POV DEMETRI:
–Muito bem, Agnes! -falei para a vampira ruiva com quem eu treinava -Está se adaptando muito bem!
Agnes sorriu parecendo bastante tímida, ela era nova na guarda e como sempre, Aro me designou para ajudá-la a treinar. Àquela altura do campeonato, Aro mandou todos treinarem um pouco por via das dúvidas pois ele não queria deixar fácil para os Cullens. Deixei um suspiro escapar, Safira estava cada dia pior, mais tensa, inquieta e quase não dormia direito pois tinha medo de fechar os olhos e ter pesadelos, mesmo comigo ao seu lado ela não relaxava nem um minuto. A possibilidade de uma batalha era imensa e isso a deixava com os cabelos arrepiados.
Eu fazia o possível para acalmá-la mas eu conhecia bem Aro, afinal, foram mais de três mil anos de convivência e estratagemas, eu sabia muito bem que o motivo de toda esse rebuliço não era apenas para punição, era aquisição. Aro nunca escondeu de ninguém que cobiçava Edward e Alice e bom, depois que viu seu potencial, cobiçou Bella do mesmo jeito que cobiçava a Safira, humanos poderosos eram ainda mais impressionantes para ele do que os vampiros em si. Eu sabia que ele não iria deixar passar em branco essa oportunidade de pôr as mãos no que sempre quis por isso mandou todos treinarem um pouco, se houvesse necessidade de uma luta, ele não hesitaria.
Suspirei pesadamente enquanto observava -sem realmente prestar atenção- Félix e Agnes treinando ao meu lado. Pela primeira vez -melhor dizendo, segunda vez- desde que conheci a Safira eu estava com medo de uma possível batalha, medo que algo acontecesse à ela que, teimosa que só uma porta, insistiu em vir comigo para o meio do campo de batalha. Eu tinha que pensar em algo para evitar que ela fosse literalmente até o meio do campo de batalha, não me importava se os Cullens eram vegetarianos ou não, eu não queria NINGUÉM perto da minha Safira, era perigoso demais deixá-la exposta pois se a batalha estourasse, até Heidi, Alec e Jane teria que lutar. Agnes rosnou de raiva quando Félix a derrubou no chão e ainda colocou seu pé sobre seu peito indicando superioridade. Eu teria rido da careta dela e da dele se não fosse pela sensação horrível que me atingiu em cheio.
–Demetri?? -Félix virou-se para mim com a expressão preocupada.
Agnes parou de fuzilar Félix e também me olhou preocupada e eu sabia muito bem que minha expressão era o motivo. Eu não podia me ver, mas me imaginava, uma forte dor no peito me fez pensar que se eu fosse humano, estaria tendo um infarto. Seguidamente da dor, uma falta de ar e acreditem, tontura. Eu sentia que estava sufocado! Uma tristeza imensa, um desespero tomou conta de mim por completo. Cambaleei até a árvore mais perto e me encostrei nela segurando meu peito dolorido e sentindo o mundo girar. Mas que diabos era aquilo? Ouvi os passos de Félix e abri os olhos para encará-lo.
–Demetri mas o que há homem?
Abri a boca para falar, mas cada palavra saía com dificuldade.
–Félix...se eu disse-se que estou com falta de ar você...acreditaria meu amigo?
–Falta de ar? Um vampiro? -ele fez uma careta de pura dúvida.
–Sim! -suspirei sentindo um peso imenso no peito- Minha cabeça está rodando, como se o chão me faltasse nos pés!!
–Mas que história é essa? Respira aí tracker! -ele colocou sua enorme mão confortavelmente em meu ombro.
Fechei os olhos com a intenção de me concentrar e fazer tudo aquilo -seja lá o que diabos fosse- passar, mas outra coisa aconteceu. Assim que fechei os olhos o lindo e delicado rosto dela veio à minha mente, minha Safira, mas havia algo estranho, ela estava chorando, eu até podia ver as lágrimas se formando perfeitamente em seus lindos olhos.
''Demetri!!!'' -ela me chamava com a vozinha por um fio.
