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História La Tekila - Victoria Ruffo e Cesar Évora - Capitulo 25 - TU Y YO


Escrita por: HCBellucci

Capítulo 25 - Capitulo 25 - TU Y YO


 

Após verem de quem era a voz que tinha interrompido aquele beijo, Alejandro levantou-se da cama e Victoria sentou-se, cobrindo a boca com a mão. Ela sentia como se estivesse para estar doente. Horror surgiu quando ela estava face a face com as potenciais consequências da sua ultima decisão, e ela desenhou em várias respirações trêmulas antes que ela pudesse olhar de novo para César. Ele não disse nada, apenas a olhava em um silêncio atípico. Os dois continuavam a olhar assustados para o César parado olhando para eles furiosamente com as mãos na cintura. Levou um minuto para ela ter coragem de olhar nos olhos dele.

— Cé...Cé... — Victoria gaguejou.

— César! — Ele completou. — Bela forma de tratar seus pacientes ou é um tratamento exclusivo para a estrela aqui? — César disse encarando o Alejandro.

— Ele não tem que te dar satisfação de nada. — Afirmou Victoria com seu tom de voz superior.

César ficou observando eles dois, encontrou o olhar da Victoria e sorriu friamente.

— Você tem razão, perdão, vou embora para vocês continuarem... isso. — César fez um gesto com a mão apontando para cama.

— Melhor. — Ela disse.

César andou em direção à porta, Victoria desejou pedir para ele ficar, mas ela sabia que não podia fazer isso.

— César fique. — Disse o Alejandro, surpreendendo a Victoria e ao César. — Acho que você deve querer conversar com ela e podemos continuar nossa conversa depois. — Ele disse para Victoria.

Victoria assentiu.

Aquilo deixou o César tenso, só de imaginar que depois eles iriam continuar o que ele atrapalhou.           

Alejandro deu um beijo nos lábios da Victoria, antes de sair do quarto.

— Até, César.

— Adeus, doutor.

Quando o Alejandro saiu, César e Victoria ficaram se olhando, ela se sentia cada vez mais nervosa, estava envergonhada por imaginar o que ela acabara ou ai fazer se o César não tivesse interrompido. E o pior, de todas as pessoas no mundo que poderiam entrar ali, tinha que ser justo ele?

“O senhor deve está brincando comigo, não é?”

— Não acredito que você... — César fez uma pausa. — Você e esse doutor? — Ele perguntou, incrédulo.

— Porque você não acredita? Acha tão impossível algum homem se interessar por mim?

— Não foi isso que eu disse, apenas que... você está doente... Não achei que se recuperaria tão rápido.

— Que eu não me recuperaria rápido da cirurgia ou de você?

— Os dois. — Ele sussurrou, que quase ela não conseguiu ouvir.

— Então como você pode ver, estou muito bem e completamente recuperada, pronta para outra.

— Vejo... — Ele disse com ironia.

— César, o que você veio fazer aqui? — Ela perguntou impaciente.

“Dizer que eu sinto a sua falta.”

— Talvez, impedir que você faça a besteira que ia fazer.

— Eu não ia fazer nenhuma besteira, a maior eu já fiz.

— Ele parece ser muito mais novo que você.

Victoria riu.

— Não sei a idade dele, não tive tempo de perguntar antes... E também pouco me importa a idade que ele tem.

— Victoria... — Ele suspirou fundo. — Você vai casar, não deveria se comportar como uma...

— É melhor você calar a boca e sair daqui. — Victoria se enfureceu.

— Desculpe, o que quero dizer é que você deve pensar antes de fazer certas coisas, já imaginou se fosse o seu noivo que entrasse aqui e visse isso?

— Não acredito que seja do seu interesse a minha vida, muito menos o meu noivado.

 — Me preocupo por ti mais do que imaginas.

— Pois eu não necessito de suas preocupações, você tem a sua esposa e a sua filha, se preocupe com elas.

— Será que vai ser sempre impossível nós dois mantermos uma conversa amigável?

