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História Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Toxic


Escrita por: MartaBakkoush

Notas do Autor


Gif do Josh para vocês
Boa leitura :)

Capítulo 2 - Toxic


Fanfic / Fanfiction Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Toxic

 

Terça, 8 de setembro, 2021

Quando o despertador tocou, eu me levantei, fui tomar banho e me arrumar para aula. Talvez hoje eu tenha até exagerado um pouco no visual com o intuito de surpreender uma pessoa mas no final das contas eu quem fui surpreendida. Depois que havia tomado café comecei a achar estranho o Peter não ter acordado ainda e quando eu olhei pela janela o carro não estava mas na frente da casa. Sinceramente não acredito que mesmo depois de ontem ele ainda vai continuar querendo implicar comigo. Eu voltei para cama porque não estava a fim de andar 12 quadras para que ele possa se sentir vangloriado. Quando acordei foi perto do almoço, preparei uma salada pra mim e fui procurar algumas coisas na TV...

Dei um tempo e fui procurar na lista telefônica o número da casa do Christian.

 – Alô? 

–  Oi, aqui é Katy.

–  Oi Katy, tudo bem com você? Por que você não foi para escola hoje? Está doente?

–  Estou bem, era apenas cansaço mesmo. Você se importaria de vim aqui em casa? Queria dar uma olhada no que eu perdi hoje.

–  Ah... Claro, estou daqui a pouco passando ai.

Subi correndo para o meu quarto e vesti o short mais curto que eu tinha e a uma blusa com um decote até que eu ouvi a porta batendo e vi que era o Peter. Não demorou muito a campainha tocou e eu fui correndo abrir a porta, o Peter estava na sala, quando abri a porta eu pulei em cima do Christian para abraçá-lo fazendo questão de irritar o Peter.

–  Vem, entra.  – Sai puxando o braço dele para dentro de casa.  – Vamos para o meu quarto, lá a gente pode ficar sozinho.

Empurrei o Christian para dentro do quarto e ele sentou na minha cama e começou a tirar os livros da bolsa. Fiz questão de deixar a porta um pouco aberta porque eu sabia que o Peter adora me observar e fui sentar do lado do Christian.

–  Então... Posso saber qual foi o verdadeiro motivo do por que a senhorita não foi para a escola hoje?

–  Mas é claro meu bom senhor. O Peter me deixou aqui e eu não quis ir andando para a escola.

–  Se você quiser eu posso vim aqui buscar você.

–  Eu adoraria. Então... O que eu perdi. – Christian começou a falar várias coisas que eu não dei muita atenção porque não conseguia mais ouvir a TV, comecei a ouvir o Peter subindo as escadas e fui mais para perto do Christian. Isso fez ele parar de falar. Comecei a acariciar o pescoço dele e me inclinei para poder beijar-lo quando vi o Peter na porta, fingi não ter visto ele e beijei o Christian. A porta bateu e ele se afastou de mim.

–  Cara, eu não estou acreditando nisso.

–  Por que? Você é um cara incrível, uma garota pode muito bem te achar atraente e...

–  Você não está entendendo Katy. Eu nunca... – Ele me olhou sério e colocou a minha mão sobre a minha coxa. – É só que eu nunca beijei.

–  Você está gozando com a minha cara né?  – Ele permaneceu me olhando sério e eu parei de sorrir.  – Você é um cara incrível, como pode nunca ter beijado alguém? – Ele começou a rir. – Eu estava mesmo acreditando que você nunca tinha beijado.

–  Katy, eu já beijei antes, mas essa é a primeira vez que eu fui beijado por uma garota.

–  O quê? –  Comecei a olhar perplexa pra ele. – Você é... Gay? Como assim você é gay?

–  Sim. Tipo assim, eu gosto de garotos.

–  Ai meu Deus, me desculpa Christian, mas você é muito gato para ser gay. Eu sempre quis ter um melhor amigo gay.

–  Hmm... Então para que possamos ser amigos eu acho que precisamos contar segredos. Você acabou de descobrir uma bomba sobre mim, é a sua vez agora. Você me beijou por que estava querendo irritar o Peter? - Ele fecha o caderno que estava no seu colo e começou a me olhar.

–  Não, por que ele se irritaria se eu te beijasse? 

