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História Kingers - EXTRA: Família


Escrita por: Akmi

Notas do Autor


Músicas indicadas para o capítulo:
*Look at me now - Charlie Puth
*Some Type of love - Charlie Puth

Capítulo 42 - EXTRA: Família


Fanfic / Fanfiction Kingers - EXTRA: Família

 

Extra: Família

 

 

Nunca é o fim, sempre é o início de um novo capítulo

 -Jonas Brothers

 

A empresa Kim’s,

Todos nós, do comitê do Campeonato Nacional de Basquete de Seul, pedimos a empresa, aos jogadores e a toda equipe de apoio nossas mais deveras desculpas.

Os exames de sangue feitos na equipe “Gavion’s” confirmaram o uso de dopping por parte dos jogadores.

Isso torna o time da empresa Kim’s, Kingers, os vencedores do Campeonato uma vez que não é possível garantir o uso de anabolizantes nos outros jogos que foram efetuados durante a competição.

Todos os contratos de patrocínio aos vencedores irão automaticamente ao time, assim como novos contratos de segundo e terceiro lugar serão efetuados.

Pedimos novamente a compreensão de cada integrante da equipe e medidas serão tomadas para que algo assim ocorra novamente.

 

Grata,

Diretoria do CNBS

 

-Isso... – Kris terminou de ler a primeira folha do contrato antes de olhara para os meninos que sorriam bobamente. – Quer dizer que ganhamos?

-Os meus sinceros parabéns aos vencedores do Campeonato, Kingers. – SuHo se levantou junto do advogado e de XiuMin se curvando diante dos seis que ainda estavam perplexos.”

 

Após a descoberta da grande vitória do time campeão, todos ficaram um bom tempo comemorando antes de pararem só por alguns instantes para pensarem que deviam assinar ao contrato de um ano.

Teriam uma reunião com a imprensa no dia seguinte para esclarecerem tudo juntamente com a diretoria do campeonato nacional que havia acertado tudo com o empresário Kim que estava tão sorridente quanto os seis garotos que festejavam.

 

~~

 

-E então? Desistiu de ir embora? – Chan Yeol perguntou a LuHan que sorriu sem mostrar os dentes.

Todos estavam reunidos na casa de Kyung Soo que havia aberto a todos para que pudessem ter uma comemoração mais privada com apenas os amigos.

Teria prometido a todos uma bela noite com algumas coisas gostosa para comerem já que agora trabalhava num restaurante importante da Coreia do Sul ao lado de seu amigo que estava o ajudando Jong Hyun.

-As passagens já foram compradas, Chan Yeol. – LuHan riu da expressão do maior que fez um bico. – Ei, não fique assim, logo mais estarei de volta.

-Por favor, traga meu maknae inteiro. – Chan Yeol abraçou o loirinho que retribuiu o abraço.

Depois de muita insistência de SeHun, LuHan havia decidido leva-lo consigo para China para finalmente buscarem seu irmão. Uma vez que seus pais haviam aberto mão da guarda do menor.

Não porque queriam fazer a vontade de LuHan, mas apenas pelo fato de seu pai ter o deixado e sua mãe sabe-se lá o que pretendia.

LuHan era maior de idade em ambos os países e tinha parentesco com o garoto, não foi muito difícil para a justiça chinesa liberar tal guarda.

Seu irmão estava muito ansioso de finalmente poder viver com seu irmão mais velho em um outro país que tinha tudo para lhe dar um bom futuro, uma vez que sua casa era um inferno.

-Nós devíamos ficar com ciúmes, Baek? – SeHun perguntou parando ao lado do menor que cruzou os braços assim que viu o namorado abraçar seu amigo enquanto conversavam na varanda. Logo eles se separaram ao ouvir as vozes que vinham da porta de vidro que divida a sacada com a sala de estar da casa de Kyung Soo.

-Claro que não. – LuHan riu com o bico que Baek Hyun tinha nos lábios, mas logo se desfez assim que Chan Yeol o puxou pela cintura deixando um beijo em seus cabelos. – E como anda o médico, Baek? Não vai ter alta?

