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História Keep moving slow - The habits of my heart


Escrita por: FairyGodmother

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece...

E ai pessoas, tudo certo?

To sabendo, to sabendo... Vocês querem a minha cabeça em uma bandeja de prata!
Perdão.

Não tive como escrever nos últimos dias, nem mesmo no sábado.
Motivo: Trabalhei nesse dia. Sim era sábado e eu trabalhei.
Também não curti a ideia, mas fazer o que.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Aproveitem... E até as notas finais!

Capítulo 24 - The habits of my heart


"It is well to think well; it is divine to act well." - Horace Mann

 

Se pudesse definir seu dia com uma palavra, seria: Tensão.

Quando finalmente sentia que a sua vida estava indo bem, um desastre acontecia. Mas que droga. Porque ela tinha que aparecer? E justamente agora que estava bem e feliz...

Obrigado universo, pelo se sarcasmo astronômico.

Adrien mal conseguia respirar direito durante toda a aula. A tensão era tanta, que os ossos de suas costelas chegavam a latejar ao final da manhã. Queria dar o fora daquela sala o mais rápido possível.

- Muito bem... -Falou a senhorita Rossi sorrindo. – Estão todos dispensados.

Mais do que depressa, o loiro desprendeu-se da barra de exercícios. Tinha que achar Marinette e sair dali. Ele olhava para o canto da sala onde a tinha visto pela ultima vez, mas ela já não estava mais ali.

“Cadê você, Mari?”

- Adrien, como você cresceu... – Obrigado universo. De novo. O loiro olhou para trás e encarou a mulher sorridente. Ela não havia mudado quase nada. Estava mais magra e esquiça, os cabelos maiores; mas ainda eram os mesmos olhos e sorriso desenhado nos lábios avermelhados.

- Realmente. Ou você esperava que eu ainda tivesse a mesma cara de criança? – Respondeu seco.

- Não... – Ela riu baixo. – Só não imaginava que estivesse tão... Diferente. – Ela o analisava de cima a baixo.

- Hum. – Bufou. A última coisa que queria, era ficar de papo com ela. Olhando por de trás de Lila, perto da saída, ele encontrou a mestiça o encarando da porta, junto com Alya. Afastou-se da mulher, indo de encontro com a azulada, mas Lila foi mais rápida e lhe agarro o braço.

- Com pressa?

- Para falar a verdade, sim. – Sorriu irônico. – Minha namorada está me esperando. – Ele fez questão de frizar bem a palavra “namorada”.

- Está namorando então...

- Foi o que eu acabei de dizer, não? – Respondeu seco. Não estava a fim de ficar papeando com ela. Lila riu e Adrien puxou o braço, se afastando dela.

Conseguiu respirar mais tranquilamente quando já estava longe da mulher. Foi de encontro à mestiça, entrelaçando seus dedos assim que já estavam próximos o suficiente, e foi a arrastando para longe do estúdio.

Marinette observava o estado de transtorno em que o loiro estava. Aquilo não era normal. De longe ela havia assistido a conversa do namorado com a nova professora, notou em como sua expressão estava fechada, quase ríspida. Adrien não era assim.

Queria ter ido lá, mas Alya a impediu, segurando seu braço e negando com a cabeça.

Estavam próximos ao refeitório quando a azulada freiou o passo. Adrien praticamente a arrastava pelos corredores.

Com a parada brusca, o loiro olhou para trás assustado; mas Marinette conseguia enxergar a tensão e o desespero em se olhar. Ele apertava seus dedos com força. Esses, já estavam vermelhos e doloridos.

- Vai me contar o que está acontecendo ou eu vou ter que te obrigar? – Ela foi direta. O conhecia bem, e só pelo olhar já sabia que havia algo de errado.

- Não é nada, Mari. – Soltou a respiração profundamente pelo nariz.

- Adrien, não minta para mim. – A tréplica foi firme. O loiro bufou.

- Fale de uma vez. – Alya apoio a amiga. – Se não eu falo.