–  Ei, para que possamos ser amigos não podemos mentir um para o outro. Eu vi como ele olhou pra mim quando você me abraçou na porta e eu também percebi que ele estava lá na porta. Não sou burro.

–  Você é um garoto que presta muita atenção nos detalhes. – Falei dando um soco de leve no ombro dele. - Ontem a noite ele me beijou e hoje ele fugiu para que a gente não falasse sobre o beijo. Acho que ele também sentiu como se aquele beijo fosse algo... Bom.

–  Meu Deus, eu achava que você tinha feito aquilo somente para irritar ele, para fazer ciúmes como as minhas irmãs fazem comigo. Mas é bem mais sério.

–  Está chateado por eu ter usado você?

–  Não, pra falar a verdade eu estou até feliz por ter me escolhido, isso significa que você não me acha repulsivo e que eu sou bonito o suficiente para fazer ciúmes nele.

–  Bobo. Então, me explica o que eu perdi. 

Quando deu sete horas o Christian foi embora. Não demorou muito o Peter bateu na minha porta.

–  Entra.

–  Oi, você está com fome? Eu estava querendo pedir uma pizza ou comida chinesa. O que você quer?

–  Pizza. 

–  Ótimo.  –  Ele saiu e fechou a porta e fui me jogar uma água.  – KATY!! O entregador chegou. Paga aqui. – Desci a escada e fui até a porta para pagar o entregador.  – Estou com uma fome enorme.

– Então, como foi a aula hoje?

–  Katy...

–  Não, eu primeiro. Foi por causa do que aconteceu ontem que você me deixou aqui?

–  Ontem a noite não aconteceu, ok?

–  Ok.  – Falo imitando-o.

–  Então quem era o trouxa que está te pegando?

–  Está falando do Christian?

–  Esse é o nome do trouxa? Parece nome de gay. 

–  Você só fala besteira. Como está o Josh?

–  Pensei que você fosse do tipo romântica e tal. Dois ao mesmo tempo. Definitivamente você não é como eu imaginava.

–  As pessoas costumam surpreender a gente.

–  Bem a mamãe chega daqui a três dias e eu estava querendo dar uma festinha amanhã. Então eu peguei o cartão que a mamãe deixou com você e fiz umas comprinhas.  – Ele fala sorrindo.  – Só estou avisando pra vê se você se arruma. Você anda comprometendo minha popularidade com essas suas roupas. Pega o cartão.  – Ele estende o cartão para eu pegar.

–  Não acredito que você pegou o cartão sem me avisar, e pior usou ele sem me consultar, comprando besteiras para que satisfaça o seu ego de idiota. Nossa estou impressionada.  – Ele riu e baixou a cabeça.

–  Garotinha petulante.  – Ele pegou quatro pedaços da pizza e foi em direção a sala.  – Acho que sei porque você tem chamado atenção dos garotos daqui.

–  Por que eu sou linda?

–  Não. Você os provoca demais com esse seu jeito de garotinha petulante. E isso definitivamente não é legal. Não quero você com o Josh. Isso é para o seu próprio bem Katy.

–  Olha você se importa com alguém além de você mesmo?! Só está chateado porque uma ninguém que nem eu que não sabe se vestir conseguiu um dos seus amigos idiotas.

–  Pense o que quiser. Eu vou para o boxe agora. Tchau garota.  – Espero que volte com um olho roxo.

Terminei de comer e fui ver um filme e acabei pegando um sono no sofá. Quando acordei eu estava na minha cama e a luz do quarto do Peter estava acesa. Olhei a hora e eram 02:45. Me pergunto como uma pessoa consegue ficar acordado desci para pegar água e vi saltos alto jogados na escada. Está explicado o porque ele não está dormindo. Acho que esse é meu momento perfeito para me vingar. Molhei um pouco meu rosto com a água e subi correndo e abri a porta de vez do quarto dele. A garota que estava em cima dele se jogou no chão puxando o lençol e eu vi que o Peter estava nu e me virei de costa.

–  O que você quer garota? Dá pra sair daqui.

–  Não posso. 

–  Por quê?

–  A mamãe. 

–  O que tem ela?

–  Ela sofreu um acidente e eles estão voltando para casa agora. Eles querem que a gente vá buscar eles no aeroporto...  – A garota me interrompeu.

