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História La Tekila - Victoria Ruffo e Cesar Évora - Capitulo 05 - TE CONOZCO DESDE SIEMPRE


Escrita por: HCBellucci

Capítulo 5 - Capitulo 05 - TE CONOZCO DESDE SIEMPRE


*Na manhã seguinte, casa da Gaby*

— Perdão?! Depois disso tudo, ele só disse perdão? — Disse Gaby, incrédula por tudo que acabara de ouvir da sua irmã.

— E foi embora, você não imagina como eu fiquei.

— Não imagino mesmo, eu estou sem ar só de você está me contando, não quero nem imaginar se um homem daquele me pega desse jeito, eu desmaio na hora. — Gaby se jogou no sofá.

— Você faz graça, mas a situação é muito séria, é trágica!

— Perdão! — Gaby tampou a boca. — Não queria falar essa palavra, mas eu sei que você está em meio a um problemão. Você acha que ele pediu perdão por ter se arrependido do que fez?

— Acredito que sim, acho que ele bebeu demais, bebemos demais e causou isso.

— Agora a culpa é da tequila? Você já deseja esse homem há tempos e pelo jeito ele também, mas a culpada de tudo foi a coitada da tequila.

— Mana, eu odeio os seus sacarmos.

— Você ama que eu sei, mas e agora?

— Nada! Tenho certeza que ele se arrependeu, então vamos esquecer e seguir em frente, não vai acontecer novamente, vou me afastar dele.

— Dá ultima vez que conversamos você falou isso e agora está aqui, apesar do que me diz, mas seus olhos brilham, eles te denunciam.

— Mas agora é verdade, vou tomar atitudes mais severas.

— Quais?

— Você verá. — Victoria pegou o celular e ligou.

Victoria fica alguns minutos conversando ao celular e depois volta a se sentar junto a sua irmã.

— Para quem você ligou?

— Para o Omar, o convidei para jantar, vou dar mais um passo nessa relação.

— Muito inteligente de sua parte, usar um homem para esquecer outro. Você começou a sair com esse homem por motivos errados e vai continuar com isso pelos mesmos motivos.

— Mas vai dar certo, eu preciso tentar, não posso continuar nisso com o César.

— Mas agora que começou.

— Não devia nem ter começado e vou fazer de tudo o que tiver ao meu alcance para não continuar.

**********
Tu me tendras que perdonar por este beso que te di
Hay momentos en que sobran las palabras
No me conoces ya lo se, pero fue un impulso de la piel
Que broto sin esperar cuando te vi
**********

*A tarde, televisa*

Victoria entrou no camarim e encontrou novamente um copo de café sobre a penteadeira, embaixo novamente um papel, ela pegou o papel para ler. 

“Ontem desejei ser a cura de suas crises, mas me transformei em uma delas, por favor, me perdoe. Jamais deveria ter feito aquilo, estou muito arrependido. Aproveite o seu café.

C.”

Ela sentiu um aperto em seu peito, uma vontade enorme de chorar ao ler novamente aquelas palavras, ela tinha certeza que ele havia se arrependido, mas ele dizer isso e através de um papel, foi duro demais.

Victoria se sentou e tomou o café, se surpreendeu ao sentir que era o café que ela sempre pedia, café cappuccino, foi inevitável não rir, como ele sabia do modo que ela gostava do café, talvez esse interesse fosse maior do que ela imaginava.

Uma coisa era certa nisso tudo, eles pensavam que não eram correspondidos nesse interesse que estavam sentindo, mas depois desse beijo, não restavam mais dúvidas, sentiam um pelo outro a mesma coisa ou até mais. 

César só teve gravações pela parte da manhã, o que significava que Victoria não o encontraria hoje, ela gravou todas as cenas e voltou para casa, se arrumou rapidamente e foi ao encontro com o politico, a relação deles até esse momento estava mais de amizade que para algo mais, Victoria se divertia ao lado dele, mas nem de perto ele a fazia se sentir como se sentia ao lado do César.

Passaram-se alguns dias, César continuava deixar café no camarim da Victoria, eles passaram a conviver normalmente, como se realmente nada tivesse acontecido. Ela não falou com ele sobre o beijo, nem nada, agiu indiferente aquilo e ele por sua vez, fez o mesmo, pois tinha vergonha de falar, preferiu deixar como estava e além do mais, todas às vezes ela evitava ficar a sós com ele.

