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História Laços Tortuosos - 06 - Broken


Escrita por: Gazettera

Notas do Autor


OLÁ MINHA GENTE
Estou animada porque hoje o dia foi bom, excelente, maravilhoso, divino. Mas como sempre nem tudo é rosas e tenho uma má notícia. Com a volta as aulas meus horários e a escola não facilitaram em nada minha vida. Acordo cinco da manhã pra sair as seis, chegar na escola as oito, sair de lá as dezesseis. Chego em casa morta lá pras seis da tarde e praticamente morro. Então como não sei se vou conseguir postar nem muito menos escrever um capítulo à altura da leitura de vocês, estou adiando os lançamentos em dois dias, passando pra domingo.
É uma medida que tive que tomar, espero que vocês entendam. Mas sempre que puder/conseguir posto as atualizações sexta, ok?
Justamente por esses problemas esse capítulo saiu bom, mas não como eu esperava. E também praticamente metade de todos os outros, não cheguei nem em duas mil palavras.
Mas não me odeiem, vou tentar melhorar isso.
Agora, sem mais enrolação, ao novo capítulo.
Uma cena dele é meio confusa - na parte da cozinha - então leiam com cuidado e atenção.
Boa leitura e desculpem-me por qualquer erro.
(uma coisa que esqueci de comentar e colocaria nos próximos caps mas é necessário para um pedaço desse: xiumin é loiro nessa fanfic)

Capítulo 7 - 06 - Broken


 

“O que acabou de acontecer aqui?”

 

“Você está bem Kyung? Se acalma.”

 

“Baek!”

 

 

Podia ouvir suas vozes. O grito de Kyungsoo. Mas tudo estava muito distante. Podia vê-los conversarem, tocarem-se, consolarem um ao outro. Mas tudo na minha concepção parecia a quilômetros de distância.

 

Estava em estado de choque e sabia disso.

 

Mas não conseguia ao menos me mover.

 

Mantinha meus olhos fixos em um ponto qualquer, tendo que recompor-me sozinho. Meus amigos estavam ocupados demais ajudando um ao outro.

 

“LUHAN!”

 

Pude ouvir sua voz mais alta que as outras, puxando-me um pouco de volta à realidade. Ouvi também os cacos espalhados pelo chão sendo esmagados por suas botas que corriam, conduzindo-o em minha direção. Mas apenas senti suas mãos apertarem meus ombros firmemente quando chegou até mim, pois já não me mantinha atento a nada.

 

Vi seus cabelos loiros, seus olhos frios arregalados, seus lábios finos entreabertos que logo depois se moveram no que eu deduzi ter sido meu nome.

 

E então apaguei.

 

------------------x-----------------

 

Abri meus olhos lentamente, pressionando-os entre as pálpebras graças à força dos últimos raios de sol que se punha no horizonte. Pisquei demoradamente enquanto mexia meus dedos das mãos, sentindo aquela superfície subir e descer lentamente.

 

Seu cheiro era doce, porém forte e invadia minhas narinas de um jeito avassalador. Seu braço próximo de mim circundava meu corpo, pousando sua mão em minha cintura. O outro, apoiado em seu próprio corpo, afagava meus cabelos gentilmente, como se afastasse todo o mal de mim.

 

Ergui meus olhos lentamente e deparei-me com os seus semelhantes castanhos e cabelos loiros. A luz alaranjada do pôr do sol lhe dava um brilho intrigante. Encarava-me firmemente, mas com os olhos calmos e em um arco, seus lábios estamparam um sorriso.

 

 

-Bom dia!

 

-Bom dia... – retribui-lhe o sorriso, enquanto as memorias de horas atrás rodavam em minha cabeça. Agora estava muito mais calmo e seus braços... me passavam segurança.

 

 

A cena era perfeita. Era apertado por seus braços fortes enquanto me acarinhava dizendo o quanto estava aliviado por eu estar bem. Os leves raios do por do sol, agora morrendo aos poucos, iluminando o quarto, trazendo um ar cercado de romantismo.

 

E ele fazia com que eu me sentisse bem.

 

-Como vim parar aqui?

 

-Eu te trouxe.

 

-Então, como foi parar lá?

 

-Chanyeol me ligou dizendo que algo estava errado. Fui o mais rápido que pude.