-Só semana que vem. – Baek Hyun viu SeHun passar ambos os braços pela cintura do chinês o trazendo mais para perto de seu corpo magro. – O médico ainda faz algumas sessões para me ajudar a lembrar de mais algumas coisas e as fisioterapias melhoraram muito o movimento do meu tornozelo, apesar de que nunca mais vai ser o mesmo depois daquela Yoona.

-E por falar nela, nunca mais a viu, Chan Yeol? – SeHun afundou o nariz no pescoço do namorado que se arrepiou, mas se manteve de pé.

-Eu cortei qualquer tipo de contato com ela logo depois do acidente do Baekkie. – O maior dali entrelaçou os dedos nos do menor. – Não tinha perdão o que ela fez, ainda mais depois que ela vazou nosso treinamento. Não era certo, entendem? Ela me procurou enquanto Baek Hyun estava com aquela amnesia, mas não a quis ouvir.

-Ela era louca, isso sim. – LuHan comentou enrugando o cenho.

-Louca é pouco para o que ela fez. – Chan Yeol olhou para Baek Hyun que mantinha aquele sorriso quadradinho nos lábios. – Como alguém pode querer machucar esse bebê.

-Olha o respeito que sou mais velho, Park Chan Yeol. – Baek Hyun se fingiu de bravo.

A conversa continuou com risos e brincadeiras e por vezes alguns beijinhos eram roubados até que puderam ouvir a campainha tocar e SuHo foi atender e logo se surpreendeu ao ver TaeMin ali com um pequeno sorriso nos lábios e dois potes de sorvete em uma sacola.

-Estou atrasado? – O mais novo perguntou ao empresário que ainda o encarava. – Kyung Soo me convidou e não vi problema, tem sr. Kim?

-Tem sim. – SuHo o viu ficar tenso. – Senhor só no céu, aqui é só SuHo mesmo. Ande, entre, está quase na hora de comer. Chegou a tempo!

-Tae? – Jong In apareceu da cozinha enquanto tinha uma latinha de energético nas mãos.

-Tudo bem, Jong In? Acho melhor colocar isso no freezer. – Ele esticou a sacola para o moreno que assentiu. – Antes que me pergunte, foi o Kyung quem me avisou. Você é um péssimo amigo. Mas devo meus parabéns pelo primeiro lugar.

Depois de se abraçarem, TaeMin o acompanhou até a cozinha que estava com um cheiro maravilho já que Kyung Soo e Jong Hyun preparavam uma bela refeição para todos com a ajuda de XiuMin que cortava algumas coisas para eles.

-Que bom que veio, TaeMin. – O Do falou sorrindo assim que o viu entrar em sua cozinha. – Esse aqui é meu amigo Jong Hyun, lembra-se que te falei? – Seu amigo então se virou e deu de cara com o menor que sorriu tímido.

-Prazer em te conhecer, TaeMin. Kyung Soo me falou que Jong In tinha um amigo muito bonito, mas não me disse que era tão bonito assim. – O mais velho sorriu ao ver que o menor realmente estava corado.

Kai piscou para o namorado assim que entendeu qual era a verdadeira intenção do baixinho de olhos grandes.

-Por falar nisso, aonde estão Kris e Tao? Acho que só faltam eles. – Kyung Soo limpou a mão molhada no pano que havia em cima do balcão para exatamente aquilo. – Amor, você sabe se Kris viria mesmo?

-Todos combinamos, Soo. Ele só deve estar atrasado porque ainda ia passar para pegar o Tao. – O moreno acompanhou o namorado ir até seu celular e viu que tinha mesmo uma mensagem como havia pensando.

Depois da conversa que tivera com Kris e Baek Hyun, eles haviam ficado mais próximos e sabia que o líder do time era bem responsável e não os deixaria sem alguma notícia.

De Kris:

Kyung, desculpa se estivermos atrasados, mas Zitao acha que vamos a Berlim para o Fashion Week.

O menor riu assim que terminou de ler e mandou um “ok” antes de bloquear a tela e dando de cara com o namorado comendo uns amendoins que havia na mesa de jantar.

