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História La Guerre pour toi - Epílogo


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Vocês não sabem o quanto eu adiei esse fim, gostaria de ficar contando mais e mais, mas nem sempre é do jeito que queremos, não é?!

Espero que curtam as cenas finais e o desenrolar de uma pergunta que muita gente fez no capítulo anterior.

Leiam as Notas Finais

Boa leitura!!!

Capítulo 41 - Epílogo


Boston, Massachussets, 1968

 

Quando Regina pronunciou "Eu ganhei a guerra por você", as pessoas do auditório não expressaram reações e muito menos produziram algum ruído. O que acabaram de ouvir parecia tê-las deixado em choque. Toda uma historia do início ao fim que não tinha meios de ver as duas protagonistas com vida bem ali na frente de todos, mas que estavam e bem dispostas a contar o caminho doloroso que as deixaram sentadas naquele palco.

- E o que fizeram depois da guerra? - gritou uma moça no meio da plateia. Tinha os olhos bem atentos e uma expressão de tensão.

- Saímos da Europa e viemos para cá. - respondeu Regina de forma serena - Não gostaríamos de relembrar nada do que passamos durante o período pós-guerra. Assim que Emma sentiu-se mais segura quanto à sua perna, viemos para Nova Iorque no primeiro navio que conseguimos embarcar.

- E sua irmã? - perguntou outra pessoa - Ela ficou na Espanha?

- Não. Zelena trabalha na embaixada francesa aqui na América. - a senhora de olhos castanhos parou por um segundo e puderam ver ser olhos marejados - Minha irmã foi quem descobriu o paradeiro de nossos pais... Eles foram prisioneiros de Auschwitz e nunca saíram de lá.

De repente as pessoas começaram a fazer perguntas, várias ao mesmo tempo: o que aconteceu com os amigos de resistência, se Ingrid havia escapado do tribunal de Nuremberg assim como o general Swan, onde estavam Henry e Anna. A entrevistadora precisou intervir.

- Um momento! As perguntas serão respondidas, mas tenham paciência!... - assim que a assistência cessou o burburinho, as mulher firmou o microfone nas mãos e fitou o casal ao seu lado - Vocês ainda podem fazer isso? - ela preocupava-se com a expressão de cansaço no rosto de Emma e Regina, mas as duas sorriram timidamente.

- Vamos responder qualquer coisa que nos perguntarem. - disse a senhora de olhos verdes.

Ingrid conseguira fugir e foi parar na América do Sul. Quando Emma já morava em Nova Iorque foi ter notícias da tia quase 10 anos depois. A loira ainda conseguiu rever a coronel Schneesturm mais uma vez quando encontraram-se na cidade onde morava sob sigilo e cuidado para que a alemã não fosse descoberta. Uma posição incômoda para as três mulheres: Ingrid era perseguida pelos crimes que contribuiu para o regime nazista, ao passo que Emma e Regina jamais a denunciaram por tudo o que ela fez para que ficassem juntas. Quanto ao pai de Emma, esse ninguém nunca soube seu paradeiro.  Ele foi citado no Tribunal de Nuremberg, mas jamais respondeu alguma acusação que recaiu sobre seus ombros e, assim, como o general Swan, tantos outros oficiais nazistas escaparam de seus julgamentos.

- Eu gostaria de tê-lo visto uma última vez... - suspirou Emma - Queria ter dito à ele que eu estava bem e feliz longe do comando dele... - a morena segurou sua mão e acariciou com o polegar.

- Tivemos finais felizes... - comentou - ... Mais do que os tristes, não é?! - sorriu.

- Onde estão Henry e Anna? - a entrevistadora agora repassava algumas perguntas do auditório e essa, em especial, conseguiu retirar os sorrisos mais expressivos das duas entrevistadas. Os olhos aguçaram-se em direção a um casal que sentava-se na primeira fileira do auditório quando Regina apontou para sua direção.

- Eles estão muito bem!...

