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História King Of The Sea - "Se Arrependeu Da Nossa Noite?" -


Escrita por: Kat_ashi

Notas do Autor


Então... Primeiramente eu meio que me perdi no tempo eu acho... não sei a quanto tempo eu to sem postar então devo desculpas. Segundamente, peço desculpas também pela demora de responder os comentários, mas já agradeço desde já por todos eles e por todos os favoritos, seus perfeitos!
Acho que era só isso hehe

BOA LEITURA

Capítulo 11 - "Se Arrependeu Da Nossa Noite?" -


King Of The Sea ~ Capítulo 11 -

 

Acordo em algum lugar confortável demais para ser a cama da minha cabine. Tento abrir os olhos, mas a luminosidade os machuca, me fazendo fechá-los novamente. Movimento minha perna, sentindo um corpo ao lado. Encaro a luz e abro os olhos, vendo uma cabeleira preta. Kuroo. Me sento e ele levanta o rosto, me olhando surpreso, mas feliz. 

- Capitão! Você acordou! Se lembra de alguma coisa? - Ele diz. 

Tento buscar em minhas memórias o que aconteceu. Teve a noite com o Kuroo, o mau presságio, as sereias, Kuroo me chamando e depois chamando uma tal de Misaki... espera um segundo aí, quem é Misaki? Fecho a cara o encarando sentindo a raiva e o... ciúme? 

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto grosso, me deixando levar pelas emoções. 

- Bom... você está desacordado a quatro dias... fiquei preocupado! Você simplesmente desmaiou com seus ouvidos sangrando, a tripulação inteira estava preocupada. - Ele explica, indicando que não lembra das sereias. 

- Não lembra de mais nada? - Pergunto e ele diz “não” com a cabeça. - Cadê o Iwaizumi? Não quero você aqui. – Digo e vejo em seus olhos tristeza. 

- Não... me quer aqui? - Ele diz com a voz um tom mais baixo. – Certo... fico feliz que esteja bem, capitão. Vou chamar o Iwaizumi-san. 

Ele diz e sai do quarto com a cabeça levemente baixa. Olha o que você fez! magoou nosso alfa! Ele não é nosso alfa. Além do mais, você deveria estar tão puto quanto eu! Ele chamou a gente e logo depois chamou o nome de uma outra qualquer! Mas ele estava sobre o efeito das sereias! Cala a boca, você também estava se fodendo inteiro com o canto e mesmo assim se preocupou com ele. Agora chega, não to com cabeça pra discutir com você! 

Termino minha discussão com meu lobo assim que vejo Iwaizumi entrar no quarto. Ele parecia envergonhado, como se soubesse que foi influenciado pelas vozes das sereias. 

- Capitão, me desculpe. Como você está? - Ele se aproxima da cama, tentando me impedir de levantar, o que não funciona. 

- Estou bem. Do que se lembra? - Pergunto para o mais alto. 

- Me lembro de ser atraído pelo canto das sereias. - Ele diz corado de vergonha. 

- Não se sinta envergonhado, a culpa não é sua. Como se lembra disso? - Pergunto confuso, afinal, Kuroo não lembra. 

- Oikawa me disse que foram as sereias, e então me lembrei de tudo. Eu preferi manter a sereias em segredo, para não assustar a tripulação e nem os preocupar. Sou o único alfa que sabe, senhor. - Saímos do quarto, andando pelo corredor da estranha casa. 

- Ótimo. Não contem para ninguém, nem você nem Oikawa. E falando nele, como ele está? - Pergunto lembrando de como ele parecia sentir dor antes de eu o proteger com meu casaco. 

- Ele está bem. Mesmo que ele não queira dizer, você o salvou de uma dor imensa. Então eu agradeço por ele. - Ele para de caminhar e coloca sua mão direita em seu peito, se abaixando levemente em uma reverência. 

- É meu dever como capitão do navio, não precisa agradecer. 

Chegamos no que suponho que era o hall de entrada do hospital, vendo alguns da tripulação ali, esperando. Eles começam a falar todos ao mesmo tempo, perguntando o que havia acontecido. Eu simplesmente disse que estava bem, mandando-os sair do “hospital” e irem para o lado de fora, porque estavam fazendo bagunça. Iwaizumi disse já ter pagado, então saímos, voltando para o navio. Ainda temos que chegar ao triângulo. 