— Por mim não, desde que você não tente se envolver em assuntos da minha vida pessoal que não são da sua conta.

— É que... — Ele tentou se explicar, mas Victoria não deixou.

— É nada, César. Você precisa entender que entre nós dois não existe mais nada, então eu posso fazer o que eu quiser da minha vida.

— Que entre nós dois não exista nada, não significa que eu não me importe.

— Prefiro que não.

— Só me responde uma pergunta: Você ama o seu noivo?

Victoria não sabia como responder sem que ele notasse que ela estava mentindo.

— César, esse assunto não vai nos levar a nada, vou me casar com ele, Omar é o meu futuro e você já é parte do meu passado. Assim que não mais falaremos sobre isso. — Ela tentou ser o mais sincera possível e funcionou, pois César acreditou nela.

— Te perdi para sempre, verdade?

— Ninguém pode perder o que nunca teve, César.

— Não me venha com frases feitas, Victoria.

— Foi você que decidiu assim, não foi eu. O que fiz foi aceitar a sua decisão e tentar refazer a minha vida, estou lutando para ter uma vida que eu realmente mereço.

— Foi uma decisão minha, mas você aceitou bem rápido, não acha?

— Rápido? O que você queria? Que eu me humilhasse mais? Ou ficasse chorando esperando até você se decidir. Não, César, eu não quero ser a segunda opção, eu não quero ter que ficar esperando até que você decida deixar a sua esposa, pois acho que isso nunca vai acontecer, então eu terei que ficar esperando o momento que você tiver uma oportunidade para me dar atenção por um minuto. Não quero um amor pela metade, um amor dividido, eu lutei tanto e sofri também, então acho que mereço algo inteiro, só meu e verdadeiro. Eu não quero isso para mim, eu mereço muito mais do que ser uma amante.

— Você nunca foi minha amante.

— Por favor, César, não existe outra definição para uma mulher que tem um casinho com homem casado.

— Casinho? Já disse que você não é minha amante. — Afirmou com irritação.

— Você vai querer discutir agora se é amante ou não?

— Não, não quero mais discutir com você, já chega!

— Ótimo!

César ficou andando pelo quarto passando as mãos pelo cabelo.

— Victoria, por favor... — Ele suplicou com uma voz suave.

— O que você quer, César? — Ela gritou.

“Você!”

Ele parou e ficou olhando para ela.

— Eu não sei.

— Eu não posso esperar até você saber o que quer. Não mais.

— Eu não quero te perder, Victoria, mas também não quero te obrigar a me querer.

— Você sempre terá a minha amizade, nada a mais que isso. Ou você aceita a minha amizade ou nada.

— Você será feliz com ele? Tem certeza que ele é o homem certo para você? Um bom exemplo para o seu filho, um bom pai?

— Eu não posso te responder com total certeza a essas suas perguntas, mas garanto que ele fará tudo que tiver ao alcance dele para fazer feliz ao meu filho e a mim. Com ele terei a família que sempre desejei. — Respondeu com sinceridade.

Eles dois ficaram se olhando em silêncio.

— Então eu desejo do fundo do meu coração que você seja feliz, merece e muito. Saiba que se um dia você precisar de mim, eu estarei ao seu lado. — Ele disse com uma voz chorosa.

— Obrigada, César, também desejo que você seja muito feliz ao lado da sua família.

— Soube que amanhã você sai do hospital. — Victoria confirmou. — Espero que logo você volte a trabalhar, sinto falta da minha parceira.

— Também sinto falta.

César se aproximou da cama e estendeu a mão para ela.

— Parceira? — Victoria segurou a mão dele.

— Parceiro. — Os dois tentaram esboçar um sorriso forçado.

A boca do César desfez o sorriso e foi definida em uma linha reta, então, sem uma palavra, ele saiu do quarto. A porta se fechou atrás dele, deixando-a sozinha com a sua miséria. Victoria não pode deixar de chorar ao ver o César ir embora, ele também chorou do lado de fora do quarto, havia a perdido e não tinha mais nada a fazer para tê-la de volta e também ele não ia fazê-la mudar de opinião, ela merecia uma família, merecia ser feliz, e ele no momento não poderia dar isso a ela e seria muito egoísmo pedir que ela o esperasse, se ele não tinha noção de quanto tempo levaria para conseguir ser totalmente livre para ela. 

