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História La Farsa - Flor de tangerina


Escrita por: fleabagirl

Notas do Autor


olá vidocas, espero que gostem deste capítulo!

boa leitura!!!

Capítulo 10 - Flor de tangerina


        Hoje eu sonhei que ela voltava

         E vinha muito mais que linda 


O beijo se intensifica cada vez mais, consequentemente, o calor aumenta. Tateio seu vestido em busca do zíper, e ao achar abro de uma vez, fazendo com que ele fique frouxo em seu corpo, desço as alças e encaro seus seios despidos de sutiã. 

Agradeço aos céus o fato da música ter acabado.

Itziar abre minha camisa de uma vez só, fazendo com que alguns botões se percam pelo chão, e em seguida, joga a peça para longe. A mulher começa a rebolar sutilmente em meu colo, consequentemente logo a ereção se torna presente, então ela se apodera de meu pescoço em uma pressa desesperadora, distribuindo beijos e vez ou outra cravando seus dentes.

Seguro fortemente seu cabelo pela raíz enquanto distribuo lambidas e mordidinhas ao longo do seu pescoço. Brevemente a casa é preenchida pelas pelo som das nossas respirações cortadas e o barulho de seus gemidos baixinhos, que por sinal eu ouviria tranquilamente como uma melodia em outras ocasiões. 

Puxo seu vestido para cima e me livro daquele pano, dando-me a visão dela apenas com uma rendada calcinha preta.

Suas mãos passeiam por meu corpo até chegarem no zíper da minha calça, a partir dali não teria volta.

— Tens a certeza? — pergunto ofegante.

— Ainda te restam dúvidas? — responde ela, arqueando as sobrancelhas, com os olhos transbordando luxúria.

Sorrimos e logo prosseguimos.

Deito a mulher no espaçoso e confortável sofá, ficando por cima da mesma. Nossos olhares se encontram e quase soltam faíscas, o desejo é tanto e meu coração bate fortemente. Os lábios entreabertos e minha sede de desvendar seu corpo se apodera do meu ser. 


             À meia luz me acordava 

         Cheirando a flor de tangerina


Inalo o delicioso aroma de seu pescoço, me parece algo do tipo um contraste entre o cítrico e o floral, arriscaria dizer que tangerina. Minha flor de tangerina. Percebo sua pele arrepiar ao meu toque, vagueio com o nariz por toda a extensão de seu colo, onde há diversas pintinhas, que mais me parecia um céu estrelado. 

Desço para o vale entre seus seios, encontro outras pintinhas maiores em um deles e beijo o local, mal podia acreditar que teria aquela mulher a noite inteira só para mim. Circulo com a língua as aréolas de seus seios, um de cada vez, local que é exatamente da mesma tonalidade que seus lábios. Coloco seu mamilo na boca e sugo, terminando os movimentos com ele entre meus dentes, consequentemente fazendo com que seus gemidos se intensifiquem, repetindo assim o mesmo gesto no outro seio.

Suas mãos encontram meu cabelo e puxam os fios à medida em que lhe proporciono mais prazer. Continuo tateando sua pele com o nariz, descendo para a barriga incrivelmente macia e cheirosa, distribuo beijos pelo local e contorno seu umbigo com a língua. 

— Já disse o quanto você é linda? — paro o que estou fazendo para lhe fitar.

Assisti ela corar.

— Não precisa ficar com vergonha. Acredite, sonhei muito com esse momento.

— Meu amigo me imaginava nessas circunstâncias? Acho que estou um pouco constrangida agora. — ela ri.

— Não me culpe, você aparecia nos meus sonhos sem ser chamada.

— E sou como você imaginava? — arqueia as sobrancelhas.

— Se nos meus sonhos já era bonita, agora vendo pessoalmente posso dizer que é perfeita.

Suas bochechas voltam a ganhar um tom avermelhado e ela cobre o rosto com as mãos enquanto sorri.

— Você é muito bobo!

— Agora vai ficar tímida? Foi você quem me atacou! — brinco.

— E você gostou, por sinal.

— Não imagina o quanto.


           Eu lhe amava e mergulhava

         No seu olhar de onça menina


Desci um pouco mais, encontrei sua calcinha ainda em seu corpo. Desci com calma o tecido enquanto admirava suas coxas grossas e chamativas. 

Jogo a peça para longe, busco por seus pés, beijo a parte de cima de cada um e os massageio brevemente, as unhas pintadas de preto contrastam com sua pele alva. 

Passo a língua por seus tornozelos e pelas panturrilhas torneadas, beijo seus joelhos e inicio uma carícia em suas coxas. Passeio o nariz pela parte interna e distribuo algumas mordidas.