-Ei mocinho, pare de ficar comendo coisas antes do jantar. Quero que raspe as panelas hoje. – Kyung Soo abraçou o maior pela cintura e o mesmo se virou para o mais velho deixando um amendoim em sua boca.

-Sabe que eu sou a típica pessoa que dá prejuízo na hora de comer, Soo. Não deve me falar essas coisas. – Kai roçou seu nariz no do outro. – Fiquei feliz por você ter sido legal com o Tae.

-Todos nós precisamos ser felizes na vida. Eu conversei com ele um pouco antes da final. Ele parece ser uma pessoa legal. – O menor comentou sentindo o carinho do moreno em seu rosto. – Eu gostei dele, Jong In. Mesmo sabendo da aproximação de vocês.

-Ei, casal. – Lay apareceu com uma panela em mão para colocar na mesa. – O jantar está ficando quase pronto, o chefe está namorando? – O jogador brincou vendo Kyung Soo fazer uma cara sapeca. – Está feliz, né Jong In?

-Muito. – O moreno apertou o namorado em um abraço. – E você? Cadê seu namorado quase noivo?

-Noivo? – Jong Dae perguntou chegando com outra panela em mãos para colocar em cima da mesa. – Que história é essa?

-Joon Myeon veio com uns papos de casar. – Yixing riu com a expressão espantada do médico que assim que ajeitou a mesa de jantar se voltou para ele. – Eu disse que acho muito cedo, mas ele quer que a família dele pare de ter esse preconceito comigo.

-Por você ser homem ou chinês? – Kai puxou uma cadeira da mesa e se sentou puxando Kyung Soo para seu colo.

-Por tudo, na verdade. – Lay deu de ombros. – É por isso que acho cedo de mais. SuHo começou a enfrentar mais seus pais, mesmo que eu ache que é uma briga que não deveria. Família foi feita para se apoiar. Não gosto de o ver brigando por minha causa.

-O preconceito vai existir sempre, infelizmente. – Chen coçou o braço. – Mas eu acho que SuHo está fazendo o certo. Ele gosta de você. A família não deve interferir. É uma escolha de vocês. Mas fico feliz que ele já esteja pensando em casamento.

-Eu não sei se eu acho. – Yixing riu meio sem graça.

-Por que não, Xing? – Kyung Soo brincava com os dedos do namorado em sua cintura. – Vocês se gostam.

-Essa diferença social ainda me incomoda um pouco. Eu sou simples, vocês sabem. Não sei se posso oferecer a Joon Myeon tudo que ele tem sabe... Eu só sou eu.

-E para mim basta. – Os quatro se viraram para o empresário que apareceu na mesa com mais uma travessa nas mãos e depositou ali com ajuda de Chen. – Já tivemos essa conversa, Yixing. Eu te amo. E para mim não interessa o quanto você possui na conta.

-Você quem me paga no fim de todo mês. Como não posso me importar com tudo isso? – Lay falou como se fosse a coisa mais óbvia.

-Seu talento te faz receber todo final de mês. Já disse que tudo é patrocínio. – SuHo abraçou o chinês. – Por favor, meus amigos, digam a eles que o amor que ele me dá é o que interessa.

-É galera, eu vou lá para cozinha, porque estou realmente de vela aqui. – Chen riu e foi acompanhado por todos antes de retirar.

Mas o que era conversado realmente era verdade, o empresário passava momentos difíceis com a família que não dava o braço a torcer por ter o filho casado com um homem, chinês e de classe social “inferior”.

Porém, ao contrário do que antes ele faria, estava batendo de frente com todos que eram contra. Porque Yixing era sua prioridade. Nunca havia se apaixonado por alguém como ele estava naquele tempo.

Queria sim casar com o chinês que ainda estava relutante.

Mas que com alguma insistência e uns beijinhos aceitaria mais para frente, afinal, não tinha como resistir ao charme de SuHo.

A campainha tocou novamente e Kyung Soo que fora atender dessa vez e olhou a figura que estava em sua frente de cima abaixo.

-Bem que você falou que era Fashion Week. – Kyung Soo comentou com Kris que estava logo ao lado da tão figura toda produzida.

-Eu sou oficialmente o namorado dele, Soo. – Tao resmungou assim que fora convidado a entrar. – Não posso me deixar estar feio no grande dia.

