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História Kitten Lauren - Weird...But, cute


Escrita por: Gabriel4fun

Notas do Autor


Hello, voltei aqui hein. Espero que gostem desse caps, não tem nada demais msm assim... Boa leitura. Ahhh uma coisinha me desculpem qq erro gramatical, mas eu as vezes fumo umas coisas pesadas ai na hora de corrigir, na hora de escrever tbm né, pq pra sair umas coisas assim, só fumando msm.
Ps: mentira tá?

Capítulo 3 - Weird...But, cute


Camila.

Depois daquela estranha conversa que tive com Lauren e descobrir que agora ela tinha estranhas, porém fofas orelhinhas de gato em sua cabeça, o que era definitivamente muito estranho e surreal mas okay, ela me pediu ajuda pra reverter aquilo e embora eu não fizesse a mínima ideia de como ajudar, eu disse sim e tentei acalmá-la da melhor maneira que pude. Não era exatamente a minha tarefa, na verdade, acho que ela poderia ter pedido ajuda pras novas amiguinhas dela e eu sinceramente não sei por qual motivo ela veio até mim. Eu não quis a questionar de sua escolha, e também podia recusar, afinal ela havia sido uma tremenda vadia comigo durante um bom tempo, depois de eu ter me declarado pra ela. Mas lá no fundo, eu achava errado dizer um “não”. Ela realmente estava perturbada com a situação e eu me via, não na obrigação, e sim no dever de ajudá-la, tive vontade de tentar arrumar aquilo tudo e fazê-la ficar melhor. Vai, pode dizer o quão trouxa eu ainda sou pela Lauren. Quer dizer que a menina me ignora, me troca sem motivos, e passa a ser uma megera comigo, mas lá estou eu, dando apoio agora pra ela. Otária é um ótimo título pra mim.

Como as outras pessoas não podiam saber de jeito nenhum do que tinha acontecido com ela, achei melhor que Lauren agisse como sempre, fosse a escola, saísse e tudo mais. Só que a menina estava completamente apavorada só com a ideia de que poderia estar exposta demais. No final das contas eu a convenci de usar um boné esportivo quando fosse sair, não iria parecer estranho visto que ela costumava usar esse tipo de coisa quando ia jogar baseball lá na escola. Isso já era um avanço mesmo que ela não se sentisse cem por cento confortável.  

No dia de hoje, eu não teria nenhuma aula em conjunto com a Lauren, somente o clube do coral o qual ela comparecia apenas com a Normani, sem as outras amigas patricinhas dela. Eu estava na aula de Química orgânica quando Dinah do nada me joga uma bolinha de papel.

-Ai, o que é isso? - pergunto meio alheia.

-Eu é que te pergunto, você tá aí toda viajando, já te chamei umas quinhentas vezes - ela revira os olhos, se arruma na cadeira de modo que fica bem perto de mim - Tava pensando na bunda da professora Melanie, né? - seu sorriso sai malicioso mas a voz dela mais alta do que o necessário.

-Dinah! - exclamei corando rapidamente.

-Silêncio as duas - a professora Melanie para de escrever alguma das fórmulas no quadro e vira seu corpo ficando de frente para nós - Eu falei que era pra vocês copiarem e não conversarem.

Tanto eu quanto Dinah respondemos um “desculpe, professora”, e ela volta a fazer o mesmo de antes. Eu deveria estar com as bochechas em chamas por ela ter falado aquilo na frente da professora, ela poderia muito bem ter escutado. Olhei feio pra Dinah que estava com um sorriso divertido pra mim, apontou a bolinha de papel que antes tinha jogado na minha cabeça e sussurrou “leia”.

Revirei os olhos, às vezes ela era muito mandona. Peguei o papel e comecei a ler.

“O Shawn veio falar comigo, e eu descobri o maior bafão da história. Ele tá afim de você”

Li mais umas três vezes aquele papel. Só poderia ser brincadeira da Dinah. Olhei pra ela que estava sorridente, mas não sabia se era porque estava feliz ou se porque queria zoar com a minha cara. Talvez seja os dois, de qualquer forma, eu fiquei meio atordoada, precisava conversar agora com a Dinah.

