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História La Vie - Nurse Gossip.


Escrita por: cabellsfairy97

Notas do Autor


Oi, cupcakes. Me perdoem pela demora. Talvez eu tenha ficado confusa demais com a saída da Camila da banda. Talvez eu estivesse meio cansada. Mas estou de volta. E estou escrevendo mais capítulos pra vocês.

Enfim, feliz natal! Eu espero que estejam bem. Vocês são incríveis!

Capítulo 19 - Nurse Gossip.


  Coloco, ou arremesso, a garota na cama. Ela ri, dizendo que não é assim que se cuida de um paciente, e Sofia concorda. Isso me faz sorrir. O abraço das duas me faz sorrir. O cuidado entre as duas me faz sorrir. Servimos a Cabello mais velha como enfermeiras, segundo Sofia, que o tempo todo falava sobre proteínas inventadas que existiam naquela refeição. 

  — Você é uma enfermeira ou uma nutricionista, huh?— Pergunto, rindo. A garotinha estreita os olhos para mim e parece que vai vir correndo e me atacar. Mas ela apenas sorri, depois de um tempo.

  — Sou uma enfermeira mais inteligente do que todas as outras enfermeiras. Sou uma enfermeira que pode curar tudo. Tudo.

Sofi diz isso olhando para sua irmã. Um olhar tão determinado e tão protetor para uma garotinha de 9 anos, que eu juro, por um segundo, que ela vai conseguir curar tudo. É triste que dure um segundo.

  — Você é uma enfermeira-fada, meu amor. Você consegue fazer o que quiser — Camila incentiva ao meu lado, com um sorriso lindo. Mas dali, de perto, eu posso ver  vários pequenos traços de dor em seu rosto. Sofi podia ajudar em vários aspectos, mas ela não podia curar. Dizer isso... é delicado.

  — Bem, obrigada, paciente — Sofia segurou a bandeja em baixo de um braço e beijou a bochecha da irmã — Eu e minha assistente precisamos ir deixar essas coisas na cozinha hospitalar. Isso existe? Tanto faz, na cozinha. Espera a gente tá? Tcha-au.

Aceno antes de perceber que ela não consegue me ver. Duh, Lauren. 

— Até logo, Camzzi. 

Saio do quarto segurando uma tigela de cereais com uma casca de banana dentro. Felizmente, a Camila que come muito está de volta. Aparentemente, a doença havia levado essa Camila ontem. Mas ali estava ela. 

  — Lolo? — Ouço um sussurro no corredor. Penso em voltar para o quarto dela mas a voz... é diferente. E não vem de lá — Lolo, aqui.

Uma mãozinha vem de dentro da porta a frente. Vou até lá devagar, me perguntando o que Sofi quer, criando bilhões de hipóteses e teorias porque é isso o que eu faço sobre tudo, e quando chego bem perto, ela me puxa para dentro pelo pulso.

  — Ei, você e sua irmã gostam de fazer isso, huh? — Esfrego meu pulso, rindo da força da garotinha. Ela ri um pouco, mas logo para, e assume uma expressão séria. E então aponta para a sua cama. Ou a cama dos seus bichinhos de pelúcia. 

— Senhorita Jauregui, sente-te. Vou fazer-te um interrogatório! 

— Sente-se, pequena —  Corrijo, me dirigindo a cama e sentando devagar. Espero que ela não veja como estou tremendo — Um interrogatório? 

 — Não, na verdade não. Em um interrogatório temos que falar formalmente e eu não sei falar formalmente, então vamos chamar isso aqui de fofoca de enfermeira — A garotinha deu um sorrisinho de canto exatamente igual ao sorriso malicioso da irmã, e aquilo foi assustador. Esperei que ela arrastasse um banco até perto da cama, e então começasse a falar — Então. É segredo de enfermeira.

— Hm, tá. 

— Você e a minha irmã são namoradas? De dar beijo na boca? 

Sinto todo o sangue de cada pedacinho do meu corpo se concentrar em meu rosto enquanto aqueles pequenos olhos castanhos me encaram, curiosos, exigindo uma resposta. E como se não fosse o suficiente para estar vermelha, minha mente começa a formar cenários de um beijo com Camila, em todos os lugares e em todas as situações. Me forço a voltar para a vida real, onde uma garotinha de 9 anos me encara. Deus.

— N-Não. Não, Sofi. Nós não namoramos — Eu rio no final da frase, fazendo com que ela me encare com mais desconfiança ainda.

— Então estão namorando escondidas? 

— Não, Sofi! 

—  Você diria isso se estivessem? 

— Nã... Sim... Deus, onde você aprende essas  coisas?

Ela fica me encarando como se dissesse "tenho meus truques" e eu realmente não sei o que dizer. Não sou boa com situações assim, e realmente não quero assustar ou tornar as coisas complicadas na cabeça da pequena.

— Por que vocês "não estão" namorando? —  Ela fez as aspas no "não estão".

— Porque... eu não sei, Sofi, eu... 

— Eu queria que estivessem — Sussurra como se fosse um segredo, os olhos brilhando em empolgação  — Segredo de enfermeira, tá? A Mila gosta de você e você gosta dela, e vocês querem segurar as mãos e essas coisas. Eu vejo, e eu nem sou a Raven. Espero que você fique com ela no final. A fofoca acabou. Vem, Lolo. 

Simples assim. A pequena Sofia desce do banquinho e empurra-o de volta para onde achou. Então pega algumas coisas e abre a porta, preparada para correr. E eu fico sozinha, rindo daquela conversa.

Eu queria que as coisas fossem simples como aquela conversa. 



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