Abri os olhos repentinamente e senti Félix estremecendo ao meu lado. Só o que faltava para mim era ter sonhado! Não! Não era um sonho, era real, era um chamado, Safira estava precisando de mim, ela estava mal e eu sentia isso.
–Safira!!!
Foi tudo o que disse enquanto me levantava e disparava pelo caminho que ela e Alec haviam feito, estava seguindo a mente dela, a mente mais delicada e linda que já persegui em toda a minha existência, no entanto, com uma pitada de angústia, a mesma angústia que pesava no meu peito e me dava a sensação de dor. Mesmo me afastando deles como um raio, ainda ouvi Félix dizer à Agnes para que ficasse onde estava e que ele voltaria logo, então, o senti me seguindo. Quanto mais forte o rastro da mente dela ficava, mais angustiado eu ficava, céus mas o que ela tinha? Quando me aproximei, Alec segurava sua mão e ela estava desmaiada encostada em uma árvore. Senti meu coração se desfazer em milhões de pedaços, sua expressão era de tanta tristeza, agonia e as lágrimas ainda rolava pelo seu rosto.
–Vou deixar pra depois as perguntas! -Félix comentou mas eu ignorei e corri até a Safira.
–Demetri eu te liguei por telepatia eu acho...-Alec brincou.
–Não, não foi você quem me ''ligou'', Alec! -fiz aspas e depois me ajoelhei ao lado do meu amor- Safira? Baby!!!! O que houve amor? Acorda!!!!! O que aconteceu Alec?
–Não faço a menor ideia!!! Estávamos só conversando! -ele fez uma pausa e suspirou- Bom, na verdade, ela ficou assim quando dei minha opinião sobre a possível batalha!
–Pelo amor de Deus, Alec!!!! -quase rosnei.
–Ela que perguntou, Demetri!!! Eu não sabia que ela teria uma síncope, se soubesse juro que não teria falado nada! -ele fez outra pausa- E a propósito, ela sussurrou seu nome antes de desmaiar!
–Meu nome?
–Sim! E ela estava sofrendo muito!!
–Meu amor acorde!!!
Como se ouvindo meu pedido, Safira abriu os olhos lentamente e parecendo ainda tonta.
–Aii...-ela gemeu colocando a mão livre na cabeça- O que??? DEMETRI!!!!
–Shhh eu estou aqui baby, estou aqui!!! -sussurrei tentando acalmá-la.
As lágrimas ainda escorriam de seu rosto e ela me olhava como se não estivesse acreditando que eu estava ali. Eu estava cada dia mais preocupado com a sanidade do meu amor. Suspirei e afaguei seu rosto delicadamente com a minha mão que não estava na dela e ela me abraçou e chorou mais ainda.
–Demetri!!!!!! -ela choramingava ainda abraçada à mim.
–Safira acalme-se!!! Por favor pare de chorar baby, você me mata assim!
–M-mato??? -seus lábios rosados tremiam formando um beicinho irresistível.
–Shhh, não foi isso que eu quis dizer, amor! Acalme-se, vamos tirar você daqui, tem que descansar!
Ela não disse nada, apenas continuou choramingando e fungando enquanto eu a pegava no colo e a tirava de lá correndo de volta pela floresta tão rápido quanto corri ao encontro dela.
(......)
Quando entrei no quarto, Safira estava encolhida com os braços em volta das pernas, vestindo uma camisola branca de babados que ia até metade de sua coxa e com o corpo quase todo escondido pela grossa coberta vermelha que a protegia do frio. Suspirei. Seu rosto possuía uma expressão de extrema tristeza apesar de seu estoque de lágrimas ter acabado e ela não estar mais chorando. Sentir a tristeza dela só me deixava pior ainda, eu mal conseguia me concentrar nos treinos e Aro e principalmente Caius estavam dando conta disso.
Safira suspirou e quando me olhou franziu a testa e fez um beicinho adorável que me fez rir, ela fez essa careta para a xícara de chá verde que eu segurava nas mãos, ela não havia comido nada o dia inteiro.
