História Kiss Me - Guerra De Espadas

POV LOUIS

         Agora já são meia noite. Depois do primeiro – e cansativo- dia em Nova Iorque, estou finalmente deitado na cama vestindo somente uma boxer azul marinho. Infelizmente não consegui expulsar Luke do meu quarto, meu pai me pediu para evitar conflitos, portanto estou aqui no quarto de hóspedes, olhando para o teto e sentindo saudades do meu namorado.

         Sim, eu sei que estive com ele o dia inteiro, mas agora é diferente. Queria ele aqui debaixo das cobertas, enlaçado no meu corpo, de preferência sem cueca.

         Mas ele está a pelo menos 10 metros de distância.

         Me virei no colchão e agarrei o travesseiro ao meu lado. Se ao menos a cama ficasse no canto eu poderia dormir de conchinha com a parede, né?

         Com a insônia reinando, eu peguei meu celular e comecei a mexer no tumblr. Quando vi já tinham se passado cerca de 15 minutos e eu estava salvando fotos com frases simplesmente por eu me identificar com elas.

         Ai meu Deus. Louis William Tomlinson, que porra de carência é essa?! Tá virando passivo?! Seja macho!

         Logo mudei de página no celular e entrei numa outra. De sexo. Agora sim.

         Fui vendo as imagens- dessa vez sem salvar- e logo senti um volume se criar na minha cueca. Eu pus a mão sobre ele e apertei de leve, soltando um suspiro. Neste momento meu celular começa a tocar. Eu atendo.

         -Alô?

         -Lou?- era a voz de Harry falando num sussurro.

         -Oi princesa, não tá conseguindo dormir?

         -Não- responde ele- queria estar de conchinha com você.

         -Eu também queria estar com você, mas fazendo outra coisa- disse, ainda com a mão sobre meu pênis, me fazendo arfar.

         -Louis, você tá se masturbando?- ele pergunta. Pude sentir que franziu a testa.

         -Não. Por que?

         -Porque parece. Tá excitado?

         -Tô.

         Ele ri.

         -O que eu faço com você, hein?

         -Sobe aqui comigo.

         -Não quero arriscar.

         -Mas eu preciso de você- disse, me apertando mais forte. Ouvir a voz dele sussurrando pra mim assim me deixou mais duro ainda.

         -Que tal a gente tentar algo novo?

         -Tipo?

         -Sexo por telefone, ué.

         -Mas amor, como eu vou penetrar o telefone?- perguntei e ele riu de novo.

         -Você vai fazer assim: feche os olhos- eu obedeço- agora imagine que eu estou bem aí com você, beijando seu pescoço e todo o seu abdômen- eu faço o que ele pede, quase podendo sentir os lábios dele percorrendo o caminho- vou te imaginar também.

         -Me imagine apertando sua bunda com força, massageando suas nádegas, enquanto arfo no seu pescoço- narrei e pude ouvir um micro gemido da parte dele.

         -Ah Louis... Imagina que eu estou descendo pelo seu corpo e tiro sua cueca devagar, enquanto dou chupadas ao redor de seu membro...

         -Ahhh- não pude evitar um gemido. Que puta imagem sexy.

         -Agora pensa que eu abocanhei seu pênis de uma vez só, passando a língua por toda a extensão dele, da maneira que só eu sei.

         Puxei a cueca como ele narrou e fiz carícias em volta do meu membro, imaginando a língua dele percorrendo tudo, deixando meu pênis cheio de saliva ao ir até no fundo de sua garganta.

         -Aah Lou, você é tão gostoso- meu corpo arrepiou com ele sussurrando isso- eu tô tão duro...

         -Aah Hazza... Imagine que eu ergui sua cabeça e ataquei seus lábios com voracidade- instruí- em seguida desci beijando seu pescoço e dei uma boa chupada no mesmo- ele geme- agora eu desço chupando seus mamilos e mordendo cada gominho do seu abdômen, passando a língua ao redor do umbigo.

         -Ahh Louis! Eu posso sentir....