Eu andava no meio da tripulação que estava eufórica, querendo saber se eu estava bem. Eu respondia tudo muito feliz com a preocupação deles, mesmo que eu houvesse notado que Kuroo andava mais atrás, aparentemente triste. Que merda, quando eu vou parar de me importar com esse alfa? 

Nossa atenção é chamada para uma risada atrás de nós. Era uma risada alta, forçada e completamente falsa. Me viro, abrindo caminha entra a tripulação que estava em um silêncio mortal. 

Um homem alto e ruivo ria forçadamente, olhando diretamente pra mim, com um moreno pouco mais baixo que si ao seu lado, também forçando a risada. 

- Então, o tão temido capitão do Nekoma é um beta frágilzinho que desmaia sozinho no barco? Hahaha. – Ele ri ainda mais, me deixando irritado.  

Minha tripulação rosna, irritados com a forma que o ruivo falava de mim. Ouço um rosnado mais intenso e enraivecido, era Kuroo que fechava as mãos em punho fortemente. 

- Com licença. - Digo calmo, me aproximando do ruivo que cheirava a alfa escroto. - Você estava falando de mim? - Pergunto irônico. 

- E de qual capitão beta frágil acha que eu estaria falando? - Ele diz deixando minha tripulação mais irritada. 

- Entendo. É um prazer conhecê-lo, sou Nigeru Kenma, capitão da Nekoma. – Estendo minha mão para o homem que a aperta, tentando ser macho. - E se você me difamar novamente, você nunca mais vai conseguir segurar algo na sua vida. – Aperto sua mão mais forte do que ele segurava a minha, apertando os nervos certos. 

- Quem pensa que é? Baixinho imprestável! - Ele diz após eu soltá-lo. 

Ele vem para cima de mim, tentando me acertar um soco, mas acho que ele nunca lutou na vida, porque seu corpo estava completamente desprotegido. Desvio facilmente, fazendo ele passar ao meu lado. Me viro e dou um chute nas suas costas, fazendo-o cair a minha frente. 

- Seu desgraçado! - O moreno grita e vem correndo até mim também. 

Sem paciência nenhuma, me viro e dou um soco em seu pescoço, deixando-o momentaneamente sem ar, o que o faz ficar de joelhos com as mãos no pescoço. Noto seu amigo vindo por trás de mim, então, pegou seu punho e seu antebraço, empurrando-o sobre o moreno que ainda estava sobre seu joelho tentando recuperar a respiração. Ambos caem no chão, o que me deixa mais do que satisfeito. 

- Espero que nunca mais abram a boca para falar mal de Nigeru Kenma ou de sua tripulação. Vamos homens! - Digo e volto a andar como se nada houvesse acontecido. 

Já de volta ao mar, toda a tripulação faz seus afazeres, e eu e Tsukishima decidimos qual direção seguir para chegar até o Triângulo. Estou na minha cabine, lendo o relatório do tempo que fiquei desacordado, fiquei lendo até a noite e fiquei bem satisfeito com as atitudes de Iwaizumi em comandar tudo com maestria. Se ele não tivesse planos para ter uma família, tenho certeza de que seria um ótimo capitão. Não que ter uma família vá estragar isso, mas se eu fosse ele desistiria da pirataria para ficar com a pessoa que eu amo. 

Kuroo me vem em mente na hora, me deixando desnorteado. Eu estou tão apaixonado pelo moreno assim? Ao ponto de dizer que o amo? Minha mente começa a dançar através desses pensamentos, mas sou interrompido pela porta que abre e por ela passa um alfa cabisbaixo. 

- Capitão... - Ele fala se aproximando da mesa. - Desculpe ser chato, mas... o senhor disse, quando acordou, que não me queria perto do senhor... - Ele fala lento, como se escolhesse delicadamente cada palavra. - Você disse aquilo porque se arrependeu da nossa noite? - Ele finalmente me encara nos olhos, me partindo em milhões de pedaços. 

Seus olhos estavam com olheiras que eu não havia notado, como se não dormisse a alguns dias. Não havia o brilho que sempre teve e ele parecia deprimido demais para o Kuroo. Minhas palavras o machucaram tanto? E por que ele não dormiu? Estava preocupado comigo? Essas e mais mil perguntas vagavam pela minha cabeça, me fazendo ficar preocupado com o moreno. 

Me levanto, me aproximando do moreno que enfim me encara com um olhar esperançoso. Faço ele se sentar na minha cadeira e passo minha mão pelo seu rosto, passando pelas olheiras do moreno.  