A aula continuou mais chata ainda. Uma coisa que eu tinha certeza que odiava eram as aulas de Química em geral. Nada era pior que isso. Assim que o sinal tocou, Dinah saiu em disparada para o corredor e eu fui acompanhá-la. Ela pensa que vai me deixar nessa ansiosidade toda, ah, pois está enganada.

-Dinah - puxei a pelo braço e ela parou de correr - Que história mais sem pé nem cabeça é essa?

-Eu descobri hoje de manhã - disse com um sorriso safado no rosto.

-Tá, não importa. Como você… - estava formando a pergunta quando ela me interrompe.

-Foi tudo muito rápido, bom… Na verdade - começou e eu sabia que lá vinha história. Dinah é cheia das fofocas por isso o cabelo tão longo e cacheado, é lá que ela guarda tudo. Sua expressão ficou mais do tipo pensativa - Eu estava conversando com umas meninas e ai ele apareceu na porta pedindo pra falar comigo, e eu curiosa fui logo, né? Ele perguntou se você estava saindo com alguém e quando eu disse que não ele deu um sorriso maior que o mundo.

-Só isso? - franzi o cenho e ela assentiu rindo - Meu Deus, Dinah. Isso não quer dizer nada - dei de ombros e Dinah riu mais ainda.

-Claro que diz. Tá na cara, você não disse que ele vive sendo legal com você e fica vermelhinho o tempo todo e mais um monte de viadagem? - pergunta me fazendo refletir um pouco - Então… Ele tá afim de você, claramente.

-Ai tanto faz - falei e virei pra continuar andando.

-Miga, essa é a sua chance de desencalhar - ela disse rindo enquanto me acompanhava.

-Não é não. Não sou eu que estou afim dele - parei e prestei atenção na minha amiga. Ela parecia estar se divertindo com a situação.

-Tadinho - Dinah gargalhou, não sei o que ela via de tão engraçado nisso.

-Porque você ri tanto desse assunto? - perguntei quase querendo rir do jeito dela, mas me mantive séria, porque… Bom, era sério aquilo.

-É que só é engraçado ver que o Shawn está encantadinho por uma lésbica - ela balançou as mãos demonstrando que aquilo era bem mais que óbvio. Na verdade, eu só havia gostado de uma pessoa na minha vida, até agora… E foi uma garota, Dinah sabe muito bem. Nunca precisamos entrar na questão de homossexualidade e eu também não me questionei, mas nunca senti nada por um garoto, então era como se eu não precisasse me definir necessariamente, mas isso não impedia da Dinah ficar me zoando. Agora não seria diferente, mas se realmente fosse verdade que ele estava afim de mim, eu não saberia mais como lidar com o Shawn.  

O restante do dia na escola foi tranquilo. Agora todas as aulas já tinham acabado e já era hora do clube do coral. Eu estava meio nervosa porque no auditório estariam a Lauren e o Shawn. O problema com a Lauren era não somente por causa de como a nossa relação de amizade tinha acabado, eu sabia me comportar do lado dela nos momentos do coral e ela também, acho que era a única hora em que ficávamos juntas sem que uma faísca de ódio saísse de nós, mas a tensão ainda existia e agora por conta do que eu sabia do que tinha acontecido com ela, eu não sabia exatamente se interagia com ela ou deixava rolar naturalmente. E sobre o Shawn, bom... Por mais que eu não sentisse nada por ele, seria estranho ter que olhar pra um menino que supostamente gostava de mim. Que droga, queria que a Dinah nunca tivesse me soltado essa bomba antes.

No auditório lá estavam todos, o Sr. Path, que era o professor responsável pelo clube do coral, estava num canto conversando com a Ally que quando me viu deu um aceno. Minha irmãzinha era mais velha mas mesmo assim era menor que eu. E isso a deixava mais fofa do que já era. Ela sempre participou do coral da escola e me incentivou a frequentá-lo desde muito nova.  No final das contas eu acabei pegando gosto pela coisa. Quando ela saiu da escola pra fazer a faculdade de música todos achavam que ela iria largar o coral, mas fez muito pelo contrário e continuou participando como organizadora, ela era uma anjo e a alma daquele clube.

