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História La Tekila - Victoria Ruffo e Cesar Évora - Capitulo 29 - VA TODO AL GANADOR


Escrita por: HCBellucci

Capítulo 29 - Capitulo 29 - VA TODO AL GANADOR


 

César chegou desesperado ao apartamento da Victoria, tentou voltar a falar com o José Eduardo, mas não conseguiu, também tentou ligar para a Gaby, só que ela não atendia. Por sorte, César logrou a chegar com a metade do tempo que levaria, conhecer o porteiro facilitou que ele subisse de imediato. Ao sair do elevador, ele ouviu barulhos, que com certeza vinham de dentro do apartamento dela. César insistentemente apertou a campainha, mas ninguém abria a porta, o que estava deixando-o muito mais desesperado, os barulhos continuavam, César percebeu que não teria alternativa a não ser de derrubar a porta a baixo. E justo quando ele estava se armando para fazê-lo, a porta abriu e ele viu a Gabriela o olhando em pânico.

**********
Eu não quero conversar
Sobre as coisas que nós passamos
Embora que isso esteja me machucando
Agora é história
Eu joguei todas as minhas cartas
E foi o que você fez também
Não há mais nada a dizer
Mais nenhum ás para jogar
**********

— Eu não sei o que fazer. — Ela disse a ele.

E César entrou, o olhar dele foi em direção ao chão que tinha vidros quebrados para todos os lados, as janelas de vidro também estavam quebradas, César olhou para Gaby, como que perguntando o que tinha acontecido ali e ela apenas fez um sinal com o olhar e ele olhou para onde ela indicou e lá estava ela, encostada a parede com um vaso na mão preparada para atirar.

César engoliu a seco, nervoso.

— Ela fingiu por muito tempo, em algum momento ela teria que cair. — Gaby sussurrou para ele.

Mas César não prestou muito atenção, estava concentrado demais olhando para Victoria, não parecia nem um pouco a Victoria que ele conhecia, nem de longe parecia a sua Victoria. O olhar dela tão diferente, tinha algo que ele jamais tinha visto antes, estava toda descabelada, com a roupa rasgada, descalça e pelo sangue no chão, ela devia ter cortado o pé e ele olhando bem, viu que ela tinha cortado a mão também.

Gaby os deixou sozinhos.

**********
O vencedor leva tudo
O perdedor fica menor
Ao lado da vitória
Isso é um destino
**********

César ficou a observando em silencio, ela estava de cabeça baixa, com o cabelo todo no rosto, mas ele conseguia ver que ela o olhava. Ele cuidadosamente deu um passo a frente e quando ele foi dar outro, Victoria atirou o vazo que segurava nele.

— Não chega perto de mim. — Ela gritou. — Tudo isso é culpa tua. Toda a minha desgraça é por tua culpa, te odeio por isso. Eu nem sei mais quem sou eu, olha as coisas que faço. — Victoria passou as mãos pela cabeça olhando para aquela sala destruída, que era o mesmo modo que ela se sentia. — Você me destruiu!

César não falou nada, continuou parado, assustado, não sabendo o que fazer, ela continuava sangrando e isso o preocupava cada vez mais.

— Quer saber o que está acontecendo aqui? — Ela ergueu o queixo, encarando-o. — Você quer saber o que houve comigo? Quer saber por que estou tão perdida? Você! Você me atropelou. — A voz dela quase não saía, engasgada pelas lagrimas. 

— Victoria... — Ele falou com um pouco de medo da reação dela.

— Não! Por favor, por favor, não fala nada.

— Tudo bem...

Victoria voltou a se apoiar na parede e apenas ficou chorando. — Eu só estou tão exausta...

— Eu sei. — Ele devagar foi se aproximando dela.

— Não, você não sabe. — Victoria começou a andar de um lado para o outro. — Não sabe o quanto tudo isso está acabando comigo... É o pai do meu filho que continua me ameaçando... É esse casamento, que todos ficam criando expectativas... Estou tão exausta, exausta de fingir estar feliz, de fingir que estou de pé, de fingir ser sua amiga e mais cansada de tentar te odiar, isso está acabando comigo. Eu não quero mais odiar você. — Ela respirou fundo, tentando controlar o choro.