**********
Asi que nada es suficiente
Y que yo soy la que miente
Y que todo tu me diste
Que tú siempre me quisiste
Que tu nunca hiciste nada
Que soy yo la que te hace sufrir
**********

César decidiu voltar ao hospital, precisava a falar com a Victoria, algumas coisas não estavam totalmente resolvidas, ele precisava de algumas respostas.

O impulso por falar com a Victoria foi tão grande que ele entrou logo no quarto, não queria perder a coragem de falar tudo o que estava sentindo, explicar tudo. César estava tão concentrado repassando mentalmente tudo que ia dizer para ela, que só percebeu que havia algo estranho quando olhou para a cama e a viu nua, com seus lindos cabelos soltos e grudados no suor das costas dela. Os gemidos que ele sabia perfeitamente que saiam da boca dela, pois já a tinha feito gemer desse modo muitas vezes, invadia os tímpanos dele. César não podia crer, ele fechou e abriu os olhos varias vezes, mas ele não estava enganado, a mulher que ele tanto amava estava realmente nua em cima de outro homem. Ela gritava o nome do homem que estava com ela, que por suposto era o médico. Como Victoria foi capaz de fazer isso?

 O que aconteceu depois disso, foi quase como um borrão, o ciúme cegou a César, que foi até eles e tirou Victoria de cima do Alejandro, não dando tempo de nenhum dois reagirem, César começou a golpear o médico, jogando-o no chão e o socando sem cessar, César estava completamente descontrolado.

O rosto da Victoria normalmente expressivo estava em branco. Ela não sabia o que fazer, estava em estado de choque, nunca tinha visto o César tão selvagem, tão bruto. Quando ela percebeu que o Alejandro já não respondia aos golpes do César, ela começou a gritar implorando que ele parasse, mas César não a ouvia e continuava batendo no Alejandro. O médico poderia até ser o melhor lutador, mas ele não pode contra o César, estava em completa desvantagem, César o pegou distraído e foi logo golpeando-o com fúria, sem dar tempo para ele revidar.

— César, por favor, você vai mata-lo. — Victoria já estava do lado dele, implorando que ele parasse. — César, por mim, por favor, o deixe.

— Você implora por seu amante. — Ele gritou.

— Ele não é meu amante. — Ela gritou. — Por favor, César. — Victoria começou a chorar. — Ele já está quase inconsciente. — Victoria segurou o ombro do César. — César, meu amor, por favor.

César ao ouvi-la falar de modo tão doce, tão carinhoso, parou e olhou para ela.

— Porquê você fez isso, Victoria? Por quê? — Ele perguntou quase sem ar.

— César, eu não sei, só realmente percebi o que estava acontecendo quando você me tirou de cima dele. Por favor, o deixe, ele não tem culpa. — Victoria tentava tirar César de cima do Alejandro.

César se soltou dela.

— Se afasta de mim, você desperta o pior que há em mim. — A voz de César foi destituída de qualquer emoção.

César saiu de cima do Alejandro e o ficou observando ele desacordado, sua boca torceu com tristeza. Ele tampou o rosto com as mãos e fechou os olhos para conter um choro.

Quando ele voltou a abrir, desesperado, estava sozinho em um lugar escuro. 

