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História Ladras de Diamantes - Perdendo quem amamos.


Escrita por: SamanthaL

Notas do Autor


Olá pessoal! Lá vai mais um capítulo para vocês. Espero que gostem. Não tenho muita coisa a dizer nestas notas iniciais, mas desejo a vocês um bom carnaval. Que Deus vos abençoe sempre. Beijos.

CAPÍTULO CORRIGIDO.

Capítulo 36 - Perdendo quem amamos.


Fanfic / Fanfiction Ladras de Diamantes - Perdendo quem amamos.

36. Perdendo quem amamos.

 

 

 E neste ano, ampliaremos as verbas para a saúde em um acordo com as unidades, para proporcionar a vocês, cidadãos, melhores formas de pagamento com relação ao atendimento médico.

Como governador de Tóquio, gostaria de abrir oficialmente a temporada de saúde! O governo, em parceria com as unidades de saúde de Tóquio e de outras províncias de nosso amado Japão conta também com a presença de nosso ilustre Imperador e metade das províncias para incentivar o programa de incentivo à maternidade, o PIM.

Gostaria de dizer que me sinto honrado em trazer tais novidades a vocês, meus queridos, que me confiaram este cargo. O parlamento também aprovou a instalação de uma multinacional especializada em produtos esteticistas, com isso, as possibilidades de emprego aumentarão ainda mais, incentivando o consumo e fortalecendo a nossa economia.

É imprescindível firmar a minha satisfação em aprovar esses novos projetos. No tempo em que estive na China, pude conversar com outros representantes dos tigres asiáticos, e como sempre, a nossa Confederação trouxe benefícios não só para Tóquio, como para o Japão inteiro.

 

 

Orochimaru continuava a discursar, e enquanto o nosso “querido” governador explicava para a população de Tóquio os novos projetos e acordos para o ano, Itachi esboçava uma face de preocupação.

Não aconteceu. Orochimaru ainda estava vivo. Mas o que houve? Já haviam combinado. Apenas dois tiros, um serviço rápido de ser executado, mas que não aconteceu. Então o telefone do Uchiha tocou. Afastando-se discretamente do palanque, recuou-se para o fundo, atendendo à ligação, enquanto Kabuto o observava.

 

- Itachi! “Sakura esbravejou do outro lado. Sua voz estava um pouco trêmula, mas não se deixou revelar.”.

 

Ao ouvir a voz dela, tentou manter a melhor calma possível e esboçar um sorriso de satisfação para enganar os presentes.

 

- O que aconteceu? “Sussurrou sem entender.”. – Por que não o matou?! Era simples a missão!

 

- Itachi... “Fez uma longa pausa após pronunciar o nome do Uchiha mais velho. Itachi a conhecia, e pelo seu tom de voz que não era dos melhores, alguma coisa séria havia acontecido.”.

 

O silêncio de Sakura por alguns segundos deixava o Uchiha mais apreensivo.

 

- Sasuke estava lá. “ Completou pesarosa, como se tivesse acabado de pronunciar a morte de alguém.”.

 

Itachi baixou a face lentamente, olhou para o lado com cara de poucos amigos e de extrema preocupação.

 

- O quê? “Lentamente controlava suas expressões.”. – Como? Como ele sabia que você estaria lá?! Ninguém sabia!

 

- Eu não sei!  “ E a voz dela de repente ficou chorosa.”.

 

- E como foi? “Ele realmente precisava saber. Depois de ouvir que Sasuke havia descoberto o local da missão, afrouxou a gravata mais ainda.”.

 

- Ele me odeia. “Sakura suspirou pesadamente seguido de um desapontamento com rouquidão.”.

 

- Não. Ele não te odeia! Sakura, ele só deve estar chocado! “Tentava acalmá-la, mas Itachi conhecia seu irmão muito bem.”.

 

- Você tinha que ver a expressão dele, Itachi. Hoje eu dei meu adeus ao Sasuke. “Após dizer a frase, ela derramou uma lágrima rala e discreta.”.

 

- Onde ele está? “Perguntou preocupado.”.

 

- Tive que nocauteá-lo. Ele ainda está na fábrica.

 

- Olha não se preocupe. Vamos resolver isso. Apenas cuide de sair daí o mais rápido possível. Quando ele acordar irá atrás de você, e provavelmente seu retrato falado irá aparecer nos jornais. O Sasuke será o responsável por sua prisão.