- Alya, não se meta. – Respondeu seco. Marinette observou. Realmente, tinha algo ali. Ele nunca responderia um amigo daquele jeito.

Os três estavam no meio do pátio principal, falavam baixo. Mas quem passasse por perto, sentia o ar se solidificando ao redor.

Nino estava saindo da aula quando encontrou os amigos no pátio. Notou de longe a tensão entre eles.

- Hey gente, o que está pegando aqui? – Colocou-se ao lado da avermelhada.

- Não está “pegando” nada. – Adrien respondeu ríspido.

- Ei, vamos abaixando as pedras aí. – Nino levantou as mãos.

- Adrien, o Nino não tem culpa pelo seu humor. – Marinette interveio, mantendo a voz firme.

- Mari... – Aquilo saiu como um resmungo, quase um lamento.

- Ui, chega disso. A Lila está de volta e ela e o Adrien já namoraram... Pronto falei. – Alya praticamente despejou as informações para cima do grupo.

- Pera a Lila? Aquela Lila? – Nino arqueou a sobrancelha.

- Alya, eu falei para você não se meter... – Adrien resmungou.

- Pera... Você e a professora namoraram? – A mestiça estava chocada.

E se formava um falatório um sobre o outro.

- É Nino, aquela Lila. – A avermelhada respondia. – E ela não era professora na época, Mari.

- Mas que droga, Alya. – O loiro bufava.

- Alya, é melhor deixar o Adrien explicar. – O moreno colocou a mão sobre o ombro da namorada.

- Aparentemente, ele sequer iria me falar se a Alya não tivesse contado. – Marinette encarava seriamente o loiro.

- Não é bem assim, Mari...

- Ah não é? – Perguntou irônica. – E você ia me contar quando?

- Depois, quando a gente não estivesse mais perto dela...

- Olha só que coincidência... Nós não estamos mais perto dela. – Marinette respondeu irônica. Ela estava brava com ele.

- Viu o que você fez, Alya? – Adrien apontou.

- Não jogue a culpa nela... – Marinette defendeu a amiga. – Quer saber... Eu perdi a fome.  – Bufou e olhou para o casal de amigos. – Falo com vocês depois. – E saiu daquele lugar, subindo as escadas em direção aos dormitórios.

- Acho que dessa vez sua intromissão passou dos limites. – O moreno sussurrou para a namorada. – Era decisão dele contar.

- Você esconderia de mim, se a situação fosse com você? – Alya olhou para ele furiosa. Todo que estava fazendo era ser uma boa amiga.

- Sabe que não... Mas tenho certeza que você iria gostar de escutar da minha boca, e não de outros. – Alya suspirou. Ele tinha razão. Mas na hora ela se quer pensou.

Alya não gostava daquela garota, queria que a amiga ficasse atenta; principalmente sabendo do passado dos dois.

- Adrien... – Nino chamo pelo amigo, que mantinha a cabeça baixa.

- Eu vou tomar um banho. Esfriar a cabeça. – Foi só o que o loiro respondeu antes de se afastar dos amigos.

- Alya...

- Eu sei, eu sei... A culpa foi minha. – Suspirou.

 

 

 

Marinette estava jogada em sua cama, com a barriga para cima e os braços cobrindo os olhos. Seu peito subia e descia lentamente com a respiração compassada. Tentava se manter calma e pensar logicamente.

Mas aí é que estava a tarefa difícil.

Ela não conseguia acreditar que o seu namorado, havia namorado a sua nova professora de ballet.

Mas quando diabos aquilo aconteceu?

Ficar no quarto já estava a deixando impaciente.

Levantou-se em um salto e se coloco para fora do quarto. Já havia tomado um banho, tentando refletir com calma o que aconteceu. Sabia que não deveria ter ficado tão brava com ele, talvez tivesse exagerado um pouco. Mas a noticia a havia pego de surpresa.

E a estava deixado insegura.

