhosamente.

– E você? Não quer ser pai? – Louis suspirou e meneou com a cabeça. Seu grande sonho era ser pai, suas irmãs querem muito ser titias e sua mãe sonha em ser avó, mas ele não conseguia se enxergar sendo pai tão cedo, sua cabeça andava em outro mundo. Na verdade, ela andava alguns séculos no passado.

– Agora não. – Harry não falou mais nada depois disso, ele sorria discretamente enquanto continuava a brincar com os gêmeos. Louis começou a relaxar enquanto assistia TV e olhava discretamente para o maior brincando com os seus irmãos, agora Harry ficava pegando um de cada vez e jogando-os no ar, as risadas dos dois eram ouvidas pela casa todo e isso estava o deixando feliz.

No final da tarde, os dois pequenos se deitaram no chão e estavam cochilando enquanto os dois mais velhos estavam sentados no sofá e comendo uma salada de frutas que Harry havia preparado com todas as frutas que ele achou na casa e iogurte. Os gêmeos já haviam comido – com a ajuda dos adultos para não engasgarem e Harry havia cortado em cubinhos bem pequenos – e quando Louis percebeu eles estavam dormindo, ele esperaria só mais alguns minutinhos até que acordasse eles para que não ficassem com insônia de noite.

– Quer aproveitar que eles estão dormindo e eu comece a introdução da história da mansão? – Harry perguntou, os olhos do menor brilhavam de tanta felicidade e curiosidade, ele teria que aproveitar porque em poucos minutos as meninas chegariam e Harold iria embora, todo o tempo ao lado dele tinha sido tão maravilhoso que o Tomlinson não queria que acabasse, ele não queria que ele fosse embora, não entendia o porquê disso, mas necessitava que o cacheado ficasse mais tempo com ele.

– Eu quero!

 

(Londres – 1813)

 

Harry olhava para a entrada daquela mansão, ela era maior do que se lembrava, bem iluminada e com um lindo jardim na frente. Boquiaberto, ele empurrou o portão pesado e brilhante com tons prateados e dourados e caminhou pelo grande jardim da frente até a grande porta de madeira. Hesitante, Harry bateu na porta duas vezes e esperou, não demorou muito até que esta fosse aberta pelo Sr. Payne, este estava com os cabelos perfeitamente arrumados e olhava para baixo, a expressão era cansada, mas ele sorriu lindamente quando avistou o jovem a sua frente.

– Sr. Styles. – Sussurrou – Que bom vê-lo. – Abriu a porta e permitiu que ele entrasse. – Siga-me, o Duque Grimshaw o espera. – Ele caminhava de cabeça baixa, as mãos atrás das costas e a posição ereta, Harry caminhava atrás dele de forma hesitante, olhava para todos os lugares, para as paredes claras, os castiçais de ouro, as mesas com lindas flores, o tapete avermelhado que se estendia por todo o corredor, as luminárias nas paredes que também eram de ouro e estavam acessas com velas que, pelo que parece, os empregados vinham trocar quando acabassem.

Tudo era tão maravilhoso que os olhos esverdeados do mais novo nem sabiam para onde olhar, ele seguia o Sr. Payne pelos corredores até a ala oeste, ele já havia visitado aquele local, era a sala de jantar. Quando adentraram o grande cômodo, ele estava diferente do normal, ele estava cheio. A mesa central que possuía apenas doze lugares estava ocupada por três pessoas e as outras duas mesas que possuíam vinte lugares estavam com todos ocupados, as pessoas eram vários homens e mulheres que deveriam ter idades variadas entre quinze e trinta anos, todas usavam máscaras cinzas e estavam com as cabeças baixas e comendo silenciosamente.

Sr. Payne o guiou até a mesa principal, o Duque Grimshaw estava sentado na cabeceira da mesa e sorria enquanto via o garoto andando em sua direção, ao lado esquerdo um homem estava sentado e uma mulher estava sentada do outro lado, mas não ao lado do Duque, estava sentada uma cadeira depois. Sr. Payne se sentou ao lado do homem e o Duque indicou que Harry se sentasse a sua esquerda, ao lado da mulher.

