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História Kiba Inuzuka e ela - As vizinhas


Escrita por: Aurora-girl

Notas do Autor


Olá, olá... Quanto tempo, que saudade de escrever para vocês ❤️😌.
Vamos lá, quero boas vindas hehehe.
Para os que pediram KAKASHI, não se preocupem que ele vai ser a próxima fic, para os que pediram KIBA, parabéns vcs venceram rsrs.
Para quem leu a fanfic do Neji, saiba que essa do KIBA vai estar intimamente ligada à ela.

Capítulo 1 - As vizinhas


Fanfic / Fanfiction Kiba Inuzuka e ela - As vizinhas

Cheguei! -Kiba esclama fechando a porta e se jogando no sofá. 

Xiiuuu! -Hana olhava pela janela se escondendo nas cortinas. (Irmã do Kiba)

Ele olha desconfiado, e escuta sua barriga roncar. -Aainn eu tô morrendo de fome.

AU! -Akamaru.

Você também está? -Kiba fala com seu cachorro que sobe no sofá também e lambe seu rosto. 

Hana lança um olhar comicamente ameaçador para os dois. -Será que tem como vocês ficarem quietos?! E tire esse cachorro do sofá, sabe que a mãe não gosta. -Ela volta a espiar o exterior pela janela.

O que é que você está fazendo aí, Hana? O que tá olhando? -Kiba.

Nossas novas vizinhas. -Hana.

Novas o quê? -Kiba se levanta rapidamente e vai até a janela olhar.

Hana lhe dá um cascudo que o faz se abaixar.

AAIIII! Por que isso? -Kiba esfrega a cabeça.

AU! HUUN -Akamaru sente por Kiba.

Chegue devagar ou elas irão perceber. Você vem chegando assim, que bem um cachorro com dor de dente. -Ela volta a olhar as vizinhas.

Kiba, ainda injuriado com o cascudo, se levanta devagar e se põe a bisbilhotar também. -Ei… Estão fazendo uma casa no nosso terreno?! Esse terreno é nosso. E desde quando eles estão construindo isso?! 

Desde hoje de manhã, foram muito rápidos… Se bem que a casa é simples. Acho que até amanhã acabam. -Hana.

Mas é nosso terreno. O que a mãe disse? -Kiba. 

Bom… Ela foi falar com a senhora Tsunade para entender melhor. -Hana.

Mas não tem nada do que entender melhor. É nosso terreno, nosso espaço, elas não podem chegar assim do nada. -Kiba.

Acontece que elas possuíam uma carta com a assinatura do primeiro Hokage que permitia a elas esse espaço. Na verdade, a Quase todo o território dos Inuzuka.

Kiba arregala os olhos. -M-mas… Isso não pode ser real, como assim, bom foi isso que a mãe foi procurar saber. -Hana.

Os dois irmãos se encaram em silêncio, calados em seus pensamentos e vagarosamente voltam a observar as duas meninas pela janela. 

A mais alta é mais velha, o nome dela é Mika, eu ouvi quando estava falando com a mamãe. -Hana.

E a mais nova? -Kiba.

Se chama Masami. -Hana.

Pensamentos de Kiba:

Masami… Ela é… Bonita… 


Os olhos do garoto se perderam na irmã mais nova. Seus longos cabelos loiros estavam brilhando à luz do sol. 

Tsume, mãe dos dois entrou de supetão os assustando, os três, se tremeram com o susto. 

O  que estão fazendo? Espiar é feio, não sabem disso? -Tsume.

AU! -Akamaru.

Au! Para você também! Até seu cachorro está nessa bagunça, Kiba?! -Tsume.

Kiba logo se recompôs e indagou a mãe. -E então elas realmente tem permissão para ficar no nosso terreno? A assinatura do primeiro Hokage é real? -Kiba.

HANA! Contou a ele? Não sabe que seu irmão é linguarudo? -Tsume.

AÍ! Eu tô aqui! -Kiba.

AU! -Akamaru.

Tsume respira fundo e se senta no sofá. -Sentem aí vocês dois, vamos falar sobre isso. Já que agora o Kiba já sabe. 

Não pretendia me contar? Olha eu estou muito ofendido com o descaso de vocês. -Kiba.

Fica quieto garoto! Senta aí logo! -Tsume.

Muito indignado o garoto se senta ao chão se apoiando no cão. A irmã senta-se no outro sofá. 

