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História Laços (Des)feitos - Parte XXIV - Promessas e mindinhos entrelaçados


Escrita por: Tayh-chan

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei, isso que importa, né?
Leitores: "Claro, claro, Tayh-chan."
Então tá bom! /apanha

E esse é o penúltimo capítulo pessoal T.T Ainnnn. Logo LDF acaba, que dó. (Na verdade eu estou louca pra acabar e conseguir me concentrar em AC)

E é isso, boa leitura!!!

Capítulo 25 - Parte XXIV - Promessas e mindinhos entrelaçados


Não sei se o impacto das minhas palavras foi tão grande para ele quanto foi para mim, ouvi-las saindo da minha boca daquele jeito fez meu coração apertar. Meus olhos embaçados de lágrimas impediram-me de ver suas expressões, e enquanto eu me colocava em seu lugar quando ele me contou sobre Kyungsoo, Chanyeol tentava controlar sua raiva e ciúme. Nisso, creio eu, ele não havia mudado.

Depois tudo aconteceu muito rápido.

“Como isso aconteceu?”

“Eu não sei, eu...”

“Como assim não sabe?”

“É que...”

“Ele beijou você ou você o beijou? Responda, droga!”

“FOI ELE!” – eu gritei me levantando, não sei por que eu permanecia no chão ainda. “Mas e dai? Eu correspondi. Isso é o suficiente, não é? É o suficiente pra eu me tornar um canalha igual você, não é?”

Isso calou sua boca. A expressão de surpresa de seu rosto foi rápida demais para eu poder captar, dois segundos depois e ela estava suave, quase triste.

“Não, não é o suficiente.” – ele despencou sobre as próprias pernas, como se toda a sua força tivesse esgotado. Ele tirou os cabelos escuros dos olhos e deu um suspiro de exaustão. “Mas é isso que você quer? Ser igual a mim?”

Eu já estava chorando novamente, embora minha expressão fosse firme e fechada.

“Não seja igual a mim.” – ele continuou. “Você não vai conseguir dormir a noite se for como eu. Teus pensamentos vão te consumir até você perder o sono e ter que levantar pra fazer qualquer coisa que te distraia. É horrível ser eu.”

Imitei seu suspiro exausto, porque eu me sentia da mesma forma. Então sem nenhuma palavra me sentei ao seu lado e lhe abracei. Eu sabia o tanto que ele precisava daquele abraço, que era do tamanho do tanto que ele precisava chorar. Então eu ofereci meu ombro e ele se desmanchou, soluçou como uma criança.

“Estou tão arrependido.” – resmungou.

“A parte mais importante do perdão é quando perdoa a si próprio, Chanyeol.” – eu lhe disse.

“Eu sei” – resmungou outra vez se aninhando no meu pescoço.

“Eu aceito ser seu namorado. E eu vou contar pras crianças sobre você.”

Os soluços pararam repentinamente. Chanyeol se afastou e começou a secar os olhos com a intenção de me enxergar melhor e ter certeza de que eu não estava brincando. Ele perguntou se era isso mesmo que eu queria, e se estava mesmo na hora. Eu disse que sim. E então ele não sabia mais se sorria ou se chorava, e ele apenas me abraçou e começou a me beijar. Meu corpo estava no chão um minuto depois, Chanyeol estava por cima já sem camisa (ele a tirou antes de me deitar). E eu me entreguei a ele mais uma vez.

~O~

Havia ursos de pelúcia por toda a parte, a maioria devidamente em seus lugares na estante, outros na cama e um ou dois no chão. Lembro-me que mais da metade foram presentes de Sehun e Luhan em datas especiais (nem sempre), já que eles diziam que meus filhos eram tão fofos quanto ursos de pelúcia. Pensar que eles terão um filho tão fofo quanto os meus agora e que isso será a melhor coisa na vida deles, me enche de alegria.

