1. Spirit Fanfics >
  2. Keep moving slow >
  3. Seus olhos cor de oceano

História Keep moving slow - Seus olhos cor de oceano


Escrita por: FairyGodmother

Notas do Autor


Pessoinhas, pessoinhas...

Desculpa não ter dado as caras ontem. Mas a criatividade resolveu passear e eu não queria postar qualquer coisa ou um capitulo menor...

Devo também dizer que estou muito, mas muito feliz com os comentários e coraçãozinhos de vocês.


Mas enfim, não vou ficar me enrolando aqui, hehe.

Aproveitem...

Capítulo 6 - Seus olhos cor de oceano


"You're only given a little spark of madness. You mustn't lose it." - Robin Williams

 

Marinette e Alya estavam sentadas na grama perto da sombra de uma árvore, o sono, resultado da noite passada já não se fazia tão presente assim. As duas conversavam e já planejavam a fuga para aquela noite, quando o celular de Alya tocou. A garota olhou o visor e sorriu.

- Oi Nino. – Atendeu e esperou pela resposta do garoto do outro lado da linha. – Estou com a Marinette aqui no parque da Torre Eiffel. Diz “oi” Mari. – A garota estendeu o aparelho.

- Oi Nino. – A azulada riu e escutou um “olá” baixo como resposta. Alya voltou a colocar o aparelho no ouvido.

- Já que vocês estão por aqui, nós podíamos almoçar todos juntos não é? – A resposta veio mais do que de pressa. – Combinado então, nos vemos lá em 15 minutos. – Desligou o celular.

- Quer dizer que vamos almoçar com o Nino? – A mestiça perguntou mesmo já sabendo a resposta.

- Vamos, mas não só com o Nino... – A avermelhada fez cara de suspense. – O Adrien está junto. Vamos almoçar nós quatro.

- O QUE? – O pavor reinou sobre a azulada. Ela nunca tinha se encontrado com o garoto fora da academia, em situações que não fosse em aulas ou ensaios. Não que ela lidasse extremamente bem com as duas situações anteriores, mas ali, ela ainda se exigia certa postura profissional. O momento agora era outro.

- Sem chilique garota...

- Mas o que eu vou falar para ele?

- O mesmo de sempre... Ahh...Ihh...A-Adren. – Imitou os gaguejos da amiga.

- Muito engraçado, eu não faço isso. – A azulada fez bico.

- Faz sim. Mas não ligue, ele deve achar engraçado. – Alya riu deixando a azulada mais envergonhada. – Agora vamos. Temos que nos encontrar com eles na Pont des Arts.

As duas seguiram para onde a moto estava estacionada e depois partiram para encontrar os garotos na ponte dos cadeados, onde casais juram amor prendendo um cadeado com seus nomes na ponte. As grades estavam tão lotadas que certa vez uma das laterais cedeu. O governo infelizmente retirou os cadeados e proibiu a colocação de mais. Mas isso não impede os corações ardentes dos casais parisienses de atarem seus nomes novamente aquele lugar.

Os garotos já se encontravam encostados em um dos lados da grade quando as duas chegaram. Marinette enrubesceu por um momento, ela nunca havia visto Adrien sem as roupas costumeiras das aulas de ballet, que apesar de destacar todos os seus músculos e deixar as garotas suspirando, o deixava um tanto quanto sério.

Agora ele parecia um tanto quanto mais relaxado. Calça jeans, uma camiseta de mangas curtas e um óculos de sol. Como se aquele fosse seu estado natural. Relaxado e casual, exalando sensualidade.

- E aí, meninas. – Nino as avistou e cumprimentou.

- Hey Nino. – Alya respondeu. – Agreste. – Virou-se para o loiro.

- O que eu fiz? – O loiro perguntou, não entendendo o porque da amiga o chamar pelo sobrenome. – Oi Marinette. – Sorriu para a garota.

- O-oi Adrien. – A mestiça estava nervosa.

- E eu não existo? – Cochichou Nino para Alya, que deu uma cotovelada leve em sua barriga e os dois riram. – Então gente, vamos almoçar? Por que eu estou faminto. – O garoto falou um pouco mais alto.

- Não precisa falar duas vezes, não comi nada desde que acordei... – o loiro respondeu ao amigo.

- Foi dormir tarde Agreste? – Alya provocou.