Novamente Tsume respira fundo e pisca os olhos de forma demorada. -Esse assunto é sigiloso, só os líderes do clã Inuzuka e a Godaime sabem, e claro eu, porque elas estão construindo uma casa no nosso quintal. Esse assunto não é para ser passado adiante, ninguém na vila deve saber sobre isso, como estamos bem afastados das demais casas isso não vai ser um problema. A não ser que alguém vaze informações, o que não vai acontecer, não é, Kiba?! 

Aí, eu não tô gostando desse tom que está usando comigo, eu não sou fofoqueiro. -Kiba se emburra.

Huumm! -Akamaru lhe dá uma lambida de consolo. 

Vocês estão cientes que há um bom tempo novos Hyuugas chegaram à Konoha, certo? Que vieram de um lugar distante, houve um tipo de massacre, isso ficou sendo falado na vila durante um bom tempo. -Tsume.

Sim, sim! Eles se vestem até de forma meio diferente, alguns dos rapazes tem o cabelo maltratado também. -Hana.

Sério que você reparou no cabelo dos rapazes? -Kiba.

O quê? Você já viu como são tratados os cabelos dos Hyuuga? Não que eu não tenha achado bonito esses. -Hanna.

A afirmação da irmã deixou o garoto sem palavras e vermelho. 

Dá para vocês calarem a boca? -Tsume.

Os dois emudecem.

Aff… Então, o clã que massacrou os Hyuuga de fora, os poucos que restaram  foram massacrados por um desses Hyuuga sobreviventes. E até então todos estavam mortos… mas aí essas duas apareceram. -Tsume.

Kiba salta para frente. -O que? Elas são.. são… E por que estão aqui? Por que a Godaime…?! -Ele é interrompido.

Se você ficar quieto eu vou explicar. -Tsume.

Senta aí Kiba! -Hana puxa o irmão para se sentar.

Akamaru é mais comportado que você. -Tsume.

Kiba cruza os braços.

O nome desse clã é Mokin-Rui. E só elas duas sobreviveram. -Tsume.

E por que a Godaime Hokage aceitou um clã desses, que dizimou nossos aliados Hyuuga. Tudo bem que não eram Hyuugas daqui, mas ainda sim. -Hana.

Acontece que os Mokin-Rui eram de Konoha. -Tsume.

O quê?! -Os dois irmãos abriram bem os olhos.

AU! AU! -Akamaru.

 Sim, mas eles migraram para outro lugar no país do fogo ainda na época do primeiro Hokage, justamente na época em que os Inuzuka chegaram aqui. Eles foram tão fundamentais para Konoha como os Hyuugas eram. Quando o Primeiro Hokage, Hashirama Senju estava unificando os clãs nesta vila, os Mokin-Rui chegaram e foram de extrema utilidade. Eles possuem um doujutsu, têm uma visão como de águia, então eram os vigias, de Konoha, sua visão é tão boa tanto de dia quanto de noite. -Tsume.

Tá e o que isso tem haver com elas estarem no nosso terreno? -Kiba.

Acontece que assim como os Senju e os Uchiha sempre tiveram certa rivalidade, os Hyuuga e os Mokin-Rui também tinham. E com os dois no mesmo lugar, sendo agora aliados e tendo que obedecer à um Hokage, o ego deles foi sendo ferido até o ponto de que não quiseram mais prestar obediência, devido ao crescente destaque dos Hyuuga. Então amigavelmente eles saíram de Konoha com todos os membros, Hashirama Senju não queriam que fossem embora, afinal ajudaram a fundar a vila. Mas vendo que saiam de forma amigável deixou à eles uma carta assinada, para que pudessem voltar a morar em Konoha sem nenhuma objeção futura. -Tsume.

Então é por isso que a Godaime… -Hana.

Sim, é por isso que elas estão aqui, mesmo que seu clã tenha ferido os Hyuugas, o valor dos dois eram parecidos para Hashirama. E esse evento caótico aconteceu fora de Konoha, e segundo a carta do primeiro Hokage, elas são bem-vindas aqui. -Tsume.

Não disse ainda por que estão no nosso… -antes que terminasse a frase, Kiba olhou para a mãe, ela estava quase babando de ódio por ele estar lhe interrompendo novamente.

Aaah.. eu vou deixar você falar. -Kiba se encolhe com Akamaru.

Huummm! -Akamaru.