Como eu sabia Lauren ainda não tinha chegado e nem a Normani, geralmente as duas vinham juntas. Entretanto, o Shawn estava lá, parado conversando com outros completamente distraído, eu sentei junto com a Dinah que falava sobre um assunto qualquer que eu não consegui prestar muita atenção, mas não foi de propósito, hoje eu realmente estava meio aérea.  

-Meus queridos - o Sr. Path nos chamou, com a minha irmã ao seu lado ele deu um sorriso e apontou para onde exatamente queria que a gente ficasse - Sentem-se ali, no meio do palco. Já esta todo mundo aqui?

-Agora sim, prof - Normani gritou depois que apareceu saltitando graciosamente pelo corredor do auditório. Alguns riram e a Dinah murmurou um “exibida” o que me fez rir da implicância que a minha amiga tinha com a outra. Logo atrás dela estava a Lauren, com o boné que eu sugeri que ela usasse, estava mascando um chiclete pelo visto e com cara de poucos amigos, estava como sempre só que aparentemente mais calada. Lançou um olhar pra mim como se dissesse “oi” e sentou-se ao lado de Normani, um pouco distante de nós.

-Enfim, como todos sabemos semana que vem as estaduais já vão começar em Lima, no sábado, ou seja, teremos que viajar e eu preciso que vocês assinem essa autorização dos seus pais - ele ia dizendo e ao mesmo tempo Ally ia distribuindo uns papéizinhos coloridos.

-Eu já pedi autorização pros nossos pais - ela sorriu pra mim e eu fiz o mesmo. Logo em seguida ela começou a falar - E isso também significa que nós precisamos ensaiar as duas músicas pra apresentação. Mas até agora nem decidimos qual vai ser, e isso é um problema.

-Uhum - Sr. Path que aparentava estar cansado disse. Ele deveria ter no máximo trinta anos mas parecia até mais jovem que isso - Precisamos de sugestões… Alguém?

Nessa hora o auditório encontrou um silêncio até que eu diria meio constrangedor. Parecia que ninguém estava muito afim de sugerir nada, ou só não sabiam o que responder mesmo.

-Porque a gente não canta uma da Beyoncé? - Só poderia ser a Mani falando. Ela pareceu tão animada com a sua ideia, porém só ela mesmo, a Dinah também concordou com ela batendo palmas e dizendo “isso aí”. Raras são as vezes que isso acontece, dava até pra glorificar. Eu sorri com a empolgação das duas, assim como Lauren. Nossos olhares se cruzaram por poucos segundos e então ela desviou para algo a sua frente.

-Okay, mais alguma sugestão? - O professor pediu massageando sua cabeça. Normani e Dinah ficaram reclamando que ele não dava atenção pra elas. Mas o caso é que não, no verão passado elas conseguiram convencê-lo a tocar duas músicas dela numa mesma competição, então, sorry, Bee.

-A gente podia cantar alguma da Adele, ou da Lana Del Rey - nem precisei olhar pro lado pra saber quem havia sugerido aquilo. Lauren fazia uma bola de chiclete que estourou momentos após ela se pronunciar. O professor parecia pensativo assim como o resto da turma. Particularmente, eu adorei a sugestão, mas tendia a ir pro lado da Adele.

-São escolhas interessantes, Lauren - ele disse e perguntou pra Ally o que ela achava.

-Concordo. A gente poderia fazer algum tipo de mashup entre elas, iria ser melhor ainda - Ally diz de maneira positiva. Lauren sorri e continua a mascar seu chiclete ignorando a maioria das pessoas ali. No máximo ela dava atenção ao professor, a Normani e a Ally.

-Metida - Dinah sibilou revirando os olhos.

Depois da breve discussão de como seriam os ensaios, as coreografias e tudo mais o Sr. Path disse que já estávamos dispensados. A próxima aula só seria daqui uma semana, e as regionais seriam no final de semana que vem, estava tudo muito próximo, mas acho que a gente dava conta sim.

O que eu tinha combinado com a Lauren quando ela estava no meu quarto pela madrugada foi que a gente poderia se encontrar depois da escola, mas não dissemos onde exatamente. Eu não sabia como chegar nela agora pra perguntar, e ela não parecia estar disponível porque conversava animadamente com a Normani, as duas já estavam saindo do auditório. Bom, quem está com problemas aqui é a Lauren e não eu, ela que quer a minha ajuda e não o contrário, então eu não acho que deva me preocupar.