Henry acompanhou Emma e Regina para os Estados Unidos. A morena não deixaria o seu menino ficar sozinho na França e, dessa forma, Anna também não ficaria para trás. Agora eles estavam ali, casados, juntamente com as duas "mães" de Henry. Também ouviram cada palavra que elas disseram sobre toda a história e ainda tinham olhos um pouco perdidos por terem relembrado aquilo tudo.

- Ele ainda é meu garoto... - riu Emma.

As duas ainda contaram sobre o fim de Ruby e Kristoff. Estes estavam felizes vivendo na Romênia e a cigana ainda escreve para Regina perguntando como andam as rainhas de espadas e copas. O ex-major não precisou enfrentar qualquer acusação sobre crimes de guerra graças a Zelena e sua capacidade de apagar informações, nomes e rastros.

Regina e Emma ainda voltaram à Europa mais algumas vezes depois do fim da guerra, mas a cada viagem a sensação de não mais pertencer àquele cenário crescia e, de uns anos para cá, elas deixaram de visitar e agora são visitadas. De certa maneira as marcas do tempo que viveram ainda estavam ali. Emma ainda usa bengala e Regina costuma ter alguns pesadelos.

- O que aconteceu com a capitã?

Aquela pergunta veio como um retumbante trovão aos ouvidos das duas mulheres. Algumas pessoas olharam para trás certificando-se de quem era a voz que saltara para questionar. Ao mesmo tempo olhos ansiosos miravam o palco e a figura alourada que contraía-se num sorriso nervoso. A entrevistadora esperava uma resposta com o microfone em punhos para repetir a questão, mas Regina adiantou-se uma vez mais.

- Ingrid nunca disse o que houve com Elsa... - pausou como se aquele nome fosse algo maldito para ela. E era - ... Emma não conseguiu o que queria e eu agradeço por isso. - olhou para a alemã e contemplou a expressão de alívio.

Naquele momento a entrevistadora percebeu que era hora de encerrar. O casal levantou-se calmamente sob o som da plateia agradecida. Regina ajudou Emma com a bengala ajeitando também o vestido. Henry logo pôs-se de pé e caminhou até a lateral para esperá-las.

- Obrigada, Rose... Foi uma tarde agradável! - disse a morena.

- Nós é que agradecemos a generosidade de vocês! - a entrevistadora acompanhou as duas até o fim do tablado e desaparecem por trás das cortinas.

Pode parecer piegas e, até certo ponto, bem superficial, mas idealizar um momento desses é algo que inspira e nos dá um pouco de esperança. Emma e Regina protagonizaram uma história particular em meio a uma guerra mundial e isso poderia ser a história de tantas outras pessoas que estiveram na mesma situação delas com motivações diferentes, amores diferentes, lados diferentes, mas todas elas com o mesmo sentimento de busca de liberdade. E isso é que nos inspira.

           

Havia apenas uma mentira nessa história toda.

Uma única e famigerada mentira que poderia colocar em risco toda a aura de satisfação entre nossas duas protagonistas. O fato de Emma nunca ter se encontrado com Elsa novamente não quer dizer que a capitã alemã saiu ilesa de todos os males que causou. O paradeiro de Elsa era incerto e com toda razão. Não havia porquê dar noção de um destino tão cruel quanto às práticas da capitã Köning, na verdade, ela mereceu cada momento pelo qual passou após ser solta de Montluc.

           

Flashback

acontecimentos no contexto dos capítulo 37 e 38

- Ela está presa. - aquela frase chegou aos ouvidos de Emma e zuniram dentro da sua cabeça. Ficou sem reação olhando para tia Ingrid - É isso mesmo que ouviu, Emma. Não precisa fazer essa... - no mesmo segundo ela desmanchou-se num sorriso estranho. Parecia estar feliz por me contar aquilo. Enfim, rendeu-se e sentou numa cadeira - Emma... - começou - ... Eu não poderia deixar que ela atirasse em você e saísse impune! - disse indignada.

A sobrinha sentou-se ao seu lado e ela contou toda a história.

Havia perdido esse momento. Ingrid colocando Elsa em seu devido lugar. No fundo de uma cela. Era o que Emma precisava, agora com a ajuda de sua tia poderia ir até Elsa e encará-la depois de tudo o que me fez e fez à Regina.