Não estava gostando de imaginar a ex- namorada do loiro perto dele.

Marinette saiu do quarto e foi para o terraço. Lá quem sabe, com um pouco de ar fresco, conseguiria pensar um pouco e depois ir procurar o loiro para conversarem com calma.

Era meio da tarde, não havia almoçado, mas lá estava ela, sentada no banco, observando a paisagem enquanto tentava colocar seus pensamentos em ordem.

- Achei que te encontraria aqui. – A voz surgiu assim que a porta se fechou. Adrien se aproximou dela a passos calmos, sentando-se ao seu lado no banco.

Os dois em silêncio.

- Desculpa ter brigado com você, mais cedo. – A voz dela era baixa.

- Acho que você tem o direito de saber... Eu só fui pego de surpresa. – Ele falava tão baixo quanto, estabelecendo uma conversa por sussurros e resmungos. – A nossa história não teve um término exatamente saudável... Aliás, o relacionamento inteiro não dá para chamar de saudável.

- Vai mesmo me contar? – Ela o encarou.

- Se estiver disposta a me escutar... – Ela assentiu com a cabeça em concordância. Ele suspirou. – Eu tinha mais ou menos 13 ou 14 anos quando eu entrei na academia, antes disso todas as minhas aulas eram em casa, mas enfim...

“A Lila estava no último ano da academia, assim como nós estamos hoje. Antes mesmo de eu entrar aqui, todo mundo já me conhecia, ou meu pai ao menos. Afinal quem é que não conhece o grande Gabriel Agreste? – Falou irônico. – Assim que eu entrei, fui direto para as turmas mais avançadas, e foi nas aulas que eu conheci ela. Parecia uma pessoa legal na época.”

“É claro que eu ainda tinha o Nino e a Alya aqui dentro, mas não era igual. – Negou com a cabeça. – Eu era um garoto idiota entrando na adolescência e ela era sempre legal comigo, gentil. Uma garota mais velha me dando toda atenção. Eu estava no céu. – Riu irônico. – E acabei me apaixonando por ela”.

Marinette escutava toda a história atentamente, por mais que não estivesse gostando do rumo daquilo tudo.

Ele era só um garoto carente no fim das contas.

“Quando eu contei para ela, que gostava dela: Ela riu e disse que achou fofo. – Chacoalhou a cabeça. – Mas que moleque idiota. – Falou aquilo mais para si mesmo. – Ela me beijou e eu poderia morrer naquela hora. Nosso relacionamento era assim: Eu fazia tudo por ela. Precisasse ela me pedir ou não, e de retribuição eu recebia, carinho, beijos e atenção”.

- Ela estava te usando. – Marinette sussurrou para si, mas o loiro escutou.

- Eu sei disso. Mas na época, quem disse que eu estava ligando para isso? – Sorriu sarcástico. – O Nino e a Alya bem que falaram, mas eu era teimoso, na minha cabeça eu estava na vantagem.

“Mas conforme meio do ano ia chegando, e a apresentação final já estava sendo planejada, e ela estava ficando diferente, me mimando mais do que o normal; dizendo que ficaria mais do que feliz se conseguisse o papel principal na peça. – Suspirou. – A Lila ficava falando que eu poderia falar com o diretor e pedir um bom papel para ela. E por mais que eu dissesse que não podia fazer nada, ela insistia. – Trouxa – Até que ela parou de pedir, e eu achei que ela tinha entendido”.

- Mas não entendeu...

- Não. – Baixo a cabeça. Agora vinha a parte difícil, como contar aqui para ela, sem que a azulada surtasse. – Foi então, no meu aniversário, que ela me levou para a cama.

Calma aí. Ela realmente escutou aquilo direito?

- V-Você... Perdeu a virgindade c-com ela? – Marinette tentava se manter calma.

- Bem... Foi. – Prometeu a si mesmo que não esconderia nada dela.

- Mas você tinha o que? Uns 14 anos? – Ela estava chocada.