A relação da Victoria com o Omar ficou mais intima, ela fingia ser a legitima adolescente apaixonada, que recebia flores e chocolates todos os dias. Queria mostrar ao César que aquele beijo não tinha significado nada e que ela estava apaixonada por outra pessoa. César decidiu acreditar no papel perfeito que ela estava interpretando, e interpretou o dele de amigo feliz pela amiga, apesar de que a cada buquê de flores que chegava ele sentia uma raiva crescer dentro dele.

**********
Pero es que asi soy yo
Desnudo el corazon
Si me sorpreende
Alguien como tu
**********

*Segunda-feira, televisa*

Victoria entrou no camarim já esperando encontrar o seu café, que César mandava todos os dias, mas ela viu que além do café, havia outra coisa e não era outro recado do César e sim ele próprio.

— Resolvi eu mesmo vim entregar o café e te esperar para tomarmos juntos. — Ele estava sentado no sofá.

— Obrigada, e perdoe, eu nunca agradeço por esses cafés, me ajudam muito. — Ela pegou o copo de cima da penteadeira e sentou ao lado dele.

— Fico feliz que você goste. — Eles tomam um pouco de café.

— E como você está? — Ela perguntou.

— Victoria, poderíamos passar a manhã toda aqui, com essas perguntas óbvias, mas temos outro assunto e eu não consigo mais fugir disso. — Victoria não esperava que ele fosse ser tão direto assim.

— Não temos nada a conversar, não aconteceu nada, já esquecemos aquilo.

— Quem disse que eu esqueci, nunca poderei esquecer.

— Pois devia, é o melhor.

— É o melhor, mas não é o que eu quero.

— O que você quer falar? Aconteceu, a gente se arrependeu, foi errado e não vai se repetir.

— Não fale por mim.

— Mas você mesmo me disse isso naquele papel.

— Não, foi e é errado, me arrependi, mas não de te beijar. — Victoria olhou para ele, surpresa. — Me arrependi pelo modo que foi e principalmente por ter saído daquela maneira, te deixando só, mas entenda em nenhum momento eu me arrependo de ter te beijado, te beijaria de novo se possível, quero te beijar agora, desejo te beijar muitas outras vezes. — Victoria se levantou rapidamente, pois sentia que precisava respirar e ficar longe dele.

— Deixe de suas brincadeiras, César. — Ele levantou-se, se aproximou e segurou às mãos dela.

— Olhe nos meus olhos e veja se estou brincando, nunca desejei algo como eu te desejo, com você eu me sinto uma criança em uma loja de brinquedos, do qual eu quero o brinquedo que fica no alto e eu não consigo alcançar e é o mais caro também, mas apesar de tudo impedir para que eu tenha aquele brinquedo, eu faço de tudo até conseguir comprar. — Ele começou a beijar as mãos dela.

— César, não podemos, não devemos, isso tudo é muito errado... — Victoria foi interrompida pelos lábios dele que tocaram o dela, impedindo-a de falar mais.

— Por favor, por favor, César... — Ele continuou a beija-la. — Isso não é certo.

— Eu sei, vou para o inferno por isso, mas não me importo. — César a agarrou e a levantou do chão.

— Victoria, você é proibida pra mim, mas eu te quero mesmo assim, não consigo evitar.

Victoria estava inteiramente grudada nele, e começou a beija-lo como se fosse comê-lo vivo. Ele a levou ao sofá e a deitou, e ficou inclinado sobre ela, apoiando seu peso sobre o braço direito, enquanto com o outro acariciava de forma firme a coxa dela. Ela soltou um gemido quando sentiu a mão dele por dentro de sua blusa, apertando sua cintura com força.

— Minha nossa, Victoria. Como vou resistir a você? — Ele começou a beijar o pescoço dela, que fez a pele dela inteira se arrepiar.

Ele atacou novamente a boca dela, beijando-a ferozmente. Ela estava completamente rendida aquele homem, mas de um momento para o outro, ele se afastou dela, ficando de pé imediatamente.

Victoria continuou deitada ofegante, excitada, só então que ela percebeu o porquê do César ter levantado, tinha alguém batendo na porta. Ela se sentou rapidamente e começou a recompor-se.

— Meu Deus, César, eu preciso trabalhar, devo estar atrasada. — César estava encostado à parede com a respiração ofegante.

— Eu também estou. — Victoria ajeitava o cabelo.

— Deixa eu te ajudar.

— Não, você já fez por demais hoje, obrigada. — Ele se ajeitava também.

— Quem será que estava batendo?

— Não escutei a voz direito, mas acho que desistiu. — Victoria se apoiou na penteadeira e ficou se olhando no espelho.

César se aproximou por trás dela e pôs as mãos em seus ombros. — Você está bem?