 

-Eu não me lembro de você chegando, mas...

 

-Tudo bem, você desmaiou. É normal.

 

-Obrigado Sehun. – um riso soprado escapou de seus pulmões e o sorriso em seus lábios aumentou.

 

-Não há de que.

 

----------------x------------------

 

-Precisa de ajuda para cortar isso, Lu?

 

-Sim, pode pegar essa parte.

 

-Aish, é muito.

 

-Só corte Chanyeol.

 

Cinco da tarde. Já se passaram cinco horas desde o assalto. E eu estava muito bem.

 

A cozinha estava cheia, já que Sehun, Chanyeol, Jongin e eu ocupávamos tudo enquanto cozinhávamos o jantar. Kris e Tao haviam reaparecido, mas não ajudariam, apenas comeriam. Minseok disse que ele e Suho também participariam da refeição, mas nunca se sabe.

 

Chanyeol teve a ideia de prepararmos o máximo que conseguirmos para convidar Kyungsoo e Baekhyun para comer, e então, dormir na casa, para que não tivessem que dormir sozinhos essa noite.

 

-Só estamos cozinhando há uma hora e essa cozinha está uma zona.

 

-Depois a gente arruma.

 

-Aliás, Chanyeol – encarava a criança gigante coberta de farinha do outro lado da mesa – como vocês souberam que aqueles gangsters entraram na lanchonete?

 

- É uma história simples na verdade – apoiou-se de lado enquanto continuava a cortar a montanha de legumes – eu sempre passo naquela rua já que sempre vou até lá. Todos os dias tem um grupo de 10 deles numa esquina um pouco mais afastada, decorei o rosto de todos. Hoje, quando fui para lá, estavam todos de novo. Mas quando eu e Jongin estávamos voltando só haviam seis, um deles estava numa esquina mais próxima da lanchonete, observando. Não tive um bom pressentimento sobre aquilo, então liguei para Sehun já que ele sabe bastante sobre esses caras. Dei a volta no quarteirão junto com Jongin para que nenhum deles percebesse e, como eu imaginava, três caras estavam lá dentro – suspirou pesadamente – um deles muito próximo do Baek.

 

-Entendo... Mas, você está bem? Parecia bem nervoso aquela hora. –uma risada curta foi ouvida de Jongin

 

-Faz parte dele.

 

-Como? – vi-o pegar algumas cenouras e começar uma encenação.

 

-Chanyeol é uma pessoa muito sorridente, engraçada e animada. Sempre faz amizades facilmente. – movia as cenouras animadamente como se estivessem brincando – Mas ele é um guarda costas, então tem que ser sério também. – pegou uma cenoura menor e enrolou em uma alga, simulando o terno de Minseok – Mas com as pessoas que conhece ele não consegue, então continua apenas sendo ele mesmo. Porém, pessoa doce ou não, ele tem o lado assustador que qualquer um tem. E o dele é ainda pior.  – puxou uma cenoura afastada lentamente, segurando-a juntamente com outra em uma mão, enquanto uma ficava sozinha na outra. A que simulava Chanyeol – Se alguém, principalmente um gangster, mexer com alguém que Chanyeol gosta muito ou ama – moveu as duas cenouras rapidamente como se brigassem, jogando uma contra a mesa – Chanyeol instantaneamente vira a pior fera que você poderia imaginar – segurou uma faca junto com a cenoura-chanyeol, apoiando a outra deitada na mesa – e não pensa duas vezes, nem devagar – desceu a faca com toda a força que tinha, cortando o legume em dois e fazendo um estrondo – para eliminá-lo.

 

 

-Então foi o Baekhyun que te fez ficar daquele jeito? – Sehun o encarava sugestivo, me fazendo rir.

 

-Não é da sua conta.

 

-Meu quarto sabe a resposta.

 

-Calado Luhan!

 

E assim passamos o resto da preparação do jantar gargalhando com a raiva envergonhada de Chanyeol. Só paramos quando começamos a por a mesa e Baek e Kyungsoo chegaram. Todos conversaram separadamente até a hora do jantar, onde nos reunimos.

