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História Laços do Destino - A Doença e o Estranho


Escrita por: NaLu16

Notas do Autor


Olá Galera. Consegui postar o capítulo 3 hoje mesmo. Esse é sobre a Erza. Leiam as notas finais. Boa leitura.☺️

Capítulo 3 - A Doença e o Estranho


Fanfic / Fanfiction Laços do Destino - A Doença e o Estranho

Erza on:

- Eu não quero! - Gritava furiosa enquanto empurrava a colher com um líquido de gosto ruim.

- Mas senhorita Scarlet, deve sim tomar o remédio. - Sugeria a enfermeira tentando colocar a colher em minha boca.

- Nunca. O gosto dessa porcaria é muito ruim. Um pedaço de merda seria bem melhor. - Retrucava e virava o rosto para todos os lados e com a boca fechada para não engolir aquele remédio horroroso.

- É só uma colherada. Não precisa temer. - Dizia a enfermeira. Que enfermeira chata, toda hora com aquela porcaria, já estava farta de engolir algo tão ruim.

- Você não pode me obrigar, e eu não vou engolir isso. - Disse e empurrei a colher que foi cair ao chão. A enfermeira se abaixou para pegar o talher e eu aproveitei e pulei da cama e corri o quarto afora.

- Espere senhorita! - Alertou a enfermeira. Como se eu fosse ficar naquele quarto novamente.

- Pegue-me se puder idiota. - Gritei correndo pelo corredor do hospital, estava pouco me preocupando no que as pessoas ao redor estavam pensando. Não aguentava mais ficar naquela prisão.

Corria na direção do elevador. Ainda estava com o gosto ruim na boca do remédio que tomei em cerca de uma hora. Aquilo estava acabando comigo, não conseguia correr como antigamente, aqueles troços só faziam piorar minha saúde.

Cheguei em frente ao elevador, mas antes de adentrar-o escutei as vozes dos guardas me chamando.

- Senhorita. Fique aí.Espere. Você deve descansar. - Gritavam para mim, pelo timbre da voz eles ainda estava longe. Mesmo de elevador eu sabia que se parasse em outro andar eles possivelmente me pegariam como da outra vez, então decidi ir de escada dessa vez. Sabia que seria arriscado nas minhas condições, mas tinha que tentar.

Olhei pro lado e vejo a porta de ferro. Com o nome “ escadas” . Corri e empurrei a porta com toda a força, entrei nas escadarias e usei toda velocidade e resistência que tinha para descer todos aquele andares. Descia com toda energia que podia, meu pé descalço doía com o impacto que fazia a cada degrau de cimento. Perdi a conta de quantos andares eu havia descido, só sei que eu parei para retomar o fôlego quando eu olhei para uma das portas que ligava ao andar que estava.

- Portaria. - Murmurei quando leio a placa em minha frente. Minha nossa, eu desci quinze lances de escadas? Acho que eu nunca corri tão rápido assim, talvez nos jogos da escola, mas dessa vez eu estive mais determinada.

Retomei o pouco de fôlego que tinha e empurrei a porta lentamente e visualizando todo o andar na minha frente.

O que eu via era apenas as pessoas na sua correria do cotidiano. Algumas atendentes no telefone e outras ajudando pacientes ou visitantes mesmo. Não vi nenhum segurança apreensivo olhando para todos os lados atrás de uma paciente ruiva doida. Suspirei em alívio e entrei no andar checando todos os lados se alguém tentaria me abordar. Ninguém chegava perto de mim, aquela era minha chance, dei passos firmes e longos rapidamente em direção a portaria principal, finalmente poderia sair daquele inferno, eu odiava hospitais.

-Onde pensa que vai senhorita Scarlet? - Escuto a voz do meu médico. 

- E aí Laxus? Como você está? - Sorri nervosa olhando para meu lado esquerdo, era onde ele estava.

- Olá Erza. O que está fazendo aqui na recepção do hospital? - Disse soltando um sorriso sarcástico, ele sabia muito bem o que eu estava fazendo. Estava fugindo, ainda mais aquela não era a primeira vez que eu tentava.

- Eu? Bem... Estava apenas tomando um ar fresco. Nada de mais. - Respondi fingindo um sorriso.