César aproveitou que ela olhou para o chão e a abraçou, não dando a ela nenhuma oportunidade de se afastar. Victoria acabou se rendendo aos braços dele, apesar de saber que aquele era o ultimo lugar que ela devia estar, era onde ela encontrou a fortaleza que precisava no instante.

**********
Eu estava em seus braços
Achando que pertencia ali
Eu achava que fazia sentido
Construindo-me uma cerca,
Construindo-me um lar
Achando que seria forte lá
Mas eu fui uma tola
Jogando conforme as regras
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Ele a carregou e a levou para o quarto, lá foi direto para o banheiro, deixando-a de pé, começou a tirar toda a roupa dela. César a segurava com uma mão e com a outra tentava tirar a própria roupa, ficando apenas de cueca, era a primeira vez que César tinha a Victoria nua em frente a ele e não sentia nenhum desejo sexual, na frente dele não estava a mulher que ele desejava, apenas a mulher que ele amava e que precisava de cuidados.

Colocando-a debaixo do chuveiro, ele começou a dar banho nela, passou sabonete por todo o seu corpo, olhou a mão dela para ver se estava muito machucada, mas o corte era bem leve, quando terminou de dar banho nela com todo o carinho e amor, ele pegou uma toalha e começou a enxuga-la. César a carregou de volta e a colocou sentada na cama, enquanto foi pegar roupa para ela.

Victoria não falava nada, apenas ficou paralisada deixando-o fazer o que ele bem quisesse, já vestida, ela viu o César fazendo curativo na sua mão e depois no seu pé, Victoria não sentia absolutamente nada ou sentia tudo, ela estava tão confundida, uma sensação horrível de querer desaparecer para sempre.

Ele a deixou deitada e foi até a cozinha buscar água para ela tomar um analgésico.

**********
Os deuses podem jogar um dado
Suas mentes são tão frias quanto gelo
E alguém bem aqui em baixo
Perde alguém querido
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Gaby se surpreendeu ao vê-lo de roupão, ela estava arrumando a sala. César ficou com vergonha, na hora nem pensou que poderia encontra-la.

— Desculpe, não sabia que você estaria aqui. — Ele disse.

— Sem problemas... Como ela está? — Gaby perguntou.

— Dei um banho nela, fiz curativo na mão e no pé, agora ela está deitada. Vim pegar água para ela tomar um remédio.  

— Muito obrigada.

— Não precisa agradecer, eu faria qualquer coisa por ela.

— Qualquer coisa mesmo? — Gaby o olhou com interrogativa.

César ficou tentando decifrar o que ela queria com aquela pergunta.

— Sim, eu só quero a felicidade dela, que ela fique bem. — Ele respondeu.

— César, eu sei que você ama a minha irmã de verdade, eu nunca fui contra a vocês dois juntos, porque você a fazia feliz, mas só que agora esse amor que minha irmã sente por ti só está fazendo-a sofrer e isso não pode continuar assim.

— Eu não quero fazê-la sofrer. — César contestou com tristeza.

— Então não faça.

César sentiu como se tivesse levado uma tapa dela.

— Você acha que ela será feliz com ele? Você acha que ela deve fazer isso? — Ele perguntou.