– Ora, ora... Sr. Styles, que bom vê-lo novamente. Por favor, sente-se. – Harry se sentou, ainda estava hesitante com toda a opulência da mansão, não sabia nenhuma regra de etiqueta e suas mãos tremiam de nervoso. Sentou-se e abaixou um pouco a cabeça, ele não percebeu, mas o Duque sorriu com a sua ação, a cada dia estava adorando mais e mais aquele garoto e tê-lo ali na sua frente era maravilhoso.

– E-Eu... eu vim aceitar a sua proposta. – Tentou falar, mas sua voz saiu trêmula. O Duque mexeu a taça em sua mão e o líquido escuro girou, seus olhos de águia olhavam para ele com fome, pareciam devora-lo como da primeira vez que ele esteve nessa mansão. O Duque bebericou o vinho enquanto olhava para o garoto e então pousou a taça na mesa, os olhos castanhos nunca abandonando os olhos esverdeados.

– Tão rápido? Estava tão convicto de que não queria abandonar “as pessoas que ama” de Northumberland. Porque voltou tão rápido? – Perguntou com um sorriso cínico. Harry sentiu as suas bochechas queimarem e seus olhos se arregalaram, havia sido tão rápido assim? Para ele havia sido uma eternidade, passou semanas viajando na charrete, aqueles dias horríveis longe de William, o noivado dele e as outras semanas dolorosas para vir a Capital.

– Não posso explicar. – O Duque se irritou com o que ele disse, mas não demonstrou e apenas sorriu para ele, escondendo os seus verdadeiros sentimentos por trás de uma máscara. Ele já possuía planos para o Styles, estava planejando tudo para que a sua nova presa não escapasse quando descobrisse a verdade por trás daquele “trabalho”.

– Liam, mostre para o Sr. Styles onde é o seu quarto e lhe dê as instruções de seu trabalho. – Falou calmamente enquanto bebericava o líquido. Liam se levantou e curvou-se perante o Duque antes de pedir para que Harry o seguisse.

O caminho até a saída foi o mesmo, Liam andando ereto, com as mãos nas costas e a cabeça baixa, para Harry era bonito a forma como ele era obediente, ele gostaria de ter sido assim com os seus pais, se ele fosse obediente não teria se envolvido com o William, não teria sido mandado embora do vilarejo e não teria fugido de seu compromisso com a filha da Baronesa Swift.

Eles retornaram ao hall de entrada e subiram as grandes escadas até o segundo andar. Aquela mansão possuía vários cômodos e aposentos, ele passou por uma sala de música que possuía vários instrumentos, passou por uma grande biblioteca que de tão grande ele nem mesmo viu o seu final e passou por vários cômodos com as portas fechadas, mas sua curiosidade era tanta que se ele pudesse andar por aquela mansão ele com certeza olharia aqueles lugares. No final do corredor, de frente para uma escada para o terceiro andar, Liam indicou ser o seu quarto e o permitiu entrar.

O cômodo era enorme – parecia ser maior do que a sala e a cozinha de sua casa juntas –, possuía uma grande cama de algodão – a cama de Harry era de palha – e os lençóis pareciam ser de seda pura, havia uma escrivaninha no canto do quarto, uma estante para colocar livros, um baú na frente da cama, havia uma banheira – como na casa de William – e tudo era tão luxuoso que Harry não conseguia entender porque o Duque daria um aposento desse jeito para um simples trabalhador, o aposento era simplesmente lindo demais, grande demais, era o quarto mais luxuoso que ele já havia visto – e olha que ele havia ido à casa dos Tomlinson que eram os mais ricos da Região de Northumberland. Os tons azuis pasteis das paredes lhe transmitia paz e ele havia simplesmente amado aquele quarto.

– Este será o seu aposento, se precisar de qualquer coisa o meu aposento é dois antes do seu, este ao lado está vazio. O senhor só pode subir para o terceiro andar se for solicitado, lá em cima é aposento do Duque. O seu trabalho será simples, como é de fazenda o seu dever é cuidar do jardim. Possuímos vários outros empregados, então amanhã eu convocarei todos os empregados que cuidam dos animais e dos jardins e farei uma escala para cada um. Se quiser jantar, pode descer comigo agora, caso contrário pode ficar aqui.