–Eu falei que não queria nada, Demetri! Não estou com fome! -ela resmungou como criança virando o rosto para a janela e para a chuva grossa que caía.
–Mas você não pode ficar sem comer nada, Safira! -me sentei ao lado dela e coloquei a xícara na frente de seu rosto.
Ela fitou a fita fazendo uma careta chateada mas eu sabia que aquela careta não era exatamente por causa do chá, ela adorava chá.
–Safira tome por favor!! Chá verde é bom acalmar e dormir, tudo que você precisa agora! -falei acariciando seu rosto macio com a mão livre.
–Só porque você teve o trabalho de bancar o cozinheiro! -ela falou pegando a xícara e dando um pequeno sorrisinho.
Sorri de volta e antes que ela colocasse a xícara na boca, uni seus lábios aos meus em um selinho rápido.
–Por você eu pago esse mico!
Ela me encarou enquanto bebia o chã e eu percebi a pergunta e o sorriso em seu rosto.
–Ou você acha que os outros vampiros não ficaram rindo e fuxicando quando me viram fazendo chá na cozinha da casa? -fiz uma careta ao lembrar, Alec fora o mais cretino.
–Me desculpe general, será por pouco tempo pelo menos! -ela disse colocando a xícara vazia no criado mudo.
–Hmm vamos resolver primeiro um problema, depois falamos do outro!
Ela deu um sorrisinho fraco, suspirou e se aninhou nos meus braços parecendo um gatinho que se aninha nos braços do dono. Sorri e enterrei meu rosto em seu cabelo sedoso e cheiroso e senti o cheiro dela queimar minha garganta, mas a dor na minha garganta não era nada comparada à dor de vê-la amuada daquele jeito. Quando e como isso terminaria?
–Safira me diga o que aconteceu, baby! Porque você desmaiou?
Ela tremeu e eu sabia muito bem que não era por causa do frio, a coberta vermelha a deixava muito bem aquecida, mesmo quando ela estava nos meus braços. Senti suas lágrimas quentes pingando na minha roupa e atravessando o tecido fino de meu casaco. Pronto! Havia começado de novo. Comecei a me sentir culpado por tocar no assunto e também por ter dado o chá à ela, o chá que restaurou suas lágrimas.
–E-eu não quero falar disso! -ela sussurrou escondendo mais o rosto em meu peito.
Suspirei. Me sentia mal por força-la a falar mas eu precisava saber o que houve afinal, ela havia desmaiado.
–Safira você sabe melhor que ninguém que eu jamais te forçaria à nada, nada mesmo...-fiz uma pausa quando percebi seu choro passando- mas você desmaiou e isso quase me...enlouqueceu! -a palavra ''matou'' descrevia melhor no entanto era proibida no momento.
–Desculpe! Não queria te fazer ficar assim! -sua voz era apenas um fio.
–Não precisa se desculpar por nada baby, mas eu acho que tenho o direito de saber o que está acontecendo com a minha esposa não é? -afaguei seus cabelos.
Ela ficou em silêncio por alguns instantes e eu me preocupei quando seu coração começou à acelerar mais que o normal.
–Safira???
–Bom...eu só estou preocupada! Essa possível batalha está se aproximando e eu estou preocupada, você sabe disso! ela disse abaixando a cabeça.
Aí tinha coisa, conhecia a Safira com a palma da minha mão e por falar em mão, segurei seu queixo e a obriguei à olhar para mim. Suas bochechas ficaram cor de rosa enquanto eu a encarava bem no fundo dos olhos verdes.
–Hm...sim, disso eu sei, mas será que tem mais alguma coisa que eu não sei?
Seu coração acelerou mais ainda o que aumentou minhas suspeitas. Ela tentou abaixar a cabeça e eu deixei, dessa vez ela não falaria nada mesmo e era melhor nem forçá-la, eu daria um jeito de descobrir depois, era melhor deixá-la descansar. Ela aninhou-se mais no meu peito e não demorou muito caiu no sono, meu amor estava tão cansada. Com cuidado para não acorda-la eu a aconcheguei mais nas cobertas, desliguei as luzes e saí dando de cara com um Félix curioso.