— Realmente não sei o que achar, mas ela tem que tentar ser feliz do modo dela, duas vezes não deram certo, ela saiu machucada, quem sabe agora... Mas ela tem que tentar, ela merece e se você não pode dar o que ela merece, deixe-a ir buscar em outro lugar, deixe-a livre para que ela possa encontrar finalmente o seu caminho, que pode não ser com ele, pode ser com outro ou quem sabe um dia pode ser com você. Ninguém sabe, mas ela precisa saber, precisa descobrir e com você ao lado dela não será possível. — Gaby se levantou e se aproximou dele. — Apesar de eu ter um grande carinho por você, achar que você seria um cunhado excelente, mas ela é minha irmã, não a quero nessa vida, não quero ter que todos os dias vim enxugar as lágrimas dela. Eu sei que pode ser difícil, mas você tem que fazer o certo para vocês dois. Ela te ama, apesar de gritar o quanto te odeia, ela te ama. — César esboçou um sorriso ao ouvir isso. — E por esse amor, todas as vezes que você procura-la, ela não vai resistir a você, só que depois ela vai acabar sofrendo e sempre vai ser a mesma coisa, porque você não se separou agora e não vai fazer isso nunca, e como vai ficar a Vicky nisso? Tendo esses ataques todas as vezes, deixando a todos em pânico, principalmente o filho dela? Se você a ama de verdade, fará o que for melhor para ela. Se você a ama, vai deixa-la livre.

Por mais difícil que fosse ouvir tudo aquilo, César sabia que Gaby tinha razão. Chegar lá e ver a Victoria daquele jeito o fez perceber o quanto ele a estava machucando e a ultima coisa que ele queria era isso, fazer mal a ela.                                    

— Cadê o pequeno? — César perguntou.

— No quarto, consegui fazê-lo dormir, estava muito assustado, só estavam os dois aqui. Ele me disse que não conseguia falar comigo e ligou para você. — César confirmou com a cabeça.

— Vou levar a água para ela. — César entrou na cozinha.

— Perdão por ter dito tudo aquilo. — Gaby disse quando ele apareceu na sala.

— Tudo bem, você está certa. Só que dói muito ter que abrir mão dela. Fazer isso acabará comigo, mas prefiro isso a ter que continuar fazendo-a sofrer.

— Não pode ajudar ela, sei que você quer, mas não pode... Você não pode ajudar...

— Tenho que dar espaço a ela.

— É... — Gaby concordou com tristeza.

Mesmo com o coração despedaçado, era inevitável a decisão que o César tinha que tomar. Ele jamais tinha desejado terminar daquele jeito, mas ele tinha que fazer, antes que toda aquela situação só piorasse.

**********
O vencedor leva tudo
O perdedor tem que cair
É simples e está claro
Por que eu deveria reclamar?
**********

César entrou no quarto e Victoria estava do mesmo jeito que ele a deixou, ele chegou perto e viu que ela ainda estava acordada, a fez tomar o remédio e depois se deitou ao lado dela, que o abraçou.    

— Sabe, a primeira vez que te vi nunca pensei que terminaríamos assim, ou melhor, nunca pensei que terminaríamos nos querendo tanto. Te vi e achei que você era um sonho impossível, mas aí tudo acabou mudando. Um beijo acabou mudando tudo. — César começou a tocar nos cabelos dela.

— Aquele beijo? Nosso primeiro beijo? — Ela perguntou, sonolenta.

— Não, o beijo que estou falando que acabou mudando tudo, foi entre a Cristina e o Federico, depois daquele primeiro beijo entre eles que pode até não ter significância, mas teve para mim, desejei te beijar de verdade como jamais havia desejado algo em toda minha vida. Necessitei provar sua boca mais a fundo. — Ele disse com nostalgia.

— Eu lembro bem desse dia, pois aconteceu o mesmo comigo e eu fiquei tão assustada. Tivemos que repetir aquela cena duas vezes e apesar de ter sido tão rápido, eu fiquei com o gosto dos seus lábios nos meus.

— Eu também fiquei. — César a envolveu mais em torno dos braços dele.

— César, talvez não tenha um lugar no mundo para englobar todas as razões para que nós dois não fiquemos juntos, para que tudo isso seja muito errado. Todas as razões para que nunca tivéssemos ficado juntos. Se tudo isso foi um erro, tudo bem, mas eu não lamento. Não lamento ter te conhecido e nem tudo que aconteceu depois disso, mesmo que isso tenha me feito questionar tudo. Podemos ser pessoas horríveis pelo o que fizemos, podemos ter feito todas as escolhas erradas, ficarmos juntos pode até ter sido a nossa pior escolha, mas eu não lamento nem um segundo ter me apaixonado por você, porque eu te amo e talvez eu sempre vá te amar, César.