Contudo não é nisso que devo pensar agora, minha mente fica me distraindo enquanto meus filhos me olham e esperam por algo que eu lhes informei que diria. Chanyeol estava esperando na sala, eu pedi por isso com a desculpa de que ficaria mais à vontade para revelar, embora a verdade fosse outra.  Eu estava com medo, medo que a reação de Minki e Minhee fosse negativa, e teria mais medo ainda se Chanyeol tivesse ali e as coisas não saíssem muito bem e ele ficasse triste. Eu precisava preparar meus filhos para saírem dali aceitando que tinham um novo pai.

As palavras estavam todas formuladas na minha mente de maneira organizada e do modo mais simples para que meus pequenos entendessem, no entanto eu estava nervoso demais para começar. Se não fosse Minhee impaciente perguntando por que seu professor de música estava sozinho na sala bagunçada de balões e pétalas, eu teria adiado mais um pouco naquele silêncio incômodo.

“Eu tenho algo muito importante pra contar...” – acho que eu já havia dito algo parecido pouco tempo antes.

“Você já disse isso, Baek Appa.” – Minhee confirmou minha dúvida.

O estranho era o silêncio de Minki, ele já deveria imaginar que era algo sério mesmo com sua pouca idade.

 “Hum... É tão difícil começar, meus bebês. Eu só quero que vocês não fiquem bravos com o Baek Appa e que entendam que as coisas aconteceram assim, pois tiveram que acontecer.”

“Assim como aconteceu de eu ser diferente da Minhee e ter que levar picadinhas todos os dias?”

Eu ri da sua inocência.

“Quase isso, meu pequeno.” – baguncei seus fios negros enquanto me esforçava para sorrir.

 Eu teria continuado em silêncio se não fosse Minhee impaciente cutucando meu braço pedindo para ir até a sala. Ela não entendia por que seu professor de música estava na nossa sala, enquanto nos trancávamos dentro do quarto. Foi então que eu comecei a repassar as frases na minha mente, eu havia ensaiado uma maneira simples que fizesse com que meus pequenos entendessem  melhor. Isso levou menos de meio minuto, e o outro meio minuto eu fiquei pensando em Chanyeol aflito no outro cômodo.

Foi então que eu comecei.

“Vocês gostam dos seus padrinhos, certo?” – não esperei resposta, era uma pergunta retórica, embora eles não soubessem o significado dessa palavra. “Devem gostar do jeito como eles cuidam um do outro, de como gostam de estar juntos, de andar de mãos dadas... Sabe, eu já tive alguém assim antes. Eu e Chanyeol éramos assim.”

Por que aquilo tinha que ser tão difícil?

Minhee me olhou nos olhos após balançar um pouco a cabeça, a franja grossa escapou de sua testa por um momento e voltou a cair. Minki estava silencioso. Eu não tinha certeza se eles tinham entendido o que eu queria dizer.

“Tipo namorado?” – Minki perguntou.

“É claro que sim, né, bobo.” – respondeu Minhee. Se fosse qualquer outro momento eu chamaria sua atenção por tratar seu irmão assim. Aliás, as crianças hoje em dia eram muito inteligente, duvido que na idade deles eu sabia o que significava a palavra “namorado”.

“Exatamente isso.”

“E por que vocês não estão igual Hun Hun e Han Han?” – meu filho perguntou com a voz baixa e infantil.

“Porque algumas coisas aconteceram e ele teve que ir.”

Eu não queria contar que fomos abandonados, se já fora difícil para eu perdoar, quem sabe fosse mais difícil para crianças que nem completaram quatro anos ainda. Eu queria construir uma família, e não jogar meus filhos contra o outro pai.

“O que aconteceu?” – Minhee era curiosa e esperta.

“Coisas de adulto.” – quando eu respondia isso eles já sabiam que nada no mundo me faria falar. “Enfim, garotinho e garotinha. Vocês sabem que Luhan está esperando um bebê do Sehun, né?”

“Vai ser tipo nosso priminho.” – disse Minki.

“Oba, vai ser menina.” – exclamou minha filha. E seria mesmo, segundo o ultrassom.

“Aconteceu comigo e Chanyeol também, e vocês nasceram, então...”