-Tem toda razão. – Kyung assentiu assim que o mais novo entrou depois foi seguido por Kris que negou algumas vezes com a cabeça antes de abraçar o Do. – Como está?

-Sentindo que vou explodir. – O líder viu Tao começar a cumprimentar a todos e viu se agarrar no pescoço de LuHan assim que o vira. – Mas feliz ao mesmo tempo. Acho que quando converso contigo eu me acalmo, Soo. Obrigado, acho que vou fazer isso mais vezes.

-Tao é uma boa pessoa. E finalmente você escutou a voz daí de dentro. – O moreno falou fechando a porta. – E o que deu depois de tudo?

-O de sempre. Nós não vamos mudar. Ele continua a mesma pessoa grudenta como sempre. Sente ciúmes até do pernilongo que tenta me picar. – Kris riu e foi acompanhado do mais novo. – Mas estamos bem.

-E aí, Kris? – Baek Hyun apareceu na frente dos dois assim que viu que eles haviam chegado. – Tao está de dando muito trabalho.

-E ai baixinho. – O loiro bagunçou os fios chocolate do outro. – Pois é né... Acho que daqui você o conhece mais que ninguém.

-Minha vez já foi, agora é contigo, grandão. – Baek Hyun e Kyung Soo riram da careta do maior que fora interrompido por um Huang que estava com um salgadinho em mãos.

-Caramba, Soo, foi você quem fez isso? É uma delícia! – Tao olhou para o pequeno ali presente.

-E Tao, a baleia assassina, já foi atacar a comida. – Baek Hyun comentou e ouviu um resmungou do amigo por ter sido chamado por tal apelido.

 

Na mesa, dando aquela apertadinha, couberam todos que agora comiam e conversavam sobre várias coisas. Às vezes, o lugar ficava barulhento demais por muitas conversas paralelas estarem sendo feitas, mas quem ligava? Estavam entre amigos.

-Sobremesa! – XiuMin gritou assim que todos haviam acabado de comer e todos ali riram.

-É engraçado não é? – Foi a vez de Baek Hyun falar e todos pararam para o ouvir.

-O que, Baek? – Jong Dae perguntou assim que todos estava vidrados em sua pergunta.

-Como a gente chegou até aqui. – O pequeno mordeu o lábio na pontinha antes de continuar. – Quer dizer, ninguém nunca soube que todos nossos caminhos seriam cruzados por uma única coisa em comum.

-Kingers? – Foi a vez de Lay perguntar.

-Com certeza, Kingers. – SeHun sorriu dando a mão para LuHan que retribuiu o sorriso.

-Mesmo que cada um tenha surgido de uma forma, todos se uniram. – Baek Hyun continuou. – Se XiuMin não tivesse chamado SuHo para aquele jogo que vocês tiveram, talvez nunca conheceria o Chen. Assim como Kai não conheceria o Soo.

-Isso é verdade. – Chen riu olhando para o ruivo ao seu lado que corou. – Fico feliz por ter sido notado por SuHo.

-Nós também. – Chan Yeol fez todos rirem. – Depois vieram Baek Hyun e Tao, um pouco antes LuHan, um pouco depois TaeMin e Jong Hyun...

-Vocês me acolheram, sou muito grato. – TaeMin sorriu para todos principalmente para Kyung Soo que piscou de volta para ele.

-Isso é família. – Kris quem atraiu todos os olhares para si. – Eu costumava a dizer aos meninos quando estávamos no ensino médio que seriamos sempre unidos. E como sou grato por realmente sermos. Eles sempre foram meus irmãos e hoje, eu tenho muito mais irmão que eu poderia pedir e imaginar! Meus sinceros agradecimentos a Joon Myeon que nos deu essa oportunidade, a Jong Dae que sempre cuidou de nós, XiuMin que sempre foi nosso cúmplice em alguma coisa e a essa pessoa que estava ao nosso lado o tempo todo. – O loiro olhou para Tao que estava mais quieto em seu canto não querendo cortar o clima. – Que nos fez nos aproximar com aquela loucura de plano só para conseguir meu endereço.