 

- Eu sei! “Respondeu chorosa.”. – Estou indo para casa pegar alguns documentos e depois voltarei para o esconderijo. “Enquanto Sakura falava, Hinata fitava a paisagem das ruas com um olhar triste e Temari dirigia o mais rápido que podia.”. – E.... Itachi.

 

- Sim?

 

- O Naruto também me viu, e a Hinata.

 

- Deus do céu. “Girou os olhos em suplício. O que mais poderia acontecer ?”

 

- Vamos recolher toda a documentação e vamos desaparecer, entendeu? “Sakura olhou no relógio, cronometrando o tempo enquanto falava no telefone celular.”.

 

- Não demore. Não falta muito para o discurso terminar. Provavelmente o Sasuke já deve estar acordando.  “Advertiu-a preocupado.”. – Sakura...

 

- Oi.

 

- Cuidado.

 

Desligou o telefone celular, recostou a cabeça no banco de passageiros e fechou os olhos relembrando a cena de minutos atrás. Aquilo estava acabando com ela.

Mas de todas as palavras que Sasuke disse naquela manhã à única que insistia em permanecer em seu subconsciente era “eu te odeio”. Continuou ali, com a cabeça a mil por hora, se contentando com não chorar. Precisava ser forte, pois sabia o que iria acontecer. Em um momento ele teria que descobrir a verdade.

 

- Vocês estão bem? “Temari via o estado das amigas, e estava preocupada.”.

 

Não houve resposta. Talvez, o silêncio era o melhor remédio após um adeus tão doloroso como aquele. Era como se a moça dos contos de fadas não ficasse com o príncipe encantado no final, amargando a história.

 

- Vejo que não. “Temari completou.”.

 

Pisou no freio, parando em frente à casa de Sakura. Ela saiu do carro apressada, com a brisa balançando suas madeixas rosadas. Subiu as escadas correndo e andou até seu quarto, puxando o quadro que se revelava em um cofre.

Pegou alguns documentos pessoais: passaportes, identidades, seu CPF verdadeiro e dinheiro. Desceu as escadas rapidamente, andou até os fundos e desceu até seu laboratório subterrâneo. Recolheu mais dinheiro, uma pistola de pressão e balas. Antes de sair, Sakura acionou o dispositivo de aniquilamento da casa pelo computador.

 

Dispositivo de aniquilamento ativado. Deseja realmente acionar os explosivos?

 

O computador lhe perguntou. Sakura então apertou a tecla “enter” com firmeza e ativou o aniquilamento.

 

Iniciando contagem regressiva.

 

A casa iria explodir em dez minutos. Sakura se preocupou com a distância do imóvel em relação aos outros, caso tivesse que sair às pressas por caso fortuito ou força maior.

Ela atravessou a cozinha com a mochila nas costas, e quando chegou à sala, parou, fitando o sofá e o tapete com um olhar triste, porque lembranças vinham atormentá-la.

 

Lembranças de Sakura on.

 

 

- Você aprende rápido!

 

Relembrou-se da cena em que Sasuke lhe ensinava a utilizar uma pistola de pressão.

 

- É porque tenho um ótimo professor.

 

Relembrou-se lhe puxando a gravata e beijando-o.

 

- Eu senti a sua falta, sabia?

 

- Muito trabalho, não podia te dar atenção.

 

Relembrou-se da primeira vez em que tiveram liberdade um com o outro. E a cada cena, a cada doce lembrança, a tristeza fazia algazarra em seu coração.

 

Lembrou-se dos toques ousados, e dos beijos calorosos. Lembrou-se da primeira vez em que corou após retirar a camisa social que cobria o corpo másculo de Sasuke.

 

Lembrou-se da travessura do mesmo, que insistiu em desabotoar sua blusa de trabalho ao qual estava vestida, e de como riu com as tentativas do mesmo.

 

Lembrou-se do nervosismo de Sasuke em tentar desabotoar seu short jeans e quando conseguiu sorriu contente com a vitória. Foi a primeira vez que um homem havia lhe tocado de maneira tão gentil e amorosa, depois da tragédia que assolou a sua vida. Depois de passar anos tentando vencer os medos e o trauma que ainda carregava.

Lembrou-se da queda dos dois no chão, alcançando o tapete, e de rolarem no mesmo desesperadamente, até que a campainha tocasse.