Era um bom exemplo, uma frase inacabada e eu já podia ver a surpresa nos olhos dos meus bebês. Minki tinha olhos tão brilhantes quanto o da irmã a princípio, mas depois eu vi que seus olhos brilhavam por motivos diferentes.

Minki estava feliz, Minhee não.

Seus olhinhos se encheram d’água e antes que eu pudesse segurá-la ela correu exatamente para onde eu achei que iria. Peguei meu filho no colo e segui até a sala. Encontrei-a com os pequenos punhos fechados e um olhar gigantesco de decepção. Aquilo foi tão pesado para Chanyeol que ele vacilou quando foi se levantar do sofá. Seus passos começaram devagar e pararam quando nossa filha começou a falar.

“Minha coleguinha... E-Ela disse que eu tinha sorte, porque meu appa não me abandonou igual o dela, e...” – percebi que ela queria falar mais, mas não sabia como continuar, nem como explicar. Ela só queria mostrar que estava triste.

Minki me distraiu quando tentou descer do meu colo, então quando eu me voltei para Chanyeol e minha filha, ele já estava de joelhos na frente dela e Minki estava correndo para lá.

“É verdade que você também é nosso appa?”

Chanyeol sorriu e depois passou a mão pela cabeça de Minki e bagunçou seus cabelos negros. Minhee ainda tinha os olhos transbordados, embora não chorasse mais. A mão grande de Chanyeol estava prendendo sua mãozinha para que ela não fugisse, o que eu não acho que aconteceria caso ele soltasse.

“É verdade, pequeno.”

“Você vai ficar com a gente? O appa fica feliz quando você está aqui.”

Chanyeol me olhou com um pequeno sorriso, o que talvez não combinasse muito bem com seus olhos marejados.

“Vocês querem que eu fique?”

Claro que Minki concordou, ele idolatrava Chanyeol. Entretanto Minhee fechou a cara, não como se estivesse brava ou achasse ruim, acredito que ela estava pensando no que responder, mas não conseguia. Ela olhou para mim duas vezes esperando uma provação, ou negação, ou qualquer coisa. Acredito que ela estava pensando bastante em mim. E em Minki também. Porque sempre fomos nós três. Eu não mudei a expressão, apenas suavizei-a. Eu queria que minha filha dissesse o que estava em seu coração, não qeuria influenciá-la a nada.

Vendo a indecisão de Minhee, Chanyeol resolveu tomar uma atitude. Ele começou fazendo um leve carinho na cabeça de ambos, e sorriu enquanto algumas lágrimas desprendiam-se dos seus olhos. Ele estava adquirindo coragem para falar.

“Eu fui um Appa mau, não é?” – indagou com a voz baixinha, levemente trêmula. Ele fungou o nariz antes de continuar. “Mas eu quero consertar isso... Eu quero ficar com vocês e com o Baek appa também. Eu quero fazer vocês felizes, quero deixar que se apóiem em mim.”

“V-você ama a gente agora?” – Minhee perguntou.

“Eu sempre amei.” – Chanyeol respondeu rápido. “Meu Deus, eu sempre pensei em vocês. Não teve um dia que eu deixei de pensar, eu juro.”

“A gente deixa você ficar com o Baek appa, mas só se você prometer pra Minhee e o Minki que não vai mais embora.” – foi Minhee a falar de si em terceira pessoa, ela fazia isso às vezes, não porque achava bonitinho, mas porque vez ou outra tinha dificuldades.

“Eu prometo.”

Ela levantou o dedo mindinho, depois foi a vez de Minki, e por último Chanyeol. Mas os dedos não se juntaram, foi quando eu notei que os três estavam olhando para mim. Ah, claro, eu fazia parte daquela promessa. Fui até lá e me ajoelhei para ficar na altura deles, levantei meu dedo mindinho, e – não sei como – todos se juntaram.  A promessa estava feita. E dessa vez não havia um “até que a morte nos separe” na casa de Deus, não havia um papel no cartório, só havia nós como nossas próprias testemunhas. E no fundo era muito maior, porque era a promessa de um pai para os filhos, a promessa de um adulto para duas crianças. E quando Chanyeol me olhou, ele sorriu e depois passou a dorso da mão pelo meu rosto e limpou a parte molhada.

