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História Lado sombrio - Tomione - Noite de chuva (HOT)


Escrita por: mamaisalive

Notas do Autor


Aviso de Hot, quem não gosta desse tipo de conteúdo, pode pular para o próximo capitulo, grata.

Capítulo 20 - Noite de chuva (HOT)


Hermione Granger

Depois que Rabastan foi embora, o dia foi totalmente tedioso. Dividia meu dia entre comer e ler, apesar de parecer complicado a execução de magia sem varinha, me intrigava muito. Anoiteceu e veio, com ela, uma chuva muito forte.

Trovões eram ouvidos próximo a janela, e a única coisa que eu conseguia fazer era me encolher toda na cama. Apesar de saber que trovões era apenas uma reação da chuva, meu corpo parecia não compreender isso.

O jantar foi servido, mas eu não tinha fome nem coragem para me levantar da cama, e então decidi me render ao sono.

Acordei com uma mão extremamente fria sobre minha testa, e ao abrir os olhos, me deparei com a pequena elfa, olhando-me amedrontada.

- O que houve? - perguntei ainda meio sonolenta.

- Gink só estava preocupada, srta. - ela se afastou bruscamente de mim, como se eu fosse a repreender - Perdoe a Gink, Srta.

- Não se preocupe, Gink - decidi ao menos sentar na cama para tentar despertar.

- O Sr. mandou avisar que ele não viria esta noite.

Espantei-me, o que era estranho. Eu não deveria me preocupar, mas acabei pensando se havia acontecido algo. O que é errado de se pensar, Hermione.

- Aconteceu alguma coisa, Gink? - perguntei.

Ela balançou a cabeça negativamente.

- Gink não sabe, Srta.

Apenas assenti e ela se retirou. Não queria e nem deveria ter ficado preocupada, mas fiquei. Deitei outra vez, mas não conseguia dormir. A chuva só piorava, e com ela raios e trovões. Comecei a me questionar se até a chuva era algo normal.

Depois de um tempo, me dei conta de que não iria conseguir dormir sozinha, pensar nisso fez com que eu me sentisse um fracasso total.

Decidi sair do quarto, mesmo no meio da noite. Eu não sabia que horas eram exatamente, apenas peguei um robe e saí.

A casa estava banhada em escuridão, como sempre, mas eu já sabia me situar por ela. Fui até a sala de estar, que era gigante. Desci as escadas lentamente, a sala de estar agora parecia sinistra. Ascendi o abajour e me sentei em uma poltrona próxima. O frio estava descomunal aqui. Eu poderia ascender a lareira com um simples feitiço, mas magia negra era instável, e eu preferia não arriscar.

Havia perdido a noção do tempo.

- Gink?

Ela aparatou instantaneamente.

- Pode me ajudar a ligar a lareira?

Ela apenas estala os dedos e eu sorrio para ela em agradecimento. A lareira acendeu, aquecendo e iluminando o ambiente agora sombrio.

- Deseja mais alguma coisa, Srta?

- Me chame de Hermione.

Ela não falou nada, apenas aparatou outra vez e se foi. Deixando-me sozinha. O tempo foi passando, e o sono ainda não havia chegado. Mesmo com uma roupa larga e confortável, minha barriga parecia maior que os dias anteriores, o que continuava me espantando. Dividida entre carícias na barriga e suspiros, a noite foi avançando.
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Só havia me dado conta que cochilei depois de ouvir um barulho de aparatação extremamente forte. Acordei em um sobressalto, a ponto de tropeçar e cair da poltrona de bunda no chão.

Senti mãos me rondando, assim que caí no chão e gritei de surpresa.

- O que houve, garota? - ouço sua voz antes de me dar conta de sua presença.

Olho para ele espantada, ele está todo molhado da chuva, seu cabelo bagunçado e seu rosto mais pálido que o normal.

- Foi apenas o susto, Voldemort.

Ele revira os olhos e me põe de volta na poltrona com cuidado, como se eu pudesse quebrar a qualquer momento.

- Você me deu um susto, onde esteve? - pergunto irritada.

- Nem casamos ainda e já está mandona? - ele pergunta gargalhando.

Reviro os olhos e me levanto.

- Passar bem - vou pisando forte até chegar ao quarto e me trancar.

- Idiota - resmungo involuntariamente.