Seus dedos puxam meus fios com mais força à medida em que vou subindo. Passo meu nariz por seu monte de vênus, tateio toda a extensão de sua intimidade com o dedo do meio, a mulher já está incrivelmente encharcada. Sugo todo seu prazer exalado até então, tendo como melodia seu gemido manhoso e desesperado. Abro seus grandes e pequenos lábios, tocando seu clitóris com a língua.

— Caralho, mulher… Você é uma delícia!

Inicialmente, começo com um ritmo lento, explorando Itziar para descobrir os pontos que mais lhe proporcionam prazer. Ao tocar determinado local em que percebi que lhe agradava mais que os outros, intensifiquei meus movimentos com a língua e o volume de seus gemidos aumentaram consideravelmente. 

Adentrei dois dedos em seu sexo e iniciei movimentos rápidos ao mesmo tempo que lhe chupava. Ela empurra minha cabeça diversas vezes em contato com sua intimidade, ao mesmo tempo em que puxa meus cabelos com força. Suas pernas estão inquietas e não param de se mover, seus quadris se movimentam em direção ao meu rosto.

— Ah… — ela arfou — Não para. — fala com certa dificuldade. 

Ao perceber que seu orgasmo se aproxima, intensifico todos os movimentos enquanto ela geme meu nome sem parar. Itziar posiciona suas pernas em meus ombros, percebo que estão trêmulas, até que por fim, a mulher explode em um orgasmo. Sinto seu sexo se contrair em meus dedos, ela praticamente grita enquanto rola os olhos por tamanho prazer. 


            E docemente me afogava

           Em suas águas cristalinas


Sinto suas pernas tremerem, ela crava as unhas em meus ombros, seu gozo escorre por meus dedos e faço questão de chupá-los quando nossos olhares se encontram. Sugo qualquer vestígio do seu líquido em sua intimidade, vejo a mulher se recuperar do orgasmo recente. Sua respiração está ainda mais acelerada, seus lábios entreabertos e os cabelos grudados na testa de suor. 

Busco por seu rosto, acaricio suas bochechas e lhe dou um selinho. 

— Como se sente?

— Melhor impossível. — sorri fraca, exausta.

— Bom saber. — me afasto, com um sorriso de canto.

— Mas isso não quer dizer que não iremos prosseguir. — acrescenta ela, arqueando as sobrancelhas.

Lhe puxo pelos quadris até sentar em meu colo novamente, levanto do sofá com Itzi em meu colo, suas penas agarradas em minha cintura e seus seios em contato nu e cru com meu peitoral.

Subo as escadas e a levo para meu quarto, deitamos na cama e ela logo sobe em mim voltando a rebolar, porém desta vez com mais pressa, com mais desespero e procurando o zíper de minha calça. Removo a peça do meu corpo juntamente com a boxer preta. 

Nos beijamos de maneira fugaz, ela suga minha língua, fazendo com que meu corpo volte a arder em chamas. Mordo seu lábio inferior ao final do beijo e ouço a mulher suspirar. 

Ela rebola de maneira nada inocente, causando uma deliciosa fricção entre nossas intimidades descobertas. Nossos olhos se encontram, ela sobe os quadris, e por fim, desce encaixando minha extensão dentro de si. É quase poético vê-la fechar os olhos, entreabrir os lábios e sorrir de maneira safada ao sentir meu pau lhe invadir. 

Inicia os movimentos lentamente, fecho os olhos e quase perco o fôlego ao senti-la quente e apertada ao meu redor. Sem dúvidas, tê-la em meus braços foi a melhor sensação da minha vida e a mais prazerosa. Parecia um sonho.

Nossos gemidos ecoam pelo quarto, agarro sua cintura e tento lhe auxiliar com os movimentos. Até que o ritmo de suas sentadas aumentam, juntamente com meus gemidos, desta vez. Ela envolve meus ombros para lhe dar equilíbrio, intensificando cada vez mais os movimentos. Seus seios balançam de maneira obscena, não me contenho e coloco um deles em minha boca, chupando e mordendo com veemência. Uma de suas mãos sobe pelo meu cabelo e puxam os fios, descontando prazer, enquanto a outra crava as unhas em minhas costas.

Até que decido tomar as rédeas da situação, e por um breve momento de desencaixe, posicionei a mulher de modo que seus joelhos ficassem firmes no colchão e suas mãos espalmadas no travesseiro. Tive a visão privilegiada de sua bunda, deposito um tapa no local e ela me olha por cima do ombro de maneira maliciosa.

Seguro fortemente seus cabelos pela raíz e começo a penetrá-la nesta nova posição. Minha mão livre que antes estava em seu quadril, levei o polegar para seu clitóris e iniciei movimentos circulares com dois dedos. 

— Mais rápido. — falou a mulher, ofegante.