-Que finalmente fui! – Tao fez a observação.

-Sim... Finalmente. – Kris riu antes de se virar para todos novamente. – E todos os dias eu agradeço por ter todos vocês comigo. Eu os considero cada vez mais e espero não os decepcionar nunca.

-Você podia ter simplificado tudo dizendo que ama a gente e nós diríamos que também te amamos. – SeHun piscou para o mais velho que revirou os olhos antes de rir.

-Não corta o clima, Hunnie. – LuHan apoiou a cabeça no ombro do namorado que deixou um beijo estalado em sua cabeça.  – Mas ele está certo, Kris. E aproveitando essa deixa, eu também quero agradecer por vocês terem me acolhido tão bem no time desde o primeiro momento. E acho que eu mudaria poucas coisas do que houve comigo desde minha entrada, mas isso é mais referente a esse maknae mimado por vocês.

-Não temos culpa se ele sempre consegue o que quer, Luluzinho. – Kai piscou para o chinês que riu.

-Então, eu proponho um brinde. – Fora SuHo quem levantou seu copo com um pouco de água com gás. – A esse time que uniu não somente entre si, mas todos a sua volta. Um obrigado aos Kingers e que continuem brilhando nos próximos anos!

-Ae!

 

~~

 

No quarto de Kyung Soo estavam XiuMin, LuHan, Baek Hyun, TaeMin e Tao juntamente com o dono da casa que mostrava algumas coisas que havia trazido da Eu ropa já que estavam curiosos demais.

-Você não foi em nenhum desfile? – Tao franziu o cenho um tanto indignado com o menor que riu tirando alguns casacos de frio para mostrar. – Quanto desperdício, Kyungie.

-Não é como se ele fosse lá para ver gente desfilando né, criatura. – Baek Hyun revirou os olhos enquanto Tao se acomodava mais na cama de casal ali junto com XiuMin e o seu amigo que dividia apartamento enquanto LuHan e TaeMin estava no sofá em frente a cama.

-Kyung Soo realmente é muito certinho para qualquer coisa de envolva vaidade. – XiuMin resmungou pegando um cabide em mãos e olhando. – Até que esse não é feio.

-Ah... LuHan, eu ganhei uma jaqueta de couro do meu professor antes de vir, mas não serviu em mim e tenho certeza que é o seu número. – Kyung Soo procurou mais em seu armário até que tirou uma caixa dali. – Só não ofereço a vocês porque são todos muito pequenos e Tao já é muito grande. – Riu.

-Ficaria mais bravo se fosse Gucci. – Tao deu de ombros continuando a ver as roupas em cima da cama.

-Tem certeza que não vai querer, Soo? Parece cara demais. – LuHan se levantou experimentando a roupa e sorriu com o resultado. – Caiu como uma luva.

-É seu então. – Kyung Soo falou e se sentou na beirada da cama junto com os outros que ainda discutiam como deveria ter sido a temporada que o menor havia passado por lá.

-Eu ainda acho que deveríamos fazer nossa noite do pijama. – Tao resmungou. – A gente podia assistir uns filmes, nada de terror, e o Kyungie podia fazer algumas comidinhas para nós e compramos sorvete e muito chocolate.

-Tenho todos os finais de semana livres. – XiuMin deu de ombros.

-Eu preciso ver por conta de alguns sábados no restaurante, mas fora isso, não vejo problema. – Foi a vez de Kyung Soo responder.

-E vocês? LuHan, TaeMin? – Baek Hyun encarou os dois.

-Eu posso qualquer dia já que o próximo campeonato é daqui três meses. – LuHan sorriu apoiando a cabeça no colo de Kyung Soo que também se ajeitou.

-Eu também estou convidado? – TaeMin pareceu um pouco surpreso e todos o olhou com uma cara de obviedade.  – Bom... Final de semana por mim está ótimo.

-E o Lay? Cadê esse menino? – Tao franziu o cenho.

-Ele pode sim, eu o convenço. – Kyung Soo riu antes de olhar para porta. – Que tal no próximo sábado então? Vocês vem aqui umas sete horas já que não será meu turno no restaurante. As bebidas e doces é por conta de vocês.

