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História Laços Inquebráveis - Gally


Escrita por: Beikiss

Notas do Autor


Olá todo mundo! o/ Gente, desculpem-me a super ultra mega power demora pra postar. Você sabem o que acontecem fim de ano certo? Correr atrás de nota e tal... Quem nunca? Por isso a minha ausência, desculpa mesmo. Logo vem as férias e tudo fica normal de novo </3
Mas vamos lá, que as tretas comecem! *clap clap*

Capítulo 13 - Gally


Era intervalo no Wisconsin High School. Teresa havia pegado dois grandes hambúrgueres na cantina com direito a bacon frito. Ela não podia pedir coisa melhor. Verdade que normalmente comia comidas saudáveis, mas ela tinha se estressado logo pela manhã com o treinador Cunningham. Ele tinha a tirado da aula de Literatura, a aula que ela mais gostava depois de Ciências, só para dizer que queria dar um aviso mais tarde e que era para ela juntar todas as garotas no campo. Afinal, ele não poderia ter esperado até a aula terminar? Teresa estava realmente irritada e por causa disso, estava suspirando e grunhindo o tempo todo.

– Você perdeu a aposta. – ela ouviu uma voz ao seu lado melodiosa e, infelizmente, irritantemente familiar. – Você agora me deve um...

– Eu sei, Gally. – Teresa o interrompeu, se segurando para não jogar catchup na cara dele. Ela pegou um suco de maracujá. Quem sabe ela não se acalma com o suco... Mas ela duvidava.

É sempre quando pensamos que não pode ficar pior.

Apesar de tudo, Gally estava certo. E Teresa já sabia que tinha caído numa armadilha quando apostou com Gally sobre a luz na cachoeira. Ela já tinha lido antes que a luz não podia ser gravada, porque simplesmente não aparecia na câmera. E sim, era uma coisa bem curiosa, visto que era algo que o sol conseguia refletir. Ninguém sabia como, mas ela tinha visto, assim como aqueles que tinham visto também. Porém também igual a essas pessoas, ela não podia provar.

E mesmo assim ela havia caído na provocação de Gally, e ao se lembrar disso, sentiu-se um pouco patética.

Ele a irritava demais, quase tanto quanto Minho.

Ela percebeu que ele estava a seguindo quando se sentou numa das mesas vazias do refeitório.

– O que mais você quer? – ela olhou para ele a sua frente suspirando no final.

– Quero que pergunte o que eu quero da aposta. – ele levantou a sobrancelha para a garota.

Gally era um rapaz grande, muito parecido com Minho neste aspecto. A diferença era que Gally era mais musculoso, enquanto Minho era mais alto do que ele tendo menos massa muscular. Gally tinha um cabelo marrom e uma sobrancelha que Teresa achava engraçada, apesar de sempre levar uma feição fechada no rosto. Ele tinha uma personalidade difícil de suportar, mas conseguia ser legal quando queria.

Mas aquele momento não era aquele.

Teresa suspirou e pesou a cabeça para o lado comendo uma batata frita de sua bandeja.

– O que você quer? – ela perguntou sem vontade, mastigando. Gally sorriu torto, mas fechou a cara quando observou Thomas se sentar ao lado dela.

– Ei Tom. – Teresa o saudou, olhando pra ele e depois para Gally. – Só quero lembrar pra você que eu te devo um favor, entendeu? Não peça nada estranho.

– Estão falando da aposta? – Thomas perguntou e tomou suco no canudinho, enquanto observava o suco de Teresa. – Isso aí não funciona com você. – Thomas apontou e riu.

– Cale a boca.

– Pelo menos uma vez na vida eu concordo com você. Essa droga não funciona contigo Teresa. – Teresa encheu a boca de batata pra não começar uma discussão no meio do refeitório. – Como você ficou sabendo? – Gally perguntou com a testa franzida para Thomas.

– Telefone sem fio. – Thomas falou e começou a comer seu hambúrguer com mostarda e catchup.

– Imaginei. Alby não sabe manter a droga da boca fechada.

– Não é culpa dele. – Thomas defendeu. – A culpa é sua por ter contado.

– Já chega. – Teresa mandou virando o rosto para Thomas.

– É só mandar esse idiota calar a boca.

– Gally! – a de cabelos pretos o repreendeu. Gally e Thomas se encararam antes de desviarem o olhar ao mesmo tempo. – Você não come? – ela perguntou para Gally. Mas ele não respondeu de imediato e se levantou.