–Então? -ele me encarou sério- Estou esperando explicações!!! Dessa história toda eu sou o que menos sabe dos fatos!!! -ele se fingiu de magoado e eu não resistir à deixar um sorriso escapar.
–Agora deu pra gostar de mexericos, Félix? Está parecendo uma vampira! -eu ri.
–Demetri eu adoro seu senso de humor meu amigo, mas estou falando sério! Estou preocupado com a primeira dama!
–Hmmm...somos dois então.
Félix começou à tagarelar algo ao qual eu não dei muita importância, estava concentrado demais com o que tinha para fazer.
–Demetri o que está fazendo? Não sabe que essa parte da casa é de acesso restrito? -Félix segurou meu ombro.
–Preciso fazer algo, Félix! Por favor me solte!
Não esperei uma resposta dele, adentrei o corredor mais ainda e respirei fundo antes de bater na porta fazendo os dois vampiros que estavam presentes me olharem desconfiados.
–Demetri o que vai fazer aí?
–Me prevenir! -respondi somente pois logo a porta se abriu.
A pessoa atrás da porta deu ordem para os outros dois vampiros saírem e assim eles fizeram. Fiz uma reverência quando eles saíram e Félix imitou meu gesto.
–Ora o que te traz aqui general? Pensei que estivesse muito ocupado com uma certa pessoa essa hora!
Respirei fundo. Félix ergueu uma sobrancelha esperando uma explicação.
–Sei que não tenho direito de pedir nada, mas realmente preciso de um favor....- comecei.
A pessoa na porta não demonstrou nenhuma expressão e eu comecei à falar o que queria. Minha tranquilidade dependeria dessa pessoa aceitar ou não meu pedido.
*************
POV SAFIRA:
–Demetri!!! Já estou quente o suficiente! -resmunguei enquanto ele colocava o manto negro de veludo em mim.
–Safira não está vendo que está nevando?? Você precisa de agasalho!
–E o que mais, pai? -rolei os olhos.
Demetri fingiu que não ouviu mas o seu leve franzir de testa indica que ele ouviu sim, como não ouviria com uma audição tão sensível? Enquanto ele me arrumava como quem arruma uma Polly Pocket, olhei em volta de mim. Finalmente o grande dia havia chegado. Depois de um natal tenso -voltei para Whaleville para passar com minha família e minha mãe que viajou logo no dia seguinte- finalmente havia chegado o último dia do ano e com ele, o encontro com os Cullen.
Estávamos andando pela floresta que estava coberta de neve, era meio complicado andar de salto na neve mas Demetri praticamente me carregava me mantendo grudada à seu lado. Meu coração acelerava à medida que nos aproximávamos de uma clareira enorme. As últimas semanas antes do encontro haviam sido as piores da minha vida, cada vez mais o mesmo pesadelo se repetia, parecia uma maldição e eu não conseguia falar disso com Demetri, eu tinha medo desses sonhos e do meu mal pressentimento por isso evitava à todo custo falar neles mas meu marido sabia como insistir, por sorte, eu não revelei nada, não queria falar nem pensar em nada mesmo sabendo que quando fosse dormir seria bombardeada pelo mesmo pesadelo: as duas figuras brigando e uma tendo sua cabeça arrancada. Tremi só de lembrar e de Demetri me apertou mais contra sua cintura.
Aro deu algumas instruções suspeitas antes de adentramos na clareira. Meus batimentos cardíacos enchiam todo o lugar, eu tinha certeza disso. Ao meu lado e de Demetri, Sulpicia e Athenodora -cercadas por dois vampiros enormes- me olhavam também preocupada. Forcei um sorrisinho para elas tentando convencê-las de que estava tudo bem mas foi inútil já que eu não conseguia convencer à mim mesma. Tremi fortemente quando entrei na clareira e avistei os Cullen, eles não estavam sozinhos, haviam muitos outros vampiros junto com eles. Como eu sabia que não eram membros do clã? Fácil, pela cor dos olhos, eram vermelhos sangue como os olhos dos Volturi e os Cullen tinham apenas olhos dourados.