Aumento a intensidade das estocadas e de seu estímulo no clitóris. O ambiente é preenchido pelo som dos nossos corpos se chocando e o volume de seus gemidos aumenta consideravelmente, me fazendo ter certeza que pode-se ouvir em qualquer cômodo da casa, quem sabe até nos vizinhos. 

Seguro firmemente suas ancas enquanto a estoco com vontade. Uma de minhas mãos passeia por toda a extensão de suas costas nuas e macias, indo em seguida para o seu clitóris e a masturbando com dois dedos.

É extraordinária a sensação de tê-la em meus braços, fazendo-a minha.

Percebo os sinais de seu orgasmo chegando, juntamente ao meu. Os movimentos se tornam mais acelerados e precisos, se é que era possível. Até sentir suas pernas tremerem e seus gritos de prazer invadirem meus tímpanos. 

Chegamos ao ápice juntos e sinto nossos prazeres se misturarem. Caímos um ao lado do outro, ela me olha sorrindo satisfeita e retribuo. Impossível descrever a incrível sensação que sinto no momento. Puxo o ar que me falta ao cair a ficha do que fizemos, estou praticamente incrédulo e transbordando felicidade.

As respirações eufóricas aos poucos vão voltando ao normal, ela se aproxima de mim e me abraça, deixando a cabeça encostada em meu peito, acaricio seus cabelos e ficamos por alguns minutos em silêncio. Sinto as pontas de seus dedos acarinharem meu braço, meu ombro e o peitoral, e por um momento, desejei que aquilo nunca acabasse.

— Obrigada pelos orgasmos como forma de pagamento do show. — ela brinca e começamos a gargalhar.

— Desse jeito vou querer que você cante pra mim mais vezes. — digo encarando seus lábios.

— Não será problema.

Ficamos cerca de quinze a vinte minutos apenas alisando um ao outro curtindo a deliciosa sensação do orgasmo recente. Tateio sua pele macia, enquanto ela faz o mesmo comigo. Aproveito para deslizar o nariz em seu pescoço e aspirar seu aroma delicioso. Acaricio seus cabelos e lembro de depositar alguns beijos ao longo de sua pele.

Estar com Itziar é completamente viciante.

Demos um selinho e levanto da cama.

— Lembrei que não jantamos, você deve estar com fome, sim? — pergunto preocupado vestindo a cueca do chão. 

— Estou, mas também estou com sono. — ela fala se esticando na cama.

— Tudo bem, faço algo rápido pra gente. — sigo para a cozinha.

Passo o olhar pelos ingredientes que tenho ali e penso em algo rápido e que mate nossa fome. Vejo o pão italiano no armário e logo sei o que fazer, corto as fatias e coloco pedaços de tomate, pego algumas folhinhas de manjericão, finalizo com sal, pimenta, azeite de oliva e quando estou terminando de pôr o queijo ralado, vejo aquela figura pequena de Itziar descendo as escadas com uma camiseta antiga do Star Wars que provavelmente achou em uma gaveta e encontra sua calcinha no chão da sala.

Ela me abraça por trás e beija meu pescoço. 

— Hm que cheiro bom. — olha atenta para o que estou fazendo — Bruschetta? 

— Sim. Gostas? — pergunto.

— Muito. Com vinho principalmente. — responde e se dirige ao frigobar na sala — Desta vez eu pego as taças para não correr risco de acidente. — ela fala e nós rimos. 

Coloco as bruschettas no forno por poucos minutos e ao ficarem prontas, sentamos nas cadeiras altas da bancada da cozinha.

— Por Deus, Álvaro! Por que você tem que cozinhar tão bem? — protesta.

— Não é como se houvesse muito mistério, mas que bom que gosta. — sorrio tímido.

Ficamos por um tempo comendo em silêncio, apenas trocando olhares cúmplices e sorrindo em seguida.

— Itzi... como iremos ficar daqui em diante? — pergunto tentando não demonstrar minha apreensão.

— Ainda não compreendo o que está se passando entre a gente. Mas só tenho certeza de uma coisa, Álvaro, não quero me afastar de você, pelo menos não agora.

— Quer esquecer tudo isso e fingir que nunca aconteceu? — pergunto temendo sua resposta.

— Não. — ela respira fundo — Só vamos deixar o destino decidir por nós, sim? Acho que está um pouco cedo.  — ela responde calmamente e bebe mais uma taça de vinho.

Olho para sua boca e percebo um pouco suja acima dos lábios. Me aproximo e passo o polegar para limpar, levando o dedo para minha boca em seguida. Ela apenas se aproxima e me beija, retribuo e ficamos ali por um tempo trocando carícias. Em seguida, voltamos para o quarto, repetimos a dose, e ao terminarmos, deito por trás dela e dormimos dentro de uma espécie de bolha repleta de sentimentalismo.


Notas Finais


é isto, beijinhos!


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