- O que é isso? - O encaro nos olhos, vendo os olhos dele voltarem a ter o brilho adorável e hipnotizante de sempre. 

- Você desmaiou, e não acordou por quatro dias. Não conseguia dormir até ver você acordado e bem. - Ele fala ainda sem me tocar, como se tivesse medo de eu o afastar de novo. 

- Não faça mais isso, sua saúde é mais importante que a minha. - Dou um leve sorrindo, vendo o moreno sorrir também. Me aproximo, com intenção de beijá-lo, mas a lembrança dele chamando a tal da “Misaki” me acerta, fazendo eu parar no meio do caminho e ficar sério. - Quem é Misaki, Kuroo Tetsuro?  

- O que? - Ele pergunta assustado. 

- Quem. É. Misaki? - Digo me afastando, tirando as mãos de seu rosto e colocando em meu quadril. 

- Por que isso de repente? - Ele tenta desviar a conversa, olhando para qualquer coisa que não fosse eu. 

- Não mude de assunto! Eu ouvi você chamar por essa vadia quando estava enfeitiçado pelas sereias. QUEM É ELA? - Digo aumentando o tom de voz e ficando mais irritado com a atitude defensiva dele. 

- Está bem, eu digo! - Ele se rende. – Era uma ex namorada minha. A gente ficou junto por uns três anos. - Ele ainda não me encarava nos olhos. 

Ouvir que ele chamou a ex dele no meu lugar me machucou mais do que o canto das sereias. Me afasto dele, sem dizer nada, e vou até a escotilha, olhando o movimento do mar, tentando não brigar com ele. Eu sei que a culpa não é dele, mas é inevitável não sentir o ciúme me acertando em cheio. Era para ele me chamar, não chamar uma ex aí. 

- Ei! - Sinto ele abraçar minha cintura por trás. Fico parado, mesmo que esteja dividido entre o expulsar a pontapés e entre o abraçar de volta. - Eu... lembrei. Digo, das sereias. Me desculpe. - Ele apoia o rosto na minha cabeça. - Eu não sei o que deu em mim para lembrar dela. Me perdoa, por favor. 

Por que ele estava me dando explicação? E por que eu queria que ele me desse uma se não temos nada? Mesmo que eu queira ter. Me viro para o moreno, ficando entre seus braços. Passo os meus pelo seu pescoço, ficando mais colado no maior. 

- Desculpe, eu não posso exigir explicações suas. Não temos nada. - Falo a última parte meio deprimido por querer pertencer a alguém e por querer que alguém pertencesse a mim. 

- Não temos? - Ele pergunta confuso. – Achei que eu havia deixado claro que agora você me pertence. - Ele aperta minha bunda, me fazendo dar um leve gemido. 

- Eu sou seu? - Digo provocando, aproximando meu rosto do seu e mordendo seu maxilar provocativo. 

- Pode apostar que é. – Ele suspira com minhas provocações. 

Sinto ele usar suas duas mãos para me apertar e me colocar no seu colo, me colocando na parede. Já sentia meu membro começara a se apertar nas minhas calças. O beijo intensamente, explorando sua boca, sentindo o gosto que eu já sentia falta. Mordo levemente seu lábio, vendo-o resmungar em puro desejo. Ele faz questão de esfregar nossos quadris, me fazendo sentir seu membro com a fricção. Vejo ele suspirar cada vez mais intensamente graças aos toques e apertos. Puxo o cabelo de sua nuca com uma das minhas mãos enquanto a outra arranho suas costas com vontade, vendo-o arquear levemente com os toques. 

- Eu não vou conseguir parar se começar. - Ele fala tentando se conter, mas seus feromônios já estavam intensos demais. 

- E quem disse que é para parar? - Digo mordendo sensualmente o seu lábio inferior de novo, o encarando, vendo seus olhos vermelhos sangue. Os meus não devem estar muito diferentes, trocando apenas a coloração para um azul intenso. 

Depois de minha fala ele me leva até a minha mesa, jogando todos os papéis no chão, me deitando na mesma. 

- Não quero ouvir você reclamar amanhã de manhã por não conseguir andar. – Ele fala quase em um sussurro no meu ouvido, usando uma de suas mãos para apertar meu pescoço, me asfixiando levemente. Sinto meu membro pulsar com esse ato. 

 


Notas Finais


Escrevi e sai correndo hehe
Bom tenho que ir que to na casa do meu pai e aqui tem horário pra literalmente tudo hehe

~~Kissus da tia Kat~~


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