- Por aí...

- Mas... – Ela nem sabia mais o que falar.

- Vai me deixar terminar? – Ela somente assentiu concordando. – Pois então, para um garoto de 14 anos, eu estava me sentindo o maioral. Estava namorando uma garota mais velha e ainda tinha ido para a cama com ela.

“Eu admito, que depois daquilo, fiquei com um pouco de medo dela me largar. Então pedi para o diretor... Bom, pedir não é a melhor palavra. Mas enfim... – Suspirou e buscou continuar. – Fui todo feliz contar para ela, que tinha conseguido o papel que ela queria na peça. E resumindo: Eu fazia o que ela queria, e ela me levava para cama”.

“Na minha cabeça de adolescente idiota, ela só estava sendo carinhosa. – Chacoalhou a cabeça e riu amargo. – Até que no fim do ano, com a apresentação final chegando, ela foi se afastando, eu achava que era por causa da tensão. Mas depois da apresentação, ela simplesmente sumiu sem mais nem menos, eu não conseguia achar ela em lugar algum. Depois de algumas semanas e soube que ela tinha se juntado a uma companhia de ballet”.

“Quando eu finalmente consegui falar com ela de novo, eu perguntava o porquê dela ter ido e não me falado, tudo o que ela me respondeu: Era que estávamos quites. – Bufou. – Por minha causa, ou melhor, por casa do meu sobrenome, ela havia entrado para uma grande companhia; e em troca, ela havia me levado para a cama. Segundo ela, era uma troca justa”.

- Depois disso, eu fiquei um tempo me sentindo o maior trouxa do mundo. Até que eu encontrei outras coisas para me ocupar. – Finalizou comum sorriso fraco.

- Adrien... Você ainda gosta dela? – Marinette estava com a cabeça baixa. Está aí algo que a estava deixando incomodada.

E se ele ainda sentisse algo? Ele a deixaria?

- O que? – Perguntou surpreso. – Mari, é claro que não... Eu estou com você, não estou? Eu te amo, sabe disso.

- É que... Por mais que ela tenha feito tudo aquilo, ela ainda foi uma parte importante da sua vida. Não se esquece esse tipo de coisa facilmente.

- Eu prefiro esquecer essa fase. Como eu falei, não foi um momento saudável da minha vida. – Virou-se para ela. – Ser feito de marionete... – Suspirou. – Sei que é bastante coisa para você pensar, então vou te deixar quieta, está bem?

O loiro se levantou e rumou em direção a porta de saída.

- Nos vemos no jantar? – Perguntou antes de sair.

- É. – Foi tudo o que ela respondeu.

- Está bem. – Saiu, deixando a azulada sozinha, refletindo sobre tudo o que havia acabado de escutar.

De fato, o que mais precisava agora, era ficar sozinha.

 

 

 

Já estava quase na hora do jantar, quando ela finalmente resolveu deixar o terraço. O céu já havia escurecido e a brisa era fria, lhe causando arrepios nos braços. Fechou a porta atrás de si e passou a descer as escadas calmamente. Iria para o quarto colocar alguma blusa mais quente e depois se encontraria com os amigos no refeitório.

Era isso o que planejara.

Mantinha a cabeça baixa, observando o mover dos próprios pés. O caminho já conhecia décor e salteado. Cada degrau, cada parece, porta e janela.

Mas não as pessoas.

Distraída, a mestiça acabou esbarrando com alguém nos corredores.

- Me desculpe. – Ela dizia enquanto levantava a cabeça para ver quem estava sua frente.

- Sem problemas, eu estava distraída. – A mulher respondeu e Marinette se viu encarando a – provável – última pessoa que desejava ver naquele dia.

- Senhorita Rossi.

- Não estamos em aula, pode me chamar de Lila. – Ela sorria simpática. – É Marinette, não é?

- Que?

- Seu nome: é Marinette Cheng, não é?