-Se você quiser podemos pedir pizza. – TaeMin falou para o menor. – Tem uma pizzaria perto da empresa muito boa.

-É do pai do Jong In. – LuHan falou e o outro pareceu surpreso. – É uma pizza realmente bem gostosa. Se o Soo não quiser cozinhar a gente pede pizza.

-Quando vamos pedir pizza? – SeHun apareceu no quarto atraindo a atenção dos outros. O maknae deitou por cima de LuHan que o abraçou.

-Amor, você não foi convidado, me desculpa. – LuHan riu com a careta do outro. – Será uma noite só nossa mais o Lay.

-Noite dos passivos. – Foi a voz de Chan Yeol que soou dessa vez no quarto fazendo Baek Hyun se levantar e abraçar o maior mantendo os dois agora de pé perto da cama.

O quarto não era pequeno, mas com o montante de gente que começava a se acumular estava ficando um pouco mais apertado.

-Passivos nada, lá em casa é flex. – LuHan resmungou enquanto SeHun se levantava para encarar o chinês. – O que? Estou mentindo?

-Não me lembro de ter sido flex nada. Quando eu te pego de jeito você não reclama. – O maknae deixou o menor mais vermelho que um tomate maduro.

As gargalhadas se fizeram presente o que atraiu o restante dos garotos que estava na sala. E agora sim eles podiam reclamar que já não havia espaço suficiente para tanta gente.

No clima de risadas e algumas piadas todos foram encerrando a noite cada um indo até sua casa porque mais uma semana começaria.

 

~~

 

Andando pela calçada da cidade de Seul, Kris tinha os dedos entrelaçados nos de Zitao que mais saltitava do que outra coisa. O sorriso em seu rosto mostrava o quanto estava feliz com o rumo que sua vida tinha tomado.

O jogador olhava para o mais novo que cantarolava algumas coisas antes de parar bruscamente e se virar para ele.

-Vamos para minha ou a sua? – O menor viu Kris negar com a cabeça antes de rir. – Por que está rindo?

-Porque eu sou doido por estar com você. – Yifan começou. – O que você fez mesmo?

-Em relação a você? Bom... Teve o plano para conseguir seu endereço, milhões de declarações, algumas perseguições, falei para umas garotas umas coisas sobre você e principalmente muita paciência. Porque vou te dizer que não foi fácil! – Tao fez um bico. – Até que você se deixou vencer por meus encantados.

-Você nunca vai mudar, né?

-Você também não. – Tao resmungou. – Posso conviver com isso.

Dizer que todos os dias que seguiram foram um mar de rosas seria mentira.

Na vida nem tudo acontece como planejado, nem sempre as coisas fluem de acordo com uma agenda cheia de horários. Fora assim com os Kingers, com a empresa Kim’s e com todos os envolvidos na história.

Mas o que se pode dizer é que Siwon, que começara treinador do time, agora vivia muito bem com sua esposa e que apesar de todas as burradas que fizera com os garotos serviu para finalmente tomar jeito na vida. Hoje o bastão era de SeungRi que ganhou mais prestígio que antes como jogador.

Outro quem havia tomado jeito na vida era TaeMin, que demorou para aceitar os sentimentos de Jong Hyun que se declarou depois de seis meses, mas que precisou esperar a resposta do mais novo. Quase um mês depois... Mas que valeu a pena já que um “sim” fora dito pelo mesmo.

Já com a família Kim, os pais de Joon Myeon, nunca aceitaram Yixing como seu genro, na verdade, nunca quiseram muito contato. Sentiam sim a falta de SuHo, mas eram orgulhosos demais para aceitar o casamento de seu único filho com outro homem e chinês. Casamento esse que ocorreu tempo depois da aceitação do mais novo.

Contudo, não tinha problema, a família Zhang tinha amor de sobra para dar aos dois que viviam indo a China para uma boa visitinha. E sem qualquer aparecimento surpresa de Tiffany, que enfim havia conseguido outro cara rico para dar o bote.

Mas Jong Dae também se deu bem na história, depois que SuHo contratou mais um médico para ajudá-lo e uma equipe de três enfermeiros para seu auxilio, agora ele estava todo todo porque se sentia importante.