Nesse meu encontro com Tsunade, ela me mostrou onde era o território dos Mokin-Rui… E… é praticamente metade do território Inuzuka. 

Quê? -Os dois irmãos falaram ao mesmo tempo.

Sim… como o terreno deles estava desocupado há anos e eles não tinham previsão de volta, e com o crescimento do nosso clã aqui, junto aos cachorros, nós precisávamos de mais espaço e começamos aos poucos a tomar o terreno desocupado para nós. E depois de mais alguns anos toda essa extensão virou nossa, reconhecida em documentos pelo segundo Hokage. Enfim, essa terra é tanto delas como nossa. Então elas têm o direito de estar aqui. Mas a Godaime pediu sigiloo absoluto quanto a existência delas, não é para comentar, se alguém perguntar elas são Inuzuka. -Tsume.

Se os Hyuuga souberem quem são, resultaria em uma briga política muito grande, não é?! -Hana.

Exatamente. E se pôr em conflito com os Hyuuga, não é uma boa opção… agora que já sabe a verdade, "bico calado" para vocês! Estamos entendidos? -Tsume.

Sim! -Os dois respondem.

AU! -Akamaru.

A-ah… mãe. -Kiba.

O que foi, Kiba? Achei que o assunto estava encerrado. -Tsume.

A-ah, não é isso.. é que… Eu meio que cheguei de uma missão, estou com fome. -Kiba sorri forçado. 

Tsume o encara. - AFF! 

O fim da tarde se seguiu e os dois irmãos estavam sempre tentando espiar de algum modo. Logo a noite chegou e o outro dia raiou, Kiba saia do quarto bocejando, sua mãe preparava o café da manhã e sua irmã estava na janela. Sem perder tempo, o garoto foi olhar pela janela também. 

A janela estava aberta e entrava uma brisa suave por ela, o rapaz logo usou seu faro para detectar o cheiro das meninas, principalmente da mais nova. 

Pensamentos de Kiba:

Nossa… Ela é cheirosa.


 Tsume colocou as coisas na mesa e reparou os dois ali. Torceu o nariz e os indagou. -Vocês não tem jeito, não é?! Fofoqueiros!

Eles então disfarçaram saindo da janela e foram até a mesa. Os três conversaram bastante sobre como seria ter esses novos moradores em seu terreno, tão perto de sua casa, mas Tsume logo os cortava para que parassem de falar sobre o assunto. 

Kiba acabando aqui lave a louça. -Tsume.

Aah não, mãe! Me coloque para fazer outra coisa, eu lavei a louça a semana passada toda. -Kiba.

É, mas essa semana quem lavou foi sua irmã. -Tsume.

Aah, puxa vida! -Kiba.

Eu lavo a louça se você capinar o quintal. -Hana. 

Fechado! -Kiba se levanta da mesa depressa antes que a irmã mude de ideia. -Vem Akamaru! 

AU! AU! -Akamaru.

Hehehe, idiota! É bem mais fácil… Espera! NÃO! -Hana percebeu que assim ele poderia bisbilhotar melhor as vizinhas e se arrepende de trocar de função com ele.

PODE DEIXAR QUE EU CUIDO DA HORTA TAMBÉM! -Ele faz com que elas ouçam com gritos pois já estava lá fora. 

Droga! -Hana cruza os braços.

Hahaha! -Tsume debocha da filha. 

O rapaz logo se apressou em começar a capinar, seus olhos e faro estavam sempre a se inclinar para a casa das meninas. 

AU! -Akamaru.

Xiii, xiii, xiii! Quietinho Akamaru, elas estão saindo. -Kiba ergue a mão e acena para elas. -E aí! 

As duas irmãs que estavam a sair de casa, mal olharam para o garoto com seu cachorro. A mais velha empurrou a caçula e resmungou com ela para que andasse logo, encarou Kiba com cara feia e continuou seguindo.

Credo… Que mal educadas. Você viu isso, Akamaru?! -Kiba. 

AU! -Akamaru.

Nossa… Que horror! E aí da falta toda essa grama para capinar… Aff, se arrependimento matasse. -Kiba.

As duas não voltaram nas horas seguintes em que o garoto e seu cão estavam a cuidar do jardim e da horta, ele ficou muito injuriado com a situação. Ao fim do trabalho deitou no chão com Akamaru e observou as nuvens passando. 

KIBAAAA! KIBA! JÁ ACABOU AÍ? -Tsume o chamava pela janela.