 

Lembranças de Sakura off.

 

 

Segurou a alça da mochila com força. Estava triste, mas as coisas eram assim. Não temos como mudar. Perdemos quem amamos. Desviou o olhar, andou até a porta da frente, saindo por ela para nunca mais voltar.

Entrou no carro e pediu a Temari que continuasse. Dessa vez para irem até o domicílio da Hyuga e recolherem os documentos da mesma.

Enquanto isso... Ainda desacordado... Como não estará nos próximos segundos... Uchiha Sasuke estava estirado no chão. De repente começou a despertar, sentindo uma leve dor de cabeça e um incômodo na região do pescoço.

Levantou-se suspirando e relembrando do momento anterior. Permaneceu ali sentado fitando o nada, como se estivesse em perfeito transe. Foi quando ouviu os ruídos vindos de Naruto, que gemia baixo, ainda sentindo dor.

Sasuke aproximou-se e lhe estapeava a face para acordá-lo. Após comprimir os olhos azuis em sinal de dor, os abriu visando o amigo com a face cansada. Levantaram-se delicadamente e ficaram lá, observando os prédios, como duas crianças após receberem broncas dos pais.

Naruto massageou a clavícula ainda sentindo dor, um pouco de sangue escorria do canto de sua boca. Mas como era o hiperativo da turma, era sempre o primeiro a falar.

 

- Sasuke. “Pontuou o nome do amigo, com o tom de voz triste.”. – Você sabe, não é?

 

Sasuke virou-se para Naruto e confirmou. Sua face era tristeza, pura decepção e dor.

 

- Ainda... “Falava.”. – Não caiu a ficha. “Completou cabisbaixo.”.

 

- Ficha? Está mais para um arquivo cheio de documentos, igual aos que tem no FBIJ. “Naruto então recolheu sua arma do chão.”. – Ainda não consigo acreditar que àquela moça doce e gentil que ensinava crianças carentes é uma assassina profissional.

 

- Hunf. Você cair nessa não é uma surpresa, mas eu?

 

O comentário arrancou uma veia da testa do Uzumaki.

 

- Ei! “Berrou.”.

 

- Ela me enganou direitinho. “Falava com raiva, por que seu tom de voz era ríspido, quase uma bronca.”. – E eu, o pateta, caí. Deus sabe quantas informações ela conseguiu extrair de mim.

 

Naruto então suspirou e colocou a mão no ombro de Sasuke, apoiando-se para falar.

 

- Sim meu amigo. “Olhava triste para um conjunto de pássaros que voavam em direção ao horizonte.”. – Somos dois trouxas.

 

- Tsc! “Esquivou-se do amigo e começou a andar em direção à porta de acesso por onde entraram.”.

 

- O que foi? Escuta Sasuke! Eu também fui enganado e acredite, vai doer bastante quando chegar em casa e começar a lembrar.

 

O Uchiha parou para ouvir a exortação do amigo, cerrava os punhos e esboçava um olhar triste por saber que ele tinha razão.

 

- Começar a lembrar de todos os momentos doces que passei ao lado dela. Santo Deus, eu iria pedi-la em namoro amanhã! “Seus olhos encheram-se levemente de lágrimas, tornando-se marejados.”. –  E isso não vai mais acontecer. “Completou triste.”. – Em vez de pedi-la em namoro, terei de preencher uma papelada para o início da investigação, e ceder um desenho completo do rosto dela para busca. Não foi com o que eu sonhei Sasuke, mas essa é a verdade!

 

Sasuke então sorriu triste.

 

- Ontem. “O Uchiha falou.”. – Ontem ela cuidou de mim. Ela me buscou no hospital, preparou meu café e me fez uma massagem. “Cerrou mais ainda os punhos.”

 

Naruto observava a frustação do amigo que se confessava.

 

- E eu dormi. Eu sonhei com ela durante um maldito mês, em quase todas as noites eu sonhei com ela. Com seu rosto, com seu sorriso, com sua voz dizendo para mim “eu te amo.”. Foi à primeira mulher com quem me importei realmente depois da minha mãe. E agora... Não sobrou nada dela! “Exaltou-se um pouco, segurando-se emocionalmente para não desmoronar.”. – Ela evaporou-se! Com todos os sentimentos que tinha por ela. E agora estou só de novo.