         -Agora imagine eu tirando sua cueca com fúria e chupando suas coxas brancas, depois colocando-as sobre os meus ombros, deixando seu ânus aparente pra mim- falei, podendo sentir o pré gozo escorrer com esse pensamento- depois eu coloco suas bolas em minha boca, chupando-as com vontade.

         -Isso, Louis!

         -Eu pego seu pênis em minhas mãos e acaricio o mesmo, prestes a te masturbar...

         -Ah meu Deus!

         -Vou aumentando os movimentos, tanto da minha língua em suas bolas quanto da minha mão em seu pênis- digo. E o que vou narrando para o Harry,  com as mãos em mim também.

         Meus olhos estão fechados com força, enquanto eu deixo o telefone ao lado da minha orelha e faço os movimentos na minha genital. Minhas costas se arqueiam do colchão ao ouvir cada gemido gostoso sussurrado por ele.

         -Vou gozar, Louis!- ele avisa.

         -Goza, goza pra mim, princesa.

         Eu ouvi mais alguns gemidos da parte dele, depois o telefone ficou mudo. Fui na vibe e aumentei nos movimentos o máximo que consegui, tendo um orgasmo forte.

         -Caralho... – sussurrei.

         -Você me fez molhar a cama- diz ele.

         -Quero mais- pois é, acabei de tê-lo e o quero de novo. Normal.

         -Ninfomaníaco.

         -Só com você.

         -Bom mesmo. Você não quer descansar um pouco primeiro não?

         -Pera, isso foi quase um sim?

         -Foi, ué.

         -Então você me liga quando estiver descansado- falei.

         -Tudo bem- ele dá um riso safado.

         -Só não me deixe de ar.

         -Nunca, amor- e desligou.

         Eu joguei a cueca para o chão e liguei o ventilador de teto no máximo. Esse menino é a minha perdição, não tem como.

         Depois de alguns segundos relaxando – e quase dormindo- meu celular toca. Era ele.

         -Hey- atendo.

         -Está pronto, baby?

         -Pra você sempre.

         Ouço uma risada e ele desliga o aparelho.

         Porra, como assim?

         Segundos depois, ouço o rangido da porta abrindo, mas não consigo ver nada por causa do breu.

         -Tem alguém aí?- perguntei, ignorando meu medo de espíritos.

         -Você quer que tenha?- era a voz dele. Sorri.

         -Acende essa luz e vem aqui- mandei.

         -Apressado- ele rebate.

         Ouço a porta se fechando e passos se aproximando. Logo sinto o colchão pender pro lado, sinal de que alguém deitou na cama. Apurei meus ouvidos tentando descobrir onde exatamente ele estava.

         Sinto um sopro no meu pescoço.

          Ele se encontra bem ali ao meu lado.

         Viro de lado e ponho a mão na sua cintura despida. Sinto os cabelos dele esvoaçando com o vento e fazendo uma leve cosquinha no meu rosto.

         Harry procura meus lábios devagar, apenas roçando. Em seguida ele morde meu lábio inferior e o puxa.

         Senti meu pênis dar uma nova pontada.

         Comecei a beijar os lábios dele tranquilamente, enquanto fazia uma espécie de massagem em suas costas.

         -Ah Lou, eu te amo tanto... E te quero tanto- diz ele contra meus lábios. Pude sentir a vontade e o desejo em sua voz- mas quero que seja carinhoso agora.

         -Como quiser, princesa- sussurrei de volta e girei meu corpo para cima do dele, dando leves beijinhos em seu pescoço, podendo sentir ele gemer baixo ao meu ouvido.

         -Gostoso- ouvi ele dizer, apertando minha bunda.

         -Você tá safado hoje.

         -Você me fez assim, eu nem sentia vontade de transar. Quer dizer, até sentia, mas era só uma curiosidade. Quando te conheci você despertou isso em mim; nunca senti por ninguém o tesão que tenho contigo.

         -Acho isso perfeito.

         -Eu ter esse fogo ou só sentir isso por você?- ele indaga, dando um sorriso.

         -E fica melhor a cada palavra que você fala- constado, retribuindo seu sorriso e descendo os beijos pelo seu abdômen. Não demorei a notar que ele ainda está completamente nu, assim como eu.

