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História Laços de Depressão - Tudo Que é Ruim Pode Piorar - Funeral


Escrita por: TheDarkLord47

Notas do Autor


Serão 11 capítulos + 1 capítulo bônus.
Espero que gostem!

Capítulo 7 - Funeral


 Juro que cada dia que passa meus laços de depressão se tornam mais e mais fortes, até que chegará um dia que eles me sufocarão - não tem como isso ficar pior. Eram 15h00 naquele momento, estávamos todos na mesa comendo o café da tarde.

 -Ele era um garoto tão bom, ia começar a trabalhar segunda-feira, porquê? Porquê ele morreu? Era tão gentil e generoso, porquê algúem o mataria? - Disse minhã mãe enquanto secava as lágrimas.

 -Também estamos comovidos com a morte de seu filho, sentimos muito pela sua perda - Disse o pai de Valentina.

 Todos pareciam tristes, menos o Leon é claro. Eu sabia que Valentina tinha uma irmã, mas que estava fazendo intercâmbio fora do país.

 Mais tarde, todos nos arrumamos e fomos ao funeral, era um dia triste e inesquecível. Assim que chegamos, nos reunimos aos que já estavam lá; parentes, amigos do Ralph, amigos da família... Após 20 minutos, o padre começou a dizer as palavras;

 -Que o Senhor tenha misericórdia dessa alma, que limpe-a de todos os males e a deixe descansando por toda a eternidade! Ralph Clanton era um garoto gentil, bondoso, generoso e tinha um grande amor pela religião, foi retirado desse mundo cedo e de forma cruel! Que o Senhor ouça nossa oração e conforte o coração de todos os familiares e pessoas próximas deste garoto! - Disse o padre.

 -Amém! - Todos disseram. Em seguida, fecharam o caixão e enterraram Ralph, eu não pude conter as lágrimas, tudo que eu pensava era em vingá-lo.

 Ao voltar para casa, eram 17h30, os pais de Valentina se despediram;

 -Bom, estamos indo, Valentina nos implorou para que pudéssemos deixá-la dormir na casa da amiga por uns dias - Disse seu pai.

 -Sim sim, claro, vocês também não gostariam de passar a noite aqui? Temos quartos suficientes para todos - disse minha mãe.

 -Não não, agradecemos a hospitalidade, mas eu e minha mulher temos que trabalhar amanhã, até mais!

 -Ah sim, é verdade, mas e a sua filha? Não precisa ir à escola?

 -É a última semana de aula antes das férias, então vamos deixar ela faltar, adeus! - E se foram.

 Eu e Valentina subimos até meu quarto, e ela voltou a conspirar contra meu padrasto novamente;

 -Voltando ao assunto do seu padrasto - Ela disse baixo - ele é um homem perigoso, matou o seu irmão e também pode te matar!

 -Mas Valentina, espera aí, tudo o que temos são provas que o tornam suspeito, precisamos de provas concretas. Aliás, responda a minha pergunta anterior; ''O que ele ganharia com isso''? 

 -Não o que ele ganharia, mas sim, o que ele perderia! Eu soube que a rua em que seu irmão foi assassinado não estava muito distante da delegacia, eu suponho que ele tenha descoberto o segredo do seu padrasto e ia prestar queixa na polícia.

 -Faz sentido, minha mãe disse que ele havia saído para trocar os pneus do carro em uma concessionária, mas que os pneus pareciam bons.

 -Exato! Ele apenas deu uma desculpa para sair e poder assassinar seu irmão cruelmente antes que ele pudesse o incriminar.

 -Ei, mas se ele sabia sobre Leon, porquê não disse nada para minha mãe? Ou para mim mesmo?

 -Simples; ele deve ter pensado que a sua mãe não iria acreditar porquê ele não gostava dele e estava buscando uma forma de separá-los, não contou para você porque achou que contaria para sua mãe antes dele fazer um B.O. contra seu padrasto, Leon acabou descobrindo e arrumou uma forma de poder detê-lo.

 -Verdade, faz sentido - estava impressionada, acreditava em Valentina, eram muitas provas contra meu padrasto.

 -Você mesmo não me disse sobre sua personalidade estranha? Ele quase não demonstra sua afeições e é frio, típico de um assassino!

 -Verdade, creio que minha mãe vai pensar que estou surtando se eu disser isso para ela, assim como pensaria de Ralph. Então, o que eu faço?

 -Olha, eu creio que você deve matá-lo, é a única forma de não expor sua família.

 -Matar? Isso sim iria deixar minha família exposta, não posso fazer isso! - Levantei o tom.

 -Mais baixo, mais baixo, você só precisaria matá-lo de uma forma discreta, que ningúem pudesse saber que foi você, ou você quer esse assassino na sua família?

 -Ah, mas matar? Eu nunca matei ningúem, prefiro entregá-lo a polícia.

 -E acabar sendo morta que nem seu irmão? Você está louca? A situação é bem simples; ou você mata, ou você morre!

 -Valentina, isso é loucura, como eu poderia matar ele sem que ningúem percebesse?

 -Simples; veneno. É discreto, ningúem iria te descobrir.

 -Ah, eu me pergunto; a polícia nunca o viu andando por aí? Devem ter visto, então porquê não o prenderam até agora? 

 -Ah, simples também; os policiais da região podem não saber sobre um assassino solto sendo procurado, não devem saber sobre Frank. E também; ele agora tem cabelo curto, fez a barba e não usa óculos, e quando vê um policial, pode tentar disfarçar - tudo parecia se encaixar perfeitamente para mim, ainda tentei arrumar mais provas contra ele;

 -Faz sentido, sempre que sai de casa ele usa boné - mesmo à noite - ele pode abaixar a cabeça e ficar menos reconhecível, além de estar sem barba é claro.

 -Bingo! Acho que não precisamos de mais nenhuma prova, não é mesmo? Parece que algúem precisa pagar pelos crimes que cometeu!


Notas Finais


O que acharam?
Próximo capítulo; "Aniversário"


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