–  Peter já deu pra mim. Eu vou pra casa. –  Comecei a morder os lábios para não rir. A garota passou correndo por mim arrumando as alças do vestido.

–  Amanda, eu sinto muito por isso. Vamos Katy. O que aconteceu com a mamãe?

–  Ela teve um acidente, só isso que o papai falou na mensagem e disse que ia pegar um avião e eu só vi a mensagem agora.  – Nós entramos no carro e ele começou a dirigir bem rápido. Ele realmente se preocupava, acho que peguei pesado. Mais ele mereceu isso.

–  Peter. Calma, estaciona o carro, por favor.

–  Não posso parar você não sabe que horas a mensagem chegou talvez eles já estejam lá esperando a gente.  – Eu olhei para ele e ele estava com um rosto aflito.

–  Peter. Para o carro agora. Você precisa me ouvir.

–  A gente não tem tempo Katy.

–  Estaciona a merda desse carro agora Peter!  – Ele freou o carro de vez na avenida vazia.

–  O que você quer garota?

–  Desculpa.

–  Já se controlou. Posso continuar? Eles estão lá esperando a gente.

–  Não Peter. Eles não estão lá Peter.

–  O quê?

–  Eu sabia que você estava com a garota e eu queria um pouco de diversão e inventei aquela história toda.

–  Você o quê?

–  Desculpa.  – Falo sorrindo da cara dele.

–  Isso tudo foi só uma brincadeira? 

–  Você mereceu.

–  Pegar o meu carro e me deixar não foi o suficiente?

–  Você me deixou em casa hoje.

–  Tem noção do que você fez? Você se livrou da única coisa que ia me acalmar pelo resto da semana.  – Ele fez uma curva perigosa na avenida e começou a acelerar.  – Você vai pagar por isso garota.

–  Peter mais devagar, por favor. Foi só uma brincadeira.

–  Você vai se arrepender disso.  – Chegamos em casa e ele estacionou o carro.  – Você vai pagar pelo que fez e vai ser agora.

–  Peter vamos esquecer isso, por favor. A gente pode acabar com o jogo aqui mesmo.  – Ele segurou o meu pescoço.  – Peter destrava o carro, por favor. 

–  Está com medo agora? 

–  Peter me deixa sair.

–  Eu te falei. Você se livrou da única coisa que ia me acalmar, agora você tem que fazer tudo o que ela ia fazer para me agradar. - Ele começou a descer a outra mão para a minha blusa e começou a desabotoar ela.

–  Peter...

–  Calada.  – Ele colocou os braços na minha costa e me puxou para mais perto dele. Acariciou o meu rosto com o dedo e foi trazendo meu rosto para próximo do dele. 

–  Peter... Eu, eu sou... Virgem.  – Gaguejei.

–  Faça me rir. Eu vi você e aquele seu amiguinho se pegando.  – Ele começou a beijar o meu pescoço.  – Vadias que nem você dá até de graça.  – Eu o empurrei e fui sentar no colo dele.  – Assim que eu gosto, agora fica aí e não faz barulho.  – Colocou a mão atrás do meu pescoço e começou a puxar meu cabelo e beijar meu pescoço. A outra mão estava apertando a minha coxa. E eu passei a mão pelo rosto dele e a outra foi para a trava da porta, destravei o carro e abri a porta. Consegui sair correndo, dei a volta e entrei pela porta de trás da casa porque não ia dar tempo abrir a outra. Quando cheguei à sala ele já estava lá.

–  Está achando divertido querida?  – Ele chegou mais perto e me prendeu nos braços dele. Ele me carregou pra cozinha e me colocou em cima da mesa. Arrancou a blusa do meu corpo e abriu minha calça.  – Tira a calça e deita de costas.  – Começou a cair lágrimas no meu rosto. Eu tirei a calça e ele enrolou os braços na minha cintura e me puxou para si, cheirou meu pescoço e me empurrou, eu bati o meu corpo na mesa.  – Nunca mais faça brincadeiras comigo se não consegue aguentar as minhas.  – Ele saiu e bateu a porta me deixando sozinha.

Corri para o meu quarto e tranquei a porta. Não consegui dormir aquela noite. Fiquei pensando o que tinha o feito parar e se ele realmente tinha coragem de fazer aquilo.