Dessa vez, eu e a Dinah não fomos embora juntas pra casa, ela precisava ficar pra estudar geografia pois estaria de recuperação caso não tirasse uma nota maior que sete na próxima prova. Ela tinha um grave problema de prestar atenção nas aulas de geografia por conta do professor gato.

Eu já estava virando a esquina, num terreno com um enorme gramado incrivelmente verde, e cheio de árvores, era apenas virar ali e eu já estaria chegando na rua de minha casa quando alguém me aparece por detrás de uma das árvores me dando um susto. Meu corpo vai pra trás instantaneamente e eu coro como pimenta quando vejo ser a Lauren. Ela está rindo como uma palhaça escorada no tronco.

-Você deveria ver a sua cara! - ela grita ainda rindo e colocando a mão na barriga.

-E você deveria parar de ser otária - rosnei pra ela e fui andando na sua frente.

-Hey, calma, pera um pouco - disse acompanhando meu passo. Ela não me parecia tão nervosa quanto hoje de madrugada e sim muito mais animada. Eu não conseguia entendê-la mais, uma hora brava quase com fogo nos olhos como se estivesse prestes a me bater e na outra vem me dando sustos como se tudo fosse normal de novo? Que retardada - A gente precisa conversar, lembra? - me perguntou e eu parei pra observá-la. Seus olhos verdes estavam clarinhos hoje, estava com uma camiseta do time baseball da escola e um shorts na mesma cor, na cabeça uma touca preta que escondia… Bom, que estava escondendo as suas orelhinhas extras, a deixava com ar de badgirl e aquilo só fazia ajudar ao charme dela. Porque raios ela tinha que ser tão otária mas tão charmosa quase na mesma intensidade? - Sobre aquilo lá… - suas sobrancelhas balançaram como se ela quisesse me perguntar mentalmente se eu sabia do que ela estava querendo dizer.

-Eu sei muito bem do que se trata, Lauren - falei ajeitando minha mochila nas costas - Bom, você quer conversar aqui, onde qualquer um pode ouvir sobre…?

-Não, não - ela me corta parecendo ficar assustada - Pode ser na minha casa.

-Tá doida? - franzi meu cenho. Considerando que eu já ia na sua casa o tempo todo há algum tempo atrás, isso agora era estranho - Se for na sua casa, eu não vou.

-Oh…. - ela coçou a nuca e de um jeito confuso - Entendo, pode ser na sua - eu assenti e continuei a caminhar indo em direção a minha casa. Lauren estava ao meu lado e não trocamos mais nenhuma palavra.

Como hoje era quarta feira, minha mãe provavelmente não estaria em casa. Então a gente ficaria sozinha. Isso era estranho? Era. Muito. Mas tentei não pensar sobre, até porque ela também não deveria estar achando estranho. Deixei a Lauren esperando no andar de baixo, dei um saco de salgadinho pra ela, daqueles que eu sabia que ela gostava e subi para o meu quarto. Coloquei a minha mochila perto da cama e tomei um rápido banho. Desci correndo as escadas e Lauren parecia concentrada num jogo de futebol que estava acontecendo. Desde sempre ela gostava de esportes e isso ficava muito claro pois estava em quase todos os times da escola, além do seu quarto quase ser considerado um santuário dos esportes. Ela colecionava troféus e camisetas ali. Faz mais de dois anos que não vou no quarto dela, mas posso ter quase certeza de que pelo menos isso ela não havia mudado.

-Então… - comecei e vi que ela foi pega de surpresa. Sentei-me no outro sofá e olhei pra ela que estava meio sem jeito limpando as mãos sujas de salgadinho, na blusa. Outra mania que ela não tinha perdido - Você falou pra mais alguém?

-Não - disse negando com a cabeça.

-Okay - aquilo também era estranho. Pelo visto eu tinha sido a primeira e única a saber das… Orelhinhas dela - Quando exatamente aconteceu?

-Ontem de manhã. Na verdade, eu acordei me sentindo meio estranha, enjoada e toda suada, parecia que tinha tido febre durante a noite, não sei. Fiquei deitada mais um tempo na cama e quando me levantei pra ir ao banheiro, olhei no espelho e lá estavam elas - ela disse séria cruzando as pernas. Para minha infelicidade, elas estavam descobertas por causa do shorts. E aquilo não me fazia muito bem. Tentei não olhar diretamente porque sabia que ela iria reparar no meu olhar, e isso também não seria nada bom.