– Você está comendo por nós dois. – ele disse sorrindo convencido para ela. Teresa tacou-lhe uma batata e ele riu. – Você vai ficar até mais tarde hoje?

– Hoje não. – ela respondeu e engoliu, depois olhou para ele. – Por quê?

– Queria sua ajuda com um assunto. – ele falou desviando o olhar do dela como se não quisesse nada.

Suspeito. Foi a primeira coisa que Teresa pensou.

– Hoje não posso e amanhã tenho treino. – Teresa lhe passou a agenda. – É o tal favor que vou pagar?

Gally somente olhou pra ela franzindo os lábios. Depois fez um bico e passou a mão na testa.

– Muda se eu disser que é urgente? – ele perguntou daquele jeito dele, com as sobrancelhas levantadas. Thomas soltou um suspiro pensando em como queria que o garoto saísse logo dali.

Teresa terminou de mastigar o hambúrguer, engoliu e olhou para o garoto novamente.

– Eu posso te ligar então? Eu não sei quando vou ter tempo livre.

– Tsc, ta bom. – Gally respondeu um pouco impaciente. – A gente se vê. – ele se despediu, saindo de perto da mesa de Thomas e Teresa e chegando perto da mesa que normalmente ficava com o pessoal de futebol americano.

Thomas balançou a cabeça para si mesmo.

– Qual o problema dele afinal... – Thomas reclamou olhando Gally socializando e mordendo o hambúrguer com tudo.

– Até parece que você não sabe... – Teresa falou rindo. – Todo mundo sabe que o problema dele é você.

– Eu? Mas eu nunca fiz nada pra esse indivíduo! – Teresa riu e deu de ombros.

– Cadê Minho? Ele está demorando muito. – Teresa se queixou.

– Você não vai gostar de saber. – Thomas falou sem olhar pra garota.

– O que houve?

– Ele conseguiu fazer dupla com a Lynn para um trabalho de Geografia que a professora Anastasia passou hoje. Os dois ficaram batendo papo no corredor.

– Pfffff. – Teresa bufou.

– Do tanto que ele está tentando dá até pena. – Thomas falou enquanto mastigava.

– O pior não é isso. O pior é que eu tenho certeza que ela só topou porque ele não é ruim nessa matéria. – Teresa comentou balançando a cabeça depois. – Droga... Eu odeio essa garota...

– Falando do diabo... – Thomas apontou para perto da porta do refeitório.

Lá estava Minho, com mais uma garota consideravelmente mais baixa do que ele. Ela tinha a pele morena cor de oliva, um cabelo escuro bem longo e liso, além de olhos catstanhos-claros que dava para perceber de qualquer lugar que alguém estivesse. Ela com certeza era linda tendo uma beleza obviamente incomum. Lá também estava Brenda e os três conversavam como se fossem bons amigos.

Teresa bufou mais uma vez.

– Podemos mudar de assunto? Fala de Newt. Ele está bem? – Teresa foi falando.

– O mesmo de ontem. – Thomas começou. – Minha mãe realmente gosta dele e diz que ele não dá trabalho. Ela diz que ele é bem útil na verdade. – Teresa riu e Thomas sorriu pra ela. – Sabe... Aquilo...

– Aquilo o que?

– Aquilo sobre Newt estudar aqui...

– Droga Tom, eu tinha me esquecido disso!

– Foi mal...

Teresa bateu a mão na testa.

– O que vamos fazer? – Thomas perguntou enquanto comia. Teresa balançou a cabeça. Nem ela tinha qualquer ideia dessa vez.

– Vamos ver isso depois... Mas tem que ser rápido. – Teresa disse isso olhando para Brenda. A garota de cabelos curtos era bem popular e falava com todo mundo. Pra ela espalhar a “novidade” não ia demorar muito.

Teresa voltou seus olhos para Thomas e o encarou sem perceber.

– O que foi?

– Nada. – Teresa disse voltando seu rosto para a comida novamente e começando a comer seu segundo hambúrguer. Ela levantou a cabeça mastigando para observar Minho, Lynn e Brenda conversando ao longe.

Ela não gostava de nada do que estava acontecendo. Na verdade, ela estava sentindo que aquela semana era a semana de azar dela, e ela nem acreditava neste tipo de coisas.