- De jeito nenhum! - ela levantou de uma vez caminhando em direção a saída.

- Eu preciso fazer isso, tia! - foi atrás dela.

- Não, Emma! Não precisa! - gritou virando-se e levantando seu dedo em protesto - Eu fiz o que tinha de ser feito e você não tem mais nada que ficar aqui nesse lugar! Volte para Paris ou para a Espanha, mas não vou deixá-la entrar no quarto de Elsa...

- O quê?! - por essa Emma não esperava. Elsa estava confortável em seu quarto - Ela não está numa cela?!

- Emma! - exclamou - Eu não vou colocá-la em uma cela, até porque todas estão ocupadas!

- Muito bem! - bateu palmas ironicamente - Depois de tudo o que ela fez...

- Ela vai para Berlim e será julgada, meu amor!

- É pouco! - gritou - Essa mulher machucou-me por muito tempo e depois machucou a mulher que eu amo! Como quer que eu reaja?!

- Como alguém diferente dela, Emma. - tia Ingrid tinha um tom determinado. Ela não falou palavra alguma depois disso.

(...)

"- Se vai cumprir sua missão suicida vai precisar de proteção... Continue escondida aqui e não faça mais nada que a coloque em risco ou eu mesma mato você! Assim que chegar o momento certo venho buscá-la para que volte à Paris em segurança."

As palavras de Ingrid não saíram da cabeça de Emma enquanto ela permaneceu dentro daquele lugar em Lyon. Três noites depois o carro de sua tia apareceu aos fundos do galpão novamente.

Ela colocou Emma dentro do carro de maneira camuflada e tornou à Montluc levando a sobrinha dentro do maleiro. Quando estacionou no pátio certificou-se de não haver soldados suspeitos para flagrá-la retirando a ex-major foragida do carro.

- E agora? - perguntou Emma com os olhos arregalados de medo e por não haver luz suficiente para enxergar onde estava.

- Venha comigo e não diga palavra alguma. - Ingrid tinha um tom pesado e melancólico na voz. As duas esgueiraram-se pelo pátio até chegarem à porta da edícula aos fundos da prisão. Era onde Elsa vivia durante o tempo que assumiu a liderança do lugar. Agora era onde estaria supostamente presa.

Ingrid abriu a porta e fez Emma entrar primeiro. Ela não estava muito segura do que iria acontecer, mas recusava-se a perguntar algo para a tia, apenas a obedeceu.

Sentiu todo o pavor e agonia da noite em que esteve presa àquela cadeira quando Regina foi torturada, estacou no pequeno corredor antes de chegar até o quarto, mas Ingrid foi insistente.

- Se quer ir adiante não pode ter medo.

- Não estou com medo... É que esse lugar não me trás boas lembranças...

- Eu sei. - Ingrid colocou a mão nas costas da sobrinha e foram caminhando juntas em direção onde estaria a cama de Elsa.

Então Emma pode ver como a capitã estava presa. Amarrada na própria cama recostada na cabeceira. Havia uma mordaça na boca, mas seus olhos azuis cintilavam feito duas pedras de gelo que queimavam tanto quanto o próprio fogo que consumia o peito de Emma. Estava tão próxima que poderia cumprir sua promessa: quebrar o pescoço da capitã.

Ingrid foi além. Caminhou até o outro lado do quarto e apontou uma cadeira para que Emma sentasse. E foi quando seu coração disparou fazendo com que as palmas das mãos suassem. A cadeira era semelhante à outra que estava presa quando tudo aconteceu.

- Tia...

- Quieta. Sente-se e não diga uma palavra. - a coronel estava séria e agia naturalmente como se estivesse trabalhando normalmente. Na verdade, ela estava a trabalho - Quero que apenas observe.

Assim, Emma compreendeu o que estava prestes a presenciar e quis recuar.

- Não... - sua tia avançou sobre ela e agarrou-lhe pelo colarinho.

- Eu não vou deixar que você se iguale à ela! Eu a amo demais para deixar que isso aconteça... Eu não tenho mais salvação para isso, Emma! Deixe que eu faça!