JAAAÁ! A SENHORA NÃO ESTÁ VENDO?! -Kiba.

ENTÃO VENHA LOGO AQUI! EU PRECISO DA SUA AJUDA, ANDE! -Tsume.

Tá! -Ele resmunga enquanto levanta-se do chão. Anda com passos lentos até em casa. -Pronto! Estou aqui. 

Vai, tome um banho que você precisa ir até o centro da Vila. -Tsume. 

O quê? Mas está na hora do almoço. -Kiba.

Eu sei disso, assim que chegar pode almoçar. -Tsume.

M-mas estou com fome. Olha quanta grama eu capinei. -Kiba.

Escolheu capinar porque quis, eu mandei você lavar a louça. -Tsume.

Arg! Hana não pode ir até a Vila? -Kiba revira os olhos.

Hana foi trabalhar com os cachorros. Pare de reclamar e vá logo tomar um banho. -Tsume.

Tá, aff… Espere aí Akamaru! -Kiba.

AU! -Akamaru rodou, rodou e se deitou em frente ao banheiro para esperar.

Depois de limpo, Kiba obedecendo sua mãe foi até o centro da vila entregar uma quantia em dinheiro ao contador. 

É Akamaru, agora quando chegarmos em casa eu vou encher meu prato, e depois disso a gente pode brincar, tá bem assim para você campeão? -Kiba voltava para casa com o cachorro.

AU! AU! -Akamaru balançava o rabo alegremente.

Quando virou uma das esquinas se deparou com a vizinha mais nova, a moça se esforçava para carregar duas bolsas que pareciam estar muitíssimo pesadas, ela estava parando e tentando, parando e tentando.

Olhe ali, Akamaru… Vamos! Vamos lá ajudá-la. -Kiba 

Ele então se aproximou depressa dela.

Ei, oi! E aí?! Tudo bem? -Kiba.

A moça lhe olhou de canto e continuou tentando pegar a bolsa. -E aí! -Sussurrou ela.

A-ah, deixa eu te ajudar! -Ele logo foi colocando as mãos na bolsa de compras. 

Não! Não precisa, não se preocupe, eu consigo levar. -Masami.

É Masami não é?! Seu nome. O meu é Kiba! -Ele sorri 

Não precisa eu consigo, dá licença. -Masami tentava puxar a bolsa.

Aah, que isso, eu vou te ajudar! -Ele puxou tão forte a bolsa que a alça arrebentou. -Ixii! -Visto o que fizera, o rapaz coçou a cabeça sem graça.

Massami ficou vermelha de raiva. -Olha o que você fez! Como vou levar isso agora? 

A-ah, sinto muito! -Kiba.

Ela bufa.

Huumm -Akamaru percebe a situação a baixa a cabeça.

O-olha, agora acho que você não tem escolha, eu vou ter que ajudar você. -Kiba sorri sem graça e corado.

É, parece que sim. -Masami fica irritada.

Vem cá amigão! -Kiba segura a bolsa que está realmente pesada.

AU! -akamaru se aproxima e Kiba põe a bolsa em suas costas. -Huuumm. 

Precisamos ajudar ela, amigão. Eu juro que vou te recompensar. -Kiba segurava a borda da bolsa para que não caísse das costas do cão.

Eles caminharam em silêncio por breve momento, ela por não querer dar brecha a uma conversa e ele por estar sem graça.


Como sabe meu nome? -Masami.

A-ah.. é que minha mãe me disse. -Kiba.

… -Masami.

E… Desculpe pela bolsa de compras. É-é que eu fui meio bruto… acho que estava querendo te impressionar. -Kiba.

Masami corou. 

Sabe, eu só estou querendo ser legal, já que agora vocês vão morar bem ali ao lado, no nosso terreno. 

"Nosso" terreno? Aquela terra é nossa, não de vocês. Sua mãe não te disse? Seu clã invadiu. -Masami.

A-ah… Sim. É que… olha, eu estou querendo ser legal, não precisa ser tão rude. Não te incomodo mais se você quiser. -Kiba.

...Desculpe. é que… passamos por coisas difíceis nós últimos tempos. Estamos um pouco com "pé atrás" com todo mundo. Aqui é o único lugar em que poderíamos estar mais seguras. -Masami.

É… Bom, eu posso ser um bom amigo e te mostrar a vila depois, rsrsrs. -Kiba.