Ele levantou uma das sobrancelhas e com um sorriso no canto ficou me encarando por um tempo.

- Você não toma jeito mesmo. - Depois ele soltou um suspiro. – Quantas vezes eu já disse para você parar de tentar fugir do hospital? - Ele perguntou.

Agora seu sorriso se fora e no lugar dele estava um homem com uma cara nem um pouco amigável.

- Quem disse que eu estava fugindo? - Perguntei.

- Lá está ela! Volte aqui senhorita Scarlet! - Escuto os gritos de alguns seguranças. Droga. Faltava tão pouco.

Apenas vi a cara de Laxus voltar a ter um sorriso vitorioso. Ele adorava zombar da minha cara. 

- Você estava falando o quê mesmo? - Ele perguntou ainda com o sorriso sarcástico.

Suspirei em derrota e virei pra trás vendo os dois brutamontes que eram os seguranças chegando. Eles logo pararam em minha frente vendo o Laxus atrás de mim.

- Senhor Laxus, nos desculpe, mas essa paciente corre muito rápido. - Um dos gigantes falou.

- Tudo bem. - Disse Laxus. - O importante é que ela está aqui em segurança. Agora vamos levá-la ao seu quarto. Tudo bem Erza? - Falava Laxus. Eu nem tive o trabalho de responder, apenas abaixei a cabeça indo em direção ao elevador.

Aquele elevador estava muito apertado. Aqueles dois brutamontes ocupavam quase todo o espaço. Quando chegamos ao andar eu fiquei triste. Em pensar que todo o trabalho que tive pra descer aquelas escadas foi em vão. 

O elevador abriu, eu e o doutor Laxus íamos em direção ao meu quarto. Os guardas-monstros foram na direções oposta ao meu corredor.

- Quando você vai desistir? - Perguntou Laxus quebrando o silêncio.

- Quando vocês irão me soltar daqui? - Respondi com outra pergunta. – Já tenho dezoito anos. Não preciso ficar. Se eu quiser posso ir embora. - Falei confiante do que disse.

Laxus apenas deu uma leve risada.

- Acho que você não pode mais decidir por si. E ainda mais seus pais lhe colocaram aqui Erza. Ou você esqueceu que está doente? - Toda vez é o mesmo sermão. Sempre quando sou pega nas minhas fugas o médico fala a mesma coisa, próxima vez vou pedir a ele gravar, assim ele não vai gastar tanta saliva.

- De novo com a mesma coisa? - Perguntei. – Você deveria logo escrever um cartaz , assim não gasta saliva. - Disse sem olhar pra ele.

Chegamos no meu quarto. Ainda bem que não tinha ninguém. O quarto tinha as paredes com a cor bege-escuro. Tinha duas camas de solteiro com lençóis brancos. A minha cama perto da janela ainda estava desarrumada, depois do meu pulo, já a outra continuava do mesmo jeito, intocada. Estou aqui nesse inferno já faz um mês, durante todo esse tempo não tive um colega de quarto sequer. Às vezes acho que o hospital planejou isso, pra eu ficar presa sem poder falar com ninguém.

Assim que sento na minha cama Laxus fecha a porta e cruza os braços. Braços bem músculosos por sinal. AHHHHH. To me tornando uma pervertida como a Mira.

- Qual foi o motivo da fuga de hoje? - Ele perguntou.

- A enfermeira idiota estava querendo me dar aquele negócio ruim de novo. - Respondi irritada.

- Erza, aquilo ruim era remédio. Para auxiliar no seu tratamento. - Fala Laxus calmamente.

- Mas aquele troço é muito ruim. Vocês estão querendo me matar com aquele veneno. - Respondi com os braços cruzados, tentava imitar ele, afinal eu tinha todo o direito de estar irritada.

O médico apenas bufou, ele parecia estar irritado com algo a mais.

- Erza, desde quando um medicamento é bom? Nós apenas usamos pois ele melhora nossa saúde. - Explicou.

- vocês não poderiam mudar o sabor? - Perguntei. – Eu sei que tem muitos remédios que são fabricados com sabores mais gostosos, assim os pacientes conseguem digerir. - Comentei. Queria muito convencer a ele que o medicamento tinha gosto pior que merda.

