História Kitten - Capítulo Único.

Jongin estava deitado no grande sofá que existia na sala, no outro lado Sehun estava sentado na poltrona, o que dava à Jongin uma total visão de suas pernas longas e torneadas e apenas metade do seu torso leitoso na regata branca porque o seu dono estava abaixado lendo algo em uma revista. Totalmente desinteressante, segundo o mesmo, quando sentiu um par de mãozinhas acariciando suas pernas. Lentamente, Sehun retirou a revista do seu rosto e encarou o ser híbrido que, aparentemente, estava querendo sua atenção.

As orelhinhas fofas de Jongin se mexiam, e ele sorria docemente para Sehun, mostrando seus dentes brancos e perfeitos enquanto o cabelo negro e liso do moreninho estava completamente bagunçando de um jeito sexy ao redor do seu rosto, seus olhinhos castanhos puxados estavam brilhantes, fazendo com que o menor fosse a perdição de Sehun.

Nada. Nada mesmo, poderia explicar o motivo de Sehun sentir fisgadas em seu baixo ventre só de pensar que seu gatinho tinha a aparência de um anjo neste exato momento.

Seu anjo pessoal.

Que poderia trazer o demônio de Sehun com um simples olhar

— O que foi, Nini? — Sehun perguntou, colocando a revista em seu colo.

— Nini estava pensando... Miau... — Jongin miou, tímido. — Nini sempre... Miau... Sempre quis fazer uma coisa e... Nini... Queria que o Hunnie fosse com ele... — Terminou, mordendo a pontinha da língua e encarando o seu dono.

— Claro, gatinho. O quê? — Sehun questionou, coçando as orelhinhas felpudas e passando a mão nas mechas escuras do cabelo do menor, fazendo com que o mesmo apoiasse a cabeça em sua palma, ronronando manhoso.

— O que Hunnie acha de... Miau... De sair com Nini hoje? Nu?

— Como? — O maior perguntou, fazendo uma careta confusa.

— É, Hunnie. Por favor, miau, vai com o Nini? — Jongin pediu, colocando suas mãozinhas nas coxas de Sehun e as apertando levemente quando viu que seu dono havia voltado o olhar para a revista novamente. — Hunnie, por favor, miau... — Jongin sussurrou, retirando as mãozinhas das coxas do maior.

— Nini, não! — Sehun disse com convicção, abaixando a revista e encarando o híbrido. — Sem passeios durante a madrugada. Principalmente quando estiver pelado.

Jongin levantou-se e se colocou sobre as coxas do seu dono.

— Hunnie-ah... — O menor choramingou, enterrando a cabecinha no pescoço de Sehun. — É só uma vez, miau, por favor... — Sussurrou passando os lábios cheinhos por aquela região.

— Jongin... Nini... Gatinho, não. — Sehun repetiu, enquanto acariciava a nuca do híbrido.

— Vai ser realmente legal. Por favor, miau! Hunnie, é só uma vez. Nini promete... Miau... Nini vai se comportar... — Jongin implorou, mordiscando a pele pálida do maior. — Nini será um bom gatinho para o seu mestre.

Sehun conseguia sentir Jongin se movimentar minimamente sobre seu colo enquanto colocava suas mãozinhas em sua nuca e o puxava para beijá-lo.

— Um bom gatinho, hm? — Sehun perguntou, quando Jongin liberou seus lábios, seguindo para seu pescoço novamente. O maior segurou a cintura do híbrido fortemente.

— Sim, mestre.

— Nini... Gatinho, levante os braços. — Sehun pediu. Ele achou a barra da camisa do menor e a segurou, retirando do corpinho de Jongin, logo em seguida, passando os dedos pela região e sentindo a pele morena se arrepiar.

Jongin implorou num miado a mesma coisa para Sehun, que obviamente obedeceu.

Jongin aproximou seu quadril para perto do seu dono, quando o mesmo passou sua língua sobre seu eriçado mamilo direito, causando uma série de miadinhos e arrepios em sua coluna, e acabou chocando a ereção de ambos minimamente, em seguida, repetiu o movimento com um pouco mais de força e escutou Sehun soltar um breve gemido rouco, logo mordendo a pele sensível de Jongin.

Com a outra mão, Sehun começou a brincar com o mamilo esquerdo do híbrido, até agora esquecido, arrancando um miado esganiçado do moreninho, que logo se sentiu mais febril ao perceber que a mão livre do seu dono estava em sua cintura, apertando sua carne com força e abaixando até chegar à sua coxa, onde depositou um tapa forte, seguido de um aperto firme.

Minutos mais tarde, Jongin havia se levantado e arrancado seu shorts, ele também tirou a calça jeans e boxer de Sehun com um único movimento, e, ao invés de sentar-se novamente sobre o maior, decidiu ajoelhar-se na frente do seu dono.

Jongin sorriu enquanto se aproximava de Sehun, o maior encarava todos seus movimentos. Até mesmo quando colocou a língua para fora, a encostando na glande do seu dono, logo utilizando as mãos para estimular com mais rapidez Sehun.

