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História Konoha High School - What We are? - Nada fora do normal


Escrita por: HinaHyuuzumaki

Capítulo 31 - Nada fora do normal


Fanfic / Fanfiction Konoha High School - What We are? - Nada fora do normal

Já havia se passado mais um menos um mês depois do meu primeiro dia de treinamento. O mês, por mais incrível que pareça foi normal. Não rolou mais nenhum sequestro, nenhuma morte e nem tive mais nenhuma pistola apontada para minha testa. Foi um mês... “tranquilo” arriscaria dizer. Bem, mas esse tranquilo está dentro do meu padrão de vida confusa, ou seja, não foi tranquilo.

Os treinamentos com a Hina já foram deixados. Passei de nível depois de 5 dias de treinamento com ela. Hina disse que bati o recorde da academia. Mas admito que passei rápido assim por causa das brigas contantes com Sasuke, o que me estressava muito. E tirei muita vantagem disso nos treinamentos, quando tínhamos que testar o que aprendemos um com o outro. Geralmente uma luta nossa, o tempo mínimo era de 2 minutos. Parece até pouco tempo, mas no tatame isso é infinito. Sasuke era estrategista e sempre me pegava de surpresa, mas eu tinha força bruta então no final eu acabava por vencer. Só sei que nesses 5 dias a Hina nos aprovou para outro nível por causa de nosso desemprenho. Ela disse que minha força é uma vantagem muito grande e que as estratégias de Sasuke são as chaves de ouro dele, e disse que de acordo com o tempo ele também vai ganhar força bruta.

Já tive duas aulas práticas de atirar. A princípio não é difícil, o segredo é a posição do punho e sua mira. Por que não adianta querer atirar pra frete mirando pro lado. Mas como eu não tinha passado de todos os níveis até esse ainda, proibiram que eu continuasse, ou seja, vou ter que esperar até atirar de novo.

As investigações com o Shikamaru foram suspensas pelo simples fato de que o pai dele ficou puto com ele. O coroa acabou descobrindo que ele mexeu nos documentos da polícia, o que deu uma merda do caralho. Mas Shika disse que isso é temporário, mas que por enquanto vai tentar arrancar umas verdades do velho, já que ele descobriu que realmente o que o pai dele estava investigando naquele dia era o assassinato dos Uchihas.

A escola está normal. Já começaram as provas e as inscrições para o show de talentos esse ano tá tão cheia que Tsunade colocou um limite de pessoas. Eu ia fingir que esqueci e que não deu tempo, mas a vadia da peituda-sama já tinha inscrito agente. Eu fiquei puta da vida, mas não falei nada.

Agora... Puta que pariu... Eu não tava mais aguentando o Sasuke. Ele estava muito bipolar! Uma hora ficava sério e me dava uns fora de doer, e dois segundos depois falava que eu tava bonita ou gostosa. Cara... A vontade que eu tinha era de comprar aquelas bonecas da playboy pra ele pra ver se ele sossega o pinto. Sério. Ou então vou fazer um cartas e pendurar em uma avenida escrito “quero foder uma boceta. Número XXXX-XXXX”.

Ele tá dando um desses chiliques agora. Estamos na casa da Hina – Depois do acontecimento da morte dos pais dele, Sasuke não quis ficar mais em casa e eu por motivos óbvios não queria ficar olhando na cara da minha mãe, então em um dia que eu sabia que ela teria plantão eu fui em casa e praticamente esvaziei o meu armário – e esse corno tá reclamando por que eu não quero fazer outro curativo no braço. Já se passou um mês... Já está praticamente cicatrizado. Mas ele quer fazer drama!

– Você já está há 3 dias sem fazer a porra do curativo!

– Foda-se! Meu braço não caiu! – Dei um ponto final na conversa descendo para almoçar. Nós tínhamos acabado de chegar do colégio e eu só queria comer por que tava cheia de fome. Desci as escadas deixando aquele chato falando sozinho e fui para a sala de jantar. Neji já estava comendo ao lado de Hiashi que estava na ponta de mesa. Com o tempo que estou aqui descobri que o velho é legal. Ele é bem conservador, mas é um cara bacana. Ele autorizou que eu e Sasuke ficássemos aqui, até disse que ia pagar pelas minhas despesas, mas ele não aceitou. Eu até me sinto mal por fazer aula na academia dele, morar na casa dele, comer a comida dele e não pagar posso nenhuma, mas o cara recusou qualquer tipo de pagamento.

Sentei-me de frente a cadeira ao lado de Neji, deixando uma cadeira para Hina se sentar ao lado do pai. Com o tempo que passei aqui, descobri que a Hina não tinha mãe, esta morreu no parto de Hanabi, irmã caçula da Hina. Hanabi era uma criança muito linda e muito parecida com a Hinata e com a mãe. A caçula estudava no colégio de tarde, então só a víamos de noite. Tinha 11 anos e era bem espertinha.

– E então como anda a escola? –  Hiashi perguntou.