– Eu ficarei nos meus aposentos. Qual o horário devo descer amanhã?

– Eu virei chama-lo. Boa noite, Sr. Styles. – E então se retirou. Saiu de forma elegante da mesma forma como havia se comportado toda a noite.

Ele estava um pouco nervoso, o cômodo todo possuía muito luxo, luxo este que ele não estava acostumado, mas essa seria a sua vida agora.

 

(x)

 

Harry nunca havia dormido tão bem. Claro, o melhor dia foi quando ele dormiu com o William, mas aquela cama de algodão era tão macia que Harry se sentiu nas nuvens. Ele acordou apenas quando o Sr. Payne o chamou para conversar com os outros empregados, ele continuou com a mesma roupa porque não estava com o seu baú e isso chamou a atenção do outro homem.

– Não trocará suas roupas? – Perguntou.

– Eu larguei o meu baú no porto.

– Falarei com o Duque para que providencie roupas ao senhor. – Harry apenas assentiu enquanto o seguia até o jardim de trás.

Aquele jardim era bem maior que o da frente, havia várias árvores, a grama bem cortada e verdinha, havia algumas mesas para se fazer piquenique, vários arbustos com flores e Harry encantou-se quando viu rosas brancas. Ele viu que em uma das árvores possuía um balanço e a mulher loira estava sentada lá de costas para todos e se balançando levemente. Os empregados estavam um ao lado do outro, havia seis pessoas ao total e todos eram homens.

– Temos quarenta funcionários, mas a maioria trabalha na mansão e apenas seis trabalham no jardim. Todos são adultos, menos o Ashton Irwin que tem apenas onze anos, mas ele é um dos mais experientes. O Ashton trabalha quando quer, o que é todo dia, e os outros trabalham em escala.

– Eu prefiro trabalhar todos os dias com o Ashton, deve ser tão maravilhoso cuidar desse jardim. – Murmurou e o garotinho de cabelos lisos e claros sorriu docemente para ele, os olhos avelã brilhando enquanto olhava para o Styles. O garotinho se aproximou devagar e lhe estendeu uma rosa branca que estava em suas mãos, logo a rosa que Harry tanto estava de olho. – Obrigado. – Murmurou enquanto pegava a rosa. O menino fez uma leve mensura e se afastou.

– Então, pode começar, o Ashton lhe mostrará como cuidar do jardim. Ele lhe encaminhará para o almoço no salão. Os outros podem continuar seus trabalhos. – Os outros homens se encaminharam para os seus postos, Ashton ficou ao lado de Harry e este sorriu para o pequeno enquanto colocava a rosa no bolso de sua camisa.

– Como já foi informado, eu me chamo Ashton Irwin, sou filho de uma das empregadas. – Estendeu a mão, Ashton era bem pequeno e os cabelos lisos voavam em seu rosto por sua franja estar muito longa, Harry apertou sua mão e sorriu ao ver aqueles olhos cor de avelã olhando para ele com tanto brilho. – O senhor pode me chamar de Ash.

– Não precisa me chamar de senhor, meu nome é Harry. Harry Styles. – Ash pediu para Harry segui-lo até o meio do jardim, a grama ainda estava molhada e parecia que havia sido cortada ainda essa semana. – Qual será o meu trabalho? – Perguntou enquanto olhava para todo aquele jardim.

– Nosso trabalho é simples, apenas temos que podar as árvores e arbustos, cortar a grama, limpar as folhas, regar as plantas, cortar as ervas daninhas, cuidar das flores e mais algumas coisinhas. – Styles arfou, era muito trabalho e o garoto falou que era algo simples, ele fazia esse serviço apenas uma vez no mês e o garoto fazia todos os dias? Ele possuía apenas onze anos, porque fazia todo aquele trabalho?

– Tudo isso? Você faz esse trabalho todos os dias? – Perguntou espantado. Ash corou e abaixou a cabeça, envergonhado.

– Bom, eu cuido das flores todos os dias, rego as plantas e limpo as folhas, os outros serviços mais pesados os outros homens que fazem. – Suspirou aliviado – Eu amo esse trabalho, adoro cuidar do jardim. – Harry sorriu junto a criança, ele já estava adorando aquele garoto.