- Ah sim, Marinette Dupain-Cheng. – Respondeu um pouco surpresa. Ela estava lá a menos de um dia e já sabia seu nome. – Com licença. – Pediu. Não queria ficar muito tempo perto dela. Ainda tentava digerir a história de mais cedo.

- Espere... – A mulher lhe agarrou o braço. A mestiça a olhou assustada. – Desculpa. – Soltou-lhe o braço. –Você é a namorada do Adrien, não é?

Realmente, aquela mulher era bem informada.

- Sim, eu sou. – Respondeu firme. – E você é a ex dele.

- Ele te contou então... – Lila a olhou surpresa. Não espera que o loiro fosse falar sobre ela. – Vocês devem confiar muito um no outro...

- É, confiamos. – Manteve o olhar contra o dela. Não estava gostando do rumo daquela conversa. – E aonde você quer chegar com isso?

- Eu? – Apontou para si mesma. – Lugar alguns. Apenas pura curiosidade. – Sorriu felina. Os olhos meio puxados pelo sorriso que expunha os caninos. – É que eu fico imaginando... Não deve ser muito confortável ter a ex-namorada por perto. Ainda mais quando tivemos tantas experiências juntos.

- Então está se preocupando a toa. – A voz da mestiça se tornava mais ácida. –Estamos muito bem, obrigada.

- Fico contente em saber disso. – A cabeça tombou levemente para o lado. Lila passou a se distanciar da mestiça, seguindo pelo corredor. Mas antes olhou para trás novamente. – Se for esperta, vai tirar o melhor desse relacionamento...

- Como você fez? – Marinette respondeu seca. Aí estava o grande ponto. – Não obrigada, eu consigo o que quero pelo meu próprio esforço...

- Se é o que pensar, então não é tão esperta assim...

Lila deixou o local, seguindo pelo corredor até os dormitórios dos professores. A mestiça se manteve lá por mais uns instantes, antes de também seguir o seu caminho.

No fundo, ela achava que demoraria mais para ter qualquer tipo de enfrentamento contra aquela mulher. Mas pelo visto, estava enganada. Lila era do tipo de pessoa que ia direto ao ponto, sem fazer rodeios.

Um calafrio lhe percorreu a espinha.

Tinha que se manter atenta com ela por perto.

Se ela era capaz de usar uma criança de 14 anos, na época. Imagina o que não poderia fazer agora?

No refeitório, avistou da porta, os amigos já sentados a mesa. Todos em silêncio. Seguiu de encontro e eles.

- Boa noite. – Cumprimentou sentando-se a mesa, ao lado do loiro.

- Mari. – Alya exclamou. – Me desculpe. Eu não deveria ter despejado tudo aquilo para cima de você. O Adrien é que tinha que contar, e eu acabei me intrometendo. Desculpa.

- Ei, calma. – A mestiça olhava a amiga falando afobada. – Nós conversamos de tarde. – Gesticulou para si mesma e para o loiro. – Por mais que você não deveria ter sido a pessoa certa para me contar, agora já foi...

- E está tudo bem? – A avermelhada perguntou com receio. Mas quem aguardava atendo por aquela resposta era o loiro.

- Digerindo. – Respondeu direta. Aceitar tudo aquilo não era fácil, ainda mais tendo a Lila por perto. Mas a mestiça buscava lembrar a si própria que tudo aquilo era passado. Lila foi embora e agora Adrien estava com ela.

- Está chateada comigo? – Adrien virou-se para ela, analisando atento cada movimento dela, em busca de algum sinal que mostrasse que ela não o queria perto.

- Eu não diria chateada. – Suspirou. – Eu entendi tudo o que você me contou, e sei que tudo é passado. Mas sabendo de tudo, eu não me sinto bem tendo ela por perto...

- Nenhum de nós está gostando disso. – Alya falou baixo. Os três a olharam. – Nunca gostei dela... – Bufou.

“Nem imagino o porquê”. A mestiça pensou irônica.