Não que fosse realmente necessário, Sehun estava delirando só por ter seus olhos em Jongin o acariciando, nunca tirando os olhos castanhos puxadinhos dos seus. Quando o gatinho empurrou Sehun em sua garganta, o maior, literalmente, urrou, fechando os olhos e agarrando os cabelos de Jongin, o obrigando a obedecer aos seus comandos, que eram retirar seu membro da boca cheinha do menor e colocar-se devagar, logo acelerando os movimentos, não só de seus dedos agarrando as mechas lisas do híbrido, como de seu quadril. Sehun gostava da sensação de estar possuindo Jongin, em qualquer modo.

Quando encarou seu gatinho, pôde ver seus olhinhos, agora, mais escurecidos do que o normal, cheios d'água e as bochechas fofas ainda vermelhas, ainda subindo e descendo por sua enorme extensão.

— Nini... — O maior soltou quando sentiu encostar-se na garganta de Jongin novamente, o moreninho gemeu em concordância, fazendo com que Sehun o afastasse de si.

Sehun não queria gozar agora e acabar com toda a graça.

— Nini, senta aqui. — Sehun sorriu, olhando para Jongin, que estava um pouco aturdido. — Vem cá, gatinho.

Com o auxílio das mãos de Sehun, o híbrido sentou-se em suas coxas novamente, fazendo uma fricção entre os dois membros, arrancando gemidos e miados.

Sehun agarrou o pênis de Jongin, escutando o mesmo choramingar encostando sua cabecinha no ombro do dono e deixando uma mordida em seu pescoço.

Sehun levou dois dedos aos lábios cheinhos de Jongin e ordenou que ele os chupasse, o que foi atendido pelo gatinho de imediato. Sehun alternava entre massagear a glande de Jongin e envolver todo o comprimento do híbrido em sua mão, fazendo movimentos regulares.

Quando achou suficiente, levou os dedos com saliva até a entradinha rósea do gatinho. O menor segurou em seus ombros por antecipação, cravando as unhas afiadas ali quando sentiu um dedo de Sehun roçar nas pregas da sua entradinha, penetrando-a lentamente, enquanto ainda trabalhava em seu membro que estava entre seus estômagos.

Jongin posicionou sua cabeça no ombro de Sehun, novamente, mordiscando a pele leitosa do local, por vezes a sentindo arrepiar sob seus lábios macios.

Quando Sehun adicionou o segundo dedo, sentiu Jongin retesar, entretanto, logo relaxou novamente, permitindo que seu dono o preparasse melhor, mesmo não tendo lubrificante por perto.

O híbrido mordeu com mais força o ombro de Sehun, quando sentiu os dedos do maior tocarem sua próstata.

— Hunnie, miau... — O menor murmurou entre miados sôfregos. — Nini quer o Hunnie. Agora, miau! Nini precisa do seu Hunnie...

E como se as palavras do gatinho fossem o combustível que Sehun precisava, ele retirou os dedos do menor, segurando com as duas mãos em sua cintura, enquanto o posicionava sobre si.

— Nini... — Sehun sussurrou, mordiscando uma das orelhinhas do híbrido. — Senta em mim, gatinho.

E foi o que Jongin fez, deslizando sobre o pau ereto de Sehun, sentindo o maior preencher cada cantinho seu, da forma que sempre acontecia. Jongin estava totalmente entregue a Sehun. Ofegante, o gatinho esperou alguns segundos antes de, literalmente, sentar-se por completo em seu dono, encaixando-se sobre ele, miando manhosinho ao sentir um movimento mínimo do quadril do maior, tocando levemente sua próstata novamente.

Sehun soltou um grunhido enquanto apertava a cintura do seu gatinho, esperando que Jongin se acostumasse em estar sendo penetrado.

Quando Jongin levantou o quadril e desceu novamente, rebolando em seguida, Sehun apertou sua cintura fortemente, encontrando seu quadril quando o menor subiu rapidamente.

Sehun percebeu que não iria durar por muito tempo. Não se continuassem no ritmo rápido ditado por Jongin, mas ele não estava se importando, não mesmo. Adorava quando o híbrido tentava controlar o sexo.

"Subir. Hunnie. Descer. Hunnie. Rebolar. Hunnie. Rápido. Hunnie. Forte. Hunnie." Essas eram as únicas coisas que passavam pela mente de Jongin, ele só queria sentir Sehun.

De todas as formas que pudesse, do jeito que quisesse e precisasse. Nada mais importava.

Não quando estava com Sehun, não quando o tinha por perto.

Nada importava. Nada era importante o suficiente para fazê-lo parar

O híbrido podia sentir a cada investida de Sehun, sua próstata ser surrada, suas pernas estavam bambas e Jongin nunca se sentia tão bem como agora, quando tinha seu dono acariciando o seu interior.