— Você acha mesmo que estou bem? Olhe para nós dois, o que estamos fazendo? — Ele a abraçou bem forte.

— Eu não sei te responder, meu amor.

— Não podemos, César, não podemos.

— O que vamos fazer? — Ele beijou os cabelos dela.

— Fica longe de mim, me esqueça, por favor.

— Você acha que eu já não tentei?

— Precisamos tentar mais.

— Não consigo mais.

— César, se você não se afastar, eu vou desistir de continuar nessa novela.

— Você não pode está falando sério

— Duvida? — César notou a seriedade da qual ela estava falando e decidiu se retirar, antes que pudesse piorar.

**********
Te conozco desde siempre
Tu ya estabas en mi alma, tu ya estabas en mi mente
Te conozco desde siempre
Es por eso que me cuesta controlar tanta locura
Te conozco desde siempre
Y es tan grande este deseo de quererte
De tenerte aqui a mi lado para siempre… Te conosco
**********

*Estacionamento televisa*

Já era quase de madrugada quando Victoria terminou de gravar, havia sido um dia cansativo, cheio de cenas, o que ela agradeceu, pois impediu que ficasse pensando no que ocorreu de manhã, apesar de eles terem gravado juntos algumas cenas, ele se manteve afastado, só se falavam quando necessário e de forma super educada e profissional. Ao se aproximar do seu carro, Victoria viu o César encostado nele.

— Estava te esperando. — Ele estava de braços cruzados.

— Estou percebendo.

— Podemos ir a algum lugar para conversar.

— Podemos conversar aqui mesmo, melhor. — Ela se manteve distante dele.

— Como você quiser.

— Então, o que quer conversar?

— Eu pensei muito em tudo e estou disposto a fazer o que você me pedir, só não saia da novela, por favor, isso não será justo com ninguém, não posso me afastar de ti completamente, vou controlar os meus desejos, só que não vou mais negar a você o quanto eu te desejo, o quanto você está me enlouquecendo, mas eu prefiro ter você assim, como uma amiga e perto de mim, do que longe da minha vida. Victoria, não consigo mais viver em um mundo que você não exista, sou casado e tudo isso que estou sentido não é possível, mas não é errado e não posso me sentir culpado por sentir algo que não sei explicar, só sei sentir, então não vou mais me desculpar por te querer, eu tentei de todas as maneiras evitar, só que falhei. — Victoria o olhava, estava sem palavras, com o coração querendo sair pela boca.

— Eu também te desejo, muito mais do que eu deveria. Mas não podemos ter nada, você é casado, me sentiria horrível se acaso viesse acontecer algo entre nós. A razão tem que falar mais alto aqui e o melhor para todos é sermos somente amigos, tenho certeza que isso que estamos sentindo vai passar muito rápido e ainda vamos rir muito disso. — Eles sorriram um para o outro.

— Quem sabe, espero que sim.

— Somente amigos? — Ela esticou a mão para ele.

— Sim, apenas amigos. — Ele segurou a mão dela.

— Para sempre. — Eles dois falaram juntos.

Ele saiu da frente do carro e ela entrou.

“Para com isso, Victoria. É o melhor, você não pode se envolver com ele.”

Ela se segurava para não demonstrar nenhuma emoção, mas quando para tentar se distrair ela começou a ouvir uma música do Arjona, as lágrimas escorreram espontaneamente e indesejáveis pelas bochechas dela.  

— Pero llegamos tarde, te vi y me viste, nos reconocimos en seguida, pero tarde maldita sea la hora que encontré lo que soñé... Tarde! — Victoria enquanto dirigia, cantarolava aquela musica que tanto a lembrava seu atual momento de vida.

**********
Tu eres libre de elegir de escapar o de seguir
Y inventar entre los dos nuestro destino
Quizas no fue casualidad esto tenia que pasar
Tu presencia estaba escrita en mi camino
**********

César entrou na sua casa e foi direto se servir um whisky, sentou-se na poltrona e começou a lembrar do que aconteceu no camarim, ainda tinha o cheiro dela em sua pele, podia sentir o sabor dela doce, mas ele tinha mesmo que se manter longe dela, tem a esposa dele, não merecia isso, ela é uma ótima companheira, maravilhosa mãe, ele deve respeito a ela. Tinha que se manter longe desses desejos que vinha sentindo por Victoria Ruffo. 

— É uma ilusão querer essa mulher, ela não pode ser minha. — César falou em voz alta, talvez alta até demais.

— Querer quem, César? — Vivian estava atrás dele e o ouviu. — Quem não pode ser sua? — Perguntou de novo ao se aproximar mais dele, que a olhou assustado.



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