- É serio? Vai ficar me chamando assim agora? – Adrien perguntou indignado.

- Vou... – Alya disse divertida. Marinette ria baixo da “briga” que acontecia entre os dois amigos. Ela saiba que os três se conheciam há tempos já, era natural aquelas brincadeiras entre eles.

Os quatro passaram por uma hamburgueria e resolveram almoçar por lá. Nada como uma comida bem gordurosa para acabar de vez com a alimentação saudável da academia. Sentaram em uma mesa perto da janela, fizeram os pedidos e ficaram conversando enquanto esperavam.

- Sabe... eu estava pensando. – Alya começou. – A Mari não é da cidade e até agora ela ainda não teve um tour adequado...

- E você está pensando em fazermos um passeio pela cidade, não é isso? – Nino complementou.

- Você leu meus pensamentos, Nerd.

- Eu nerd? Olha quem falando... – Os dois passaram a se provocar. Adrien abaixou a cabeça e falou próximo ao ouvido da azulada.

- Esses dois se merecem, não é mesmo? – Aquilo causou um arrepio em todo o corpo da mestiça. – Não sei quem é mais lerdo...

- Por que d-diz isso? – Ela respondeu com a voz baixa.

- Eles se provocam desde sempre. Eu achava que a essa altura do campeonato eles já teriam alguma coisa... – Concluiu o loiro.

- Você sabe de alguma coisa, não é? – Pela primeira vez naquela tarde ela olhou diretamente para ele. Encarando aquele par de olhos verdes brilhantes.

- Talvez de uma coisinha ou duas... – Sorriu de canto e voltou a cabeça para frente, encarando novamente a discussão dos amigos.

Alya nunca havia comentado nada sobre gostar do Nino para ela. Aliás, ela nunca havia falado de garoto algum. A amiga sempre lhe pareceu do tipo centrada nos ensaios, não desviava muita a atenção das coisas. Saber da possibilidade de que Nino, talvez, tenha sentimentos pela amiga fez uma fagulha se acender dentro da azulada.

Ela queria ver a amiga feliz e Nino parecia querer o mesmo, sempre cuidando dela, preocupado com o seu bem estar; isso fez Marinette sorrir. O que não passou despercebido pelo rapaz ao seu lado.

Em meio à discussão dos amigos, o pedido dos quatro famintos chegou, que devoraram seus lanches mais do que rapidamente e em meio a muitas risadas e um Nino com refrigerante escorrendo do nariz, os quatro pagaram e voltaram para as ruas ensolaradas da cidade.

- Então Mari, por onde quer começar o seu passeio? – Alya estava animada com aquela ideia.

- Não sei direito, pode ser pelo Museu do Louvre talvez... – Sugeriu.

- Boa ideia. – Concordou a avermelhada e olhou para os meninos. – Podíamos alugar mais uma moto, o que acham. Ficar dependendo do metro no sábado vai ser complicado.

- Tenho que concordar, a estação vai estar cheia de turistas. – O loiro pensou.

- E nós somos o que hoje? – Questionou a mestiça, como se a situação não fosse óbvia, eles eram turistas também naquele dia.

- Correção... – Nino começou. – Você é a turista. Nós somos ilustres moradores de Paris.

- Tá certo, senhor ilustre. – A azulada falou com ironia. – Então nos indique o caminho até o aluguel das motos... – Ela estendeu uma das mãos para frente, como se esperasse ele indicar o caminho.

Adrien e Alya riram.

Com a ajuda do GPS, os quatro conseguiram encontrar um local para alugar mais uma moto. Enquanto pegavam a chave e pagavam pelo empréstimo, Alya foi buscar sua Scooter.

- Eu piloto. – Nino gritou alegre.

- Nem pensar, quem assinou os papéis fui eu. Além do mais você é um péssimo motorista. - Adrien cutucou o ego do amigo.

- Alya. – Olhou como cachorro pidão. – Posso dirigir sua Scooter?

- Trouxe a carteira de motorista? – A avermelhada levantou a sobrancelha. Ela sabia a resposta, mas perguntara mesmo assim.

- Não... – Falou cabisbaixo.

- Então coloca esse capacete e já pra trás. – A garota indicou o banco atrás de si.

- Achei que eu fosse com você, Alya. – Marinette olhou confusa.