**********
Y le dices a la gente
Que me buscas, que me quieres
Que sin mí de amor te mueres
Y que sólo son rumores
Que fue todo un error
Que por eso ahora estás así
**********

 Victoria saiu do hospital, ficou só mais uns dias em casa de repouso e voltou a trabalhar, desde esse dia se passou um mês, durante esse tempo tudo transcorreu da mais bela maneira. César e Victoria continuaram sendo amigos enquanto estavam na frente dos outros, mas jamais eles conversavam ou ficavam a sós. Também integrou ao elenco da novela a grande atriz, Helena Rojo, da qual César passava muito tempo conversando, ela se tornou a grande companheira dele, o que o ajudou a suportar todo aquele fingimento, ele agradecia que faltava só um mês para terminar as gravações. A esposa dele melhorou, apesar de continuar dependente de remédios e indo regularmente ao psiquiatra. César não voltou a falar de divorcio, aceitou que Vivian era a sua verdadeira companheira e que deveria salvar a sua relação com ela, já que Victoria estava seguindo em frente, já tinha até a data do casamento marcada e estava iniciando os preparativos, era a noiva mais feliz do mundo, pelo menos era o que ela demostrava a todos. Fazia questão de viver falando do casamento, de como queria que fosse maravilhoso e perfeito, do jeito que ela sempre sonhou, falava também de como o noivo era perfeito, tudo que ela pediu a Deus, realizava todos os caprichos dela e fazia de tudo para que ela fosse feliz. Se vocês se perguntam se desde aquela ultima vez ela voltou a chorar pelo César, a resposta é não. Victoria não voltou a derramar nenhuma lágrima por ele, sufocou todas e sempre que a sua irmã tentava falar sobre esse assunto, ela dizia o quanto o assunto estava morto e o tanto que ela odiava aquele assunto e tudo que ele tinha feito para ela. Ah, Gaby resolveu aceitar o casamento da irmã, passou ajuda-la e não a atormentava mais tentando fazê-la desistir, havia percebido que seria inútil, já que César e Victoria continuavam fingindo que tudo estava superando. Já tinha perdido as esperanças que algum deles tomasse a iniciativa para terminar de vez com aquele teatro. 

**********
Suplicando que te escuche
Y diciendo que todo cambio
Pero Creo que es mejor
Que entiendas de una vez
Que tú y yo, ya no
Lo siento, pero todo se acabó
Tú y yo, ya no
Ya nada queda entre nosotros dos
Despídete

**********

*Televisa*

Era noite de véspera de natal, tinham terminado de gravar e estavam em uma pequena confraternização.

— Qual é o trauma natalino de vocês? — Perguntou o Fernando.

— Trauma? — Perguntou Aracely.

— Sim, dizem que todo adulto tem um trauma natalino que o faz não ficar muito animado na noite de natal.

— Ah, pois eu não tenho nenhum. — Disse Aracely.

— Nem eu. — Helena e a Nailea falaram juntas.

Nessa rodada de amigos estava quase todo o elenco principal, inclusive, César e Victoria, que trocavam alguns olhares.

— E você, Vicky? — Perguntou Fernando.

Victoria desviou o olhar do César e prestou atenção na conversa.

— Eu o que?

— Você tem algum trauma natalino? — Pablo repetiu a pergunta.

— Não! Eu amo natal, é uma data para passar com a família... e as pessoas que amamos. — Victoria olhou rapidamente para o César.

César observava a conversa, bebendo.

— Acho que as mulheres daqui amam o natal. — Disse Fernando.

— A festa está muito boa, mas temos que ir embora, se acaso queremos passar a noite de natal com as nossas famílias, pelo menos eu quero. — Disse Mejia.

— Verdade, já está ficando tarde, tenho que ir, minha família me espera. — Disse Helena Rojo.

— Eu também tenho que ir. — Disse Victoria.

Todos decidiram ir, assim todos se felicitaram e se despediram. Victoria aproveitou que César estava ocupado sendo felicitado por outras pessoas e foi embora, sendo ele o único que ela não desejou feliz natal. 

**********
Y no creas que fue fácil
Olvidarme de tus besos
De tus manos, de lo nuestro
De este amor que era tan cierto
Que tan solo en un segundo
Lo mataste y todo quedó atrás
**********

Victoria estava chegando ao estacionamento, procurava a chave do carro na bolsa, mas parou quando ouviu a voz do César, ela levantou a cabeça e ele estava na frente dela.

— Perdão, não ouvi o que você disse. — Realmente ela se assustou ao ouvir a voz dele que não prestou atenção no que ele havia dito.