Era feliz ao lado de Min Seok que apesar de às vezes não bater muito bem da cabeça mostrava que a cada dia era possível descobrir coisas novas, não do tipo chifres como TaeYeon havia lhe mostrado. E por falar na garota, ela conseguiu continuar sua carreira de líder de torcida, numa outra empresa, com outro time, Red Flag. Restava saber se havia sido uma boa escolha.

Boa escolha mesmo fora a que Kyung Soo fez ao aceitar trabalhar alguns dias na pizzaria de seu sogro quando estivesse livre do restaurante e da agenda dos Kingers. Até porque, ele adorava aquela pizzaria, mais ainda a dispensa que fora cenário de muitas outras pegações de Kai e o Do. Porque sim, eles amavam um lugar como aquele.

E levou apenas um ano para Jong In se convidar para morar com o namorado que com certeza aceitou, mas se arrependeu uma semana depois ao perceber que seu namorado era um tarado de bundinhas brancas.

Nem tudo é perfeito...

Nem com Chan Yeol e Baek Hyun foi quando o menor se lembrou de algumas coisas passadas que Chan Yeol o fizera passar, mas sem relevância alguma. O baixinho gostava apenas de provocar o namorado, pois achava engraçado como o grandão fazia tudo que era pedido. As sessões médicas acabaram sim e poderia viver uma vida mais tranquila sem se preocupar com uma Yoona louca já que ela sumiu do mapa.

Os dois continuavam a formar novas memórias que não seriam esquecidas tão cedo, e mesmo que fossem, fariam de tudo para voltarem assim como aconteceu uma vez.

Assim como LuHan fez ao ter seu irmão junto de si. Agora podiam aproveitar um ao outro, mas devia confessar que ter que cuidar de duas crianças não estava sendo nada fácil, porque era isso que SeHun aparentava ser. Uma briga infinita com o irmão Lu mais novo começou ao saber que este segundo era mais fã da DC do que da Marvel, o que para SeHun foi um absurdo.

Mas quem ligava? LuHan era amado pelos dois e amava os dois. Sempre que queria uma atenção mais especial do namorado precisava recorrer ao apartamento do mesmo já que agora o seu tinha uma criança presente.

E entre erros e acertos, eles finalmente acharam um meio termo para ter um pequeno amor entre eles sem precisar um beijar outra pessoa. Acontece...

Acontecem muitas coisas. Acontecem brigas, acontecem risos, alegrias, acontece Kristao.

Que mesmo nunca mudando, eles puderam ter um namoro um tanto... Diferente, porque nem de longe era saudável. Não com um ZItao todo grudento – como sempre – e um Yifan ranzinza resmungando de tudo que lhe desagradava.

Porque os dois funcionavam assim, no sim e não, no preto e braço, nunca um talvez, nunca um cinza.

Entretanto, quem ligava?

 

 

Kingers (subst. masc). - Aquele que ama, que sofre, que sente. Não pejorativo. Não apenas um time. Sinônimo de família.

 

 

“Não há fim sem começo

Começar e recomeçar é necessário

Necessidade de amor é vital

Vida é saber que um dia tudo que fora feito valeu a pena

Erros

Acertos

Guerras

Sorrisos

Isso constrói um indivíduo

Mas o que lhe mantém em pé é aqueles a sua volta

Pessoas

Amigos

Família

Amor

Kingers”

-Akmi

 


Notas Finais


É OFICIALMENTE O FIM!
Meus agradecimentos a cada leitor que me apoiou e que chegou até aqui com muiita paciência.
Eu, escritora de Kingers, devo confessar que será difícil me despedir definitivamente desse time que conquistou muita gente. Obrigada pelos 500 favoritos e amo muito casa um!
Espero que um dia a gente se encontre em alguma outra fic porque adoro meus leitores.
Um super beijo e quem quiser reler, a vontade, em algum tempo a fic entrará em revisão por conta dos erros, mas estará disponível aqui sempre que quiserem.
Um beijo a vocês e a Akmi aqui agradece.
Até um próximo projeto
Fui!


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