 

- Não está só amigo. Sabe o que vamos fazer? Passar por essa juntos. “Naruto assegurou-lhe.”. – Quando meus pais morreram Sasuke, eu pensei que iria para um orfanato. Mas o tio Fugaku e a tia Mikoto me acolheram de uma forma tão humana que eu não sei nem como agradecer. Você é o meu irmão, e como seu irmão estou lhe dizendo que vai ficar tudo bem.

 

Tocou no ombro do amigo.

 

- Obrigado.

 

Sorriu, na verdade foi uma leve gargalhada, enquanto discretamente as antigas lágrimas desapareciam de seus olhos.

 

- Temos que ir. A partir de agora seremos os policiais, e elas as ladras. Vamos nessa!

 

- Sim.

 

- Nosso foco agora é iniciar uma busca.

 

 

Os dois amigos desceram as escadas com pressa. Sasuke entrou em seu carro e Naruto o seguiu com a viatura do FBIJ.

 

Atenção todas as unidades próximas! “Falava o Uzumaki no rádio.”. – Dirijam-se para a Rua Gakuen, Bairro New Tókyo, 45! Atenção! Aqui é o tenente Uzumaki Naruto! Quero todos os agentes nessa coordenada! É um 353! Ação antiterrorista!

 

Depois de sair do rádio, ligou para Neji apressado que atendeu em meio aos aplausos da plateia, pois o governador acabara de terminar o discurso memorável.

 

- Neji!

 

- Oi! Onde você está?! “Perguntou preocupado.”. – Deixou o seu posto! Ficou maluco?!

 

- Neji, aconteceu uma coisa muito importante! Está me ouvindo?  “ Naruto berrava enquanto tentava prestar atenção na direção.”.

 

- Estou! Fala logo!

 

- Neji, vai ser de uma vez só, então não vou repetir. Presta atenção! O Sasuke me ligou, dizendo que o governador iria ser atacado e que os assassinos estavam em uma antiga fábrica de chicletes. Era um sniper! Eram as ladras de diamantes! Uma delas era a mulher com quem eu estava saindo! “Falava com dificuldades, já que a rajada de vento bagunçava suas madeixas douradas.”.

 

- O quê? “Perguntou chocado.”. – Você bebeu Naruto?

 

- Não! Eu me envolvi perdida e emocionalmente com uma assassina profissional! Isso serve?

 

- Onde você está?!

 

- Estou indo para a suposta casa de uma das ladras de diamantes nesse momento! Sugiro que faça o mesmo! Já pedi reforços! Siga essa coordenada,   Rua Gakuen, Bairro New Tókyo, 45.

 

- Certo. Estou indo! Naruto... “Perguntou.”. – Isso é sério?

 

- Sim droga!

 

Após desviarem de muitos quarteirões chegaram ao lugar que Sasuke já conhecia de tanto ir visita-la. Desceram da viatura, ele e o Uzumaki, que pegou duas pistolas de dentro do porta-luvas do carro, lançando uma para Sasuke.

Andavam lentamente em direção ao imóvel, quando o mesmo explodiu violentamente lançando os dois amigos através de uma rajada de vento e adrenalina gigantesca, fazendo-os chocar-se contra a viatura preta do FBIJ.

Respirando ofegantemente, fitavam o imóvel com os olhos arregalados. Imóvel este que já estava totalmente destruído, apenas sobrando chamas e entulhos.

 

- Caramba! “ Naruto tentava se levantar.”.

 

 

Enquanto isso... Temari acelerou o carro já chegando ao esconderijo. Quando abriu a porta os presentes apontaram as armas para a Haruno, fazendo com que as meninas se chocassem. É claro que Ino não apontou nada para sua amiga, nem Tenten.

 

- Ei! Ei! “Temari gritou, entrando na frente da Haruno e fazendo um stop com as mãos.”. – Por que isso?

 

- Por que não matou o governador, Sakura? “Kankurou perguntou frio, sua face era séria e desconfiada.”.

 

- Porque agentes do FBIJ atrapalharam, e quer parar de apontar essa maldita pistola! “Esbravejou.”. – Eu não sei! Eles de alguma maneira sabiam que eu estaria lá, sabiam que seria naquele momento! E a pergunta é... Quem contou a eles? “Ela estava visivelmente zangada.”.

 

Um raio de tensão assolou o grupo. Um olhava para o outro com suspeita procurando o traidor.


Notas Finais


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