- Até ia. Mas eu não acho que os dois caibam ai não... – Alya olhou a outra moto. Uma vespa, como era popularmente conhecida. Era parecida com a Scooter, só que um pouco menor.

Marinette olhou para o outro veículo e encontrou Adrien já na direção, com o capacete na cabeça e estendendo o outro para ela. Seu rosto tingiu de vermelho e ela pegou o objeto com as mãos levemente tremulas. Colocou e subiu na moto atrás do loiro.

- Segure-se em mim. – Adrien inclinou a cabeça em direção da azulada.

- P-Pera, o q-que? – Virou um pimentão.

- É melhor você se segurar em mim. Não vai querer cair, não é?

- É c-claro... – Ela passou os braços trêmulos pela cintura dele.

- Prontos? – O loiro virou o rosto em direção ao casal de amigos. Alya estava com as mãos apostas na direção e Nino estava com as mãos na cintura dela. A avermelhada fez um sinal afirmativo com a cabeça, deu a partida na moto e acelerou em direção a rua. – Segure-se bem, Mari! – Ele estava rindo. Adrien deu a partida e acelerou com pressa, queria alcançar os amigos.

“Mari... Ele me chamou de Mari?”. A garota estava indo para as nuvens novamente. Mas o acelerar da moto fez com que ela se assustasse e atese os braços mais fortemente ao loiro.

 

 

Marinette tinha que admitir que aquele fora um dos dias mais felizes desde que vira para Paris. Para ela seu mundo estava perfeito. Estava na academia de dança dos seus sonhos, tinha ótimos amigos e aparentemente o garoto que estava gostando, estava a notando.

Era final de tarde quando Marinette e Alya voltaram para a casa da garota. A casa estava vazia e a Sra. Césaire havia deixado um bilhete avisando que logo voltaria para o jantar. As duas então resolveram passar o tempo na sala, assistindo a um filme qualquer. Quando algo naquela tarde voltou a cabeça da mestiça: Alya e Nino.

- Alya, se eu te perguntar uma coisa você não vai se chatear, não é? – A azulada estava um pouco receosa.

- Claro que não, que história é essa... eu sou um livro aberto. – Brincou a avermelhada.

- Uhum, sei... – Marinette a encarou séria como se quisesse lembrá-la do fato de ter escondido o clube. – Enfim, você gosta do Nino? – Foi direta.

- COMO É QUE É? – O grito da garota fez Merinette saltar do sofá com o susto.

- Olha... Se essa é a sua reação, eu não quero nem ouvir a resposta...

- Mas também q-que tipo de p-pergunta é essa? – Alya resmungou.

Touche.

- Você esta gaguejando, dona Alya? – A mestiça provocou.

- Quem é q-que está g-gaguejando aqui? – Marinette gargalhou da resposta da amiga. – Pare de rir Marinette, que brincadeira é essa?

- Não é nenhum tipo de brincadeira... foi uma pergunta simples. – Alya ficou quieta e a azulada a encarou. – Então, vai responder a pergunta?

- Eu não preciso responder... – A garota murmurou.

- É, realmente não precisa... está na sua cara a resposta. – Marinette balançou a cabeça. – Como foi que eu não percebi antes, que amiga horrível eu sou.

- Para com isso Mari. O Nino é meu amigo desde... desde sempre!

- Amigo ou não, você não negou...

- Mari...

- Você gosta dele, não é? – A azulada perguntava calmamente mas com o olhar sério.

- Um pouquinho...

- Um pouquinho?

- É um pouquinho! – Alya levantou a voz. – Agora já chega, você conseguiu sua resposta, já deu não é...

- Como assim já chega? É só isso? – Marinette estava indignada. – Você não pensa em falar isso para ele ou coisa do tipo?

- C-como assim f-falar para ele? – Alya arregalou os olhos. – Esta maluca? Isso não vai acontecer. A gente se conhece há muito tempo, nos somos melhores amigos... Não quero estragar isso.

- E vai perder a chance de ser feliz escondendo isso?

- Mari, eu não sei com que cara eu olharia para ele se a resposta fosse “não”. – Suspirou. – Iria machucar muito. Além do mais, a amizade dele é importante de mais para mim, para eu simplesmente arriscar.

 



E a noite chegou novamente...

 

Lá estavam elas novamente, empurrando a moto silenciosamente para a rua, fugindo em direção ao país das maravilhas. Não encontrariam o coelho branco, mas com certeza achariam um gato maluco, morrendo de vontade de levar uma certa joaninha pela estrada errada, direto para o castelo da rainha de copas.