 

Minseok e Suho ficaram um em cada ponta da mesa. De cada lado de Minseok estavam Kris e Chanyeol, seguidos de Tao e Baekhyun, Sehun e Kyungsoo, eu e Jongin. O chefe tinha descido para um jantar em grupo pela primeira vez após muitos meses segundo todo mundo. E parecia nem um pouco feliz com isso. Passamos os primeiros dez minutos conversando enquanto Jongin terminava de assar a carne, e nesse tempo não falou uma só palavra.

 

 

Não falava nem olhava para ninguém, apenas ia de conversa em conversa em seu celular e – quando a resposta não era imediata – encarava as próprias mãos como se as mesmas possuíssem algum segredo. Nem mesmo quando a comida chegou proferiu alguma palavra, sequer um elogio. Seu rosto sequer tinha expressão. E o que mais me irritava era:

 

Ninguém se importava em fazê-lo falar.

 

Claro que não ficaria assim, não se dependesse de mim. E assim, dirigi-me a ele, esperando que respondesse.

 

-Xiumin, como anda a vida aí em cima? – Me referi ao seu escritório no ultimo andar do qual nunca saia, insinuando que mesmo fora dele ainda permanecia naquele andar.

 

Mas o que eu esperava não veio. Ao invés de uma resposta, uma risada, sequer uma interrogação por não ter entendido o que quis dizer, ele apenas encarou-me frio por alguns segundos, dizendo um “terminei, obrigado” e se retirando logo em seguida. Todos os olhos que o encaravam viraram-se em minha direção quando já havia saído de vista.

 

E eu estava furioso.

 

Não conversou com nenhuma das pessoas sentadas à mesa mesmo sendo seus amigos, não elogiou o jantar que eu tinha organizado completamente e ainda me ignora e sai como se fosse algo completamente normal?

 

Não esperei nenhum segundo ao dizer um “licença” e segui-lo até o andar superior com todo ódio que tinha. Eu era uma pessoa doce, mas tinha um gênio forte.

 

Subi os degraus determinado. Mesmo sabendo que não falaria nada já que era meu chefe, a raiva tinha de ser extinta. Quase pulei o ultimo degrau com a pressa que estava em alcança-lo, estancando logo em seguida ao vê-lo encarar o brasão de metal forjado pendurado na parede do extenso corredor que levava à sua sala.

 

Encarei-o por poucos segundos, sabendo que havia notado minha presença, indo em sua direção logo depois.

 

-Olha...

 

-Você já conhece a lenda que representa esse brasão não é?

 

-Sim

 

-Escolhi esse símbolo, pois representa eu e meu irmão, de alguma forma – encarava ainda o dragão à esquerda, Long – esse é o dragão ágil e extremamente inteligente, meu irmão.

 

-E você é o poderoso Yong?

 

-Talvez – desviou seu olhar para o dragão à direita, esboçando um leve sorriso – o mais importante é que eu sentia que, algum dia, essa lenda faria parte da minha vida.

 

-Sim, mas isso não significa que...

 

-Mas o único problema é – fui cortado novamente – essa minha história não tem uma princesa.

 

Encarou-me seriamente.

 

Dessa vez nenhum brilho estampava seus olhos.

 

-Minseok –

 

-Boa noite, Luhan. – E então passou pela pesada porta de madeira, sumindo novamente em seu escritório.

 

Observei os dragões estampados em metal. Ainda não conhecia Jongdae, mas sentia que realmente se parecia com Long, mas, e Minseok?

 

Yong?

 

Serão as escamas desse robusto e imponente dragão tão difíceis de se penetrar?

 

Eu sabia que não.

 

E dessa vez algo havia mudado.

 

Nem ao menos o nome Minseok foi refutado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


MINSEOK E CHANYEOL CENOURAS, EU SOU RETARDADA.
Eu falei que a lenda seria importante e que usaria ela no desenvolvimento não falei? Então.
Bom, é isso, espero que tenham gostado e entendam meu imprevisto.
E só queria dizer que: se você leitor passa reto pelas notas iniciais, tente ler porque quando tiver algum recado importante pra dar e alguma explicação introdutiva vai estar lá ok?
Agora, se você passa reto tanto pelas notas iniciais quanto finais.... bom, não está lendo e se esta lendo provavelmente já perdeu muitos recados.
Enfim, até a próxima.


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