 

(x)

 

O dia passou devagar, Harry e Ashton ficaram regando as plantas durante toda a manhã porque o jardim dos fundos era enorme e ainda tinha o jardim da frente. O almoço foi tranquilo, Harry estranhou que o garotinho não podia fazer as refeições no salão, mas ele lhe falou: “apenas os empregados que trabalham nos bailes fazem as refeições lá, o Duque falou que eu poderei me juntar quando fizer os meus dezesseis anos”, e foi almoçar com a sua mãe na cozinha. Ele almoçou na mesa do Duque, este lhe pediu para se sentar a sua esquerda e isso o intrigou, porque ele, um empregado qualquer, faria as refeições ao lado do Duque e na mesa principal se nem mesmo os empregados da casa podiam comer naquele salão? Mas ele não questionou, apenas seguiu as ordens.

Durante a tarde, Harry se juntou ao garotinho para plantar novas rosas ao pé de uma árvore, o terreno já estava preparado e precisavam apenas planta-las lá. Assim que terminaram eles começaram a retirar as ervas daninhas das hortaliças que eram plantadas naquele jardim e a limpar as flores – retirar algumas folhas e tirar os espinhos. Trabalhar naquele lugar estava o deixando calmo e ele sabia que conseguiria viver lá feliz.

Ou pelo menos pensava isso.

 

(Londres – 2015)

 

– Como assim ele pensava isso? Porque parou? – Perguntou com um biquinho nos lábios. Louis estava com Doris deitada de barriga para baixo em seu colo, dava leves tapinhas no seu bumbum e a menininha cochilava tranquilamente, Harry estava com Ernie sentado em seu colo, o garotinho estava jogando algum joguinho no celular do maior.

– Quer que eu continue? – Perguntou rindo.

– É claro que eu-

– LOU! – Ouviu quatro vozes diferentes gritando por ele enquanto a porta era aberta. Louis pegou Doris gentilmente e a estendeu para Harold, este pegou a menininha e colocou do outro lado de seu colo para tentar acalma-la por ter acordado no susto. Louis se levantou e logo as duas gêmeas pularam em cima dele, agarrando o irmão com força e fazendo ele rir. As duas outras apareceram, Fizzy apareceu com um sorriso no rosto e assim que as meninas pararam de apertar o mais velho ela o abraçou.

– Fizzy, para de ser tão grande. – A garota riu. – Cadê a Lot-... – Antes que ele terminasse a frase a garota com cabelos platinados apareceu com uma mochila nas costas e a jogou no chão junto com as outras três mochilas, Lottie deu um beijinho no rosto do irmão e se sentou no sofá, pegando o celular e começando a trocar mensagens, provavelmente com seu namorado Tommy.

– Boo? – Sua mãe o chamou da porta, Louis se aproximou dela e a abraçou com força, ela lhe deu um beijo na bochecha e o olhou com um brilho nos olhos, cheia de orgulho e cansaço. – Foi um dia bem cansativo ao lado das suas irmãs. Cuide bem delas por mim, eu vou descansar agora e eu deixo elas com você, sei que estão em boas mãos. Ah, meu bebê, tenho tanto orgulho de você, eu te amo tanto. – O abraçou novamente.

– Eu também te amo mamãe. – Ela sorriu uma última vez e se encaminhou até o carro, Louis ficou olhando para o seu carro se distanciando e apenas sorrindo.

Quando Louis voltou a sala, as garotas estavam olhando diretamente para Harry e este estava constrangido enquanto os bebês ainda estavam em seu colo. As gêmeas estavam encostadas atrás do sofá olhando para ele, Lottie estava sentada do seu lado e Fizzy no outro sofá, Louis corou quando percebeu que ainda não havia apresentado Harold a elas, para ele era tão normal ele estar ali que nem mesmo precisava ser apresentado.

– Ah, meninas... esse é o meu amigo, Harold. – Elas desviaram o olhar para o irmão e depois olharam para o homem novamente, Doris estavam em pé no seu colo e puxando os seus cabelos enquanto que Ernie estava sentado ainda com o seu celular.

– Ele é o Harold? – Charlottie perguntou. – Agora entendi porque a Dani tem ciúmes. – Falou antes de voltar ao celular.