- Não pode, tia... - foi então que Emma viu nos olhos de Ingrid o mesmo brilho cruel que só havia visto em Elsa. Afinal, as duas tinham as mesmas tarefas, os mesmos procedimentos.

- Emma, não vai querer que eu amarre você novamente! - cerrou os dentes e soltou o corpo da sobrinha fazendo com que ela sentasse na cadeira de uma vez. Emma calou-se. Os tremores de seu corpo aumentaram à medida que Ingrid aproximava-se de Elsa.

As imagens e acontecimentos que Emma presenciou naquele quarto não são, de longe, a coisa mais agradável que ela presenciou. Na verdade, a alemã teve medo de sua tia durante aqueles momentos em que permaneceram trancadas no quarto da capitã.

Elsa teve as roupas rasgadas de forma abrupta. Os tornozelos e pulsos já ardiam em carne viva dado o tempo em que já permanecia presa àquela cama. Uma das poucas coisas que Emma se recorda foi dos cabelos loiros da capitã sendo cortados estupidamente e depois viu sua cabeça ser raspada completamente. Sua tia não prestava atenção nela, assim fechou os olhos e tentou não ouvir gritos abafados na mordaça e depois um grito agudo de dor que encheu o quarto impregnado de desespero.

Emma compreendeu o motivo pelo qual Ingrid não queria que ela colocasse as mãos naquela mulher ou teria se tornado mais uma torturadora entre tantos dentro do exército alemão. Ela fora vingada, Regina fora vingada, mas o preço que Emma pagou ao ver sua própria tia aniquilando uma vida era algo que não teria orgulho de se lembrar ou de comemorar, nem mesmo contar para outra pessoa.

- Abra os olhos. - ordenou Ingrid. Sua voz não se parecia nem de longe com a doce tia Ingrid tão amorosa quanto conhecia. Ali era a coronel Schnessturm na sua face mais odiosa. Quando criou coragem para encarar o que havia acontecido, Emma viu uma mulher com uniforme de prisioneira judia, com a grande estrela amarela costurada no peito. Sem um fio de cabelo. Lágrimas nos olhos, sangue na boca.

Os sentidos de Emma estavam atordoados. Ela não enxergava com clareza, mas viu quando Ingrid gritou algo e logo apareceram alguns soldados. Ela pediu que levassem a mulher dali. Limpava as mãos em um lenço ao se aproximar, assim como Elsa havia feito tempos atrás. Antes que deixassem o quarto, Emma ainda observou o rosto desfigurado de Elsa uma última vez e sentiu pena. Sua tia sentou-se ao seu lado e sorriu complacente.

- Ela vai para Auschwitz.

 

Nova Iorque, dias atuais

 

Aquele casal de idosos parecia tranquilo caminhando entre o gramado verde naquela manhã de outono. Estavam de mãos dadas e tinham os passos lentos como se rememorassem a vida. Era exatamente o que faziam. Porém, no mais absoluto silêncio.

Ela apertava forte a mão do esposo. Ele tinha flores na outra mão, dois pequenos buquês de rosas e gérberas nas cores mais sortidas. Olhavam pelo gramado à procura de duas placas inscritas no chão. Duas específicas em meio à tantas espalhadas por ali.

O rosto de ambos mostravam as marcas do tempo de forma tênue, mas não deixavam escapar algumas expressões perenes que mostravam os caminhos que percorreram antes de chegarem até ali.

Ele usava um terno sóbrio, cor cinza chumbo e uma gravata vinho, presente de uma das mães. Ela tinha no corpo um de seus vestidos floridos preferidos, assim como uma das sogras também gostava de usar. Por mais que houvesse tranqulidade naquela cena, uma posta de saudade afundava nos corações dos dois.

Ao encontrarem o que tanto buscavam naquele grande campo gramado pararam de repente e olharam para o chão. Ele sorriu e seus olhos marejaram. Ficaram assim durante alguns minutos até que ela quebrou o silêncio.

- Será que Emma contou?

- O quê?

- O que houve com Elsa, Henry!