Cada dia mais dava para se notar que tanto Teresa quanto Brenda evitavam se falar. E aquilo era visível por motivos simples. Afinal, Brenda era a namorada de Thomas e ele tem uma queda por ela desde o primeiro ano do ensino médio. Ou seja, fazia realmente muito tempo. Como Brenda era o tipo de garota popular era fácil vê-la por aí. Teresa lembrava muito bem de como Brenda e Thomas começaram a se falar, até porque ela foi parte crucial da junção deles. Ela tinha gritado bem alto no meio do corredor “Ei garota! Você mesmo Brenda! Esse garoto aqui gosta de você!”. Teresa nunca tinha visto Thomas tão envergonhado na vida. Mas não demorou muito e os dois começaram a sair e logo, todos eles, Teresa, Thomas, Brenda e Minho saíam diversas vezes juntos.

Ou seja, querendo ou não, Teresa e Brenda se socializavam constantemente. Podiam até ser chamadas de amigas se contar quantas vezes Teresa ajudou a garota em relação a Thomas.

No fundo, Teresa queria acreditar que Brenda não havia feito nada do que tinha acontecido, mas ela havia feito. E ainda tinha a deixado ter o seu silêncio.

Teresa não conseguia deixar de se sentir péssima desde aquele dia.

– Teresa, você está bem? – Teresa ouviu a voz de Thomas ao seu lado. Teresa olhou para ele e deu-lhe um sorriso.

– Estou. Por quê?

– Você parou de comer de repente... – Thomas falou.

– Ah, não é nada não. Eu tava pensando na quantidade de trabalhos que temos que fazer e nos meus treinos de futebol. Ainda temos que estudar para os testes... – ela foi falando e voltando a comer.

– Ah, é verdade... Vamos ficar meio sem tempo daqui uns poucos dias... – Thomas comentou olhando a garota de soslaio. – Sabe Teresa... Eu estava pensando... E se a Lynn entrar para o nosso meio?

– Como é que é?

– Sabe, ela e o Minho estão se dando bem, apesar de tudo.

– Eu honestamente não quero pensar nisso. – a garota respondeu prontamente. – Porém ele gosta dela. Se isso acontecer... Vou ter que respeitar. – Teresa disse as últimas palavras com vontade de vomitar.

Se tiver uma pessoa que Teresa odiava mais do que Brenda no momento, esta pessoa seria Lynn.

Mas a história com Lynn é um pouco mais longa do que a de Brenda...

– Então... – Thomas começou. – Não importa o que pensamos sobre?

– Não. – Teresa respondeu. – Não importa.

Thomas fitou Teresa comer por um tempo, ainda não acreditava que ela ficaria bem, mas desviou o olhar da menina. Teresa sabia o que fazia. Ela nunca fazia ou deixava de fazer algo se não tivesse um motivo muito bom. A única coisa que Thomas conseguia pensar que não fazia muito sentido era a irritação inconstante da garota de olhos azuis. Mas até isso às vezes fazia sentido para Thomas.

– Eu vou ver se consigo sair do treino hoje mais cedo... – Thomas avisou, ainda comendo. Ele olhou pra Teresa ao seu lado. – Pode me esperar?

– Claro... – Teresa respondeu com a mente divagando. – Eu espero você. – e deu um sorrisinho para o garoto que retribuiu.

Depois, alguém sentou à frente de Teresa. Ela não precisou levantar a cabeça pra saber que era Minho ali e que ao lado de Thomas quem sentava era Brenda.

E ainda bem que não percebeu ninguém mais se sentar.

Bem quando tinha dado a última bocada no seu segundo hambúrguer, que bom.

– Teresa, você está bem? – a garota ouviu a voz de Minho, mas não levantou a cabeça.

– Estou. – ela respondeu indiferente olhando o canudo mexer dentro do copo.

Minho ficou olhando-a e começou a observá-la mais cuidadosamente.

Ela estava curvada, colocando o cabelo atrás da orelha repetidas vezes por toda vez que ela mexia a cabeça o cabelo caía sobre seu rosto novamente. Ela tomava o suco pelo canudinho e ficava olhando em volta, mais nunca para Minho. Ela ficava bonita movimentando os olhos daquele jeito. O problema é que ela fazia isso quando estava realmente disposta a ignorar alguém.

– O que você tem? – Minho perguntou franzindo os olhos.