- Você é uma criança por acaso? Nós fazemos isso para crianças e medicamentos muito fortes. Que sabor você acha que poderia  ser melhor? - Ele perguntou, mas eu sabia que ele estava sendo sarcástico comigo, mas não perdi a oportunidade.

- Que tal morango? Esse sim é um sabor digno de se digerir. - Falei.Acho que meus olhos brilharam porque Laxus soltou uma risada abafada, e acredito ter sido da minha cara. Não podia culpá-lo, eu sei bem que eu fico com uma cara fofa quando falo sobre morango.

- Vou pensar no seu caso. Mas tente tomar os remédios por favor. 

- Vou pensar no seu caso. - Retruquei. Não queria sair perdendo dessa.

Ele sorriu e saiu do quarto.

Fique sentada encarando a porta fechada. Fechei os olhos e comecei a lembrar como tudo deu errado na minha vida.

Flashback on:

Eu estava saindo para uma festa de um dos meus amigos do colégio. Estávamos na primeira semana de Janeiro. Depois de umas duas semanas o resultado dos aprovados que iriam cursar a faculdade em Magnólia iria sair. Eu estava muito nervosa, meu sonho em me tornar advogada estava em jogo. 

- Erza. Vamos! Até quando vai demorar pra se emperiquitar? - Perguntou Mira, minha melhor amiga do colégio. Naquele momento estávamos indo à festa, mas eu como sempre não sabia que roupa usar. Já havia chamado a Mira para vir a minha casa para me auxiliar no que usar.

- Calma. Eu não sei o que vestir. - Dizia com a voz nervosa. Eu nunca fui muito boa em saber o que vestir. Ficava nervosa no que as pessoas iriam pensar.

- É uma festa dos formandos. Enquanto estiver vestindo calcinha e sutiã está ótimo. - Disse Mira assim que entrou no meu quarto.

 -Pensei que você iria me auxiliar no que vestir. - Resmunguei.

Mira suspirou cansada e logo abriu meu guarda-roupa. Ficou olhando minhas peças por uns cinco minutos, depois pegou umas peças e tacou na minha cama que ficava na frente do móvel.

-Aqui. Use essas roupas e vamos! Não quero perder mais tempo da festa. - Disse ela fechando meu guarda-roupa e saindo do meu quarto.

Eu fitei as roupas por um minuto. Era uma blusa branca com botões e uma saia azul-marinho. Vesti as roupas logo e corri descendo as escadas.

Quando finalmente chegamos à festa Mira praticamente pulou do carro e saiu correndo em direção à casa.

-FESTAAAAAAAAAAAA!!! - Gritava minha amiga doida.

Depois de conseguir um local pra estacionar o carro na rua, porque aquela rua estava lotada de carros, não acreditava que viria tanta gente. Cheguei na casa vendo uma maluca com um vestido preto e o seus cabelos brancos bagunçados. Ela pulava com uma garrafa de não sei o que na mão e seu sorriso típico, será que já estava bêbada?

-Vamos nos divertir Erza. - Olho pra trás e vejo a Biska com um copo vermelho plástico na mão esquerda e sua mão direita estava enlaçada na mão de seu namorado Alzack.

- Oi pessoal! - Cumprimentei-os. – Sim. Vamos nos divertir.

Depois de beber uns dois copos de cerveja minha cabeça já girava. Não lembrava que eu era tão fraca com bebidas, eu sempre vencia na competição de bebida que fazia com a Mira e as outras meninas. Parece que estou perdendo minha habilidade. Deixei de beber e sentei no sofá preto que estava no canto da sala.

Passei quase uma hora sentado nele vendo a festa rolar, mas ainda estava com uma tremenda dor de cabeça. Droga. Vejo que vou ficar com muita ressaca amanhã. Minha cabeça ainda doía.

-Erza. Ta tudo bem? - Escuto a voz da Biska, mas eu não consegui virar a cabeça, ela latejava muito.