Ah, eu estava chorando.

~O~

Os dias se passaram mais rápido do que eu gostaria, e mais alegres do que eu imaginei, embora ainda houvesse fatos que não me deixavam tão alegre.  Como quando Minki passou mal na escola e eu fiquei preso no transito durante horas por causa de um acidente. Graças a Deus (nesses momentos sempre apelamos para um ser divino), Chanyeol conseguiu chegar a tempo para levar Minki pro hospital. Eu soube depois, por Minhee, que ele estava tão nervoso que brigou com o motorista do táxi pedindo para ele furar o sinal vermelho.

Minki ficou três dias no hospital por causa dessa crise, que acabou sendo mais séria do que eu imaginei. Foi doloroso vê-lo levando mais picadinhas, assim como foi doloroso vê-lo tão fraquinho e desanimado até para abrir um sorriso. Chanyeol ficava lá durante o dia, exceto uma tarde que precisou dar aula de música na escola, que foi quando eu tive que pedir uma folga do serviço. E durante a noite eu e Minki dormíamos lá e Chanyeol ia para os barzinhos fazer seus shows.

Chanyeol estava pensando em conseguir uma banda ao invés de tocar sozinho, ele até começou a pensar em algum nome legal e me pediu ajuda já que eu tinha criatividade para essas coisas. Claro que não saiu nada bom no fim, mas não tinha problema, ainda não havia uma banda. O que estava incomodando ele de fato era que estava ganhando pouco com as apresentações e ele queria ajudar mais com o tratamento de Minki, ainda mais depois da última crise e dos três dias no hospital (o que realmente pesou no orçamento e que só foi possível quitar a dívida por causa de umas economias que eu tinha no banco).

A festa de quatro anos das crianças ficou por conta dos padrinhos – só porque eles insistiram muito – e aconteceu no salão do nosso prédio. Luhan disse que seria algo simples, e “simples” para meu amigo significa convidar a turma toda das crianças e mais todas as outras que moravam no meu andar. Mas foi um dia bom, eles receberam muitos presentes e tiveram a presença de Chanyeol pela primeira vez em seu aniversário.

Foi estranho quando Chanyeol teve que sair logo depois de cantar parabéns porque não conseguiu conter a emoção e começou a chorar. Fiz Minki e Minhee irem buscá-lo logo em seguida para tirar uma foto (que não escondeu os olhos vermelhos do meu novo/velho namorado). Aliás, ele deu uma bateria nova para Minki (um pouco maior do que deveria para a idade dele), e uma boneca que Minhee queria. Acho que ele conseguiu mais um pouco da confiança dela depois dessa.

Não era tão difícil conseguir a confiança de crianças de quatro anos, exceto por Minhee ser um pouco mais fechada para pessoas novas, ela estava aceitando bem o novo pai, pois disse que ultimamente sempre que eu estava com ele havia um sorriso lindo no meu rosto. Minki estava todo bobo por ter dois pais agora, ainda mais um que lhe ensinava sobre música. Meu pequeno estava até usando camisa do Radiohead agora, e eu sei que nem preciso explicar o motivo, já que é algo bastante óbvio.

Quando Luhan já estava com quatro meses de gestação ele teve um problema que o deixou internado por sete dias, e se ele já era manhoso antes disso, nem queiram imaginar como ficou depois. Quase vi Sehun subindo pelas paredes, mas sempre com um sorriso bobo no rosto, típico de um futuro pai. Lembram de uma vez que eu fiz Chanyeol buscar melancia para mim do meio da noite e ele quase foi atacado por cachorros? Isso aconteceu com Sehun também... Umas dez vezes. Exceto o fato de que melancia era algo bem mais fácil de conseguir perto das coisas que Luhan pediu.

