História Lado a lado - Final

JongIn e KyungSoo entraram na escola de mãos dadas. Depois que ambos se recuperaram do cio, precisavam retornar as aulas. Felizmente, a tempo do campeonato e da formatura. Assim que entraram na sala, encontraram com o time animado. Kyung ficou um pouco tenso ao ver JunMyeon, mas ele sorriu gentil o animando. Estava curiosamente sob o braço de Kris em um abraço amigável.

— Oi.. — Soo disse, e automaticamente JongIn estava seu lado o abraçando pelo ombro.

— Tudo bem Kai, eu não vou morder — Suho riu — já superei.

— Ainda assim me desculpe — o ômega disse abaixando a cabeça.

— Ta tudo bem.

Luhan enganchou no braço de Do

— Ele já tá em outra Soo, venho que eu tenho novidade — soltou os dedos do alfa do ombro do amigo. O puxando em direção a sua carteira.

BaekHyun entrou na sala, e alguns alfas assoviaram, ele sorriu de lado.

— Do KyungSoo? — o menor virou rápido, estranhou a voz, mas quando olhou lembrou de ter visto o loiro com seu irmão.

— Byun…?

— Pode vir aqui um momento? Kim JongIn também.

— Sim — Soo deixou a mala na carteira e foi em direção a porta. JongIn se juntou a ele no meio do caminho.

— Quem é? — JongIn falou baixo no ouvido do menor.

— Ele é responsável pelo jornal da escola.

— A escola tem jornal?

— É… — olhou incrédulo, mas é claro que ele não leria. Chegaram em frente a diretoria.

— Vamos entrem. — o loiro disse e os dois entraram. O diretor estava sentado na sua mesa.

— Por que estamos aqui? — Kai perguntou puxando Kyung para si.

— Tem alguém que precisa se redimir — o homem mais velho apontou para o lado.

ChanYeol estava sentado no sofá no canto da sala, se levantou e Byun parou ao seu lado.

— Você…! — JongIn tinha vontade de atacar o outro, era por isso que estavam na sala do diretor. E o homem mais velho já estava ao seu lado.

— Sim sou eu. Eu preciso me desculpar por todas coisas que eu fiz aos dois. Eu sei que apenas palavras não vão mudar as coisas...

— Não, não vão! — Kai quase rosnava

— … Sim, mas é sincero. Não tenho motivo pra mentir. Após a formatura, não nos veremos mais. Por isso, KyungSoo, você pode me perdoar? — eles ficaram em silêncio por alguns instantes.

— Ele esta sendo sincero, nos últimos dois meses tem trabalhado duro para reparar seus erros. — Byun disse quebrando o silêncio— estive com ele nesse tempo.

— Eu te perdoo ChanYeol, apesar das coisas que aconteceram, houve um tempo que você foi muito bom pra mim. E você está certo, não vamos nos ver mais então. — o moreno falou calmamente, e Kai apertou um pouco mais seu ombro.

— JongIn, também lhe devo desculpas, eu acabei passando dos limites, e atrapalhando vocês dois por algum tempo. — o bronzeado olhou para Soo, e de volta para o alfa.

— Se Soo o perdoou, eu também o perdoou, não vamos guardar magoas disso. E no fim foi você mesmo que nos uniu.

— Obrigado, isso é muito importante pra mim.

…

O casal voltou pra sala, mais leves. Não tinha como saber se era verdade que o outro tinha mudado, mas precisavam seguir em frente.

Mais tarde, Do finalmente pode conversar com o amigo.

— Então, é isso mesmo. Suho e Kris estão saindo juntos, mas é segredo porque você sabe neh, ambos são alfas.

— Bem, pelo menos estão felizes, não acho que isso seja um problema.

— Eu também não acho mas…

— E quanto a ChanYeol e BaekHyun?

— Ah... o ômega ficou responsável por vigiar o trabalho do alfa. E nesse tempo eles se aproximaram bastante. E agora estão saindo também.

— … Impressionante. — sorriu pequeno — o fim das aulas mexe com as pessoas.

— Agora eu tenho uma outra novidade pra você, que é muito mais importante.

— Qual?

— Eu e Hunnie… — olhou para o lado pra ter certeza que ninguém espionava — … nós transamos.

— Ahaaaaaa! — deu um grito assustando o rosado.

— Kyung! — reclamou com vergonha.

— Ahaaa — repetiu baixinho — me conta como? Quando? E como foi?

— Ai ai — levou as mãos ao rosto que já estava ficando vermelho— Soo, foi lindo! Ele cuidou muito bem de mim, e aiaiai. Eu entendi você.

— Como assim me entendeu? — curvou a sobrancelha

— Quando você não queria parar de se pegar com o JongIn. Realmente é muito bom.

— Ah… — ri — isso é.

…

A típica festa de formatura foi animada, e não demorou para que os alunos começassem a sair em pares, indo para lugares que nenhum pai gostaria de saber.

...

A pele branca estava repleta de marcas arroxeadas, as coxa afastadas, estavam ainda pior, ali também tinham mordidas. JongIn não conseguia se controlar, toda vez que chegava naquela parte do corpo do menor, apenas se deixava levar pelo desejo. Kyung ficava feliz, por não ser um lugar visível. Kai ainda distribuia alguns selares em sua virilha o fazendo gemer baixo. A destra do alfa, estava posta na entrada no menor, três dedos entravam e saiam dali numa repetição infinita. O liquido esbranquiçado escorria dali.

— Nini… vai logo… — Soo gemeu manhoso.

— Só mais uma — apertou os dentes marcando de leve uma parte da coxa que ainda era branca. O Do soltou um gritinho. E logo se sentiu vazio. Os lábios cheios de JongIn se fizeram presentes em seus lábios, o beijando com carinho. Enquanto seu membro roçava a entrada do menor.

— Nini…

— Tá bom — sorriu dando mais um beijo, e o penetrando de uma vez. Já estava bem lubrificado e preparado, então aquilo foi mais prazeroso que duido.

— Aha… ahaaa… mais ráaaa.. — nem terminou e o bronzeado já estava realizando seu pedido. Estocando com vontade no menor, que enroscou as pernas em sua cintura para melhorar o movimento. Os dois gemiam cada vez mais alto. Os corpos se chocavam com força, fazendo um som erótico se espalhar pelo quarto. As mãos do omega arranhavam as costas do bronzeado, e este estava com a cabeça enterrada no pescoço do outro. Beijando e chupando ali. Soo deu um gemido arrastado ao sentir, uma dor aguda em seu pescoço, que queimava. mas não se incomodou, não ia parar o alfa. Não demorou muito para os dois se desmancharem. JongIn deixou seu corpo cair para o lado libertando o menor.

— Você … me marcou .. não foi? — Kyung perguntou ainda sem fôlego.

— Foi… não aguentava mais… e também… você é meu Soo… — puxou o menor pra si o abraçando possessivamente.

— Sou é…? — riu, abraçando o peito do maior.

— É … só meu …

Fim.