- Não sei, Anna... - ele agachou-se e colocou um dos buquês sobre uma das placas próximas. Observou - ... Regina nunca teria compreendido... Ela fez Emma prometer que não faria nada daquilo.

- Mas e se não foi Emma?! - Henry olhou para a esposa e riu.

- Ainda imagina isso?

- Sempre. Não consigo ver Emma mandando Elsa vestida de judia para um campo de concentração enquanto a guerra corria solta na Europa... - o marido colocou o segundo buquê na placa ao lado da primeira.

- É um mistério que morreremos sem descobrir... - ele suspirou e levantou-se com um pouco de dificuldade apoiando-se nos braços de Anna.

Ainda permaneceram um tempo juntos observando as lápides.

- Sinto falta das duas. - disse Anna.

- Elas viveram tudo o que lhes foi permitido com intensidade. Nada conseguiu abalar o amor que sentiam uma pela outra... - olhou para ela - ... Sabe o que significa isso? Sabe o tamanho da importância que isso tem? - Henry quis chorar, mas recebeu um afago da esposa que o consolou acariciando seu rosto.

- Sim, eu sei, meu querido... Tão grande é essa importância que agora precisamos ir para a nossa grande noite!

Olharam mais uma vez para as duas lápides e saíram dali na mesma tranquilidade com que chegaram. Teriam uma grande noite, certamente.

           

Era fim de tarde quando o carro buscou Henry e Anna para os levarem até a Barnes and Noble em Upper East Side, puderam ver um outdoor nas proximidades e encheu-lhes de orgulho. O rosto da neta estava estampada nele e a grande noite era o lançamento de seu primeiro livro que já tinha o aval da crítica literária americana como referência histórica. Não demorou muito para que parassem em frente à livraria onde seria o lançamento da obra da moça.

Haviam muitas pessoas, jornalistas, fotógrafos e até houve quem os reconhecesse como os sobreviventes da história que agora estava registrada em páginas e páginas de um conto de amor em meio a segunda guerra mundial.

Após a leitura de um dos capítulos do livro, Henry sentiu-se nostálgico, tristonho. O que acabara de ouvir era o momento da guerra onde tiveram seu teatro invadido e ouvir a história de uma de suas mães sendo presa não foi algo agradável. Anna segurava suas mãos todo o tempo em que permaneceram naquele lugar. Quando passaram para o momento dos autógrafos, a neta Regina, autora do livro fez questão de que os avós ficassem ao seu lado.

- São parte viva do meu livro, quero que todos os conheçam! - argumentou a moça.

A fila era grande. Um público bem diferenciado pelo que Henry pode perceber e ele gostava daquilo. Sentia que, de alguma maneira, as mães contribuíram para que aquela liberdade fosse alcançada. Anna e Henry contemplaram cada rosto satisfeito das pessoas que adquiriram aquela história e receberam uma assinatura e um sorriso da neta.

Observavam o livro ser colocado sobre a mesa. Tinha a capa escura com tons sépia e levava o título de "La guerre pour toi" em vermelho ao centro. Abaixo podia-se ver o nome da autora em caixa alta: Regina Mills.

- É um prazer conhecê-la, Regina. - disse uma moça estendendo o livro para a autora. Esta apanhou-o com cuidado e abriu para que pudesse autografá-lo. Olhou para o alto e observou o rosto da jovem à sua frente com um grande sorriso doce estampado.

- A quem devo dedicá-lo?

- Eu mesma. Eu não conseguiria dizer o quanto amo essa história e mais ainda quem a escreveu! - o rosto de Regina corou, mas não deixou de admirar os olhos brilhantes que se colocavam sobre ela. Insistiu.

- Qual o seu nome, moça bonita? - fez um gracejo e piscou para a jovem.

- Emma. Meu nome é Emma.


Notas Finais


Bom, agora declaro o fim de fato de La guerre pour toi!

Espero que tenham gostado deste Epílogo!

Agradeço cada comentário, cada favorito, cada leitora que acompanhou estes 41 longos capítulos!!!
Amo todas vocês!!!

Estou com fic nova - Pelo tempo que durar - passem por lá e me digam o que acharam!!!

Bjusss e até mais!!!


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