– Vamos indo bem. –  Neji respondeu depois de engolir a comida.

– E você, Sakura? Pelo o que me lembre você tem bolsa de 100%, não é? Não pode deixar as notas caírem.

– Eu sei disso, Sr Hyuuga. Eu comecei o ano com o pé direito mesmo com as complicações. – Sorri enquanto me servia.

Quando terminei de colocar tudo o que queria no meu prato Sasuke desceu com uma cara nada boa. Ignorei seu olhar furioso e comecei a comer como se nada tivesse acontecido.

– Sakura, eu posso te perguntar uma coisa? – Hiashi perguntou baixo. Se o objetivo era ninguém ouvir não vai rolar, a casa está em um silêncio total. Só a Hina não esta aqui.

– Sim.

– Esse amigo do Neji... Um rapaz loiro. Ele tem sentimentos pela minha filha? – No momento em que ele perguntou isso eu estava encaminhando o garfo para a boca cheia de comida, mas com o susto da pergunta eu deixei o garfo cair e foi aquela sujeira toda. Imagina a cena!

– Ai meu Deus... Desculpa. – Disse enquanto juntava a comida que tinha deixado cair do prato.

– Tudo bem. – Pausa – Mas então, você sabe se ele sente algo por ela?

– Desculpe-me, mas eu não sei. Eu conheço eles há pouco mais de um mês, então não tenho certeza.

– Entendo... – Disse voltando a comer em silêncio. Com o canto dos olhos notei que Neji estava de olhos arregalados.

– Mas... Eu poderia saber o por quê da pergunta? O senhor não gosta dele? – Perguntei insegura, vai que eu levo um fora!

– Não é bem isso... É que eles dois estão sempre juntos, sempre sorrindo. Eu acho que ele é um bom rapaz, que eu saiba nunca deu problemas.

– Mas... Então por que a pergunta?

– Sakura... Você ainda é nova. Mas quando for mais velha e tiver seus filhos você vai entender. Hinata e Hanabi são minhas prioridades. Elas já sofreram com a perda da mãe, e hoje em dia esses relacionamentos são imaturos. Um dia estão namorando e no outro entram em guerra. Não quero que minha filha... Na verdade não quero que minhas filhas sofram por causa de moleques. Além do mais, eu perdi minha esposa e essas duas são as únicas coisas que deixam as lembranças dela intactas. Não quero que um garoto leve-as de mim. – Ele disse calmamente e depois que terminou sorriu de canto para ele mesmo refletindo sobre o que disse e voltou a comer.

Quando dei por mim eu estava sorrindo com os olhos marejados. A grande verdade é que eu queria ter um pai pra ser assim comigo, ou que pelo menos minha mão fosse assim. Eu queria saber que ela se preocupa comigo, mas eu sei que as coisas não são assim.

Depois do almoço fomos para a academia, como sempre, e treinamos e treinamos. O Sr Hyuuga nos surpreendeu hoje dizendo que ele é quem ia dar aula para todos nós. Ele disse que andou vendo minhas aulas com a Hina e com o Neji e disse que eu e Sasuke aprendemos rápido e queria nos testar. E que se eu fosse aprovada ele ia autorizar mais aulas de tiro pra mim e mais alguma coisa pro Sasuke que eu não ouvi. A aula foi no mínimo cômica, já que o Naruto também estava lá cumprindo seu plano de “ficar por perto” pro pai da Hina o aceitar. A graça mesmo estava nele segurando aqueles gritos histéricos que ele dá as vezes, querendo se passar por um cara formal e centrado. O sr Hyuuga pode ser velho, mas não pega leve não. Tudo o que a gente fazia ele fazia junto pra mostrar que era melhor. Se eu for velha e estiver nas mesmas condições físicas que ele eu vou morrer feliz.

 No final das contas o velho não deu a resposta, ele disse que ficou na dúvida e que vai pensar. Acho que ele ficou na dúvida por que viu que eu só venço o Sasuke de cagada mesmo, sei lá.

O dia hoje estava sendo bem monótono mesmo sendo engraçado. Não teve nenhum acontecimento marcante e nem nada. Que merda.

– Vai pra casa agora? – Sasuke perguntou vendo que eu estava ajeitando minhas coisas na bolsa.

– Eu quero ir em um lugar antes. – Disse simplesmente terminando de guardar minhas coisas.

– Vou ter que ir com você então. – Disse chegando ao meu lado.

– Por que? – Ergui uma sombrancelha.

– Por que o Kakashi deixou bem claro que eu ele sai com a gente ou então se for pra gente sair sem ele, temos que ficar juntos. E não sou eu que vai contra a palavra daquele cara. Vai que ele me dá um tiro?

Bufei – Ta bom então.

Depois de me despedir de todos, fomos andando por ai. Ele ficou o tempo todo calado e eu é que não puxei assunto. Eu só queria chegar logo em casa pra conferir as coisas. Faz um tempo que ando com um pressentimento ruim e fiquei pensando no que poderia ser isso. Só por desencargo de consciência eu vou passar em casa pra ver como está minha mãe e o resto. Provavelmente ela vai estar seca como sempre, mas é só pra eu não me sentir culpada depois se algo realmente acontecer.