-Isso é muito… Insano de acontecer - bufei e ela concordou - Você tem certeza de que não… bom, você sabe - fiz um sinal de cigarro com a mão alegando que ela havia fumado alguma coisa em especial e ela revirou os olhos.

-Não, eu não fumo, Camila - disse contida.

-Hum, também não bebeu nada…

-Não - me interrompeu.

-Okay…. Mexeu com macumba ou coisa parecida?

-Pelo amor de Deus, Camila - Lauren bufou se remexendo no sofá, o olhar que ela me deu era de irritação - Eu não fumei, não bebi, não mexi com macumba ou qualquer caralha parecida. Você pode se comportar como se fosse uma pessoa madura, pelo menos uma vez na sua vida?

-Tá - disse simplesmente. Talvez eu devesse estar exagerando, mas não custava perguntar - Mas é que isso é meio absurdo de acontecer.

-Pois é, mas aconteceu.

-Estou vendo - levei as mãos apontando pra ela - E também não faz sentido, afinal você já tem duas orelhas.

-Me diga uma coisa que eu não saiba ainda, Camila - fez uma cara emburrada e cruzou os braços. Aff, jeito Jauregui de ser que me irritava.

-Bom, a gente podia começar fazendo uma lista de lugares que talvez possam te ajudar - tentei soar mais animada.

-Como onde, por exemplo?

-Igreja, hospital… Centro de macumba - ela franziu o cenho quando disse isso -Ué, qualquer coisa pra fazer você voltar a ser normal, não é?

-Okay, mas eu não vou sozinha não, ainda mais pra centro de macumba. Eu não sei lidar muito bem com isso - ela disse fazendo uma careta. Quase ri, mas me contive.

-Eu vou - falei e ela me olhou meio de lado, parecia surpresa por ter me oferecido. E eu me senti bem de poder estar ajudando a Lauren. Na real, isso se chamava ser otária por ela.

-Sério? - perguntou e eu assenti com um som nasal. Eu senti que ela ia dar um sorriso pra mim, ou no mínimo o esboço de um, mas não… Ela apenas balançou a cabeça positivamente e desfez a cara séria e preocupada de antes.

-Então pode ser nesse fim de semana? -perguntei e ela me olhou meio pasma.

-Óbvio que não, isso tem que ser amanhã. Eu quero voltar ao normal antes mesmo desse final de semana chegar - ela se exaltou e eu quase ri disso também, ela estava desesperada e eu até entendo que não seja nada legal andar por ai com uma par de orelhas de gato na cabeça, pelo menos não duas de verdade.

-Tudo bem -eu disse e ela fez menção de que iria se levantar -Ah, Lauren- chamei antes dela se levantar do sofá. Ela me olhou apreensiva e eu tentei suavizar o meu tom de voz - Eu… é, e-eu posso ver de novo? - perguntei e ela me olhou confusa. O pedido era meio estranho, mas a minha curiosidade era maior, eu tinha visto por pouco tempo de madrugada e agora eu queria analisar melhor a situação.

-Hum - pareceu um pouco pensativa mas logo deu de ombros - Desde que você não puxe como fez hoje mais cedo…

-Eu já pedi desculpas, Lauren - falei revirando os olhos pro que ela disse. Aff, qual é? Eu já tinha me desculpado.

-Mesmo assim doeu muito - acho que ela não percebeu que acabou fazendo um bico extremamente fofo, quase como se fosse uma criança birrenta, na real, ela era uma mesmo. Porque ela conseguia ainda ficar fofa pra mim, meu pai? Isso não deveria ser permitido. Na verdade, eu não deveria pensar assim.

-Vai me deixar ver ou não?

-Okay - Lauren bufou, mas por fim tirou a touca preta dela me dando total visão das suas novas companheiras, aquilo era bizarro. Muito bizarro, mas bizarro de um jeito mega fofo, podem acreditar.



 


Notas Finais


Até o próximo fellows. Kisses pra todo mundo, espero de heart aberto que estejam gostando.


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