— Eu também não lamento te amar e não lamento nada que vivemos juntos. Não há nada mais que eu poderia querer, a não ser que ficássemos juntos para sempre... mais não dá.

— Não dá... — Ela repetiu aquelas duas palavras com dor.

Ela estava ali naqueles braços onde ela teve os mais lindos sonhos de amor, onde ela teve os momentos mais felizes da sua vida, que agora apesar de toda aquela dor, ela tinha que tentar esquecer. Eles não poderiam mais seguir juntos.                   

**********
Mas diga-me, ela beija
Como eu costumava te beijar?
Você sente a mesma coisa
Quando ela chama o seu nome?
Em algum lugar bem profundo
Você deve saber que eu sinto a sua falta
Mas o que eu posso dizer?
As regras tem que ser obedecidas
**********

— Separados será o melhor para a nossa estabilidade mental. Porque juntos vamos acabar ficando loucos. — Victoria brincou, após uns segundos de silêncio.

— E não já estamos? — Apesar da Victoria não estar olhando para ele, sabia que ele estava sorrindo ou pelo menos tentando. — Eu vou viajar com a minha família. — Ele confessou com medo do que Victoria falaria.

Ela ficou tentando assimilar o que aquela viagem significava. Victoria queria muito estar errada, que não fosse o que ela sabia que era. Uma fuga! Ele estava indo embora para longe dela.

— Quando? — Victoria perguntou com temor.

— Esses dias, pretendo passar mais de um mês viajando.

— Ahhhh... Que bom, né? — Victoria se encolheu mais entre os braços dele, não tinha coragem de olha-lo, não queria se derrubar de novo. — Espero que você aproveite bastante. 

César sentiu o corpo dela tremer.

— A vida é curta, Victoria. A vida é curta e um saco na maioria das vezes... Temos que fazer o que nos deixa feliz... — César fez uma pausa para criar coragem para o que falaria a seguir. — Se ficar com o Omar deixa você feliz, então fica com ele.

— César... — Victoria se virou para olha-lo.                                       

— Você merece alguém que faça você feliz, alguém que não vá complicar a sua vida, alguém que não vá magoar você... — Ele acariciou o rosto dela. — Talvez ele seja melhor... E por isso eu vou me retirar.

Victoria voltou a abraça-lo forte e começou a chorar.

— Não faça isso. Você acaba comigo quando chora. — Ele sussurrou, afastando a cabeça dele para segura-la no queixo e olha-la nos olhos.

— Estou com tanto medo.

— Do que?

— De como será a minha vida, se estou fazendo a escolha certa.

César pegou uma mecha do cabelo dela e começou a enrolar com o dedo.

— Não case com ele se você não tiver certeza. Se você casar só por causa de tudo que aconteceu entre nós dois, vai acabar se arrependendo.

— Não estou casando por isso.

Victoria tentou pensar o motivo pelo qual estava se casando e suspirou com frustração quando não conseguiu pensar na resposta.

— Então não precisa ter medo. Tudo dará certo, tudo será como tem que ser. Você construirá a família que tanto desejou. — César sorriu, tranquilizando-a.

— É normal ter medo do desconhecido, não é?

— Sim, é normal. Só que você precisa ter certeza do que quer. — Ele esboçou um daqueles seus sorrisos apaixonantes, aquele que a fazia ficar mais apaixonada ainda.

— Preciso ter certeza. — Victoria acariciou com as pontas dos dedos o rosto dele.

 — Você gosta dele, Victoria? — César perguntou, mas Victoria estava tão hipnotizada olhando para os olhos dele, misturada com o álcool em seu organismo, mais o remédio, ela não prestou atenção direito na pergunta.

— Gosto... — Ela murmurou passando os dedos pelos lábios dele. — Gosto muito.