A chuva continua forte lá fora, apenas me deitei entre os lençóis outra vez pronta para dormir. Mas a droga do sono não veio. A porta se abre, vejo ele totalmente seco e com outra roupa, mas com uma bandeja entre as mãos.

- O que faz aqui? - pergunto raivosa.

- Soube que não jantou. Coma.

- Você não manda em mim.

Ele me ignora e se aproxima sentando na cama, e trazendo uma bandeja que parece deliciosa.

- Não é para você. - ele fala brusco.

- Como não é para mim, seu idiota?

- Coma não por você.

E então me estende uma xícara fumegante de chocolate quente , que parece deliciosa. Alguns bolos e frutas enfeitam a bandeja de comida. Ele parece não se importar e começa a comer, e então eu o acompanho. Não havia pensado em comida nesse tempo inteiro. Depois que os enjoos passaram, a fome foi junto e eu havia comido apenas por obrigação.

- Onde esteve? - volto a repetir.

Ele parece não acreditar no que ouviu.

- Sem piadinhas - disse assim que ele ia abrindo a boca.

Ele enrijece os lábios.

- Protegendo meu patrimônio - e é a única coisa que ele fala a respeito disso.

Eu rio me dando conta de que ele tem idade para ser meu avô, apesar de sua aparência ser outra.

- Do que está rindo? - ele pergunta franzindo o cenho.

- Pensamentos aleatórios- digo rindo mais ainda.

Ele levanta a sobrancelha.

- Não sou tão velho assim, Granger.

Não havia me dado conta de manter minhas barreiras de oclumência de pé.

- Saia da minha cabeça- digo brava.

- Talvez você não seja uma bruxa tão extraordinária assim - ele debocha e dá um sorriso de lado.

- Dê-me uma varinha e eu te mostro se não sou.

Ele gargalha.

- Fechado.

A comida havia acabado, mas as provocações apenas haviam começado.

- Você não sabe fazer nada sem a varinha? - digo rindo - Existem vantagens em ser trouxa, sabia?

Ele faz una careta de nojo.

- Sei tudo sobre você, Riddle.

Ele deita ao meu lado na cama e sorri.

- Sei tudo sobre você, Granger.

- Um duelo não seria nada mal - digo.

- Faremos em breve - ele diz sorrindo.

Me viro para encará-lo e ele me olha nos olhos.

- Achei que era mais assustador.

- O que quer dizer? - ele me encara, seus olhos agora parecendo chamas. De verdes a vermelho, mas não me assombro.

- Você parece bonzinho demais agora.

Ele dá um sorriso.

- Só quando eu quero alguma coisa - ele sussurra.

Não havia percebido nossa aproximação, só quando seu hálito chegou a minha pele. Senti seu cheiro mentoso sobre mim, e quando havia me dado conta, seus lábios estavam colados no meu.

O beijo começou lentamente, quase casto, e então foi aprofundando. Sinto suas mãos descendo pelo meu corpo e descendo meu vestido, que sai facilmente.

Passo os dedos pelos seus cabelos e começo a explorar seu corpo, enquanto nos beijamos. Escuto seu gemido em meus lábios, meu corpo está em chamas demais para parar agora. Seus dedos passeiam pelo meu colo, até meus seios suavemente e os aperta delicadamente. Ele desce os beijos para meu pescoço até meus seios, onde começa a chupá-los com vontade, enquanto explora minha intimidade com os dedos.

E então o primeiro orgasmo veio, minha cabeva fervilhava. Minhas entranhas se apertavam em expectativa, e então ele desceu os lábios até minha intimidade e começou a explorá-la com a língua, cada movimento uma sensação nova se instalava em mim, e eu ia ao delírio.

E então veio o segundo orgasmo. Quando eu achava que não tinha como sentir mais prazer, ele me penetra calma e devagar, de maneira que fosse prazerosa. Eu queria mais, e então ele me beija, e ficamos em nosso próprio ritmo, e então ele acelera. Era uma explosão de sensações, nos encaixamos de todas as formas possíveis, como se qualquer outra coisa fosse errada além disso.

E então o terceiro veio, e ele se derramou em mim. Ficamos parados por algum tempo, nos dando conta do que havia acontecido. Então ele me beija, abraçando-me, e finalmente dormi, exausta. 


Notas Finais


Fiz esse capitulo com muito carinho, espero que gostem.
Obrigada pelos comentários, vocês me estimulam demais 💚


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