– O cabelo dele é grande! – Daisy falou, sua mão estava estendida para tocar nos fios ondulados assim como sua irmã Doris estava fazendo, mas não tocou, Harry sorriu para a pequena e abaixou a cabeça, dando permissão para que ela tocasse. Louis pegou Doris do colo de Harry e se sentou ao seu lado, no meio dele e de Lottie.

– O que querem fazer hoje? – Louis perguntou as irmãs. Fizzy estava olhando para a TV, Lottie estava no celular e as gêmeas estavam começando a trançar o cabelo do Harold igual a de boxeadora, cada uma trançando um lado. Louis odiava não ter atenção, suas irmãs não estava lhe dando a devida atenção. – Hey, eu fiz uma pergunta.

– O que você e o Harold ficaram fazendo o dia todo? – Lottie perguntou.

– Ele veio só de tarde e ficamos cuidando dos bebês e ele ficou me contando histórias.

– Que tipo de história? – Phoebe perguntou.

– História que crianças não podem ouvir. – Harry se pronunciou, as garotas já tinham terminado de trançar o seu cabelo e quando Louis olhou para ele sorriu, os olhinhos enchendo de ruguinhas e brilhando intensamente. As garotas abriram as bocas totalmente ofendidas.

– Hey, não somos crianças. – Phoebe e Daisy falaram juntas.

– Nossa, sua voz é grossa. – Lottie observou. Louis olhou para a irmã e esta olhava para Harold com segundas intensões, isso deixou o Tomlinson mais velho com raiva, muita raiva. Ele deu um beliscão no braço da irmã e ela chiou de dor e raiva, olhando para ele indignada. – O que foi?

– Pare com isso, você tem namorado.

– Eu não tenho. – Fizzy brincou.

– Você curte buceta, cala a boca.

– Esquentadinho.

– Sou mesmo, algum problema Fizz?

– Nenhum, só é engraçado te ver com ciúmes.

– Não é ciúmes. – Ela murmurou um simples okay e deixou para lá.

Enquanto Louis olhava para Harold sentado no chão com os dois bebês no colo e interagindo com suas duas irmãs – eles estavam jogando cartas e Harold estava deixando elas ganharem –, ele começou a sentir algo em seu peito, algo doendo muito, mas era algo que o deixava muito feliz também. Seu peito se apertava enquanto olhava para a cena, se enchendo de amor e carinho pelo homem que estava tratado suas irmãs – seu bem mais precioso – com tanto carinho. Mas ele não podia sentir isso por um homem, não novamente. Ele não podia começar a gostar de uma pessoa que ele conhece a poucas semanas, não, ele não podia, ele era casado, ele amava sua esposa... ele amava sua esposa?

“– Filho, eu te amo, não importa se você gosta de garotas ou de garotos, o que importa é que é o meu filho e eu o amo. Eu apenas tenho medo do que pode acontecer com você.

– Porque papai?

– Porque o mundo é cruel, as pessoas não podem amar e são julgadas, eu tenho medo do que essas pessoas podessam fazer com você, mas eu sempre o protegerei, não importa o que aconteça.”


Notas Finais


Daqui a pouco vão saber o que rolou com o pai do Lou
Bom, eu estou pensando em escrever uma fic nova... Ela vai ser sobre ceifeiros - ou como eu e os otakus conhecemos, shinigamis. Eu li um mangá e lá estava uma lenda de que os ceifeiros são criados a partir do suicidio... achei interessante e estou pensando em escrever uma fic sobre isso, vai ser o seguinte: o Lou é um ceifeiro e então ele conhece o Harry, um garoto que está pensando em cometer suicidio, Louis passa anos apenas tentando proteger ele pq sabe que a pior coisa que existe é ser um ceifeiro... Mas, um dia o Harry acaba cometendo e ele se torna um ceifeiro e o Lou é designado para ensina-lo tudo... Mas, o Lou já está apaixonado por ele e aos poucos o Harry acaba se apaixonando pelo Lou tmb...
Enfim, já falei o enredo td né, mas eu ainda estou pensando se vou escrever isso ou não afinal eu tenho que terminar essa fic e ainda tenho outras duas ideias de fics ziam na mente...
Kissus kissus, me digam se acham maneira a ideia...


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