Porque naquela noite, alguém com certeza iria perder a cabeça.

 

Assim como na noite anterior, o lugar estava lotado, havia gente para todos os lados. O DJ tratava de manter todos felizes e dançando, não que isso fosse um desafio para as duas amigas, afinal, elas haviam ido lá para isso.

Ladybug aproveitava aquela noite como se fosse a ultima, o que talvez realmente fosse, já que logo voltariam para a academia e a vida continuaria. Ela mexia seu quadril e cintura conforme a batida da música, suas mãos eram levadas até a cabeça e espalhavam o se espalhavam pelos fios de seu cabelo, enquanto mantinha os olhos fechados, completamente inebriada.

Poderia facilmente se perder naquelas sensações sem saber quanto tempo realmente se passou. Seu coração acompanhava a batida e sua cabeça já não raciocinava mais. Estava novamente se descobrindo.

A garota tomou um susto quando sentiu um par de braços passarem firmemente pela sua cintura e uma voz suave ressoar em seus ouvidos.

- Fico feliz em saber que voltou.

- Você esta ficando muito mal acostumado, Chat. – A garota permaneceu de costas para ele.

- Não tenho culpa se a minha senhora me deixou abandonado. – Ele acomoda a cabeça em seu ombro. – Eu sou um gato um pouco carente...

- Pobre gatinho. – Ela fala ironicamente e depois riu. – Nenhuma das suas garotas quis te dar atenção?

- A única que importava não estava aqui. – Ele aconchegou a boca próxima ao pescoço dela. – Até agora.

Ele se manteve preso novamente a ela enquanto balançavam para os lados. Aquilo não era de todo ruim a joaninha tinha que admitir. Ter ele colado a si e com a respiração batendo em seu pescoço lhe causava arrepios.

- Sabe Ladybug, a situação não ficou muito legal para mim ontem... – Ele encostou a boca na orelha dela. Se não fossem as luzes piscando, era bem provável que todos conseguissem ver o showzinho de provocações daqueles dois. – Nada legal mesmo...

“Droga”. Pensou a azulada.

- E...

- E que não é nada bom deixar um gato carente... e excitado. – Mordeu a orelha dela de surpresa. A garota deu um pequeno pulo e Chat aproveitou a oportunidade para virá-la de frente para si. – Quero que dance comigo.

- E j-já não estamos fazendo isso? – Droga tinha que gaguejar.

“Eu juro que, se tiver a oportunidade, eu te mato Chat”.

- Você entendeu o que eu quis dizer... Dance como ontem. – Seus olhos estavam grudados um no outro. – Que te ver solta.

Ele agarrou a mão dela e a levou até o centro da pista sob as luzes do clube. A batida da música não era tão acelerada, então o garoto preferiu brincar com a letra enquanto dançava para ela. Ele colocou as suas pernas para trabalhar e escorregava os pés pela pista, como se estivesse deslizando.

As pessoas começaram a abrir uma roda em volta dele, afinal o “rei” estava na pista. O loiro a contornava, passava as mãos pelo próprio corpo, do peito até a virilha, para depois jogá-las para o alto novamente conforme a batida da música.

Ele queria que ela o enfrentasse, por isso a provocava, movimentando a letra da música em seus lábios, dando ênfase nas palavras que a fizesse perder a cabeça e entrar no seu jogo.

“Se é isso que você quer gatinho, vamos nessa”.

Ele virou as costas para ela durante um segundo. O que foi o suficiente para ela se jogar na pista e imitar os movimentos dele com uma certa ironia. Ele provocou, agora aguentaria. Ele notou a movimentação dela e sorriu de canto.

A joaninha o rondava, cruzava as pernas enquanto passava os dedos pelas costas do loiro, ele a acompanhava com o pescoço. Ela parou atrás dele e inclinou a bunda para trás com força, jogando o garoto para frente meio desequilibrado. Agora ela era quem tinha o sorriso desenhando o rosto.

Ela havia devolvera a provocação, chegando aonde ele queria.

Chat se jogou no chão deixando seus joelhos se arrastarem e chegarem até ela. A joaninha tinha um olhar desafiador e ele um sorriso igualmente potente. Ele foi se colocando novamente em pé a movimentos lentos, com os braços imitava o movimento de subida, ficando na altura dela e logo em seguida mais alto.

