História Kimetsu no yaiba - the storm inside me. - Chapter teen - I lost all..

Depois de algumas horas, ele finalmente parou de "me punir".

Ao longo dos anos ... Papa ficou desgostoso, começou a fumar, beber em excesso ... e eu tomava conta do meu Otouto-chan, que ele dizia que como mama foi embora, eu tinha que tomar conta dele, e que ele não era filho dele.

Não que meu otouto tinha algo haver com isso, ele não tinha culpa alguma, mas para papa ... ele tinha e muita, e de alguma forma eu também.

Ele me batia .... me fazia trabalhar, chegou até a abusar psicologicamente de mim ... eu não gostava nem um pouco daquilo, mas eu não tinha escolha alguma ... eu não podia ir embora e deixar meu otouto ali, sozinho com ele.

Então tudo que fiz foi aturar por um tempo.

[Quatro anos depois.]

Eu estava levemente esgotada ... mas eu não demonstrava me sentir assim, apenas fingia estar bem ... mesmo no fundo eu não querendo estar ali.

No fundo ... eu só queria largar meu pai aqui e fugir.

E era isso que eu iria.fazer, forçadamente mas iria.

[...]

Papa havia me pedido para ir pegar água de manhã, então peguei o balde e fui até o poço, enquanto ele ficou com meu otouto.

Fiquei com medo dele fazer algo de ruim para ele ... Assim como faz comigo, mas mesmo assim eu fui, cheguei até o poço e peguei a mesma, e fui caminhando de volta para casa, já anoitecendo.

Senti o cheiro estranho no ar ... e também alguns sons de alguém, ou algo correndo ... mas eu não preocupei, afinal, meu sangue não era detectável pelos oniis.

Mas ... infelizmente o do meu papa e meu otouto eram..

Quando eu cheguei lá .... estava tudo em silêncio .... havia uma poça de sangue na sala, e respingos do mesmo pela casa ... segui com meus olhos os mesmos, até que vi ... meu otouto, morto .... com sua pele arrancada, e com os ossos amostra..

Olhei aquela cena, e fiquei sem reação .. tanto que deixei cair o balde de água, comecei a tremer, a chorar ... e a gritar.

– OTOUTO-CHAN!!! - gritei correndo até ele.

O balancei ... mas ele simplesmente não respondia, eu não queria acreditar que ele estava realmente morto, quando caiu minha ficha ... o abracei, tão forte que achei que iria quebra-lo ... Enquanto eu chorava, e gritava.

Fiquei alguns minutos com ele, e escutei um som de algo andando pelas paredes ... me levantei às pressas, e peguei um tipo de bastão, usando como arma. 

Olhei para todos os cantos da casa, e não achei nada ... mas .. ainda escutava os ruídos, e quando me virei, um onii me atacou, pulando em cima de mim, e tentando me morder.

Coloquei rapidamente o bastão na frente de sua boca, dando-lhe um chute o jogando contra a parede, e finalmente pude ver sua fisionomia.

– P-...papa!!?! -  chamei, incrédula.

Ele não me ouvia mais, me ignorando, e tentando me atacar novamente, enquanto eu me desviava e tentava fugir, mas ele não deixava ... 

Já era noite, olhei direto para o relógio ... e eram 5:50 da madrugada ... então tive uma ideia.

O mesmo ainda tentava me atacar, e enquanto eu desviava, fui o levando para fora, como ele não tinha consciência, ele caiu direitinho .... 

Quando deu horário, o sol começou a surgir, e enquanto surgia, sua luz acertava direto o onni ... ou meu papa.. eu já não sabia... e enquanto a luz batia, ele se desentegrava, virando ... cinzas ... como se estivesse sido cremado.

Fiquei o encarando ser desentegrado, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas, apesar de tudo que ele me fazia, era meu pai ... do mesmo modo que tivemos momentos ruins, também tivemos momentos bons.

Meu irmãozinho.... meu .... otouto, se foi ... quando cai em si, me ajoelhei no chão, e comecei a chorar... berrar, gritar.

Naquele dia, eu perdi tudo que eu tinha, tudo ... 

Não havia mais nada...papa, irmão, mama....  

Eu perdi minha família, as únicas pessoas que eu mais amava, me deixaram sozinhas ... Eu não havia mais ninguém, nada.. 

Quando voltei para a casa começou a chover, lavando o sangue que havia do lado de fora, ainda chorando, fui direto para o quarto ... me deitando em meu fúton, ainda chorando ... abraçando forte o travesseiro.

Eu não tinha mais nada... depois daquele dia.

[...]