AU! AU! -Akamaru 

Eu sei, eu sei amigão, eu sei que disse que brincariamos, e vamos brincar… só que a Masami pode ir junto. -Kiba.

Akamaru não gostou tanto da ideia. 

Eu não sei… Tenho que ver com minha irmã… É que ainda não é muito seguro vagar por aí. -Masami não queria entrar em detalhes.

Kiba sabendo do que se tratava, calou-se para não demonstrar que já sabia. Os três seguiram com poucas palavras até suas casas.

Pode deixar aí que eu consigo levar para dentro. -Masami colocava a outra bolsa no chão.

Kiba de igual modo colocava a bolsa no chão. -Tem certeza? Eu posso ajudar mais. 

Não, não tem necessidade. -Masami.

Enquanto a menina ainda falava sua irmã abriu a porta e se deparou com eles, Masami demonstrou receio.

Ah, oi! Eu sou Kiba, seu vizinho. -Kiba.

Hm, o bisbilhoteiro. Eu já sei. -Mika.

A-ah… -Kiba ficou extremamente sem reação.

Anda Masami! Entre logo! -Mika empurrava a irmã pela cabeça.

AII! me trate direito, idiota! -Masami se irrita com a má atitude da irmã. 

Com licença, acho que você já ajudou o suficiente. -Mika puxa as bolsas para dentro e fecha a porta na cara do rapaz.

Arrg! Que garota arrogante. Vem Akamaru, vamos comer! -Kiba.


Depois do almoço e do descanso o garoto e seu cão foram até o próximo do rio, treinaram e brincaram durante horas. No fim da tarde eles se deitaram para observar as nuvens, Kiba conversava com o cachorro e soltava gargalhadas. Até que o silêncio predominou e os pensamentos reinavam. No meio daquele silêncio gostoso, Kiba farejou algo.

Está sentindo isso, amigão?! -Ele forçou mais um pouco o faro e notou que era o cheiro de Masami. Sentou-se em um pulo e olhou ao redor, ela estava próximo e bem visível, tomou um susto com o movimento repentino dele, disfarçou porém ele botou que a menina o estava observando, mas tentou descontrair.

Eeei! Masami! Aqui! -Kiba estendeu toda a mão acenando para ela.

A jovem se aproximou estava um pouco tímida.

E aí?! Então resolveu sair. Deveria cuidar para não se perder. hehehe, a vila é bem grande. -Kiba.

Ela se sentou próximo a ele. -É… Mas meu doujutsu é muito bom, eu com certeza não me perderia. -Masami abraçava as pernas e olhava o rio.

Kiba se perdia na visão dos fios loiros dela, e inocentemente deixou escapar. -Nossa… Seu cabelo é lindo! 

Masami ficou sem reação.

Ele percebendo, tentou melhorar o clima. -A-ah assim como o pelo do Akamaru, olha só que gracinha, hehe! -Kiba alisava o cachorro.

Está dizendo que meu cabelo parece pelo de cachorro? -Masami.

Não, não foi isso que eu quis dizer. É que eu quis dizer que seu cabelo é lindo, assim como você. -Kiba notando que se embolou ainda mais ficou corado.

E o que eu tenho haver com um cachorro? -Masami.

A-ah nada, é que cachorros são fofos e bonitos, e você também é. F-foi só isso que eu quis dizer. -Ele sacudia erguidas no peito, com as palmas de frente para ela.

Está dando em cima de mim? Você nem me conhece! -Masami.

O quê? Não! Não, não é isso. E-eu estou tentando ser amigável e legal, eu N-não queria constranger você. Desculpe! -Kiba.

É, mas agora estou desconfortável. -Masami.

A-ah… Droga. -Kiba desiste de continuar falando, baixa a cabeça com as bochechas coradas. 

Akamaru lambe sua mão e emite chorinhos em demonstração de companheirismo.

Hehehehe! -Masami começa a rir. 

Os dois ficam confusos olhando para ela.

Hehehehe, você ficou todo sem graça. -Masami.

A-ah… E tem como não ficar? -Kiba ainda sem entender essa reação.

Você é engraçado! Hehehehe! -Masami.

Ele acha inusitado e sorri de canto ainda tentando entender a graça. -Está rindo de mim ou da situação? 

Dos dois! Hehehe! -Masami cobre a boca e continua a risada.

Rsrsrs! Aah… tá dessa vez eu vou deixar você rir de mim! -Ele acaba acompanhando a risada dela. 