Foi nessa mesma época que eu convidei Chanyeol para vir morar comigo, já que não tinha motivos dele continuar gastando com o aluguel do seu apartamento enquanto praticamente montava um acampamento lá em casa todas as semanas. E ele já não dava mais aula de música na escola de Minki e Minhee, ao invés disso havia arranjado um emprego na mesma empresa que eu trabalhava, e isso era como nos dias que começamos a nos conhecer. Só que agora era diferente, mas só pelo fato de nós já termo dois filhos, pois ele continuava sendo o mesmo cara-de-pau romântico que me agarrava escondido no banheiro.

Dois meses depois ele me deu uma aliança de noivado.

Uma serenata, uma caixa de bombons, um buquê e a aliança era dourada com os nossos nomes gravados.

Tudo estava perfeito. Convidamos Luhan e Sehun para serem os padrinhos como já eram antes de nos separarmos, eles também seriam testemunhas junto com Xiumin e Lay. Minki e Minhee queriam entrar de daminha e pajem, entretanto o casamento não seria numa igreja e sim num salão. Mas eles ficaram satisfeitos quando revelei que seus padrinhos casariam daqui alguns meses e eles poderiam realizar tal desejo.

Quanto a Kris, nós conversávamos normalmente agora, embora ele fosse muito ocupado sendo um residente. Aliás, mesmo que ele fosse bastante reservado, acabou me contando sobre um garoto que fazia residência com ele. Segundo seus relatos, o tal garoto lhe levava um pouco de café sempre que Kris estava muito exausto para aguentar mais um plantão. E ele não falou mais nada sobre isso, entretanto o brilho no seu olhar dedurava muitas coisas.

E não preciso nem falar sobre o quanto Chanyeol ficou com ciúmes de saber que eu ainda mantinha contato com Kris, não é mesmo? Mas ele também não havia parado de conversar com Kyungsoo, embora fosse muito casualmente, como se fossem apenas conhecidos que se encontraram em algumas festas e agora cumprimentavam um ao outro quando se viam na rua. No entanto eu conheci Kai, e nós sabíamos sobre a saúde de Kyungsoo através dele.

Kyungsoo tomava remédios regularmente agora e estava se consultando semanalmente com psicólogos, psiquiatras, terapeutas, etc. Esse tipo de coisa que o pai rico dele podia pagar. Entretanto tudo era necessário, não haviam chegado há um diagnóstico ainda. Ele tinha sintomas de depressão, mas não era só isso. Eu gostaria que ele ficasse bem logo e pudesse ir para China viver a vida dele com Kai (que por sinal parecia um bom namorado). Sim, eles estavam namorando agora.

Uma vez eu fui fazer um favor para meu chefe e levei uma matéria no meu antigo trabalho, vi Kyungsoo lá, ele estava branco como papel e tremia sem parar. Eu me aproximei para ajudar, mas acabei recuando quando vi Kai sentar ao seu lado e lhe entregar um copo d’água. Descobri depois que eram os efeitos colaterais dos remédios que ele tomava, acontecia vez ou outra.

Eu não o convidei para o casamento, é claro. É óbvio. Com certeza, não.

E o dia finalmente chegou.

Luhan estava com uma barriga enorme e tinha medo de entrar em trabalho de parto no meio do casamento igual em um drama coreano que ele assistiu nos meses que ficou em casa de repouso. Então eu tive que lembra-lo que isso acontecia com as mulheres, e que ele tinha marcado a cesariana para daqui uma semana. No fim, ele continuou insistindo que poderia acontecer como nos dramas sim, ainda mais quando se tratava de um episódio que me envolvia também.

Depois que meu amigo engravidou e começou a parar na frente da tevê o dia todo, ele começou a falar que minha vida parecia um drama coreano. E talvez ele tivesse certo, porque faltava apenas uma hora para o casamento começar e nós já deveríamos estar no salão, no entanto havia um problema:

Chanyeol não estava em lugar nenhum.

CONTINUA...


Notas Finais


Pois é, a noiva tá pronta, mas cadê o noivo?
http://ask.fm/tayhpyromaniac


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