Coloquei minha mão na cabeça e sentindo toda dor. Doía muito. Tentei me levantar, mas meu corpo não respondia. Quando finalmente achei que tinha passado a dor tentei novamente levantar o corpo, felizmente consegui, mas assim que levantei fiquei tonta, com a cabeça latejando, parecia que eu tinha batido ela em um canto ou alguém deu uma pancada nela. Não durei muito tempo em pé, em seguida topei para frente e desmaiei.

Quando acordo já estou no hospital. Vejo que estava com soro no braço. Ainda estava cansada, será que colocaram algo na minha bebida? Só poderia ser aquilo.

Escuto a porta do quarto abrir e vejo um cara loiro, com uma cicatriz esquisita no rosto, ele usava uma bata branca, mas mesmo fechada eu conseguia ver que ele tinha músculos enormes. Provavelmente ele era uma médico.Olho pro lado dele onde vejo minha mãe com uma cara chorosa.

-Mãe? - Perguntei surpresa. Será que aquele médico vai dizer que ingerir algo estranho. Minha mãe vai me matar quando descobrir que eu estava era bebendo em uma festa.

- Filha... 

- Se preferir que eu fale senhora . - O homem da bata branca cortou-a.

Minha mãe assentiu e o loiro se aproximou de mim.

- Senhorita Erza Scarlet certo? - Ele perguntou. Eu apenas assenti. Estava nervosa do que poderia acontecer. – Sinto muito lhe informar, mas depois que a senhorita desmaiou ontem eu e minha equipe fizemos uns exames e constatamos que você está com um tumor perto do fígado. Essa é uma doença rara e não tem cura certa, mas tentarei tudo ao meu alcance para curá-la, eu lhe prometo.

Eu não sabia o que falar. Estava com uma doença rara, não sabiam como me curar, isso quer dizer que eu estou morrendo?

- Eu vou morrer? - Perguntei um pouco chocada.

- Vou fazer de tudo para que isso não aconteça. Iremos tentar de tudo. Medicamentos, e qualquer operação se precisar, qualquer coisa para tirarmos isso de você. A única coisa que eu quero saber é se a senhorita irá nos ajudar a tentar lhe salvar. - Eu escutava cada palavra com toda concentração do mundo. – Então? Irá nos ajudar? - Ele perguntou.

- Sim. - Respondi no fino da voz.

- Você irá precisar ser forte Erza. - Ele comentou. Eu apenas assenti.

Flashback off

Desde aquele dia eu passo por várias operações. Nesse mês que estou aqui já passei por duas. Eles querem fazer mais uma, só que eu não quero. Meu destino já está feito. Quinze dias atrás a Mira veio me visitar, ela vem quase todos os dias, dizendo que eu passei na faculdade, fiquei tão feliz que chorei como uma criança que perturba os pais pra comprar um brinquedo. A Mira também passou na faculdade de psicologia. Estou feliz por ela. A faculdade irá começar em Março, ainda estamos no dia nove de Fevereiro, se eu tiver sorte quem sabe eu me recupero e poderei começar a faculdade. Outro sonho meu também foi quebrado devido a essa doença terrível. Eu consegui um estágio na firma número um de advogados do país. Na firma do senhor Dragneel e o senhor Heartfillia. Mas agora eu não posso fazer nada disso por causa desse tumor. Minha vida não está mais fazendo sentido aqui. Sinto que só estou aguardando a morte e nada mais. 

- Boa tarde! - Escuto a voz que mais queria escutar hoje.

-Mira! - Sorrio imediatamente após ver minha melhor amiga.

- Tudo bem minha gostosa? Como é que ta? - Ela perguntou entrando no quarto e logo fechando a porta.

-Horrível. Quero sair logo daqui. - Resmunguei e bufei logo em seguida mostrando minha irritação. A Mira apenas abafou um riso.

- Você logo irá sair daqui Erza, não se preocupe. - Eu apenas abaixei o olhar pensando quando seria esse bendito dia. – Então seu médico não chegou ainda? - Ela perguntou olhando pra porta.

Eu coloquei um sorriso malicioso.

- Já passou aqui sim. Que pena, perdeu a sua chance. - Ri abafado com um sorriso vitorioso e malicioso ao mesmo tempo.

- Droga. - Ela praguejou. – Na próxima chego mais cedo. - Ela disse com firmeza na voz. Não me contive e comecei a gargalhar.

