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História Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Secret Love


Escrita por: MartaBakkoush

Notas do Autor


Olá meus docinhos, eu estou vindo aqui pela manhã postar um capítulo porque eu tinha dito que postaria ontem mas não deu... De todo modo, boa leitura meus irmãozinhos ❤

Uns olhares desses 😍😍

Capítulo 33 - Secret Love


Fanfic / Fanfiction Laços de Amor (Meu Meio Irmão) - Secret Love

Sábado, 2 de outubro, 2021

POV Katy Waldorf

Acordo provavelmente ainda são umas três horas da manhã vejo que estou deitada por cima dele, estamos pelados no chão frio do quarto dele. Queria poder ficar entre aqueles braços para sempre. De repente me vem um ideia a cabeça, confesso que é uma ideia meio egoísta. Talvez a gente dê certo por sermos desse jeito, quero dizer, as circunstâncias fizeram a gente se gostar.

No dia do casamento do meu pai eu estava com tanta raiva porque ele me falou sobre a mudança, não imaginava que ia gostar daqui. Não imaginava que ia ganhar um irmão, nem que me apaixonaria por ele.

- Peter... Peter. - Chamo o nome dele para acordar ele.

- Oi. - Ele fala fazendo carinho no meu cabelo.

- Eu tive uma ideia. - Falo e ele sorri em silêncio.

- Que ideia foi? De alguma posição nova? - Ele fala me beijando.

- Na verdade a ideia era sobre a gente. - Falo e ele para.

- O quê tem a gente?

- Agora que nossos pais não são mais casados não somos mais irmãos, sabe o que isso quer dizer? - Pergunto mas ele fica em silêncio, provavelmente pensando em algo. - Significa que agora podemos namorar. - Falo e sua mão que ainda estava mexendo no meu cabelo para, e ele me olha fixamente. - Eu sei que pode parecer meio egoísta por eu ter apenas mais alguns dias aqui e logo vamos nos separar, mas agora finalmente, podemos andar de mãos dadas em público sem se importar com o resto das pessoas. - Falo mas ele fica calado por um tempo.

- Você não ouviu o que eu disse a algumas horas atrás? - Ele fala mas eu não entendo o que ele está querendo dizer, por isso pergunto. - Eu falei que foi aqui a primeira vez que eu beijei você e vai ser aqui também a última.

- Do que você ta falando?

- Por mais que eu queira falar pro mundo inteiro sobre você eu não posso. Nunca poderíamos ser um casal, você não consegue entender isso?

- Quer dizer que eu fui apenas mais uma garota que você ficou? Que não merece ser apresentada para ninguém como sua namorada?

- Olha, eu amo você. - Escuto aquilo e essas palavras parecem perfurar o meu peito. - Eu fiquei encantado por você desde o dia em que nos conhecemos no jantar de casamento dos nossos pais. - Ele fala e eu lembro quando nós nos conhecemos, ele me sujou de bolo "acidentalmente" e falou bem vinda a família. - Você estava linda naquele vestido até eu estragar ele.

- Se você gosta de mim tanto assim por que não posso ser sua namorada? - Pergunto me sentando por cima da cintura dele.

- Não se trata só de você, ok?

- Mas não é só eu, e sim sobre eu e você andando de mãos dadas na praia, cinema e até na escola. - Ele fecha os olhos como se buscasse força em algum lugar.

- Não podemos ficar juntos, as pessoas vão falar, as que conhecem a minha fama de vagabundo vão dizer que eu destruí o casamento dos nossos pais porque queria pegar minha irmã mais nova. As pessoas vão falar...

- Eu não me importo com o que as pessoas pensam.

- Mas eu sim, e por isso essa é a nossa última vez juntos. Quando amanhecer eu vou pra casa e a gente não vai mais se falar, será melhor assim. - Ele põe a mão no meu pescoço e fala baixinho me puxando para deitar em cima do peito dele. - Será melhor assim.

Não consegui dormir, fiquei deitada por cima dele pensando no que ele tinha dito. Eu te amo mas nunca poderemos ser um casal, como assim? Olho para as caixas de papelão e elas me deixam mais triste ainda, por que eu tenho que ir embora? Por que meu pai não aluga uma casa por aqui mesmo? Não quero ir pra Flórida, quero ficar com ele, com o Peter.