O corpo dele endureceu ao ouvir essa resposta, mas será que César e Victoria estavam falando da mesma coisa?                                          

Victoria aproximou a cabeça da dele e cobriu a boca dele com um beijo temperado pelo gosto salgado das lágrimas dela que ainda estavam pelo seu rosto. Os lábios dela se movimentavam desesperadamente contra os dele, como se César fosse desaparecer a qualquer momento e ela não fosse senti-lo nunca mais nessa vida, mas para o desespero maior dela, ele permanecia imóvel, não respondia ao beijo dela.

— Me beija pela ultima vez, César, por favor.

César segurou o rosto dela com as duas mãos e a ficou olhando, Victoria tinha um olhar de suplica.

O ultimo beijo foi lento e ansioso. Não foi tão doce, teve um gosto de cigarro, com sabor amargo e triste. Seus lábios se encontravam uma e outra vez sem cessar a medida que César e Victoria iam explorando suas bocas com paixão. Com esse beijo eles tentavam se dizer o quanto se amavam com toda a alma e necessitavam desses beijos, dessas caricias, apesar de que depois o sofrimento poderia ser imenso, apesar de que poderiam nunca mais provarem esses lábios novamente e só de imaginar isso dilacerava o coração deles. Quando o beijo terminou, Victoria secou suas lágrimas e olhou para ele com muita tristeza.

Aquele foi um beijo de despedida, o ultimo beijo ou talvez quem sabe fosse apenas uma pausa para os outros que poderão vim futuramente.

Após o beijo não foi preciso falar mais nada, Victoria voltou a deitar sua cabeça sobre o peito dele e o abraçou, na tentativa de não deixa-lo escapar. O corpo cansado dela começou a ceder aos efeitos do remédio e aconchegada a ele, Victoria foi adormecendo, mas antes de cair no completo sono, ela sussurrou. — Te amo, César. Você sempre será o amor da minha vida.

— Também te amo, minha vida.

César continuou abraçando-a até ter a certeza que ela tinha dormindo.

Foi muito difícil para ele sair daquela cama, não pela maneira forte que Victoria o agarrava e sim, por saber que talvez aquela era a ultima vez que ele ficava assim com ela, então ele decidiu continuar abraçado a ela por mais tempo, não queria que aquele momento terminasse, ele sufocava os soluços do seu choro com medo de acorda-la.

— Me perdoa, meu amor, por te fazer sofrer, por te magoar, me perdoa por ter te abandonado. Me perdoa por ter escolhido ela, mas saiba que eu te amo e é um amor tão grande que chega a doer. — César chorou agarrado a sua amada até não ter mais forças para chorar.

— Adeus, minha vida, adeus, minha amiga, você foi única na minha vida... que você seja muito feliz. — César a cobriu com o cobertor e depositou um beijo na testa dela e depois nos lábios.

**********
Os juízes decidirão
Os como eu se conformam
Os espectadores do espetáculo
Sempre ficam quietos
O jogo começa de novo
Um amante ou um amigo
Uma grande coisa ou pequena
O vencedor leva tudo
**********

— Ela já dormiu. — César disse para a Gaby, que estava sentada no sofá da sala.

— Fico mais tranquila.

— Gaby... — César respirou fundo para não voltar a chorar ali em frente a ela. — Cuida bem dela, por favor.

— Eu cuidarei, não se preocupe, jamais deixarei que nada aconteça a ela.

— Eu sempre estarei aqui se um dia ela precisar de mim. Se ela casar mesmo e eu ver que ela é feliz, jamais voltarei a procura-la, mas caso ao contrario, moverei céus e terras para tê-la de volta. E dessa vez nada impedirá.

Gaby não falou nada.

— Essa semana eu vou viajar e só voltarei depois do casamento dela.

— César, eu...

— Não precisa falar nada. Me perdoe qualquer coisa, Gaby, nunca foi minha intenção machuca-la.

César saiu quase correndo de lá.                      

**********
Eu não quero conversar se isso te deixa triste
E eu entendo você veio para apertar a minha mão
Peço desculpas se isso faz você se sentir mal
Ao me ver tão tensa, sem auto-confiança
Mas, veja... O vencedor leva tudo
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