— Perguntei se você realmente ia embora sem me desejar um feliz natal.

— Oh, desculpe, mas você estava conversando, não quis interromper. — Ela rápido inventou uma desculpa.

— Entendo... — Ele ficou calado, pois sabia que ela estava mentindo.

— Feliz natal, César. — Ela finalmente disse, sem graça, após o silêncio incomodo.

— Na minha ultima consulta o meu médico disse que minha saúde estava perfeita.

— Ah... fico feliz. — Ela tentou entender o porque ele falou aquilo.

— O que quero dizer, é que não tenho nenhuma doença contagiosa, então você pode se aproximar de mim.

Victoria sorriu.

— Eu sei que você não tem nenhuma doença.

— Então porque a todos você deu um abraço e a mim não?

— É que... — César se aproximou, ficando a um passo dela. — Feliz natal, César. — Ela deu o passo que faltava e o abraçou.

— Feliz natal, Victoria. — Ele a apertou contra ele.

Ao sentir o cheiro dele, o corpo dela reagiu de uma maneira que a assustou, fazendo-a se afastar dele. Com César também não foi diferente, houve uma reação rápida ao sentir o corpo dela junto ao dele.

Victoria andou e ele foi atrás dela, chamando-a.

— Victoria... — Ele a alcançou e ela virou de costas. — Será que você pode pelo menos notar que eu existo? — César se colocou em frente a ela.

Victoria ficou de braços cruzados, olhando para ele.

— Eu sinto falta da nossa vida juntos. Eu sinto falta de estar com você. — Ele disse em um suspiro.

César se aproximou mais ainda dela, fazendo-a encosta-se ao carro. Ele apoiou uma mão no carro e a outra ele acariciou o rosto dela, o cabelo. Victoria mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, ela sentiu a respiração dele no pescoço dela, que fez todo o corpo dela se arrepiar. César beijou o rosto dela, depois o lóbulo da orelha, em seguida mordeu o queixo dela, fazendo-a gemer.

— Eu não posso. — Ela o empurrou e saiu correndo em direção ao carro dela.

**********
Y les dices que tú harías
Cualquier cosa por tenerme
Por volver el tiempo atrás
Y que tratara de entenderte
Pero yo no veo nada
Nada más que solo hablar y hablar
Y aunque vengas de rodillas
A decirme que todo cambio
Ya no, ya no, ya no, ya no
**********

*Victoria no carro*

Victoria dirigiu o mais rápido que pode de lá, depois de tanto tempo voltar a senti-lo assim, o seu cheiro, o calor do seu corpo, sua respiração, a sua voz sussurrando.

“Eu sinto sua falta.”

El me mintio
el me dijo que me amaba
y no era verdad
el me mintio
no me amaba
nunca me amo
el dejo que lo adorara
el me mintio

Victoria apoiou a cabeça no banco, e pressionou os dedos nas têmporas para afastar a dor de cabeça formada atrás dos seus olhos. O que ela estava sentindo? Naquele momento, ela queria não sentir nada, mas o seu coração não permitia isso. Toda emoção girava dentro dela como um caldeirão revolto.

El me mintio
era un juego y nada más
era solo un juego cruel de su vanidad
el me mintio

Victoria começou a cantar a musica que estava escutando da Amanda Miguel, El Me Mintio.

— De todo el amor que juraba, jamás hubo nada, yo fui simplemente otra mas que lo amaba. Mentiras todo era mentira, los besos, las rosas, las falsas caricias que me estremecian. — Victoria cantou esse trecho com um choro engasgado.

Não queria chorar, ela não podia chorar, já fazia mais de um mês que ela não derramava nenhuma lágrima por ele, ela não poderia fazer isso agora. Tudo estava perfeito, do jeito que ela queria, pelo menos do jeito que tinha que ser. Não iria botar tudo a perder agora.

Seguiu dirigindo para a sua casa, tinha que se arrumar para passar o natal ao lado da sua família, com todos que verdadeiramente a amavam.

“Isso, minha família em primeiro lugar, é o que mais importa.”



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