Depois de uns 20 minutos de caminhada, cheguei a porta de casa. Tudo estava em seu perfeito estado. Com a chave que eu tinha colocado na bolsa eu abri a porta e entrei. Vazia. Nenhum barulho. Mas hoje nem é dia de plantão dela.

– Que estranho... – Resmunguei.

– O que? – Sasuke perguntou.

– Ela não está em casa, mas não é dia de plantão.

Caminhei até a cozinha com o objetivo de beber uma água já que eu já tinha bebido todo o líquido que eu tinha numa garrafa na bolsa. Quando ia abrir a geladeira, vi presa na mesma uma carta. Tudo bem... É só uma carta. O envelope estava em branco, sem remetente nem nada. Por vi das dúvidas eu resolvi ler.

Sakura, minha filha, sei que você me odeia – e de certa forma isso é bom -, mas quero que saiba que eu não te odeio. Eu te amo mais do que tudo e por isso faço o que faço.

Pra você estar lendo isso, acho que já não dá mais tempo de fazer nada. Quero te pedir desculpas por tudo que te fiz passar, principalmente por aquele homem, mas acredite em mim, ele foi muito importante pra gente.

As coisas não ocorreram como deveriam. O certo seria eu e você sermos mãe e filha de coração, mas a vida fez isso com a gente. Provavelmente você vai descobrir tudo o que está acontecendo em pouco tempo, mas já vai ser tarde, e esse é o plano. Só te peço que, por favor, não dê a eles o que querem. Tudo o que era deles já foi dado de acordo com os contratos, mas o que eles estão pedindo agora não faz parte. Negue tudo, não por mim, já que você não faria isso por mim, negue isso por seu pai. Provavelmente já sabe por que ele morreu, e saiba que ele morreu defendendo o que agora está na sua mão, essas pessoas não tem como tirar de você e você não vai entregar. Ignore as ameaças, sejam elas qual for.

Se tudo der certo no final, você vai encontrar outra mensagem minha. Essa sim vai conter tudo o que eu como mãe deveria ter te dito durante seu crescimento e eu não disse.

Te amo minha flor. “

 

Senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. Eu não sabia de nada do que ela estava falando, e isso me assustava. O que será que ela quis dizer com “acho que já não dá mais tempo de fazer nada”? Eu tremia dos pés a cabeça com a cabeça explodindo em hipóteses. O que será que minha mãe fez? O que será que fizeram com a minha mãe? Ou vão fazer? Eu...

Eu realmente queria abraçar minha mãe agora.

– O que foi? – Sasuke perguntou por cima do meu ombro. Quando ele viu do que se tratava, me abraçou por trás e eu me virei de frente pra ele me enterrando em seu peito.

Eu estava com medo, assustada. Eu não tinha ideia do que era aquilo. Eu queria entender cada indireta que ela escreveu ali, mas eu sei que se eu entendesse eu ia entrar em prantos agora, por que coisa boa isso não é. Eu só queria ter certeza de que ia vê-la mais uma vez, mas isso parecia tão impossível agora que fazia minhas pernas tremerem. Senti até medo de subir as escadas e ver a mesma cena que vi há um mês: sangue. Eu tinha medo de ir no quarto dela e encará-la na mesma situação. Eu não queria subir as escadas, mas ao mesmo tempo eu queria subir lá só pra ver que não tinha sangue nenhum e que provavelmente ela está no mercado.

Acordei dos meus pensamentos quando ouvi umas batidas na porta. Senti um frio na barriga e abracei Sasuke mais forte.

– Deixa que eu abro. – Ele disse tentando se soltar, mas eu nõ o largava, eu não queria que ele abrisse a porta – Sakura deixa eu abrir a porta, vai que é algo importante. – Disse puxando com força saindo da cozinha.

Ouvi a porta sendo aberta com um “click”, minha barriga se revirou.

– Boa tarde. O que desejam? – Ouvi Sasuke perguntar.

– Quero que venha comigo. – Ouvi uma voz masculina dizer. E então ouvi barulho de briga e de coisas caindo e batendo. Como um alerta me escondi embaixo da mesa na cozinha.

– ME LARGA! – Sasuke gritou.

E então ouvi o barulho de algo caindo. Eu sabia que não foi algo leve, mas eu queria acreditar que não era o Sasuke. Continuei quieta segurando os soluços que teimavam em sair. Respirei fundo e consegui me calar e fiquei ali ouvindo passos pela casa. Até que um homem levanta a toalha da mesa me encarando.

– Te achei.


Notas Finais


HEY
O cap ficou meio chatinho né? Eu n gostei muito do resultado, mas o próximo (como vcs notaram) vai ter uma treta do krl
Ignorem erros de português e concordância, não ando tendo muito tempo pra revisar
BJOS GATOSOS


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