- Agora chega de falar nela, por favor. – Adrien interferiu. Não queria que a azulada ficasse se remoendo com o que ele havia lhe contado. Era passado. E lá era onde deveria ficar.

- Tem razão. E eu tenho boas notícias para vocês. – Nino interrompeu, sorridente.

- Pode falar, estou precisando de uma... – Adrien brincou.

- Ladybug e Chat Noir estão oficialmente dentro do concurso. – Nino sorria. – Inscrição aprovada.

- LB e Chat? – Marinette estava confusa.

- Bom, eu sei o quanto você estava preocupada com a situação aqui, e se pegam, está fora da academia. – Adrien a encarava. – Então, o Plagg me ajudou com alguns detalhes e resumindo: Extra oficialmente não somos nós que estamos participando.

- Pelo que qualquer um sabe e pode dizer, durante as fases da competição vocês se quer saíram da academia. – O moreno falava alegre.

- É sério isso? – A mestiça não estava acreditando.

- Identidades protegidas. – O loiro sorriu para ela, que em retribuição o abraçou forte, enlaçando os braços ao redor do pescoço. Ele sorriu e suspirou aliviado. Ao menos nisso, tinha acertado hoje.

- Obrigada. – Ela sussurrou em seu ouvido.

- Não por isso... – Ele se afastou minimante para encarar os olhos azuis e brilhantes da mestiça. – Qualquer coisa por você. Sabe disso.

“Qualquer coisa mim?”. Ela pensou. E a face da Lila lhe veio a cabeça. Não queria ser como ela; não queria que só ele movesse montanhas.

E ela?

O que tanto poderia fazer por ele?

Queria lhe devolver tudo o que ele já havia feito por ela, pensando nela. Toda alegria, todo o amor.

 

Por mais que a cabeça se enchesse de dúvidas, ela não sabia o tanto que já havia feito por ele. Coisas que o loiro sabia e guardava no fundo do peito. Adrien retribuía como podia, todo amor que ela lhe deu, isso sem ligar para nomes, influência ou poder.

Por ser somente ele. Um garoto que no fundo, não passava de um gato de rua, esquecido pela família e fadado a trazer azar.

Mas mesmo assim ela o aceitou.

Sem pedir nada em troca.


Notas Finais


Vamos agora para o meu falatório...
Porque esse, ao contrário das iniciais, vocês leem, hehehe.

Como eu já tenho deixado todo mundo bem avisado, mas sempre torno a repetir:
Eu faço faculdade e trabalho - Além de estar com o meu TCC a caminho, ou seja, não paro de ler artigos e afins.

Já aviso desde já, para o sofrimento geral da nação, que não vai ter capitulo na quinta-feira, pelos motivos que eu já falei a cima.
Mas no final de semana vai ter sim, OK!?
Sem pânico.
E prometo caprichar e escrever um bem longo, hihi.

Música do Capitulo: Jaymes Young - Habits Of My Heart - https://www.youtube.com/watch?v=XafcPTz0454

Perguntinha: Vocês estão curtindo as músicas indicadas?
Slá né... Vai que alguém ai prefere uma lambada.
(Eu costumo compartilhar com vocês, as músicas que eu escuto enquanto escrevo. Aquelas que me inspiram.)

Vamos ao capitulo agora.
Esse em especial, foi mais explicativo.
Ainda vão haver cenas melhores, principalmente para contar como foi o relacionamento da Lila e do Adrien.
Com a Lila por perto, eu quero desenvolver um relacionamento mais maduro entre o nosso casal.
Afinal, nem tudo nessa vida é uma mar de rosas. Temos que aprender a lidar com situações complicadas, e aceitar o passado.

(Bom, sempre tenho muitas coisas a mais para falar, mas não me lembro, hehe)

Enfim... Dicas, sugestões, comentário...
Me digam ai... Afinal, mesmo nos meus dias ruins, é por vocês que eu escrevo.
Aqueles que compartilham da minha loucura.
HAHAHAH


XO




(Revisado)


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