Ela foi rapidamente em direção dele, apoiou uma mão em seu ombro e impulsionou seu corpo para cima em um salto. Jogou as pernas para trás e alcançou um dos pés com a mão livre, soltando rapidamente antes de voltar ao chão. A azulada mal se afastou e quem foi ao chão foi ele que apoiou uma mão no chão, mantendo o braço esticado enquanto jogava o resto do corpo para cima, juntando os pés e retornando a posição normal em seguida.

A brincadeira ali estava ficando interessante e estava atraindo olhares de todo o clube. A avermelhada não acreditava no que estava vendo, sua amiga enfrentando Chat Noir, era isso mesmo?

- Vamos lá Ladybug, você faz melhor que isso... Eu sei que sim. – Ele mantinha aquele sorriso característico no rosto.

Mais do que de presa ela foi até ele, grudou seus corpos e prendeu uma de suas pernas próxima a cintura dele e jogou um de seus braços pelo ombro do garoto. Seus rostos estavam próximos.

- Assim está bom para você. – E lá estavam eles novamente naquela situação perigosa. Principalmente para ele é claro, seus quadris estavam praticamente colados e no meio de toda aquela atenção as coisas ficariam complicadas para ele.

“Espertinha mais uma vez não é My Lady?!”. Pensou.

Ela sabia que se fizesse isso na frente de todos, ele teria que recuar. Aquela garota tinha poder sobre ele, ela era magnética. E ele estava louco para se deixar ser grudado. Mas naquele momento, se ela soubesse de toda aquela influência, seria um perigo para o gato.

“Não dessa vez, garota...” Pensou ele com um sorriso maroto.

O loiro espalmou uma mão sobre a coxa dela que agarrava seu corpo e passou o outro braço pelas costas dela, para logo em seguida inclinar ambos para baixo.

- Parabéns, você ganhou. – Um pequeno sorriso brotava nos lábios do garoto. – Agora, seu prêmio. – Ele aproximou o rosto do dela e a beijou. Os lábios dela eram macios e estavam firmemente pressionados sob os dele. Chat não se manteve lá por muito tempo. Voltou a trazer os dois corpos para cima, enquanto passava a língua sobre os lábios e sentia o gosto doce dela misturado ao salgado do suor.

Todos gritavam e assoviavam, a dança dos dois havia mexido com a energia de todos em volta. Porém a joaninha estava aéria, ainda assimilando o que havia acontecido. Ele havia a beijado. O que a deixou totalmente sem ação.

“Parece que quem ganhou foi você, Chat”. Pensou ela enquanto se soltava do garoto, que tinha um sorriso vitorioso nos lábios que só os dois entendiam.

 

A garota tentava sair do meio daquela multidão que ainda os cercava, quando seu braço é agarrado e a joaninha é arrastada para longe de todos.

- Hora de voltar para casa, Cinderela. – Era Lady Wi-Fi que falava com presa e direcionava as duas para a saída. – Daqui a pouco está amanhecendo e você sabe o que pode acontecer se a minha mãe não encontrar nos duas lá...

- Amanhecendo? Mas que horas são? – A joaninha olhou assustada para amiga.

- Quase 5h20 da madruga garota... Vamos logo. – A avermelhada estava com presa. – Outro dia você volta para se despedir do seu gatinho. Agora vamos. JÁ!

- Está bem. Vamos. – As duas seguiram pelas escadas acima até a porta que dava para fora do galpão e correndo em direção da Scooter. Capacetes colocados, a joaninha subia na moto enquanto a Wi-Fi dava a partida e acelerava.

- LadyBug... – Escutou-se um grito de longe. A joaninha olhou para trás e encontrou o gato parado no lugar onde a moto arrancou. Ele estava parado, vendo as duas se afastarem. Sem saber quando a encontraria novamente.

A mestiça voltou a olhar para frente, deixando o gato para trás.

O final de semana havia sido divertido. Aliás o mais emocionante da sua vida. Mas a realidade estava chamando.

E no final da tarde de domingo, elas voltaram para a academia.


Notas Finais


Enfim, demorei mas cheguei, hehe.

Digam ai o que estão pensando e principalmente o que vocês esperam dos nossos lindos e amados personagens.

XO



(Revisado)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...