- Só você mesmo pra me fazer rir em uma hora dessa. - Disse.

- Claro minha gata. - Ela disse com um sorriso típico dela. – Vou pegar algo pra comer, quer algo? - Perguntou já abrindo a porta.

- Traz uma pizza. - Pedi. – Faz tempo que não como uma. - Fiz um biquinho, sei que isso nunca falha com ela.

- Ta bom. Só vou porque você fez biquinho. - Ela disse e eu ri apenas vendo ela sair do quarto.

Não passou três minutos e a porta é aberta novamente.

- Com licença. - Escuto uma voz masculina dessa vez, foquei minha atenção na porta, já antes estava olhando pra janela.

- Quem é você? - Perguntei quando um homem, muito lindo por sinal, entrava no quarto.

-Desculpa, mas é que eu preciso entrar nesse quarto. - Ele falou já entrando e fechando a porta em seguida.

Pânico foi a primeira coisa que tive, instantes eu olhei pra banca do lado da cama onde estava um controle que chamaria a enfermeira caso que precisasse de algo. Eu coloquei a mão na banca rapidamente.

- Calma. Não vou lhe fazer mal nenhum. - Ele colocou as duas mãos pra cima em sinal de rendição.

O fitei por uns segundos. Seu cabelo azul, bem arrumado. Sua pele morena lhe deixava extremamente bonito, pelo visto eu peguei a perversão da Mira hoje, o mais intrigante nele era sua cicatriz no rosto, espera, aquilo não era cicatriz, era uma tatuagem. Quem tatua sua cara assim? Que estranho. 

- O que você quer? O que está fazendo aqui? - Perguntei ainda com um olhar sério.

-Apenas vim visitar uma amiga. - Disse ele colocando suas mãos no bolso de sua calça azul.

- Então você entrou no quarto errado, eu sou a única paciente desse quarto. - Respondi.

- Eu sei. - Ele afirmou.

- Então porque voc...

- Por causa que eu prometi a ela. - Ele me cortou.

Eu franzi a sobrancelha.

- Qual é seu nome? - Ele perguntou.

-Erza. - Droga. Não era pra eu falar para um estranho.

–Qual é o seu? - Tinha que saber, não poderia ser a única a ceder informação aqui.

- Jellal. - Ele respondeu. – Fico feliz de lhe conhecer Erza. - Logo ele sai do meu quarto. Que cara estranho, mas muito lindo.

- Quem era o gostoso? 

- AHHHHH!! - Grito com o susto. – Mira. Mas que droga. Não me dê um susto desse cacete. - Brigo com ela.

- Era você que ficou viajando no gostoso. Quem era? - Voltou a perguntar.

Eu bufei.

- Não sei. Ele não me disse seu nome, só era um estranho. - Não sei porque mas não quis contar a Mira o nome dele.

- Um estranho bem tesudo.

-MIRA! - Adverti-a.

- O que? - Ela perguntou.

- ele poderia ser um estuprador. Ele poderia abusar de mim. - Disse.

- Bem... De mim ele pode usar e abusar.

Eu corei.

- Sua pervertida. - Disse.

- Sou mesmo. - Ela respondeu.

Ficamos em silêncio por um tempo até que Mira o quebra.

- Erza. Eu lhe trouxe hambúrguer, não tinha pizza.

- Droga. - Praguejei.

-Erza.

- Que?

- Você viu o tamanho da bunda dele? Que almofada hein.

Eu coro novamente. Acho que fiquei vermelha igual a cor dos meus cabelos.

- Vamos mudar de assunto? 

- Você que sabe. - Ela diz depois de dar uma mordida no seu sanduíche.

Jellal. Não sei o quê mas eu sentia que eu o conheci, não lembro de onde, mas eu conhecia. Estranho.


Notas Finais


Pessoal espero que tenham gostado. Minna-san vou avisar que o capítulo 4, do Gray eu provavelmente irei postar no sábado dia 18/09. Pq eu vou estar em semana de prova. Então eu devo focar nos estudos pessoal. Gomen. Obrigado a quem leu. Comentei caso queiram dar uma sugestão a fic, um pedido ou conselho. Kissus da Bunny-Girl 😘


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