Caminho para fora do quarto e visto a camisa dele. Posso sentir seu perfume já misturado com o meu. Me deito no sofá da sala e penso se teria como fugir de casa. Fugir com ele para um lugar onde ninguém iria nos conhecer. Mas a verdade é que talvez ele gosta de mim apenas por nossa relação ser em segredo, isso a torna diferente e única.

Sinto algo arranhando meu pé e levo um susto ao ver ele.

- Você ta chateada? - Ele fala se sentando no sofá e beija a minha perna descoberta.

- Não. - Falo e deitamos juntos no sofá. Com o seu braço pesado me abraçando forte eu consigo dormir.

POV Anna Belle

Quando desço as escadas escuto minha mãe no telefone, ela falava sobre o acontecimento da noite passada. Chego na cozinha e passo geleia em duas fatias de pão e subo as escadas sem que ela me veja.

No meu quarto eu fico pensando em como o Ed teve coragem pra fazer aquilo comigo, e quem é a tal garota. O Josh pelo visto já sabia de tudo, como que pode isso? Só sei de uma coisa, nunca mais eu vou falar com nenhum deles.

Quando termino de comer desço para botar o prato na pia. Minha mãe não falava mais no telefone, agora ela estava na cozinha sentada.

- Bom dia! - Falo ao entrar na cozinha.

- Bom dia. - Ela fala se levantando. - Estava falando com seu irmão. Por que você não pode ser como ele? - Ela pergunta me alfinetando. Roberth sempre foi o filho favorito e perfeito.

Não falo nada e subo para o meu quarto de novo, mando um e-mail para o Roberth pedindo ajuda. Ele com certeza seria o único que conseguiria me ajudar com os meus pais.

Ele responde logo meu e-mail dizendo que eu devo continuar normal, logo logo eles vão voltar ao normal. Só preciso fazer eles sentirem orgulho de mim mais uma vez, pode ser com um trabalho ou uma nota perfeita. Ele disse também que vai conversar com o papai, afinal de contas é normal na minha idade querer namorar e ele sente muito pelo fim do namoro, quando ele vier aqui de novo vai tirar satisfação com ele (Ed).

O Roberth é sem sombra de dúvidas a pessoa mais perfeita do mundo.

POV Katy Waldorf

Acordamos com o telefone tocando. Na verdade o Peter acorda com o telefone tocando, mas ele não atendeu, ao invés disso ele me acordou para que eu acordasse e atendesse.

Era a Amanda Beatrice que tava ligando para perguntar pelo Peter, falando que ele não apareceu lá de novo e que eles tinham muito o que conversar. Eu disse que daria o recado pra ele caso olhasse ele.

- Era a Amanda, ela falou que tem um assunto sério pra falar com você.

- Imaginei, ela deve ter ficado me esperando ontem a noite. Mas eu falo com ela depois, agora eu tenho alguém que precisa muito mais falar comigo. - Ele fala se abaixando até a minha intimidade e começa a falar com a minha vagina. - Então gata, você é tão gostosinha... Ah é, você também gostou de mim? - Ele pergunta para a vagina me fazendo rir. - Você quer que eu beije você agora? - Ele fala beijando na parte interna da minha perna, depois ele vai chegando até ela, posso sentir seu beijo meio molhado e sua língua quente me invadindo.

Ele fazia movimentos que me levava a loucura em segundos. Logo ele introduziu um dedo me fazendo vibrar. Eu estava um pouco cansada e com fome. Por isso peço ao Peter para darmos uma pausa.

- O quê você quer comer? - Ele me pergunta.

- Eu adoraria algo doce.

- Pro café da manhã?

- Sim. Algum problema nisso?

- Não, nenhum.

- Ótimo! - Falo me levantando e vou até a cozinha.

Abro a geladeira e o armário mas não encontro nada doce. Resolvo comer do cereal que ainda tinha, pego duas tigelas e sirvo elas junto com o leite. Quando chego na sala não vejo o Peter no sofá, será se ele foi embora sem falar nada?

- Peter. - Chamo o nome dele e ele responde saindo do quarto já vestido na calça guardando o celular no bolso.

- Oi.

- Achei que teríamos outro round. - Falo me referindo as roupas dele e entrego uma das tigelas.

- O quê é isso? - Ele pergunta sem pegar a tigela.

- Cereal. Não tinha nada doce.

- Ah!

- Você não quer? - Pergunto.

- Não. -Ele responde seco. - Na verdade eu quero a minha camisa.