Jongin segurou nos cabelos negros da nunca do maior, puxando-os e expondo o pescoço leitoso do mesmo. Jongin passeou com seus lábios cheinhos pela bochecha e boca de Sehun, nunca interrompendo os movimentos de seu quadril contra o de seu dono, quando chegou ao queixo, deixou uma mordida, fazendo um rastro de saliva até o pescoço do maior, mordendo a pele pálida em seguida.

Sehun tinha a impressão de que Jongin tinha algum tipo de obsessão por seu pescoço, e ele não poderia estar mais certo, o gatinho achava que aquela parte do corpo do seu dono cheirava a Sehun, completamente Sehun, e o fazia se sentir tão seguro.

Sehun segurou o pênis de Jongin, escutando um miadinho do menor, e começou a subir e descer sua mão pelo falo do híbrido, seguindo o ritmo das estocadas.

O maior sentiu algumas fisgadas em seu ventre, avisando que estava perto de alcançar seu ápice, o levando a aumentar o ritmo do seu quadril. Jongin miou alto, jogando sua cabeça para trás e cravando as unhas nos bíceps do seu dono, retesando sua entradinha ao redor do pau de Sehun, demonstrando que também estava perto de sem desmanchar em porra.

— Nini... Você é um bom gatinho, não é? — Sehun sussurrou, movendo seu quadril em direção ao de Jongin, o vendo assentir em concordância. — Então, vamos lá, venha para mim, gatinho. Nini... Nini... Nini... — Grunhiu, utilizando o apelido carinhoso do seu híbrido como um mantra.

Girando seu quadril e apertando o pau de Jongin, ainda o masturbando, o menor miou desesperado e Sehun sentiu a entradinha do híbrido se apertar em sua ereção dentro do interior quentinho dele em um nível quase insuportável, mas logo e branco relaxando quando um líquido pegajoso escorria entre seu estômago e o de Jongin, além de claro, sua mão. Jongin havia gozado.

Sehun gemeu alto, estocando algumas vezes antes de finalmente acabar despejando em jatos sua porra dentro do seu gatinho, soltando um suspiro aliviado em seguida.

Algum tempo depois, Jongin ainda estava sentado sobre Sehun, recebendo beijos por todo o rosto e rindo das bobagens que seu dono dizia.

— Vamos Nini, temos um passeio para fazer hoje. — Sehun disse, rindo, cutucando a cintura do menor. — Eu e você. Nus. Um passeio. De madrugada. Nus.

Jongin levantou-se do colo de Sehun, fazendo uma careta estranha ao tentar caminhar normalmente, arrancando uma risadinha de Sehun, que logo o encarava sugestivamente.

— Uh... Hunnie...? Nini e Hunnie... Miauuu... — Miou, enquanto tentava caminhar até o quarto sem reclamar ou fazer alguma careta, sendo seguido por Sehun.

Sehun sabia exatamente o que viria a seguir, conhecia Jongin. O híbrido não teria forças, nem vontade, para fazer nada além de deitar na caminha e dormir até o dia seguinte.

— Nini e Hunnie...? — Sehun incentivou, vendo Jongin jogar-se na cama, rolando no coxão todo manhoso em seguida, ainda nu.

— Nini e Hunnie podem fazer o passeio amanhã? Nini tá cansado, miau... — Jongin perguntou, apoiando seu cotovelo na cama e colocando sua cabeça em sua mãozinha, encarando os movimentos de Sehun enquanto o mesmo se vestia.

Sehun terminou de vestir sua boxer preta e sorriu caminhando até o outro lado da cama. Era incrível como Jongin conseguia trazer o lado mais calmo e brincalhão de Sehun. E, puta que pariu, ele era muito grato por isso.

Sehun às vezes achava que toda a pressão que viviam da sociedade por manterem um relacionamento mais que sexual de humano e híbrido iria destruir o que tinham, mas não. Tirando as brigas que todo casal tinha, eles se completavam, de uma forma indescritível.

Jongin poderia pedir para Sehun ir à Paris de bicicleta só para comprar o seu frango frito preferido que ele faria. Com um sorriso no rosto, porque seria o que faria o seu Jongin feliz.

Sehun riu da carinha do seu gatinho e concordou com a cabeça.

— Claro, por que não? — Sorriu, aproximando-se de Jongin. — Massagem?

— Massagem do Hunnie, miau! — Jongin concordou com um sorriso eufórico, deitando-se e ronronado ao sentir as mãos grandes do seu dono tentar relaxar seus músculos, de forma lenta e calma.

Sehun abaixou seu tronco até estar perto do ouvido de Jongin e sussurrou:

— Eu te amo. Te amo muito, Nini!

Jongin sorriu radiante contra o travesseiro e começou a virar seu corpinho em direção ao de Sehun, que continuou sentado sobre sua barriga.

— Nini também ama o Hunnie. Ama muito. — Ele disse, puxando o rosto de Sehun para perto do seu, até ambos encostarem seus narizes.

— Agora me beije, meu gatinho manhoso.