– Nada.

Brenda e Thomas socializavam ao lado dos dois.

– Para vai. Você ta fazendo a coisa com os olhos. – Minho levantou as sobrancelhas.

– Que coisa com os olhos? Eu não faço nada disso. Para de ser besta.

– Tsc. – Minho soltou. – Me fala o que é. – mas Teresa parecia não ter ouvido. Ela estava obviamente o ignorando. – Thomas te falou da Lynn né? – Minho tentou num tom indiferente e quase sarcástico. Ele tinha que manter um certo nível de implicância, considerando que a garota parecia ser uma panela com água fervente. Pra se queimar era só esbarrar.

– Falou. O que tem? – ela ainda não estava olhando pra ele.

– Ah, para vai. – Minho começou a tomar seu suco de pêssego. – Você tem que parar com essa implicância que tem com a garota. Como é que vai ser quando a gente começar a sair?

– Podia ser qualquer outra garota dessa escola. Podia até ser aquela burra da Kayla. Ou até a sonsa da Sonya. Mas não... Você teve que escolher logo a vadia da Lynn!

E mesmo dizendo tudo aquilo Teresa não tinha olhado nem uma vez para Minho.

– Quantas vezes vou ter que pedir pra você não falar assim dela?

– Quantas vezes for necessário! – Teresa soltou alto e encarando Minho.

Estava acontecendo uma tempestade no oceano que era os olhos de Teresa. Uma tempestade bem violenta.

O refeitório todo havia parado para olhar o que estava acontecendo.

Minho e Teresa se encararam por alguns segundos, mas pareceu que demorou uns cinco minutos. Ela estava com raiva e Minho também estava. Nenhuma de suas feições conseguia mentir.

Então Teresa se levantou, deu um longo suspiro e olhou para Thomas.

– Te vejo daqui a pouco, Tom.

– Ok... – ela logo saiu, sendo seguida pelos olhares de todos do refeitório.

 

Na terça-feira, Teresa não fazia nenhuma matéria com Minho ou Thomas. Isso era normalmente ruim, mas naquele momento era um alívio. Se Minho estivesse ali os dois ficariam se encarando sem parar, até explodir uma bomba ou algo assim. E se Thomas estivesse ali ele iria ficar tentando fazer Teresa entender que aquilo não era nada pra ela não se irritar com isso. Eventualmente, Thomas conseguiria fazê-la raciocinar e se acalmar, mas como não estava ali pra cochichar ou mandar mensagens no meio da aula pra isso acontecer...

Era exatamente isso que Minho estava pensando enquanto se trocava junto com Thomas no vestiário, depois daquele amistoso de futebol entre os garotos da aula de Educação Física. Thomas sempre intervinha entre os dois e na maioria das vezes tudo terminava bem, mas Thomas nem teria tempo pra isso, então Minho e Teresa ficariam todos estranhos um com o outro... E Minho não queria que Newt ficasse desconfortável enquanto visitasse sua casa... Também não queria sua irmã mais nova vendo aquele clima que ficaria entre Teresa e Minho...

– Vocês vão ficar bem? – era Thomas perguntando ao seu lado. – Não acha melhor marcar pra outro dia?

Então Thomas estava pensando a mesma coisa... Mas até que era óbvio, afinal eles eram melhores amigos, se conheciam bem demais para não perceber.

Minho deu um suspiro fechando o armário do vestiário com a camisa na mão e olhou para Thomas para responder, mas foi interrompido ao ouvir aquela voz acentuada.

– Eu jurava que Teresa ia quebrar a cara de Minho no refeitório! – Minho ouviu Gally dizer. Estava do outro lado dos armários, então Minho só conseguia ouvi-lo.

– Eu também pensei... O clima ficou tenso lá. – Thomas e Minho ouviram a voz de Winston.

– Bem que ele merecia... Eles se conhecem há um éon e até parece que não sabe como a mina é. – Gally falava.

Thomas olhou para Minho e engoliu em seco. Quase dava para sentir a tensão de Minho saindo de seu corpo. Ele estava de punhos cerrados e parecia que a qualquer minuto iria explodir.

– Mas bem que ele fique com essas palhaçadas, aí ela finalmente larga do pé dele e daquele imbecil do Thomas.