Quarta, 9 de setembro, 2021

 Quando acordei o carro não estava em casa, ele não deve ter vindo pra casa ontem. Arrumei-me e liguei para o Christian, perguntei se ele podia vim me buscar e ele disse que sim. Fomos para escola e não contei nada para ele, falei apenas que o Peter tinha saído de novo e tinha me deixado. Depois das aulas eu não vi o carro dele no estacionamento.

–  Katy. Onde está o Peter?

–  Oi Josh. Achei que você pudesse me dizer.

–  Hmm... Eu não sei gata. E a festa hoje vai rolar mesmo? 

–  Não sei. Você me dá uma carona? Aí se ele estiver em casa você fala com ele e vê se vai ter mesmo a festa.

–  Claro. –  Quando chegamos em casa eu fiquei aliviada em ver o carro na garagem. 

–  Peter, o Josh está aqui e quer saber se a festa vai rolar!!!  – Ele saiu do banheiro com uma toalha enrolada apenas da cintura pra baixo. Peter definitivamente tem o físico mais perfeito que eu já vi. 

–  E ai cara, vai rolar sim. Vou só me vestir e a gente sai para comprar algumas cervejas.

Eu subi para o meu quarto e comecei a procurar algo decente para vestir. Quando já estava quase desistindo achei um vestido preto e colado com um decote grande. Perfeito. Comecei a ouvir as pessoas chegando e tranquei o meu quarto e fui banhar. Quando terminei de me arrumar vi que já eram nove meia.

Sabe aquele momento que você sabe que estão falando de você? Pois é, isso aconteceu comigo quando desci as escadas, todos olhavam para mim. Passei os olhos rápidos por todos procurando pelo Peter e vi o Josh vindo para o final da escada, ele segurou minha mão e sorriu.

–  Você está linda. Aceita um drinque?

–  Sim, obrigada.

Ele me levou para a cozinha e me serviu. Fiquei com o Josh. Ou melhor dizendo, o ouvindo falar sobre futebol com outro garoto. Já estava ficando entediada e olhei para a sala e vi o Peter encostado no bar com a garota da outra noite. Ela estava se jogando em cima dele, ele olhou pra mim e sorriu levantando o copo. Ele virou pra garota e eles começaram a se beijar. Fui buscar outro drinque e quando voltei eles estavam quase transando na frente de todos. O meu sangue subiu e eu bebi tudo de uma vez, aquilo desceu queimando dentro de mim. Fui em direção ao Josh e estendi a minha mão, o puxei pra perto de mim e falei no ouvido dele.

–  Você prefere ficar aqui falando de futebol com esses caras ou ir dançar comigo?

–  Hmm...  – Ele colocou os braços em volta da minha cintura.  – Achei que não fosse chamar.

Fiz questão de ir para um lugar onde desse para o Peter ver a gente. Dancei bastante com ele, e tenho certeza de que consegui excitar ele. Quando olhei para o Peter ele estava com os olhos grudados nos meu corpo e com apenas garotos ao seu redor, a tal garota havia sumido. Encostei por completo meu corpo no do Josh e deu pra confirmar de que eu tinha excitado ele.

–  Pega um drinque pra mim, por favor.

–  Claro, me espera aqui.  – Quando ele voltou com as bebidas o Peter parou de sorrir. Olhei no relógio e faltavam dez minutos para a meia noite. Bebi tudo de vez de novo e peguei o copo do Josh e bebi também. Ele começou a rir de mim. 

–  Está ficando tarde, me ajuda chegar no meu quarto? 

–  Claro.  – Eu me apoiei no corre mão e tirei meus sapatos, subi as escadas com o Josh e olhei para trás, o Peter parecia estar decepcionado. Provavelmente porque a tal garota não está com ele e ele não pode transar mais hoje. Entramos no meu quarto e eu encostei a porta.  – Você pode abrir o meu vestido por favor.  – Ele abriu como um garoto obediente e o vestido foi descendo no meu corpo junto das mãos dele. Ouvimos que a o som tinha sido desligado e ouvimos o Peter gritando.

–  A FESTA ACABOU GALERA! O vizinho disse que vai chamar a polícia.  – Restando apenas o silêncio depois disso. Fui para o banheiro e quando voltei Josh estava encostado na porta e chegou perto de mim. Vi que a porta não estava mais com a chave.