         Subi novamente até seu pescoço e apoiei meus cotovelos no colchão, cada braço de um lado de sua cabeça e ergui o calcanhar, de forma que nossos corpos ficaram sem se encostar, a não ser pelos nossos membros.

         -Pronto para fazer uma guerra de espada?- proponho, com um sorriso mais que maroto.

         -Como assim?- ele franze a sobrancelha.

         -Assim- eu começo a fazer movimentos com a cintura, de forma que meu pênis deslizava em cima do dele. Harry começou a gemer continuamente e eu prossegui com os movimentos, procurando por seus olhos na escuridão que era quase total.

         Acho que nunca senti um nível tão alto de excitação quanto estou sentindo agora com o pênis do Harry roçando no meu. Eu fazia um esforço muito grande para não gemer alto e acordar a casa toda, mas minha vontade era gritar pro mundo o quanto aquilo era bom.

         -Aah Lou que delícia!- ele fala, pegando com uma mão só nossos membros e começa a masturbar os dois juntos.

         Eu fecho os olhos com força sentindo a mão grande e firme dele de um lado e seu membro do outro. Nunca ninguém tinha feito isso comigo e eu simplesmente estou transbordando de prazer.

         Quando sentiu que íamos gozar, Harry parou. Eu já estava ofegante, podia senti o colchão molhado com nosso suor e pré-gozo.

         -Eu quero te chupar- ele diz-  quero que goze na minha boca.

         -Fique à vontade- falei, com uma expressão safada.

         Eu fiquei no mesmo lugar, apoiado somente nos calcanhares e nos cotovelos. Harry se coloca de ponta-cabeça embaixo de mim, formando um 69.

         O menino não fez delongas e logo enfiou meu pau em sua boca de uma vez só, me fazendo morder o lábio inferior tão forte que senti gosto de sangue na boca.

         Enquanto ele fazia seu trabalho com meu pênis, eu abaixei minha cabeça para suas nádegas e comecei a dar chupões e beijos ali com desejo, mas também com carinho, assim como ele pediu.

         Em seguida fiquei apoiado num braço só e com a mão livre, abri suas nádegas, encaixando minha cabeça lá e beijando, chupando e lambendo seu ânus. Pude ouvir os gemidos de Harry abafados e continuei o que estava fazendo com mais intensidade.

         Algum tempo depois, decidi foder ele de verdade. Introduzi logo dois dedos dentro dele e o vi apertar os olhos de dor. Esperei um pouco até que o menino se acostumasse com a sensação e comecei a movimentá-los dentro dele.

         Logo pus o terceiro dele, movendo-os rapidamente. Harry não contestou, pelo contrário, ele chupava meu pênis ainda mais forte e mexia o quadril em busca de mais penetração.

         A língua de Styles me deixa definitivamente louco; não consigo pensar com nenhum pouco de clareza quando ele faz isso comigo. Em poucos segundos, meu corpo todo tencionou e meus olhos se arregalaram, logo um jato de gozo foi para dentro de sua boca. Enquanto Harry lambia todo o líquido, eu recuperava minha respiração.

         Em seguida, voltei os movimentos em seu ânus, e sem meu pau em sua boca, seus gemidos saíram mais altos. Ele pedia para eu acelerar cada vez mais e eu coloquei o quarto dedo. O menino fez careta de dor no começo, mas logo se acostumou e aproveitou a sensação, gozando pouco depois.

         -Caramba- sussurra ele, num fio de voz- isso foi...

         -Uau- completei.

         Harry voltou com a cabeça ao lado da minha e eu me joguei ao seu lado, abraçando sua cintura.

         -Já disse que amo a tatuagem que você tem com meu nome?- indaga ele.

         -Já disse que amo você?- respondo.

         -Já. Mas eu posso ouvir de novo... – ele sorri.

         -Eu te amo- declaro.

         -Eu também te amo.

         No instante seguinte caímos no sono. Dessa vez era eu quem dormia no peito dele, mas estava em seus braços, e é isso o que importa.