Thomas franziu a própria testa com uma careta um tanto chocada. Como ele foi parar no meio de tudo? Ele nem estava na discussão dos dois! Teresa talvez tivesse razão sobre Gally ter problemas com ele... Não que isso não tenha sido óbvio todo esse tempo, mas Thomas não conseguia entender por que.

Ele voltou a olhar Minho.

– Calma, Minho. É só o Gally de sempre. – Thomas sussurrou para o amigo.

– Se aqueles urubus saíssem de cima dela talvez a gente pudesse ter um pedaço também. – a voz do garoto riu e outros riram com ele.

– Ei Gally, não fale assim dela. A Teresa é legal. – Winston disse.

Foi a gota d’água.

Minho estava tão nervoso que acabou amassando um pouco o próprio armário com um soco fazendo um estrondo no ambiente. Ele andou até o outro lado dos armários e empurrando as cópias baratas de Gally e pegou a original pela camisa, empurrando-o até ele bater as costas com tudo nos armários.

– Nessa sua boca grande só sai merda. – Minho disse furioso e quase sussurrando, encarando Gally sem se importar com a plateia quase tão grande quanto ele. – Acho melhor você pensar duas vezes antes de falar de Teresa.

Gally não parecia muito afetado com a reação de Minho. Não estava com medo, mas estava cauteloso enquanto encarava Minho de volta. Os dois estavam com raiva, mas Minho estava se segurando muito mesmo para não ir pra cima de vez de Gally.

Mas Gally não ia aceitar a provocação sem provocar de volta de jeito nenhum.

Ele deu um soco na costela de Minho e o virou, prendendo-o nos armários forçando seu braço contra o pescoço de Minho.

– E o que você vai fazer Minho? – Gally provocou bem perto do rosto de Minho. – Hein?

– Acho melhor parar Gally ou não vai poder jogar na semana que vem...

– Cala essa boca! Eu só não vou jogar se você falar alguma merda pra alguém, imbecil!

Minho não conseguiu segurar mais aquela raiva contida e chutou Gally com o joelho, o que fez o garoto cair no chão. Sem demora, Minho subiu em cima do garoto e agarrou sua camisa novamente, empurrando-o e batendo as costas de Gally no chão com força fazendo o garoto gemer de dor. Minho aproveitou a oportunidade pra afastar o punho contra Gally, mas foi agarrado por trás por Thomas e Winston que interviram antes do soco acontecer, puxando-o pelo tronco e braço para longe de Gally. Thomas ainda teve que empurrar Minho mais uma vez para os armários porque ele tentara ir pra cima de Gally novamente e continuou tentando fazer esse se manter ali.

Minho não era o único nervoso. Thomas estava igual à Minho. Que Gally e todo mundo falasse o que quiser dele e de Minho, mas não de Teresa. Mas ele não podia deixar Minho se prejudicar desse jeito por causa de algo que Gally falou. Não valia a pena.

– Relaxa Minho! Esse babaca não vale tudo isso! – Thomas falou encarando Minho nos olhos. O asiático estava só encarando Gally que ainda estava no chão, mas olhou para Thomas e suspirou fundo. Várias vezes.

Ele apontou para Gally.

– Se você ousar falar dela assim de novo, eu juro que deformo sua cara e torno ela irreconhecível.

Gally estava à procura de ar, sentado e encarando Minho. O garoto sorriu debochado para o mais alto.

– Me deixa informado se ela ficar de boa com você outra vez. – Gally estava sorrindo, arfando.

Quase que Minho foi pra cima do garoto novamente, mas Thomas o impediu.

– Vamos Minho... Anda. – Thomas empurrou o amigo para o outro lado, os dois encarando Gally enquanto se afastavam. Da próxima, ele provavelmente não iria conseguir segurar Minho. Mas também não é como se fosse. Se tiver próxima, Gally certamente vai merecer e Thomas também não pretendia se segurar.


Notas Finais


Perdão se ficou meio grandinho e tal, nem reparei nisso. E aí, Gally hein? Adoro o personagem dele em Maze Runner <3 Pena que ele consiga ser tão otário. Ou talvez não, haha.
Pra quem me acompanha, eu já tinha comentado sobre uma nova fic de Newtmas, certo? Pra quem gosta de fics +18 é bom ficar atento skaaskskasjksajkajs
Não sei quando posto novamente, mas capaz daqui a uma ou duas semanas se tudo der certo! Comentem dizendo o que acharam e/ou o que esperam? :D BEIJOS <3


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