– Por que você colocou esse roupão? A lingerie que você estava usando era bem mais sexy.  – Ele me puxou pra perto dele e tirou meu roupão e jogou-o no chão, começou a beijar meu pescoço. Carregou-me para cama e ficamos nos beijando, ele tirou a camisa e me colocou no colo dele. Deu tapas na minha bunda e eu gritei. As mãos dele subiu para o meu sutiã e ele quis abrir. 

–  Não! – Me afastei dele.

– Qual é garota, você sabe como funciona.  – Ele segurou meu braço e me jogou pra debaixo dele. Rasgou meu sutiã e ele começou a chupar meus seios. Tudo aquilo estava me deixando estranha e eu comecei a gritar.

–  Me solta! Me larga! Sai de cima de mim!

–  Não adianta gritar, não tem ninguém em casa.

–  Socorro!!!

–  Não ouviu não?! Eu disse que não tem ninguém em casa.

–  Katy? O que está acontecendo aí? - Ouvi a voz do Peter por trás da porta.

–  Calada garota.  – Ele fala colocando o dedo na minha cara.  – Está tudo bem cara!

–  Katy?  – Josh me olhou e voltou a chupar meus seios e arrancou minha calcinha.  – Katy? 

–  Peter.  – A minha voz saiu com um tom de choro e eu vi que ele rodou a maçaneta. Josh olhou pra mim com raiva e abriu a calça dele e introduziu o pênis rígido dele todo dentro de mim. O Peter começou a bater na porta e eu tentei empurra ele de cima de mim, quando o Peter finalmente derrubou a porta e veio em nossa direção.

–  Você conhece as regras. 

–  Sai e vai embora Josh.  – Ele não olhou para mim, manteve os olhos fixos no Josh.

–  Não terminei ainda.  – Ele começou a fazer movimentos de vai e vem e mordeu a minha parte lateral do queixo. Peter puxou ele de cima de mim e jogou ele no chão, quando ele levantou deu um soco no Peter. 

–  O que houve cara? Você mesmo já fez isso várias vezes. Vai dizer que agora se importa com essa puta.  – Peter limpou o sangue do nariz e os dois começaram a se socarem e enquanto isso eu me cobri de volta com o roupão e peguei o telefone.

–  Josh é melhor você sair ou eu vou chamar a polícia.  – Os dois pararam e se afastaram. 

–  Saiba que nossa amizade acabou, aproveite a puta.  – Ele pegou a camisa e saiu. Eu fui em direção ao banheiro e enchi a banheira e fiquei em baixo da água. Até que bateram na porta.

–  Entra.

–  Como você está? Desculpa por ter deixado isso acontecer. Devia ter lhe falado como ele era.

–  Você também faz isso com as garotas?

–  Fazia. Até conhecer a Amanda. Eu vi a sua cama... Você realmente era virgem.  – Comecei a chorar.  – Desculpa por não ter acreditado e por ter feito aquelas coisas. A gente pode começar de novo?

–  Pega meu roupão por favor? – Ele me entregou e olhou para as marcas que ficaram no meu corpo. Ajudou a me vestir.  – Obrigada. – Ele beijou minha testa e saiu. Quando entrei no quarto e vi a bagunça que havia ficado. A cocha estava suja de sangue, juntei tudo e coloquei no cesto de roupas sujas. Quando olhei para o quarto de novo senti um frio e fui em direção ao quarto do Peter. Quando abri a porta ele estava olhando para a janela usando apenas uma cueca box preta.  – Peter?

–  Oi.

–  Se importa se eu dormir aqui com você hoje?

–  Não querida, fique a vontade.  – Fui até a cama. 

–  Você pode deitar agora? – Ele olhou para mim e colocou o celular na mesinha da cama e se deitou. Coloquei minha cabeça no tronco dele e ele enrolou nós dois.  – Obrigada por ter... – Ele me abraçou forte e eu comecei a soluçar.

–  Querida, durma. Amanhã será um novo dia e eu te prometo que nunca mais ele chegará perto de você ok?  – Ele beijou minha cabeça e começou a cantar baixinho pra mim até que eu peguei num sono.


Notas Finais




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