 Depois disso os dois ficaram mais descontraídos e Masami mais receptiva. Conversaram bastante sobre animais e sobre o Akamaru, Kiba fez diversas piadas sobre seu cachorro para deixar a moça mais confortável. Akamaru ficou bravo e deitou de costas para eles arrancando assim mais risadas dos dois humanos.


Rsrsrs, vocês são divertidos. -Masami.

É, nós somos muito populares aqui, todo mundo tem respeito pela gente. -Kiba se achando.

Oh, é? Isso tá com cara de quem quer elevar a própria moral, hehehe! -Masami.

O quê? Você não acredita? Akamaru, fala para ela como somos populares. -Kiba.

Akamaru o ignora.

Eiii, está bravo por que fiz piadas, aah você é muito sentimental, amigão! -Kiba.

Nem com seu cachorro você tem moral, hehehe! -Masami.

Aí, isso magoa, tá! -Kiba.

Rsrs, desculpe. -Masami.

A conversa faz uma pausa, mas a moça ainda solta algumas risadinhas. Ela usa sua visão para vasculhar ao redor e percebe dois Hyuugas se aproximando do local, ainda em um campo de visão que a olho humano não se veria. Ela se levanta rápido.

O que foi? -Kiba.

A-acho que preciso ir, há dois Hyuugas vindo ali, e… digamos que meu clã não é muito amigável à eles. -Masami.

Kiba fareja e percebe que é Neji. -Ah, não se preocupe é meu amigo Neji, e… Uma Hyuuga que chegou recentemente.

Pensamentos de Massami:

Hara! 

A menina gela ao ver que era a filha do Líder dos Hyuuga do Vale. -Preciso voltar para casa! -Ela sai andando sem o esperar.

A-ah… Tá, me espere eu vou junto. Vem Akamaru! -Kiba vai atrás dela.

AU! AU! -Akamaru.

Eles seguem até em casa com boas risadas.

Bom, obrigada pelo passeio. -Masami.

E quando é que vamos nos ver de novo? D-digo, assim… Para você conhecer Konoha. -Kiba.

Rsrsrs! Em breve, cachorrão! -Masami.

Kiba sorri de canto. E volta para casa feliz.


Onde você estava? -Mika. 

Fui dar um passeio. -Masami logo fecha a cara ao ver a irmã.

Mika se aproxima de forma bruta e a enquadra na parede.

Masami não gosta da atitude mas não se move. -O QUE QUE É, MIKA? QUAL O SEU PROBLEMA? 

EI EI! tá gritando por quê? -Mika fala com altivez.

Masami bufa e cruza os braços. -Você está impedido a minha passagem. -Masami.

Mika a deixa seguir. -Pronto, melhor? Irmãzinha?! 

Masami fica emburrada e não diz nada pega água e bebe.

Não quero que fique se misturando muito com o pessoal daqui, sabe muito bem porque estamos aqui. -Mika.

Eu só dei uma volta. Estamos há muitos dias viajando e se escondendo. -Masami.

Só não se esqueça que temos um objetivo primordial aqui. -Mika.

Olha Mika, por que não podemos só seguir nossas vidas aqui? -Masami.

Mika arremessa uma Kunai na direção da cabeça de sua irmã, a mais nova desvia.

Ficou louca? -Mika.

Louca está você! Papai nós salvou por um motivo! E precisamos nos vingar de todos os Hyuugas do Vale, sabe disso! 

Nós começamos essa guerra, não eles. Éramos aliados deles. -Masami.

Mika fica irritada e vai para o quarto, bate a porta a trancando, lá de dentro ela fala. -Vai dormir na sala.

O quê? Aarrgg! Irmã idiota. -Masami. 

Eu ouvi isso! -Mika.

Aff… -Masami. 

Pensamentos de Masami:

Eu não vou continuar com esse plano maldito! Mika tem que parar! 


Notas Finais


Prestou atenção no que eu disse no começo? Que essa fic vai estar intimamente ligada à fic do Neji?! Então pois bem... Elas chegaram aí depois que SHUKO e os outros mataram geral dos Mokin-Rui, siiiimmmm ... Ou seja... SHUKO TÁ VIVO DE NOVO... e sim ele vai aparecer aqui, sem querer dar spoiler mas ele vai aparecer muuuito aqui. Hehehe maasss a fic ainda é do KIBA, n deixe o SHUKO roubar o coração de vocês.


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