- Ah, essa camisa que eu estou vestida?

- Sim. - Ele fala se virando para olhar rápido pela janela.

- Bom, eu gostei dela, acho que não vou devolver. - Falo rindo mas ele não parece entender a brincadeira. - Eu não poderia ficar com ela? Digo, pra me lembrar de você quando estiver lá...

- Não acho que seja uma boa ideia. Mas de toda forma eu preciso da camisa. - Ele fala se aproximando para tirar a camisa.

- Não. Eu realmente gostei dela, e vou ficar com ela. - Falo caminhando de volta pra cozinha e ele me segue.

- Não começa! - Percebo que ele está ficando irritado mas não mexo um músculo para tirar a camisa. - Porra Katy, me devolve a camisa eu tenho que ir agora.

- Vai fazer o quê? É sábado.

- Por que você não deixa a gente acabar com isso tudo de forma madura?

- Tá dizendo que eu tô agindo como uma criança? - Pergunto e ele fica em silêncio. - Ok. - Falo irritada e coloco as tigelas em cima do balcão, tiro a camisa sem olhar pra ele, depois a jogo por cima da mesa.

- Sabe, essa coisa que aconteceu com a gente foi boa... Tudo isso... - Ele fala vestindo a camisa.

- É. - Falo pegando uma das tigelas e vou acompanhando ele até a porta. Quando ele passa pela porta ele se vira para mim.

- É melhor você vestir algo. - Ele fica na minha frente e todo o meu corpo é tomado por ódio de olhar para cara dele que acabo agindo sem pensar de novo. Jogo todo o cereal com leite na cara dele.

- Ser infantil é bem mais legal. - Bato a porta e olho pela janela ele me xingar e ir embora tirando o leite dos olhos caminhando. Até que foi engraçado.

Pego uma das caixas e vou até o quarto do meu pai e começo a arrumar as roupas dele. Mas logo fico cansada, dormi pouco ontem. Decidi cochilar um pouco.

POV Anna Belle

Resolvo seguir o conselho do Roberth e vou estudar minhas matérias do colégio. Quando dá umas onze horas eu me levanto e vou até a cozinha querendo saber sobre o almoço mas não tinha ninguém em casa. Subo para o meu quarto e me deito, estava com uma dor de cabeça horrível, o que será que tinha naquela bebida? Acabo pegando no sono depois de tomar um remédio.

Quando acordo é uma e quarenta e cinco. Resolvo ir até a cozinha de novo pra saber se tinham feito o almoço ou se tinham chegado em casa. Mas pra minha surpresa ainda não tinha ninguém. Resolvo preparar um macarrão, talvez a dor fosse de fome.

Quando estou terminando de comer escuto um barulho vindo do meu quarto como se fosse algo caindo. Não temos gato, o que será que caiu lá em cima? Abro a gaveta e retiro uma das facas de cortar carne e caminho em direção ao meu quarto. Quando abro a porta do quarto minha raiva começa a subir ao ver quem estava lá.

- O que você está fazendo aqui? - Pergunto com raiva.

- A gente precisa conversar.

- Não, não precisamos! Você já disse e fez tudo o que queria fazer. Agora dá o fora daqui que eu não quero arrumar mais problemas por sua causa.

- Eu amo você Anna. - Ele fala com uma cara de cachorrinho sem dono. - Você saiu correndo que não tive a chance de me explicar.

- Mas eu não quero uma explicação. Nada vai mudar o que você fez.

- Anna...

- Não Ed! - Falo interrompendo ele. - Acabou ok? Eu estava no hospital doente e você me largou e sumiu pra ficar com outra?

- Não, não foi isso.

- Dá o fora daqui! - Falo convencida de que esta é a melhor coisa para ser dita.

- Você precisa me ouvir. Eu fiquei muito triste quando soube que você ia fazer a cirurgia. Daí eu voltei pra casa e... - Escutamos o barulho de um carro sendo estacionado, que me faz correr até a janela. Eram os meus pais que tinham chegado.

- Vai agora, por favor. Eu te imploro. - Vejo meus pais caminhando até a porta de entrada.

- Eu vou se você me prometer que vai me ouvir.

- O quê?

- Isso mesmo. Eu vou agora mas volto mais tarde pra gente conversar.

- Não mesmo. Eu não quero mais ver você, não consegue entender isso? - Vejo que meus pais entraram em casa então empurro o Ed até próximo da janela pra ele sair por onde ele veio mas ele é muito pesado.