Mais assustador do que ver aquele monte de vampiros incluindo Vladimir e Stefan -o que confirmava mais ainda a possibilidade de uma luta violenta- foi ver os imensos lobos que estavam ao lado deles, deviam ter uns 15 e eram grandes demais para serem lobos comuns. Puxei um pouco do casaco de Demetri e ele me olhou pelo canto dos olhos.
–Eles trouxeram até os animais de estimação! -sussurrei mas ouvi o sorrisinho de Heidi que vinha do lado oposto indicando que ela ouviu meu sussurro.
–São lobisomens, baby! Os repugnantes lobisomens! -Demetri me respondeu seriamente e me apertando mais ao seu lado.
–O que???? Isso existe??????? -Demetri deu um sorrisinho e eu engoli em seco, o que mais faltava?- Bom, e onde estão as fadas? Só falta isso!!!
Demetri deu um leve sorrisinho mas logo voltou à postura séria que um Volturi deveria ter e eu voltei a analisar o campo adversário. Meus olhos estavam focados nos vampiros vegetarianos que também estavam focados em mim e Demetri e nos olhavam abismados, em especial, uma loira escultural e muito bonita que parecia uma Barbie -ela vencia fácil a Megan- e um vampirão quase do mesmo tamanho de Félix que parecia ser o Ken dela numa versão cheia de esteroides e anabolizantes. Corri meus olhos para os vampiros também de olhos dourados ao lado deles, haviam duas mulheres loiras lindíssimas -aquilo parecia mais um concurso de Barbies-, um homem alto, moreno e muito atraente que estava abraçado à uma mulher mais baixa que ele e com rosto maternal encantador. Supus que eram companheiros pelo jeito como se abraçavam, protegendo um ao outro.
Corri meus olhos para o outro casal ao lado deles, um homem loiro que mais parecia um astro de Hollywood abraçado também de forma protetora a mulher com lindo rosto em forma de coração e cabelos caramelo. Não sei porque mas algo me disse que aquele loiro era o famoso Carlisle e não o homem moreno. E finalmente....meus olhos se fixaram nas quatro figuras que estavam no centro, os personagens principais imaginei. O enorme lobo caramelo rosnava para Aro, Marcus e Caius e estava ao lado de Edward Cullen que por sinal, encarava Demetri de forma sinistra. Quase tive outra síncope ao ver seu olhar para meu general, tive vontade de atravessar aquele campo e dar um chute nos países baixos dele, agora eu já estava com raiva desse Edward. Ao lado do tal, havia uma menininha tão linda que parecia uma bonequinha de porcelana, ela estava séria mas não aparentava medo, tinha os cabelos enormes e encaracolados e estava de mãos dadas com Edward e Bella.
Quase não reconheci Bella quando a vi, por um minuto jurei ser outra pessoa. Aquela Bella que usava jeans surrado, tinha olhos castanhos e uma postura assustada e encurvada agora tinha dado lugar à uma semideusa grega, ela estava muito linda, pálida, olhos dourados, postura elegante e felina e cabelo meio arruivado, usava uma jaqueta de couro preta bem radical, uma legging muito linda e botas mais lindas ainda. Seus olhos dourados possuíam uma expressão feroz mas que vacilou quando encontraram os meus olhos. Seu queixo só faltou cair e ela não olhava para mais ninguém. Eu quase dei um sorrisinho mas ela era a inimiga no momento, não me importava se tinha olhos dourados, se fosse uma ameaça para Demetri, era minha inimiga. A menininha boneca estava de mãos dadas com ela também e tinha seus olhos castanhos fixos apenas em Aro. Paramos de andar e um minuto de silêncio se passou, só aumentando minha tensão e a de Demetri.
O homem loiro -Carlisle- deu um passo à frente e deu um sorrisinho meio forçado para Aro e depois falou com a voz sensual e rouca mas tensa.
–Olá, Aro!
Aro sorriu de forma sinistra e falsa e deu um passo à frente.
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