- Acho que seus pais estão subindo a escada. - Ele fala sem se mexer.

- Tá, eu falo com você mais tarde, mas agora vai. - Ele finalmente passa pela janela e vai embora.

Não escuto ninguém lá em baixo então resolvo descer e os dois estão sentados na cozinha, eles imediatamente mudam de assunto quando me olham.

- Como está a senhora? - Minha mãe me pergunta de forma rude e eu não consigo pensar em nada para falar. - Eu e o seu pai fomos almoçar no Chez.

- O quê? Sabe que lá é meu restaurante favorito, por que não me chamaram?

- Achamos que fosse independente o suficiente para se virar com o almoço. Afinal de contas... - A campainha toca e eu sou salva pelo gongo, minha mãe se levanta e vai até a porta.

Escuto a voz da Katy vindo da direção da porta. Não estou afim de falar com ninguém então começo a rezar pra minha mãe falar que não estou em casa ou que não posso receber visitas. Após alguns minutos minha mãe volta para a cozinha para pegar a sua bolsa que estava em cima da mesa e vai em direção ao quarto dela com o meu pai sem dizer nada.

O que será que a Katy queria?

POV Katy Waldorf

Acordo com meu pai ligando.

- Alô! - Falo coçando os olhos.

- Alô. Eu estava tentando falar com você desde ontem. O que aconteceu?

- O meu celular tinha descarregado...

- Ok. Eu só queria dizer que já achei uma casa legal, você vai gostar dela. Os quartos tem varanda! - Ele fala querendo me animar. - Mas o contrato será feito apenas na segunda. Voltarei para aí assim que possível.

- Ok, tudo bem pai. - Conversamos mais um pouco e depois eu vou até a casa da Anna, pensei em irmos ao shopping, mas a mãe dela me falou que ela tinha saído.

Eu voltei para casa e continuei arrumando as caixas. Assim que começa a ficar de noite escuto a campainha tocar. Quem será? Olho pela janela e é o Josh.

- O quê você quer? - Pergunto assim que abro a porta.

- Sabia que um pouco de gentileza não mata ninguém? - Ele pergunta rindo, e entra na casa sem permissão alguma. - O Peter tá aqui? - Ele fala olhando para a porta do quarto dele que estava trancada.

- Não. Por que ela ainda estaria aqui? - Falo batendo a porta e caminho até a cozinha.

- Quanto mal humor. - Ele me segue até a cozinha. - Achei que você estaria toda zen hoje...

- Por que eu estaria? - Pergunto o interrompendo e sendo mais grossa do que eu queria.

- Você sabe porque. Vai dizer que ele veio dormir aqui com você e não rolou nada? - Ele fala pegando um dos pacotes de salgadinho que estava em cima do balcão. - Esse não é o Peter que eu conheço. - Ele fala rindo. - Desde o dia que os pais de vocês decidiram morar juntos ele mudou.

- Com certeza não foi pra melhor. - Comento.

- Se você acha... Eu já vou, passei aqui porque achava que ele estava aqui. - Acompanho ele até a porta e ele volta a falar antes de sair. - Você viu ou falou com a Anna hoje?

- Não, a mãe dela me falou que ela tinha saído, mas eu mandei mensagem pra ela e não tive resposta. Você fez alguma coisa pra ela?

- Não! - Ele fala ficando sério. - É melhor eu ir. - Ele aponta para o carro dele e vai embora.

O que será que deu nesses garotos?

POV Anna Belle

Fiquei o resto do dia inteiro no meu quarto. Não aguentava olhar para os meus pais, mas olho umas duzentas vezes pela janela esperando anoitecer e o Ed aparecer, mas pra minha surpresa ele não aparece.

Quando dá uma hora da manhã meu corpo já está cansado de novo e decido ir dormir na esperança do dia seguinte ser melhor.


Notas Finais


Vcs acham que o Peter e a Katy deviam se assumir para o mundo e mandar todo mundo a merda???? kkkkk
Espero que vcs tenham gostado do capítulo, mas caso não podem falar, ok?Eu não mordo hahahaha Só se pedirem.... 😏😏😏
Música: Secret Love - Little Mix
https://www.youtube.com/watch?v=OKUZL5ByyHI&index=33&list=PLwiHgMZrWolMaBezX_zHPyScVt03dmhSB


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